Sobre a 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul

por
André Luiz Cavanha

17 de Novembro de 2014
Fonte da imagem: Divulgação/6 Cups of Chai
Tema 🌞 🌚
Tempo 🕐 3 min

Na última sexta-feira, dia 14 de novembro, a 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul realizou sua sessão de abertura na Cinemateca de Curitiba. O filme escolhido para a estreia foi o longa Que Bom Te Ver Viva (1989) da cineasta Lúcia Murat que retrata a situação da tortura vivida durante a Ditadura militar no Brasil.

O evento acontece em todas as capitais do país e, embora tão pouco divulgado, ele teve início no dia 3 de novembro e funcionará até o dia 20 de dezembro. 

Entre os aspectos relacionados aos Direitos Humanos que são abordados pelos filmes estão os seguintes temas: Direitos das pessoas com deficiência; População LGBT/enfrentamento da homofobia; Memória e verdade; crianças, adolescentes e juventude; pessoas idosas; População negra; população em situação de rua; Mulheres; população indígena; Direitos Humanos e segurança pública; Proteção aos defensores de Direitos Humanos; Direito à participação política; Combate à tortura; Situação prisional democracia e Direitos Humanos.

6CupsOfChai

Além disso, há um projeto do Governo Federal para que o evento se estenda às outras cidades no sentido de descentralizar o acesso ao conteúdo da mostra. Com esse objetivo foi criado o projeto “Democratizando” (com inscrições até o dia 25/11) em que possam se inscrever quaisquer instituições e espaços culturais de todo o Brasil que tenham interesse em exibir os filmes da Mostra a parcelas da sociedade que tem pouco ou nenhum acesso à cultura ou conhecimento de seus direitos.

Confira abaixo os 24 filmes selecionados para a Mostra Competitiva:  

  • 1. 6 Cups of Chai, de Laila Khan, Índia, 7’
  • 2. A Morte de Jaime Roldós, de Lisandra I. Rivera, Manolo Sarmiento, Equador/Argentina, 125’
  • 3. A Vizinhança do Tigre, Affonso Uchoa, Brasil, 95’ 
  • 4. Ameaçados, de Júlia Mariano, Brasil, 22’
  • 5. As Crianças de Chocó, de Rolando Vargas, Colômbia, 24’
  • 6. Cesó la Horrible Noche, de Ricardo Restrepo, Colômbia, 25’
  • 7. Galus Galus, de Clarissa Duque, Venezuela, 12’
  • 8. Growing, de Tariq Rimawi, Jordânia, 5’ 
  • 9. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, Daniel Ribeiro, Brasil 96’
  • 10. La Jaula de Oro, de Diego Quemada-Diez, México, 108’
  • 11. Jessy, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge, Brasil, 15’
  • 12. Mataram meu Irmão, de Cristiano Burlan, Brasil, 77’ 
  • 13. O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado, Brasil, 94’
  • 14. Meu Amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, Brasil, 15’ 
  • 15. Mohamed Mahmoud... Herald dos Revolucionários, de Ines Marzouk, Egito, 11’
  • 16. Polinter, de Dafne Capella, Brasil, 56’ 
  • 17. Quilombo da Família Silva, de Sérgio Valentim, Brasil, 15’
  • 18. Requília, de Renata Diniz, Brasil, 15’53”
  • 19. Rio Cigano, de Júlia Zakia, Brasil, 80’
  • 20. Sanã, de Marcos Pimentel, Brasil, 18’ 
  • 21. Sophia, de Kennel Rógis, Brasil, 15’ 
  • 22. Tejo Mar, de Benard Lessa,Brasil, 20’
  • 23. Tomou Café e Esperou, de Emiliano Cunha, Brasil, 12’ 
  • 24. Yvy Maraey, Las Tierras Sin Mal, Juan Carlos Valdívia, Bolívia, 105’

Para saber mais detalhes sobre a exibição em sua cidade, acesse este link.

André Luiz Cavanha

Todo coração é uma célula revolucionária.