Recife, cidade roubada

O povo protege a cidade e seus ancestrais

por
André Luiz Cavanha

12 de Dezembro de 2014
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Tempo 🕐 1 min

O Movimento #OcupeEstelita é organizado por pessoas indignadas com as reformas em Recife, onde o modelo de desenvolvimento urbano é guiado apenas por interesses econômicos e os políticos financiados por empreiteiras decidem, de modo pouco democrático, aquilo que será modificado na cidade. São vários grupos, coletivos e movimentos sociais na luta por um Recife para todos.

A arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP,  defende a importância da resistência e o questionamento como algo verdadeiramente novo no processo de decisões sobre a implementação das obras. Segundo ela, é fundamental que o território não seja exclusivamente desenvolvido com base no critério do uso mais lucrativo.

Esse é o contexto do curta documentário “Recife, cidade roubada”. O objetivo do filme é denunciar as irregularidades no projeto de construção de um condomínio de luxo, os absurdos na remodelação de um bairro que passa a se chamar Novo Recife e a violação dos direitos do povo da capital pernambucana.

O vídeo é narrado por Irandhir Santose (o Fraga de Tropa de Elite 2) e conta com a participação de nomes como Kleber Mendonça Filho, Luana Varejão, além de moradores do Coque, nos arredores do Cais José Estelita. No final, a trilha sonora do Criolo encerra com a música “Sangue no Cais”.

André Luiz Cavanha

Todo coração é uma célula revolucionária.