Emily Blunt será nova Mary Poppins no cinema

Um dos maiores clássicos da fantasia e do universo dos musicais no cinema vai retornar para as telonas em breve. Mary Poppins Returns começou a ser produzido pelo Walt Disney Studios e a atriz que vai dar vida à encantadora e mágica babá Mary Poppins também foi anunciada: a norte-americana Emily Blunt (Looper, O Caçador e a Rainha do Gelo, O Diabo Veste Prada). 

Além de Blunt, também já foi confirmado no elenco o ator Lin-Manuel Miranda, que desempenhará o papel de um novo personagem, um acendedor de rua chamado Jack. 

O novo “Mary Poppins” será conduzido pela mesma equipe à frente de um dos mais recentes filmes de fantasia da Disney, o longa Caminhos da Floresta - o que não necessariamente pode ser uma boa notícia, considerando que esse não conseguiu decolar nem mesmo com um elenco digno de Meryl Streep como protagonista [A gente até falou um pouco sobre isso aqui na crítica, dá uma olhada!]. Até o diretor será o mesmo, o premiado cineasta Rob Marshall (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, Memórias de Uma Gueixa). 

Mary Poppins

Baseado em sete contos escritos pela autora de Mary Poppins, Pamela Lyndon Travers, o novo filme se passará durante a época da depressão financeira em Londres, mesmo período em que o original, e contará a história dos agora adultos Jane e Michael Banks, que são visitados por Mary Poppins depois de sofrer uma uma perda pessoal. Com suas incríveis habilidades mágicas e seu carisma, a babá vai ajudar a família a redescobrir a alegria que estava faltando.

O diretor Rob Marshall falou por intermédio da assessoria de imprensa da Walt Disney Studios sobre a honra e a experiência de conduzir esse filme e sobre os preparativos. "Eu estou honestamente surpreso e honrado por ter sido convidado pela Disney para levar para as telas as próximas aventuras de P.L. Travers. O icônico filme original significa muito para mim, pessoalmente, e eu estou ansioso para criar um novo e original musical que possa trazer para toda uma nova geração Mary Poppins e sua mensagem de que o encanto infantil pode ser encontrado até mesmo nos tempos mais desafiadores". 

Sobre Mary Poppins

O livro que criou Mary Poppins foi lançado por P.L.Travers em 1934 e estreou no cinema 30 anos depois, em 1964. O original foi dirigido por Robert Stevenson e estrelado por Julie Andrews e Dick Van Dyke. Foi um sucesso!

Mary Poppins

Até hoje ocupa a 6ª posição na lista dos 25 melhores musicais de todos os tempos, segundo o American Film Institute, além de ter levado cinco estatuetas do Oscar. As obras que dão continuidade à história e que basearão o novo longa –  que está previsto para estrear no Natal de 2018 – foram escritas entre 1935 e 1988.
Fica de olho no Café com Filme que a gente vai publicar novidades, trailer e sinopse assim que a Disney liberar mais informações!

Crítica Capitão América: Guerra Civil | Filme episódico é mais um acerto do MCU

*Mais uma resenha com o selo “Sem Spoilers - Leia à vontade”

Em minha crítica de Capitão América: Soldado Invernal eu afirmei logo na introdução que este era, junto com Os Vingadores, o melhor filme do Marvel Studios até então. Isso lá em meados de 2014. Agora a briga fica maior, porque a sua continuação direta, Capitão América: Guerra Civil, é uma obra tão boa quanto, e que, concomitante, traz as decorrências de seu antecessor e as de Vingadores A Era de Ultron, para mais um filme episódico, sendo a porta de entrada para a fase três do grande universo cinematográfico criado pela produtora.  

Se no segundo capítulo solo do Capitão América tivemos uma das maiores reviravoltas já apresentadas no cenário compartilhado – a queda da SHIELD mexeu com a trajetória dos diversos filmes, inclusive influenciando as séries de tv – a parte três vem para resolver justamente as consequências. O Cap. Steve Rogers e seu parceiro Falcão, ambos integrados aos novos Vingadores, seguem a busca pelo Soldado Invernal Bucky Barnes, amigo do Capitão, ao mesmo tempo que precisam lidar com problemas e destruições causados pelo time em escala global.

O Acordo de Sokovia rege a trama: um documento produzido pelos países das Nações Unidas para que os Vingadores, uma organização privada financiada pelas Indústrias Stark, se torne pública e atue sob comando da ONU.

Dois lados de uma mesma moeda

O conflito é criado quando os integrantes se dividem entre os que aceitam a proposta e os que preferem seguir independentes. Deste modo temos a cisão criada e as duas equipes montadas, uma contra e outra a favor, com Steve Rogers e Tony Stark no comando de cada uma, respectivamente.

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A relação dos dois nunca foram das melhores. Mesmo sendo amigos, seus ideais e ações batendo de frente são mostrados desde o primeiro Vingadores; dualidade que atinge o ápice nesta história. A relação Homem de Ferro e Capitão América, criada há alguns filmes atrás, é muito bem acertada. Cada um tem seu lado muito bem construído, e lidam com os resultados de formas distintas, mesmo que isso implique no confronto direto.

Novamente os irmãos Anthony Russo e Joe Russo, diretores responsáveis pelo segundo e terceiro filme do Capitão, acertam em cheio nas relações dos personagens e, principalmente, nas cenas de ação. O método de filmagem, com as câmeras bem próximas aos atores mostram o cuidado e ensaio que os produtores possuem na hora de criar as peleias. Outro ponto de destaque é como eles sabem aproveitar a personalidade e poder de todos os 12 heróis presentes em cena, e a forma de como cada um combina seus golpes e métodos de batalha com seus parceiros.

Por exemplo, na passagem inicial de ação feita na África, os Vingadores já mostram sintonia e treino com um auxiliando o outro, seja na parte de espionagem quanto nas lutas. A Feiticeira Escarlate joga os capangas para o Falcão bater, ao mesmo tempo que impulsiona o Capitão para entrar num prédio. A batalha do aeroporto (falarei melhor mais a frente), mostra um ensaio impecável e estrutural com todos os heróis, e o Capitão América, no embate com Homem de Ferro, uma sincronia incrível com o Soldado Invernal, num jogo de socos e escudo que empolgam.

A aquisição da assistência Chad Stahelski e David Leitch, os diretores do filme John Wick, dão um grande auxílio aos irmãos Russo, dando suporte às coreografias das cenas de ação.

Sobre a sequência do aeroporto, um show de criação e coordenação, uma passagem marcante que ficará na história dos filmes do gênero de super-herói. Não apenas por ser algo nunca visto nas telonas, colocar 12 personagens para lutar entre si, mas do modo que foi executada, e, principalmente guardada.

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Mesmo aparecendo pedaços nos trailers, a direção editou a cena para preservar alguns personagens inéditos, como Homem-formiga e Homem-aranha, um dos maiores responsáveis pelo sucesso da batalha de Guerra Civil. Ela também é um dos maiores fan service já visto. Ver o Gavião Arqueiro atirando, fazendo um combo com o Homem-formiga na ponta de sua flecha, é de fazer ozóio de qualquer nerd se encher de água.

A família cresce mais um pouco

O maior apelo de Capitão América 3 também fica por conta da apresentação dos novos e esperados heróis do Marvel Cinematic Universe (MCU). São eles: Pantera Negra e Homem-aranha (sim, o amigão da vizinhança está de volta!). Ambos são introduzidos de forma natural, tendo importância na trama, e não sendo apenas um a mais na multidão.

Pantera Negra, interpretado pelo ótimo Chadwick Boseman, é a identidade “nada secreta” de T'Challa, herdeiro do trono do reino fictício de Wakanda – aquele mesmo que é citado n’Os Vingadores 2, país fonte do metal vibranium. O herói tem presença imponente, somando tanto à história quanto ao panteão de heróis da Marvel Studios, te deixando com muita vontade de ver seu vindouro filme solo.

Outro que te deixa na vontade é o teioso, que também terá um longa solo já para o próximo ano. O Homem-aranha é adicionado finalmente ao MCU, graças ao "acordo de cavalheiros" feitos pela Disney, dona da Marvel, e a Sony, que tem os direitos cinematográficos do Spider. Peter Parker volta à sua casa original, já precisando lutar com os demais heróis – uma ação totalmente de quadrinhos. Sua introdução é “espetacular”, e Tom Holland, novo ator que interpreta o herói, é um acerto em cheio. Sua atuação como aranha é uma comédia garantida, e todas as vezes que aparece em tela, não tem como segurar o riso.

A participação de Paul Rudd como Homem-formiga, apesar de ser pequenininha (tu dum tss), é um dos grandes plots de Guerra Civil. Se você curtiu seu filme solo, vai adorar sua contribuição na cena do aeroporto.

Calma lá, tem coisa ruim também

Nessa hora temos que tirar nossas lentes de fã e analisar o que tem de errado com Capitão América – Guerra Civil. Há alguns elementos que não funcionam tão bem, outros que deixam a desejar. Na parte técnica, alguns efeitos especiais ou até mesmo o excesso de CGI criam uma certa artificialidade ao longa. Cenas do aranha e pantera em ação não passam despercebidas a olhos mais atentos, porém nada que diminua a experiência, ao contrário das resoluções de enredo ou até mesmo a falta de um final mais épico.

Barão Zemo, o vilão que estava sendo mantido em segredo no material de divulgação, foge daquilo que todos esperavam, e vai frustrar os fãs mais hardcore. Há também, ao fim, uma certa sensação de falta de coragem para concluir alguns arcos, ou as consequências diretas de uma guerra, deixando toda a história criada a mercê do produto em si e seu valor comercial. Falta um toque a lá George R. R. Martin (entendedores entenderão).

Outro fator que não passa despercebido são as semelhanças com o concorrente da temporada: Batman vs Superman: A Origem da Justiça. Além de várias situações que aproximam as duas produções, a data de lançamento de um mês de diferença entre os filmes contribui para uma comparação direta.

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Mesmo tendo uma preferência pela editora Marvel, não nego minha apreciação pela DC. Sem entrar na questão “um filme é melhor que o outro”, posso afirmar com tranquilidade que Guerra Civil é uma obra com bem menos erros e que me empolgou bem mais que BvS, sendo óbvio todo o contexto e os outros 12 filmes da Marvel Studios que o antecedem. Então, fanatismos de lado, torço pelo dois, porque quanto mais herói brigando nas telonas, melhor. Leia a crítica do BvS aqui.

O começo da fase 3

Capitão América – Guerra Civil consegue, ao mesmo, fechar com maestria o arco solo do Sentinela da Liberdade iniciado em Capitão América – O Primeiro Vingador, e ser mais um episódio importante no MCU, dando o ponta pé inicial na fase 3, na qual teremos novos super-heróis e a tão esperada batalha galática suprema das Guerras Infinitas contra o vilão Thanos, e que também será dirigida pelos irmãos Russo.

Os diretores já falaram que irão trabalhar com cerca de 3x mais heróis em Vingadores 3 (que será dividido em duas partes, uma em 2018 e outra em 2019). Ou seja, teremos no mínimo 36 fantasiados tretando! Vem Hulk, vem Thor, vem Guardiões da Galáxia, vem todo mundo!

Todas as amarras soltas e cenas pós-créditos de Cap 3 animam e deixam o telespectador querendo mais. É engraçado notar que, mesmo sendo o filme mais sombrio da franquia feito até agora, visto todo a trama de terrorismo global e conflitos entre amigos, esse também foi o que mais dei risada até o momento.

Não só os personagens-comédia como Homem-aranha e Formiga, mas também os pequenos diálogos de Robert Dowey Jr os relacionamentos fraturados trazem um ótimo equilíbrio, e necessário, para o longa. É a formula Marvel Studios no seu melhor, dando mais uma uma grande cartada da produtora e da própria Disney, que emplaca mais blockbuster de 1 bilhão de dólares em bilheteria mundial. 

X-Men, Jason Bourne e Capitão América 3 arrasam com teasers no Super Bowl

Já virou tradição. Todos os anos, no intervalo do Super Bowl, várias produtoras de grandes filmes resolvem dar um gostinho as telespectadores do que vem por aí nos cinemas.

Neste ano, com tantos lançamentos de  peso, os estúdios dominaram os telões por um bom tempo.

Entre os tantos vídeos, os teasers de "X-Men: Apocalipse", "Capitão América 3: Guerra Civil"  e "Jason Borne" (com Matt Damon de volta ao papel) chamaram a atenção.

Contudo, além desses vídeos, tivemos gratas surpresas como um novo vídeo de Alice: "Através do Espelho", "Independence Day: O Ressurgimento", "Mogli: O Menino Lobo" e "Rua Cloverfield, 10".

Bom, chega de papo e dá uma espiada nos vídeos:

Alice Através do Espelho

Capitão América: Guerra Civil

Deuses do Egito

Eddie of the Eagle

Jason Bourne

Independence Day: O Ressurgimento

Mogli - O Menino Lobo

Pets - A Vida Secreta dos Bichos

Rua Cloverfield, 10

Tartarugas Ninja: Fora das Sombras

X-Men: Apocalipse

Chega de Alegria: veja como Divertida Mente pode ficar horripilante

O canal Cinemash é famoso por conta da criatividade ao publicar curiosas versões de filmes famosos. Em sua brincadeira mais recente, elaborada pelo cineasta Bobby Burns, podemos imaginar como seria uma releitura do gênero thriller psicológico para a animação Divertida Mente, da Pixar.

A história da protagonista Riley é recontada de modo a torná-la uma personagem perturbada emocionalmente por vozes que confundem sua mente, tendo que se acostumar com a vida em outro bairro. Todo o trailer é construído por meio de cortes de momentos do filme original e que se combinam de modo impressionante.

Confira o vídeo e deixe que o Medo assuma a mesa de controles da sua mente :)

Trailer de Mogli é a Disney fazendo seu coração de criança bater mais forte

A Disney veio com tudo nesta terça-feira (15) para mais uma vez arrancar lágrimas da sua criança interior, dessa vez com o primeiro trailer de Mogli - O Menino Lobo, novo live action do estúdio que adapta o clássico O Livro da Selva, do autor inglês Rudyard Kipling, escrito em 1894. 

Sim, é a mesmo Mogli da animação musical de 1968, com todos os seus personagens preferidos: o urso Balu, a pantera Bagheera, a cobra Kaa, os irmãos-lobos da alcatéia e até o maligno tigre Shere Khan. Estão todos presentes no longa e já dão as caras no trailer. 

Dirigido por Jon Favreau, Mogli - O Menino Lobo tem um elenco de peso, ou melhor, voz de peso, porque o único ator de fato é o novato Neel Sethi, que vive Mogli. Todos os animais são feitas em computação gráfica. Scarlett Johansson (aka Viúva Negra), que narra o trailer, dublará a cobra Kaa, Ben Kinglsey fica na voz de Bagheera e Lupita Nyong’o, vencedora do oscar, é a loba Rakcha. Christopher Walken faz o Rei Louie e Giancarlo Esposito (sdds Pollos Hermanos) dubla o lobo Akela. 

Pra fechar a conta, ninguém menos que o mestre Bill Murray fazendo Baloo! Imagina só ele cantando ♫ Eu uso o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais ♫ Esse final de trailer já deixa o coração apertado! Why u do diz disney???

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Mogli - O Menino Lobo tem previsão de estreia para 15 de abril de 2016. 

 

Disney anuncia o início das gravações do novo Piratas do Caribe

Começou em locações na Austrália a produção da comédia de aventura épica da Disney e Jerry Bruckheimer Films, Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales, dirigido por Espen Sandberg e Joachim Rønning (Expedição Kon Tiki), o quinto filme da franquia blockbuster inspirado na atração clássica do parque temático da Disney, que faturou $3,7 bilhões mundiais de bilheteria. Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales será inteiramente filmado no Estúdio Village Roadshow e em locações em Queensland, na Austrália.

Johnny Depp retorna em seu papel marcante, indicado ao Oscar®, do Capitão Jack Sparrow, um dos personagens mais amados da história do cinema, agora ao lado do ganhador do Oscar® Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez, 007 - Operação Skyfall), dos jovens astros em ascensão Kaya Scodelario (Maze Runner - Correr ou Morrer, Skins, da televisão britânica) e Brenton Thwaites (Malévola, O Doador de Memórias) e Golshifteh Farahani (A Pedra de Paciência, Êxodo: Deuses e Reis). Voltando à ação estão o ganhador do prêmio da Academia® Geoffrey Rush como Barbossa, Kevin R. McNally como Joshamee Gibbs e Stephen Graham como Scrum.

Envolvido em uma inédita aventura, um desafortunado Capitão Jack encontra os ventos da má sorte soprando ainda mais forte quando piratas fantasmas assassinos liderados por seu antigo inimigo, o terrível Capitão Salazar (Bardem), escapa do Devil's Triangle, determinado a matar todos os piratas no mar... inclusive ele.  A única esperança de sobreviver do Capitão Jack está em procurar o lendário Tridente de Poseidon, um artefato poderoso que concede a quem o possui o poder total de controlar o mar.

Frozen: Febre Congelante - Curta da Disney estreia com Cinderela em 2 de abril

O curta-metragem inédito dos Estúdios Walt Disney Animation, Frozen: Febre Congelante, que traz Anna, Elsa, Kristoff e Olaf de volta à telona, será exibido nos cinemas em 2 de abril de 2015, antes do filme Cinderela da Disney, um longa-metragem live-action inspirado no clássico conto de fadas.

Dirigido por Chris Buck e Jennifer Lee, e produzido por Peter Del Vecho e Aimee Scribner, com uma canção original inédita de Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, Frozen: Febre Congelante é o primeiro projeto que volta a reunir a equipe original, ganhadora do Oscar®, de Frozen: Uma Aventura Congelante da Disney.

Em Frozen: Febre Congelante, Elsa e Kristoff querem dar a melhor comemoração de todas para Anna, que está fazendo aniversário, mas os poderes congelantes de Elsa podem colocar em risco mais do que a festa.

Veja outras imagens que a Disney liberou do curta Frozen: Febre Congelante:

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Caminhos da Floresta: Entrevista com Meryl Streep e opiniões do elenco [vídeo]

No próximo dia 29 de janeiro, o novo filme da Disney, Caminhos da Floresta, chega aos cinemas de todo o Brasil. A produtora divulgou recentemente um vídeo em que o diretor e os atores envolvidos no título comentam um pouco sobre a experiência que tiveram na produção.

No entanto, o grande destaque dessa notícia fica para os comentários de Meryl Streep, que respondeu uma série de perguntas sobre sua carreira e a partipação no longa-metragem. Vamos falar um pouco sobre a atriz e na sequência temos a entrevista completa.

Por quase 40 anos, a belíssima e talentosa atriz Meryl Streep (a Bruxa de Caminhos da Floresta) vem interpretando uma fabulosa gama de personagens em uma carreira única no teatro, cinema e na televisão.

Streep cursou o sistema público de ensino em Nova Jersey até o segundo grau, formou-se cum laude pelo Vassar College e concluiu mestrado com honras pela Yale University em 1975. Ela começou a vida profissional no palco de Nova York onde rapidamente estabeleceu sua marca versátil e talento como atriz. Três anos depois de se formar, ela estreou na Broadway, ganhou o Emmy® (por Holocausto) e recebeu sua primeira indicação ao Oscar® por O Franco Atirador (The Deer Hunter).

Em 2014, em um recorde ainda não batido, recebeu sua 18ª indicação ao prêmio da Academia® pelo desempenho em Álbum de Família (August: Osage County). Ela ganhou o prêmio três vezes, com os desempenhos em A Dama de Ferro (The Iron Lady) em 2012, A Escolha de Sofia (Sophie’s Choice) em 1983 e Kramer vs. Kramer em 1980.

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Agora, Meryl Streep nos conta como ela se sentiu ao participar do processo de produção do filme Caminhos da Floresta (que é baseado em uma peça da Broadway), sua relação com o diretor, o contato com o elenco de qualidade do longa e o que ela espera que esta obra possa transmitir ao público.

1. Pode nos dizer o que a atraiu ao projeto?

Quando fiz 40 anos, recebi três propostas para interpretar bruxas em um ano e percebi que era o caminho que minha carreira ia seguir: eles não sabem o que fazer com mulheres que passam de uma certa idade. Então, eu não aceitei e disse "não" para papéis de bruxas desde então. Mas mudei de ideia quando esse papel apareceu porque essa bruxa é bem diferente.

Em primeiro lugar, ela se transforma. Toda sua razão para existir é para reverter um feitiço que foi lançado nela; ela põe em movimento todo tipo de dispositivo e causa uma reviravolta dramática na vida de todos.  Eu creio que os contos de fadas evoluíram para contos de alerta.

Eles eram contados para afastar as crianças de perigos que encontrariam na vida e para encorajar mulheres jovens a se casar com homens ricos. Todos são incentivados a encontrar um príncipe e viverem felizes para sempre e algumas vezes isso não acontece. É aí que o conto de Caminhos da Floresta (Into the Woods) se torna real e fica emocionante, randômico, estranho e quase como a vida real. Para um ator é muito divertido.

2. Você conhecia a peça teatral antes de assinar o contrato para o filme?

Eu fui ver o musical quando estava na Broadway como a grande Bernadette Peters interpretando a Bruxa, e achei fantástico. Não há ninguém igual a Stephen Sondheim. Não há ninguém que escreva canções direcionadas a personagens que possam ser cantadas e que contem uma história. A perspicácia, inteligência e ousadia de sua música não têm paralelos, então fiquei muito feliz de ter a chance de trabalhar no filme.

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3. Fale sobre Rob Marshall como diretor.

Rob tem um senso percussivo de movimento da peça, como um maestro. Ele tem o ritmo no próprio corpo. Ele foi dançarino, então eu acho que é muito importante para ele manter a batida do coração da peça e ir além; dos pontos de vista musical, emocional e visual. Ele é a pessoa ideal para fazer isso. Ele também é extremamente gentil como pessoa e tem um modo suave, jamais mostra poder, não tem um ego grande… ele pensa no trabalho e em realizá-lo.

4. E quanto ao visual do filme. Isso teve algum impacto em você como atriz?

Eu realmente dependo do meu cabeleireiro e maquiador, Roy Helland, que é incrível e precisa criar dois visuais muito diferentes para a Bruxa e para a Bruxa transformada. É empolgante, toda vez que entramos num projeto novo ficamos muito ansiosos imaginando se fomos longe demais, mas é muito divertido trabalhar dessa forma. Por que estar segura? Eu interpreto uma bruxa!

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E Colleen Atwood, nossa figurinista, é um tornado. Seu trabalho é muito criativo, livre e dramático.  Ao mesmo tempo, ela é conhecida pela atenção aos detalhes e alguns dos trabalhos são muito cuidadosos, delicados e lindamente confeccionados – são realmente belos e divertidos de usar. Os cenários também eram extraordinários. Havia uma floresta construída em muitos estúdios, porque em um momento é de uma maneira, e depois fica pós-apocalíptica com outra paisagem completamente diferente.

E nós também filmamos algumas cenas em cenários reais. Nós filmamos a sequência da Rapunzel em um mosteiro do século 11 no norte de Londres chamado Waverley Abbey e a cena do "terremoto" no belo Dover Castle, que fica na costa sudeste. Como atriz, quando você está num castelo real e tem cavalos levando pessoas em carruagens com rosas caindo do céu, você se sente num mundo imaginário, então seu trabalho está praticamente feito.

5. Fale sobre a exigência de cantar do filme.

Eu adoro a música de Caminhos da Floresta (Into the Woods). Na verdade, eu gosto cada vez mais sempre que ouço. Quando você ouve pela primeira vez a música, é meio apreensivo, mas na segunda ou terceira vez que ouve, ela tem mais e mais para dar a você. E quando se está num musical, eles tocam a música que gravamos em estúdio antes em todo o set. Eu me lembro de sair do teatro na Broadway cantando “No One Is Alone” para mim mesma – essa canção pega. As outras canções são igualmente maravilhosas. 

6. Nos conte sobre o calibre dos talentos envolvidos.

É um elenco incrível... é realmente um grupo talentoso de atores. Rob Marshall reuniu um grupo que sabe o que está fazendo, mas ninguém tem a chance de interpretar esse tipo de realidade aumentada, fantasia, conto de fadas, e é uma oportunidade única: os atores estão aproveitando.  Foi maravilhoso trabalhar com Emily Blunt no papel da esposa do Padeiro de novo, pois ela é muito talentosa e tem senso de humor e sensibilidade especiais que são perfeitos para isso… e uma voz maravilhosa também.

E James Corden como o Padeiro é uma lenda por One Man, Two Guvnors, o espetáculo que ele fez na Broadway em que falava com o público de improviso todas as noites. E Anna Kendrick… A Escolha Perfeita (Pitch Perfect) é um dos meus filmes favoritos, então eu adorei trabalhar com ela. Ela faz um ótimo trabalho no papel da ambivalente Cinderela, que não sabe bem se quer ou não ficar com o Príncipe, que é uma função de sua inteligência e suas perspicácia e discrição naturais.

Eu trabalhei com Christine Baranski em Mamma Mia, que é uma das minhas amigas mais queridas, e ela é diametralmente oposta à madrasta malvada, mas está se divertindo muito. E a mãe do João, Tracey Ullman é uma das minhas amigas mais antigas. Eu a conheço desde Plenty - O Mundo de uma Mulher (Plenty) quando ela tinha 21 anos, então é um sonho estarmos trabalhando juntas de novo. Eu a adoro. 

7. O que espera que o público leve deste filme?

Este é um musical com cérebro. Há uma inteligência por trás graças a Sondheim e Lapine. É visualmente e emocionalmente gratificante, mas também tem outros elementos que nos envolvem como artistas e nos fazem querer fazer o melhor que podemos. Do ponto de vista musical é desafiante e emocionante, então isso é o que eu espero para as pessoas: que se comovam e se sintam desafiadas.

Nós já vimos o filme Caminhos da Floresta e traremos nossa crítica em breve. O longa estreia dia 29 de janeiro.

Telefone Mágico da Disney liga crianças a seus personagens favoritos

A Disney realizou no Shopping Villa Lobos em São Paulo uma ação muito bacana, que concretizou o sonho de diversas crianças e adultos.

Para comemorar o dia das crianças, foi instalado no shopping um Telefone Mágico da Disney, onde as crianças entravam numa cabine telefônica e podiam escolher ligar para a Minnie, Margarida, Mickey, Pato Donald, Pateta, Sulley (Monstros S.A.) e até o Homem de Ferro.

A ação foi realizada em outubro, mas só agora o vídeo foi divulgado. Vai dizer, quem aí não gostaria de entrar numa cabine dessas e ligar para o seu personagem favorito?

É muito bonito ver a reação das crianças no vídeo. Ficou curioso? Aperta o play e aproveita a magia!

Dois trailers de Operação Big Hero 6 com vibes diferentes

A Disney liberou dois trailers de Operação Big Hero 6, o primeiro é descontraído e leve e o segundo é mais sóbrio, especialmente no começo, além de ser em japonês.

O filme é baseado nos quadrinhos da Marvel de Steven T. Seagle e Duncan Rouleau, e o trailer mostra alguns detalhes da história com as doses de humor necessárias, além do conflito principal que o protagonista deve enfrentar.   

Operação Big Hero 6 é uma animação repleta de humor, aventura e ação sobre o garoto prodígio em robótica Hiro Hamada, que aprende a dominar seu intelecto graças à seu brilhante irmão Tadashi e seus amigos: Go Go Tamago, louco por adrenalina, Wasabi, compulsivo por limpeza, Honey Lemon, um gênio da química, e Fred. Depois de eventos devastadores nas ruas de San Fransokyo, Hiro reúne sua galera em cria um grupo de heróis tecnológicos determinados a resolver esse mistério.

Operação Big Hero 6 tem direção de Don Hall (Ursinho Pooh) e Chris Williams (Bolt). A estreia está prevista para o dia 7 de Novembro.