Dario Argento - Café com Filme

Crítica do filme Suspiria - A Dança do Medo | Você acredita em bruxas?

É muito injusto compara o trabalho de Luca Guadagnino com a obra-prima do mestre Dario Argente. Lançado originalmente em 1977, o clássico Suspiria foi um marco do gênero, apresentando uma narrativa diferente, misturando terror e suspense com um estilo “gótico-lisérgico”.

A Dança do Medo, epiteto da refilmagem comandada por Guadagnino, acerta o tom para apresentar uma boa história de bruxas para uma nova geração de fãs de terror. O grande problema são as inevitáveis comparações com o original.

Como um fã de Argento, não compreendo o conceito por trás de refilmar Suspiria, mas ao assistir o trabalho de Luca Guadagnino eu entendo seus méritos e considero o filme uma espécie de anzol, uma ferramenta para fisgar o espectador e puxá-lo para dentro do barco de Argento. A Dança do Medo é um bom filme, mesmo que desnecessário em sua essência, e fãs de um bom suspense sobrenatural ficaram bem servidos, mesmo que a nostalgia ainda nos chame de volta ao clássico de Argento.

Escuridão, lágrimas e suspiros

Na Berlim dividida de 1977, entre a Guerra Fria e da Segunda Guerra Mundial, Susie (Dakota Johnson) — uma jovem menonita de Ohio — chega pra tentar ingressar na prestigiada escola de dança Markos. Com o recente desaparecimento de uma das estudantes, a jovem Patricia (Chloë Grace Moretz), Susie consegue uma audição, na qual apresenta todo seu talento e perfeccionismo, chamando assim a atenção da Madame Blanc (Tilda Swinton) uma das professoras líderes da instituição.

Mas essa é apenas uma das histórias que se entremeiam ao longo do filme, eis aqui um dos pontos altos e mais problemáticos do filme. O paradoxo é real, pois, diferentemente do que vemos no original, o roteiro é muito trabalhado, entrelaçando várias histórias dentro de uma narrativa só.

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O grande problema é que Guadagnino não consegue puxar todos os fios e amarrar todas as histórias.  São algumas boas ideias que nunca são devidamente exploradas e acabam por deixar o filme mais longo do que o necessário sem grandes recompensas no final.

O filme abre caminhos para discussões interessantes sobre história, memória, culpa, violência, maternidade, feminismo isso se de fato explorasse tais subenredos. No final, não ficamos com o “gostinho de quero mais”, mas com a sensação de que fomos privados de algo. A única trama paralela que é de fato abordada é de Klemperer, o psicólogo que tenta encontrar sua paciente desaparecida, Patricia.

A jornada de Klemperer adiciona muito ao filme, conferindo muito mais substância e motivação a um personagem secundário. Entretanto, o mesmo cuidado não se aplica as outras histórias secundárias que aumentam o filme não acrescentam conteúdo, uma pena, haja vista o potencial de algumas das premissas reveladas.

A linguagem escondida da alma…

O elenco do novo Suspiria é uma cabala de talento maior. Tilda Swinton, sempre interessante na tela, aparece como uma altiva e sóbria professora Blanc. A atriz mantém um olhar assustador ao longo de todo o filme e evoca o medo sem imposições físicas.

Enquanto isso, Dakota Johnson, mesmo sem muito brilho, consegue entregar um desempenho equilibrado, misturando bons e maus momentos na frente da câmera. Diferente de Chloë Grace Moretz, que apesar de aparecer em alguns poucos minutos, é muito mais impactante do que sua colega de cena.

Também vale destacar a presença de Mia Goth -- a britânica, filha de uma brasileira – que vem trilhando um caminho interessante desde a sua estreia em Ninfomaníaca. Outra menção honrosa é a participação de Jessica Harper, a Susie Bannion do filme original, que deponta em uma digna homenagem a atriz que protagonizou o filme de Argento. 

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O delírio é uma mentira que mostra a verdade

Podemos dizer que, em determinados momentos, essa refilmagem de Guadagnino é sim superior ao clássico de Argento, todavia a genialidade quintessencial da obra original sublima qualquer contraponto técnico. Argento usa a câmera de maneira angustiante, e abusa das cores para transformar o ambiente em parte da narrativa, algo podado justamente pelo refinamento técnico da refilmagem.

A fotografia proposta por Guadagnino é diametralmente oposta a de Argento, e funciona dentro de uma proposta estética e narrativa diferente da vista no filme original. Méritos também para Inbal Weinberg (Três Anúncios para Um Crime) que assina o design de produção e Giulia Piersanti (Um Mergulho no Passado) cujo figurino reconstrói os turbulentos anos 70 em uma cidade cuja divisão ideológica se materializava em um muro.

Além disso, a trilha sonora de Thom Yorke (da banda Radiohead) é outro ponto forte do filme. A melancolia característica do artista ajuda a traduzir o sentimento da época e o próprio medo inerente a saga de Susie.

Lindo e cativante, o filme propoem a exploração do poder feminino, mas não ajuda o espectador nessa jornada

Suspiria – A Dança do Medo tem vários méritos, mas suas limitações são rapidamente aumentadas devido as inevitáveis comparações com a obra original. Se os defeitos do filme original são sobrepujados pelo arrojo artístico de Argento, o mesmo não ocorre na produção de Guadagnino, assim, o ritmo lento e o roteiro mal estruturado acabam pesando muito mais. Independente disso, A Dança do Medo ainda é um bom suspense sobrenatural, especialmente se não tivesse o prefixo Suspiria.

Suspíria - A Dança do Medo | Trailer legendado e sinopse

Susie Bannion (Dakota Johnson), uma jovem bailarina americana, vai para a prestigiada Markos Tanz Company, em Berlim. Ela chega assim que Patricia (Chloë Grace Moretz) desaparece misteriosamente. Tendo um progresso extraordinário, com a orientação de Madame Blanc (Tilda Swinton), Susie acaba fazendo amizade com outra dançarina, Sara (Mia Goth), que compartilha com ela todas suas suspeitas obscuras e ameaçadoras.

Especial Halloween: a bruxa está solta no Café com Filme!

Finalmente chegou o 31 de Outubro e, para fechar o mês e o nosso Especial Halloween, trouxemos uma lista com alguns dos melhores filmes que giram em torno delas, as rainhas desse dia, as bruxas!

Confira as escolhas da galera do Café com Filme para esse Dia das Bruxas!

A Bruxa (2016)

Sugestão do Fábio Jordan

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Nada melhor do que começar uma lista de filmes sobre bruxas com um título bem propício. O filme “A Bruxa” é uma produção bem recente, lançada no começo de 2016, que consta a história de uma família cristã da Nova Inglaterra, lá na década de 1630, que resolve se mudar para uma casa nova, longe da cidade e também das encrencas.

Eles queriam um novo começo, porém a escolha de um lugar perto da floresta talvez não tenha sido a melhor ideia de todas. Após a mudança, coisas bizarras começam a acontecer. Os animais agem de forma esquisita, as plantas morrem, uma das crianças desaparece sem deixar vestígios. A família acusa a jovem Thomasin (Anya Taylor Joy) de feitiçaria, mas o perigo pode ser maior do que eles imaginam.

O grande charme do filme não é nem as cenas de terror, mas todo o clima de tensão construído em meio ao suspense e a ambientes cheios de perigos. O filme já está disponível em DVD e no iTunes, sendo uma das melhores produções do gênero. Recomendado ver no escuro e em silêncio.

A Maldição (1996)

Sugestão da Lu Belin

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Essa segunda indicação não é exatamente de um filme de Bruxa, embora envolva feitiçaria. Recentemente, entrou para o catálogo da Netflix o longa-metragem Thinner, inspirado no livro homônimo do Stephen King - que só agora eu fui descobrir que no Brasil foi lançado como "A Maldição". Bem, se ele não fala de bruxa, tá fazendo o que nessa lista? Talvez você precise ver o filme para saber ?

O que eu posso adiantar aqui é que a produção conta a história de um proeminente advogado norte-americano chamado Billy Halleck, que anda sofrendo para sair da sua condição de obesidade. Voltando para casa depois de um evento, ele e a esposa se distraem no trânsito e acabam atropelando uma pessoa, que pertence ao clã dos ciganos locais.

O ancião dos ciganos fica tão furioso que lança uma curiosa maldição sobre o advogado. Daí por diante, a história descamba por cenas terríveis, vingança, violência e correria, além de, claro, muita bruxaria. Uma das gratas surpresas que o Netflix nos trouxe, com destaque para excelentes efeitos especiais e maquiagem, considerando que estamos falando de um filme de 1996.

Arraste-me para o Inferno (2009)

Sugestão do Fábio Jordan

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Eu não sou muito ligadão em filmes de bruxas, pelo simples fato de que muitos desses filmes abordam bruxinhas mais sensuais, adolescentes ou pouco convincentes. Nada contra quem curte, mas gosto muito mais de uma pegada mais séria ou que ao menos mostre os poderes dessas mulheres perigosíssimas, como o próprio "A Bruxa" que comentei acima.

Outro filme que me chamou bastante atenção e que acho que deve estar nessa lista é “Arraste-me para o Inferno”. Dirigido e roteirizado por Sam Raimi (especialista no gênero, que escreveu “Uma Noite Alucinante”), esta obra conta a história de uma analista de crédito (Alison Lohman) que rejeita um empréstimo para uma senhora e tem sua vida amaldiçoada.

O filme ainda tem Justin Long como um dos protagonistas e apresenta várias ligações entre a bruxaria e as forças das trevas. Por ser um filme de Raimi, você pode esperar algumas cenas mais trashes, mas não se deixa enganar, pois o terror é real e vai ter muita coisa assustadora. Veja no escuro e com poucos amigos. E não se esqueça de ser mais generoso com senhoras sinistras.

Convenção das Bruxas (1990)

Sugestão da Lu Belin

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Uma das principais características da figura da bruxa nos mais diferentes mitos, lendas e histórias sobre ela é a capacidade de alterar sua imagem para disfarçar perante os humanos sua aparência horripilante.
Seja para poder viver entre os não bruxos, seja para atrair vítimas desavisadas, elas se transformam, com frequência em mulheres de beleza extraordinária.

Em "Convenção das Bruxas", elas não apenas se disfarçam para viver entre nós, como também são muito más e ardilosas, mas, principalmente, organizadas.

Nesse filme, a sensacional Anjélica Huston (que já tinha ali no seu histórico de magia a feiticeira Vivianne, de As Brumas de Avalon, e a assustadora Mortícia Addams) é Eva Hernst, a líder de um grupo de feiticeiras malignas bem no meio de um superencontro que reúne centenas delas. Curioso, o menino Luke (Charlie Potter) acaba envolvido no meio dessa treta e transformado em um rato por uma delas.

Típico filme de Sessão da Tarde (mas nem por isso pouco assustador), "Convenção das Bruxas" é uma aventura infantil para todas as idades, cheia de reviravoltas, poções, feitiços e caldeirões. Se você ainda não viu, coloca aí na sua lista e não perde tempo!

Suspiria (1977)

Sugestão do Carlos Augusto

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Eu não gosto de filmes de bruxas, mas... vamos falar de terror e de bruxas não posso deixar de lembrar do grande Dario Argento e de “Suspiria”. A trama é bem simples, uma garota vai estudar em uma famosa, e supersinistra, escola de dança na Europa. Quem diria que o lugar é o covil de um bando de Bruxas sanguinárias?

O clima gótico ajuda a estabelecer um suspense que praticamente define o “giallo” contemporâneo que Argento imprime ao longo de toda a sua carreira. Se você superar as limitações técnicas e financeiras da época e entrar de cabeça no filme, “Suspiria” entrega tudo o que espera de um suspense sobrenatural.

Serviço de Entregas da Kiki (1989)

Sugestão do Carlos Augusto

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Se um dos principais argumentos para você assistir “Suspiria” é a marca de Argento, basta dizer que “O serviço de Entregas da Kiki” é mais um longa do gênio Hayao Miyazaki.

O quarto filme do icônico estúdio Studio Ghibli traz a habitual qualidade das animações orientais para contar a adorável história de Kiki, uma bruxinha que aos 13 anos deve sair de casa para descobrir seu dom, para que possa sobreviver em uma nova cidade.

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E você, qual seu filme favorito envolvendo as feiticeiras? Conta pra gente nos comentários e não deixe de conferir também nossa lista com os melhores longa-metragens de terror, dicas de filmes que vão passar no Telecine e no Megapix e também a lista com as bruxinhas mais queridas do cinema!

Crítica Deathgasm | A estrada para o inferno é pavimentada com METAL!

Metalocalypse de carne e osso, ou a insólita fusão de “Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio” (1981) e “Isso é Spinal Tap” (1984); essas são formas bem simplistas de explicar o que é Deathgasm. A saga do headbanger Brodie contra as forças demoníacas que tentam destruir o mundo é sanguinolenta, bem humorada e tudo o que você poderia esperar de um terror sobrenatural metaleiro, seja lá o que isso signifique.

Trata-se da pedida perfeita para a nova geração de fãs do “cinetrash”. Para quem já está familiarizados com a pegada dos clássicos italianos de Mario Bava (As Três Máscaras do Terror), Dario Argento (Suspiria) e companhia, Deathgasm pode não parecer séptico o suficiente, mas lhes asseguro que a nojeira está bem representada.

O diretor Jason Lei Howden estréia do com pé direito. O neozelandês aposta em um estilo que nos remete diretamente ao seu conterrâneo Peter Jackson — em seus trabalhos iniciais como “Fome Animal” (1992) e “Trash - Náusea Total” (1987) — para entregar uma película à lá “O Dia da Besta” (1995). O filme brinca com estereótipos da cultura MetalHead e do gênero terror, para mostrar uma história esperta e muito divertida.

Headbanger

O cara mais underground que eu conheço é o Diabo!

Deathgasm abusa das piadas em torno da cultura metaleira e seus fiéis seguidores headbangers, porém, Deathgasm sabe muito bem o que faz e aproveita os estereótipos de maneira muito eficiente. Além disso, os fãs do bom e velho cinema gore não ficarão desapontados.

São litros e mais litros de sangue, gosma e uma sorte de outras asquerosidades que são esparramadas livremente ao longo de toda a película. Por sinal, os efeitos especiais merecem destaque.

Mesmo não se tratando de uma produção hollywoodiana com orçamento inchado, Deathgasm entrega maquiagens bem produzidas, baseadas em designs muito criativos. Méritos aqui para Jason Lei Howden, que apesar de estrear na direção já tem um currículo prolífico trabalhando com efeitos visuais em filmes como O Hobbit: Uma Jornada Inesperada e Vingadores: Era de Ultron.

Quem não tem cão...

Outro ponto positivo é a química do elenco. Mesmo que os atores individualmente não entreguem as performances de suas vidas, o grupo mostra grande afinidade na tela, o que certamente contribui muito para que o espectador crie empatia pelos personagens. Uma curiosidade é que o elenco conta com três veteranos da série Power Rangers; Milo Cawthorne (Power Rangers R.P.M), Kimberly Crossman (Power Rangers Samurai) e Kate Elliot (Power Rangers Samurai).

Também merecedora de elogios, a trilha sonora. Como era de se esperar, o filme conta com várias faixas do mais puro Metal, incluindo pérolas das bandas Emperor, Midnight, Nunslaughter e outros ícones do Death e Black Metal.

Porta de entrada para drogas mais pesadas...

Deathgasm é um daqueles poucos e excelentes filmes que produz uma amalgamação perfeita de humor e terror. Sem impor seu ritmo ao espectador e mais importante, sem forçar as piadas, Deathgasm atinge o nervo com golpes certeiros em cenas que se transformam em clássicos instantâneos. O que dizer do momento em que Brodie e Zakk se armam com brinquedos sexuais para atacar demônios ensandecidos, ou ainda da cena na qual Brodie aparece em Corpse Paint tomando sorvete no meio de um parque.

Deathgasm é um excelente exemplo do gore contemporâneo

Jason Lei Howden brinca com esses elementos e entrega um filme coerente. A história não é tão elaborada assim, mas não é exatamente esse o foco de um bom gore.

Na verdade, podemos dizer que Deathgasm é um “trash de luxo”, se o paradoxismo for permitido. A produção exala todos aqueles elementos pútridos que tanto caracterizam o gênero, ao mesmo tempo em que supera o estigma de imundice e entrega um filme de qualidade. Em suma, se você apreciar a “beleza” de Deathgasm, quem sabe já está na hora de explorar recônditos ainda mais obscuros do verdadeiro gore.

Suspiria | Trailer oficial e sinopse

Suzan Banyon (Jessica Harper), uma jovem dançarina de ballet entra para uma prestigiada academia de dança européia. Lá, ela cohece a enigmática Madame Blanc (Joan Bennett ) e a Srta. Tanner (Alida Valli). Quando uma série de bizarros incidentes e crimes horríveis começam a acontecer na academia, Suzan tenta fugir e descobre que o local está tomado por uma sinistra força sobrenatural.

Dia das Crianças: resgatamos os filmes que marcaram nossa infância!

Chegou aquela época deliciosa em que o Facebook ferve com fotos de criancinhas. Mas, além de descobrir como os amigos eram quando pequenos, o Dia das Crianças também nos permite e nos incentiva a lembrar de fatos e momentos que marcaram essa fase tão incrível da vida.

Além de se sentir velho recordar brincadeiras e brinquedos, histórias e pessoas, é claro que a gente também guarda com carinho as músicas, os artistas, seriados, desenhos animados e, obviamente, os filmes que vimos quando éramos jovenzinhos.

Selecionamos os títulos que marcaram a infância da equipe do Café com Filme, que seguem abaixo pra você conhecer a história dessa galera e também considerar como dica de filme pra ver nesse 12 de Outubro!

A Moto Mágica

Sugestão de Lu Belin

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Imagine poder simplesmente embarcar em uma moto mágica e voadora e fugir de todos os seus problemas de criança? Quando eu era pequena - e achava que tinha várias pendengas pra resolver diariamente -, essa me pareceu uma solução incrível e óbvia para toda a sorte de travessuras. Lembro de ter ficado maravilhada com o filme e de ter obrigado meu pai a locar o mesmo título várias e várias vezes.

Até hoje guardo na memória algumas imagens deste filme, especialmente a vista noturna das luzes dos prédios e casas e os cenários que eu achava magníficos quando o menino Jack Simmons atravessava a cidade voando em sua moto.

Venho de uma cidade pequena e no interior, onde as coisas demoram a chegar, e durante muito tempo "A Moto Mágica" foi o grande destaque da locadora. É um filme com um roteiro bem simples e execução também sem nada de especial, mas que para uma criança fez a imaginação pirar. 

Além disso, marcaram minha infância alguns clássicos da Sessão da Tarde e alguns dos destaques da programação da extinta Rede Manchete, como por exemplo o filme e o seriado Patrine, que contava a história de uma heroína japonesa - uma espécie de Jaspion  mulher e que eu adorava porque, bem, não era exatamente comum termos referenciais femininos nessa área, né. 

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Sugestão de Rafael Gazzarrini

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Quando eu tinha sete anos, a minha mãe perguntou se eu queria começar a ler livros sem figuras. Eu sempre amei ler, então a resposta foi a de que sim — e ela comprou o primeiro volume da saga Harry Potter. Eu gostei demais da história e li sem parar, esperando pelas sequências.

Em meio ao meu aguardo pelo terceiro ou quarto livro da saga, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" saiu no cinema. Foi a primeira vez que notei como o cinema podia ser a tradução de tudo o que eu sempre imaginei, que ele podia dar vida a tudo o que eu sempre gostei.

Também foi nessa época que eu comecei a nutrir um amor platônico pela Emma Watson. Esse amor ainda existe.

O Anticristo (1974)

Sugestão de Carlos Augusto Ferraro 

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O filme que mais marcou minha infância foi “O Anticristo” (1974). Mas não é bem o que você está pensando. Apesar do filme que mais marcou a minha infância ser um terror italiano sobre possessão demoníaca com algum sangue, insinuações sexuais, sacrilégios e pitadas de emetofilia, as lembranças que tenho são excelentes.

Primeiramente fora temer, devo explicar que tenho uma família grande, são mais de quinze primos e somos todos muito próximos. Além disso, meus pais foram os primeiros da família a comprarem um avançadíssimo videocassete, portanto, as sessões de cinema eram na minha casa.

Foram vários filmes com todo o pessoal lá em casa, mas “O Anticristo” é a memória mais antiga que tenho dessas festas. Era um clima gostoso com todo mundo reunido, brincando, comentando e, é claro, se esbaldando na pipoca e no brigadeiro de panela. 

O filme é uma verdadeira pérola do cine trash italiano.

Na ficha técnica temos nomes como Gianfranco Cleruci, que mais tarde assinaria o roteiro de “Holocausto Canibal”, a atriz Alida Valli de Suspiria (do mestre do giallo Dario Argento), George Coulouris (de Cidadão Kane e Papillon) e trilha sonora de Ennio Morricone! O roteiro é inteligente, recheado de temas psicanalíticos e critica à burguesia, algo próprio do cinema italiano.

É verdade que quando assisti só sabia que tinha uma mulher diaba tocando horror. Lembro bem que não senti medo do filme, claro levei alguns sustos, mas não tive nenhum problema pra dormir no escuro, pois o clima das sessões era sempre de festa, independente do filme. 

Até hoje sou um fã ardoroso de filmes de terror, especialmente aqueles gore bem trash, e não tenho dúvida que essa memória saudosista de assistir “O Anticristo” em um ambiente tão gostoso contribuiu para isso.

Pagemaster - O Mestre da Fantasia

Sugestão de Fábio Jordan

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Eu não sei vocês, mas eu era muito fã do Macaulay Culkin quando era criança. O rapazinho que interpretou o Riquinho e protagonizou o famoso Esqueceram de Mim fez uma penca de outros filmes divertidos. Muita coisa nem passou aqui, mas ainda me lembro do fantástico "Pagemaster - O Mestre da Fantasia", um longa-metragem que misturava live-action e animação.

Nesta fantástica (e já uso o adjevito aqui porque o filme é realmente genial, ainda mais para a época de produção) aventura, o jovem Culkin era Richard Tyler, um garotinho medroso que resolve fugir de uma tempestade e se esconde na biblioteca. Lá, ele encontra ninguém menos que o Sr. Dewey (Christopher Lloyd), um bibliotecário bem curioso que apresenta ao jovenzinho um livro mágico chamado "Pagemaster".

O que essa obra tem de especial? Bom, basicamente ele faz os leitores realmente mergulharem num mundo de literatura. O pequeno Richard é levado para o mundo do livro, sendo transformado em desenho e explorando um novo mundo cheio de diversão e perigos. Este é um dos filmes mais marcantes da minha infância e recomendo a todos. Ah, e tem também o jogo para Super Nintendo, que faz você viver no papel do garotinho. Recomendado!

Power Rangers:  O Filme (1995)

Sugestão de Edelson Werlish

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Alguns filmes marcaram minha infância, como "Power Rangers" de 95, que era o longa da série que mais curtia quando criança, e era o ápice da computação gráfica da época, com os Megazords sendo feitos em CGI pela primeira vez. Eu gostava tanto que tinha pedido para a minha mãe gravar numa fita K7. A qualidade era absurdamente horrível e eu amava tudo aquilo.

Outros que tenho que citar: "Jurrasic Park" (óbvio) e "O Último Grande Herói", do Schwarzenegger, ambos de 93, e também "Um Ninja da Pesada", de 97 com o falecido Chris Farley - eram todos meus xodós e davam uma conta grande quando ia na locadora.

Space Jam

Sugestão de Thiago Moura

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Eu tinha uns 9 anos e assistia todo tipo de desenhos, às vezes passava o dia todo vendo TV, essa era a forma que eu perdia meu tempo já que na época a internet não era tão acessível.

Eu assisti "Space Jam" maravilhado, o conceito de misturar o mundo "real" com os desenhos animados foi fascinante para mim. Além de ter os diversos personagens carismáticos Looney Tunes, o filme contava com a lenda do basquete Michael Jordan, querendo se aposentar para jogar golfe. É importante dizer que até hoje não gosto de basquete e muito menos golfe, mas o filme me marcou tanto que em determinado ponto eu já tinha decorado as falas. 

 O filme é extremamente divertido, as músicas são empolgantes demais e as atuações não eram importantes pra mim naquela época, então estava feliz pelos personagens animados e todo o conceito do filme.

É tão bom que o site ainda está online!

PS: Lola Bunny cresceu e virou a ❤Natalie Dormer❤, provando que fantasias viram realidade sim!

Era Uma Vez no Oeste | Trailer oficial e sinopse

Um homem misterioso com uma gaita (Charles Bronson) resolve ajudar uma cidade aterrorizada por um assassino impiedoso (Henry Fonda) que trabalha para os donos da ferrovia. Nesta jornada, ele encontra uma viúva (Claudia Cardinale) que é oprimida pelos bandidos da região e resolve ajudá-la.

Lea T vem ao Brasil para o Festival de Cinema do Rio

Celebradíssima na comunidade LGBTT, a modelo Lea T vai pisar em terras brasileiras em outubro para participar – e ser homenageada – durante o Festival de Cinema do Rio. Lea T. receberá o "Prêmio Suzy Capó - Personalidade Felix do Ano", que premia personalidades de destaque e que faz alusão à atriz e produtora cultural Suzy Capó, atuante na temática LGBT, que morreu ano passado. 

O prêmio será entregue a Lea T junto com o "Prêmio Felix", que seleciona os melhores filmes de temática LGBT. O Festival acontece entre os dias 06 e 16 de outubro e incluir diversas mostras competitivas, experimentais e com temáticas variadas, além do Rio Market, uma área de negócios que engloba um completo panorama do mercado de audiovisual da América Latina.

Neste ano, a programação desta área será dividida em quatro mercados segmentados: RioMarket TV, RioMarket Film, RioMarket Fashion & Film e RioMarket Advertising.

Mostra competitiva de documentários

Diversas faces do país estão na Mostra Competitiva de Documentários da Première Brasil. Em 2016, os seis filmes que concorrem ao Troféu Redentor na categoria apresentam temas atuais como ecologia, sexualidade, fama, música, drogas e esporte. 

A trajetória da primeira geração de artistas travestis do Brasil é o fio condutor de "Divinas Divas", de Leandra Leal. O grupo, que se apresentava na década de 1970 em Cinelândia repleta de cinemas e teatros, volta a se reencontrar para uma apresentação. Nos bastidores, elas trazem à tona memórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época. 

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Qual o poder de um fenômeno midiático? Beyoncé inspira uma legião de super-fãs dispostos aos maiores sacrifícios para ver sua diva de perto. O documentário "Waiting for B". mostra dezenas de pessoas que acamparam em frente ao estádio Morumbi durante dois meses, fizeram rodízios para guardar lugares e enfrentaram sol e chuva por um lugar na primeira fila. 

A música também está presente em "Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos", documentário sobre a big band que marcou os bailes de Pernambuco e que ainda se apresenta até os dias de hoje em datas comemorativas. No filme de Sérgio Oliveira, um retrato do sertão contemporâneo.

O diretor baiano Sérgio Machado, que acompanhou a rivalidade entre os pugilistas Luciano "Todo Duro" Torres e Reginaldo "Holyfield" nos anos 1990, vai atrás da dupla e reconta suas histórias em "Luta do Século". De infâncias miseráveis aos sucesso dos ringues, como ambos perderam tudo depois do auge e como uma revanche, mais de duas décadas depois, pode trazer de volta o brilho dos anos de glória.

O esporte não evitou que Marco Archer optasse pela vida de traficante internacional. Preso com 13.5 kg de cocaína escondidos em sua asa delta, ele ficou preso por 11 anos na Indonésia, antes de ser fuzilado. Em "Curumim", de Marcos Prado, reflexões sobre suas escolhas, seus últimos meses no corredor da morte e a esperança de ser libertado.

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Depois da grande seca que acabou com os estoques de água nos reservatórios da região do sudeste, a documentarista Eliza Capai resolveu investigar as faraônicas obras de reservatórios na região da floresta Amazônica. No boat movie "O Jabuti' e a Anta, ela colheu depoimentos da população ribeirinha, os pescadores e os indígenas que habitam as margens do rios Xingu, Tapajós e Ene. 

Sobre o Festival do Rio

O Festival do Rio foi criado em 1999 a partir da junção entre a Mostra Banco Nacional e o Rio Cine Festival, eventos que faziam parte do calendário cultural da cidade desde os anos 1980. De lá para cá, o Festival de firmou como um dos mais importantes do mundo e destino obrigatório para os principais destaques cinematográficos do ano.

O evento é realizado pelo Cinema do Rio e pelo Cima - Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente, responsáveis pela produção do Festival, realização da Première Brasil e pelo RioMarket, maior mercado do audiovisual da América Latina.

Alguns dos nomes mais importantes do cinema mundial já passaram pelo Festival apresentando seus filmes. Foram diretores como Roman Polanski, Costa-Gavras, Tom Tykwer, Dario Argento, Leos Carax, Im Sang-soo, João Pedro Rodrigues, Masahiro Kobayashi, Louis Malle, Carlos Saura, John Waters, Peter Greenaway, Stephen Frears, François Ozon, Todd Solondz e os irmãos Paolo e Vittorio Taviani; além de atores como Jeanne Moureau, Samuel L. Jackson, Marisa Paredes, Jeremy Irons, Forest Whitaker, Kylie Minogue, Willem Dafoe, Charlotte Rampling, Ricardo Darín, Danny Glover, Harvey Keitel, Helen Mirren, Isabelle Huppert e Jane Birkin, entre muitos outros.

Cinema: confira as estreias do dia 5 de fevereiro

A semana passou voando e cá estamos nós novamente para falar de... café! Brinks, hoje é quinta né!? Então está na hora de falar de estreias, enquanto tomamos um bom café, claro!

Pois bem, assim como foi janeiro, o segundo mês do ano começa cheio de bons filmes — e haja tempo hein, tá muito difícil conseguir ver todos.

A parte boa de tantos lançamentos é que sempre tem títulos para todos os gostos, então com certeza um dos novos longas que chega aos cinemas pode ser um bom programa para o seu fim de semana. Vamos conferir um pouco mais sobre as estreias deste dia 5 de fevereiro.

Bob Esponja: Um Herói Fora D'Água

O primeiro filme de nossa lista é perfeito para a criançada. Neste longa-metragem, Bob Esponja sai da água e vem para nosso mundo (sim, agora ele está em 3D) viver sua mais heroica aventura e combater um terrível pirata que roubou a receita secreta do hambúrguer de siri.

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Para enfrentar o vilão e salvar o mar, Bob Esponja e seus amigos ganham superpoderes irados!

Leia nossa crítica do filme Bob Esponja: Um Herói Fora D'Água.

Corações de Ferro

Abril de 1945. Enquanto os Aliados fazem sua incursão final na guerra pela Europa, o sargento Wardaddy (Brad Pitt) é responsável pelo comando de um tanque Sherman e uma equipe com cinco homens em uma missão mortal atrás das linhas inimigas.

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Em menor número e lidando com um  novato em seu esquadrão, Wardaddy e seus homens encaram adversidades no combate à Alemanha nazista.

Nossa crítica sai em breve.

O Destino de Júpiter

E os irmãos Wachowski estão de volta com uma ficção que promete ser revolucionária. Neste filme, Jupiter Jones (Mila Kunis), uma simples garota que mora na Terra e limpa banheiros, acaba por descobrir que talvez seu destino seja em uma parte muito distante do universo.

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Ao conhecer Caine (Tatum), ela será levada a uma aventura inesperada e descobrirá que, por incrível que pareça, ela é da realeza. Sua assinatura genética a marca como a próxima na fila para uma herança extraordinária que poderia alterar o equilíbrio do cosmos.

Nossa crítica sai em breve.

Baseado na história real do lendário matemático inglês Alan Turing, considerado o pai da computação moderna, o filme “O Jogo da Imitação” narra a corrida contra o tempo de Turing e sua  equipe no projeto Ultra para decifrar os códigos de guerra nazistas e contribuir para o final do conflito.

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Nossa crítica sai em breve.

Selma - Uma Luta pela Igualdade

Um dos grandes favoritos ao Oscar 2015. Em Selma, acompanhamos uma história que mostra claramente que um sonho pode mudar o mundo.

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Isto era o que Martin Luther King pensava e é mais ou menos o que é retratado com o roteiro de Paul Webb e direção de Ava DuVernay em "Selma". No longa, vemos King durante sua campanha eleitoral por direitos iguais durante as eleições em uma marcha épica de Selma até Montgomery, no Alabama em 1965.

Leia nossa crítica do filme Selma - Uma Luta pela Igualdade.

Um Santo Vizinho

Bill Murray está de volta aos cinemas em uma comédia que promete boas gargalhadas. Em “Um Santo Vizinho”, Vincent (Murray) decide assumir a missão de cuidar do filho de sua vizinha (Melissa McCarthy) para conseguir uma grana extra.

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Acontece que ele tem um método diferente, que inclui levar o garoto a curtir jogos de azar, conhecer o mundo das bebidas e até mesmo a conhecer uma prostituta.

Nossa crítica sai em breve.

"Os Caça-Fantasmas", "Ghost" e mais na 3ª temporada de clássicos do Cinemark

Os filmes clássicos têm dominado as salas de cinema da rede Cinemark nos últimos meses. A ideia deu tão certo que quase 100 mil espectadores já foram conferir os filmes lançados nas duas primeira temporadas. E sabe quem volta para a 3ª temporada? Don Vito Corleone, o próprio.

"O Poderoso Chefão II" (1974) abre a nova rodada de filmes clássicos. A partir do dia 6 de setembro, você poderá rever este filme que ganhou cinco estatuetas do Oscar — Melhor Filme, Direção, Ator Coadjuvante (Robert De Niro), Roteiro Adaptado e Música.

A programação exclusiva, dedicada a obras consagradas do cinema, também exibe "A Felicidade Não Se Compra" (1946), "Chinatown" (1974), "Ghost – Do Outro Lado da Vida" (1990), "Nascido Para Matar" (1987) e "Os Caça-Fantasmas" (1984). Os clássicos remasterizados poderão ser conferidos até o mês de outubro.

Filme e datas

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  • O Poderoso Chefão II (1974) - 200 minutos | 6, 7 e 10 de setembro
  • A Felicidade Não Se Compra (1946) - 130 minutos | 13, 14 e 17 de setembro
  • Chinatown (1974) - 130 minutos | 20, 21 e 24 de setembro
  • Ghost – Do Outro Lado da Vida (1990) - 127 minutos | 27 e 28 de setembro e 1º de outubro
  • Nascido Para Matar (1987) - 116 minutos | 4, 5 e 8 de outubro
  • Os Caça-Fantasmas (1984) - 105 minutos | 11, 12 e 15 de outubro

Cidades e cinemas

Cada filme será apresentado três vezes ao longo de uma semana, nas cidades de Aracaju, Barueri, Belo Horizonte, Betim, Brasília, Campinas, Campo Grande, Canoas, Cotia, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Jacareí, Londrina, Manaus, Natal, Niterói, Palmas, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São José dos Campos, Taubaté, Uberlândia e Vitória.

Segundo a diretora de Marketing da Cinemark, Bettina Boklis, as temporadas têm sido um sucesso. A representante da Rede diz:

Ficamos muito satisfeitos com a receptividade. A iniciativa tem atraído um público que vai aos cinemas para rever os seus filmes favoritos, além de jovens que têm pela primeira vez a oportunidade de ver os clássicos na tela grande. A intenção da Rede é dar continuidade ao projeto e oferecer novas temporadas.

Sobre os clássicos

O Poderoso Chefão II

Na continuação da épica saga da família Corleone, o diretor Francis Ford Coppola conta duas histórias paralelas. O filme apresenta a juventude de Vito Andolini (Robert De Niro) na Sicília, e seu posterior envolvimento com o mundo do crime, já adulto em Little Italy, que o transformaria em Don Vito Corleone.

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Paralelamente, Michael Corleone (Al Pacino) agora é quem cuida do legado deixado por seu pai. Cada vez mais distante da esposa, o jovem idealista se tornou um homem ambicioso que justifica tudo que faz em nome da preservação da família. Tentando expandir os negócios, planeja entrar no mundo do lazer e do entretenimento, mas descobre que estão tentando matá-lo.

A Felicidade Não Se Compra

No clássico de Frank Capra, George Bailey (James Stewart) é um homem solidário, que sempre abriu mão de seus sonhos para ajudar a todos na cidadezinha de Bedford Falls.

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Na véspera de Natal, após uma reviravolta nos negócios, ele pensa em se suicidar saltando de uma ponte. Mas Clarence (Henry Travers), um anjo que espera há 220 anos para ganhar asas, é enviado à Terra com a missão de salvar George e lhe mostrar como seria o mundo sem sua presença.

Chinatown

Na década de 1930, J. J Gittes (Jack Nicholson) é um detetive de Los Angeles especializado em casos matrimoniais. Ele é contratado por Evelyn Mulwray para investigar uma suposta traição do marido, Hollis Mulray, o engenheiro-chefe da Companhia de Água e Energia.

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Após a morte suspeita do Sr. Mulray, Gittes recebe a visita da verdadeira Evelyn Mulray (Faye Dunaway) em seu escritório, e percebe que foi enganado. O detetive decide descobrir quem o enganou e, aos poucos, sua busca revela uma complexa trama de desvio de fornecimento de água, em que até mesmo o pai de Evelyn, Noah Cross (John Huston), está envolvido.

Ghost – Do Outro Lado da Vida

Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) são felizes e apaixonados, mas têm suas vidas destruídas ao voltar do teatro, quando são assaltados e ele é morto.

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Ao perceber que foi vítima de um ataque planejado por seu melhor amigo, o espírito de Sam permanece na Terra para tentar salvar a vida de sua amada. Para isso, ele conta com a ajuda de Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma médium que não acreditava na força de seus próprios poderes.

Nascido Para Matar

A penúltima obra de Stanley Kubrick é um dos mais importantes filmes sobre a Guerra do Vietnã já lançados. Um sargento (R. Lee Ermey) treina de forma fanática e sádica os recrutas em uma base de treinamentos.

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Após serem transformados em fuzileiros navais, eles são enviados para a o campo de batalha.  Este clássico explora as loucuras da guerra e o que ela provoca na mente das pessoas.

Os Caça-Fantasmas

O filme encerra a terceira temporada de Clássicos Cinemark. Peter (Bill Murray), Ray (Dan Aykroyd) e Egon (Harold Ramis) são professores de parapsicologia em uma universidade de Nova York.

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Os dois são demitidos pelo reitor, que os considera uma farsa, e decidem criar uma companhia de caça-fantasmas chamada ‘Ghostbusters’. No começo, o trio só tem prejuízos e não consegue nenhum cliente, até que aparece Dana Barrett (Sigourney Weaver), uma violoncelista que passa por experiências assustadoras em seu apartamento.

Detalhes sobre as sessões

Os ingressos podem ser adquiridos no site da Rede (www.cinemark.com.br) ou na bilheteria dos cinemas participantes na semana de exibição de cada filme. Clientes Cinemark Mania têm 50% de desconto no valor do ingresso. Os ingressos têm valor fixo de R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia).

* As sessões acontecem sempre aos sábados, às 23h55m, domingo, às 12h30m e quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília).

** Nos complexos Granja Vianna (Cotia), Capim Dourado (Palmas), Praiamar (Santos), RioMar (Aracaju), BH Shopping e Diamond Mall (Belo Horizonte), Betim, Goiabeiras (Cuiabá), Jacareí, Via Valle (Taubaté), Passeio das Águas (Goiânia), Metropolitano Barra (Rio de Janeiro), Bourbon Ipiranga (Porto Alegre) e Uberlândia, não serão realizadas as sessões de sábado, às 23h55m.