Jason Momoa - Café com Filme

Aquaman | Novo trailer legendado e sinopse

Metade humano e semi atlante, Arthur Curry (Jason Momoa) parte em uma jornada junto de seus aliados Mera (Amber Heard) e Vulko (Willem Dafoe) para encontrar o tridente do rei, uma arma mítica capaz de controlar os sete mares. O trio precisa cumprir seu objetivo antes de Orm (Patrick Wilson), meio-irmão de Arthur que pretende derrubá-lo e tomar o trono de Atlântida.

Perigo Na Montanha | Trailer legendado e sinopse

Quando Joe (Jason Momoa) e seu pai Linden (Stephen Lang) chegam até sua cabana, eles esperam apenas um fim de semana tranquilo e relaxante na floresta. No entanto, o que eles acabam encontrando é uma grande quantidade de heroina, que foi escondida na cabana por um grupo de traficantes, e quando os criminosos decidem recuperar seus "suprimentos", Joe e seu pai entram no modo de sobrevivência.

Crítica do filme Liga da Justiça | Uma busca pela esperança perdida

A tão aguardada reunião dos Superamigos finalmente aconteceu. Após o controverso “Batman vs Superman” e o filme solo da “Mulher Maravilha”, que conseguiu dar uma direção mais agradável aos filmes da DC/Warner com algumas novidades como cor e humor, em "Liga da Justiça" chegamos a um meio termo prazeroso entre ambos.

Se em “Batman vs Superman” temos a queda dos heróis idolatrados como deuses e em “Mulher Maravilha” vemos uma deusa conhecendo o mundo dos homens, “Liga da Justiça” é sobre a elevação desses seres superiores a um patamar de deuses em um panteão, uma visão contemporânea sobre figuras que representam arquétipos mitológicos.

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Após a morte de Superman (Henry Cavill), Bruce Wayne/Batman (Ben Affleck) está afundado em culpa e percebe que sozinho não será capaz de conter a ameaça que está por vir, iniciando uma busca por outros heróis para formar uma equipe que será responsável pela defesa da Terra para vencer o Lobo da Estepe (feito com captura de movimentos por Ciarán Hinds), um guerreiro com um machado gigante e segundo em comando do exército de Darkseid. Sua missão é recuperar as três Caixas Maternas escondidas na Terra. Ao lado da Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Batman recruta Victor Stone (Ray Fisher), o Ciborgue, o velocista Flash (Ezra Miller), e Aquaman (Jason Momoa), o Rei de Atlântida.

Como em qualquer filme de equipe de heróis, a primeira parte é focada em introduzir os personagens, cada um com suas peculiaridades. A impressão é que estamos vendo pedaços de filmes diferentes que mais tarde serão um só. A cidade de Gotham, carregada com a visão de Zack Snyder (o que é bem positivo, acredite), um Aquaman relutante em aceitar suas origens, escondido em um vilarejo de pescadores em busca de autoconhecimento, enquanto o Flash, único nome realmente legal mas que nunca é mencionado, tem algumas cenas curtas e quase dramáticas com seu pai, que está preso após alegadamente ter assassinado a esposa.

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Ciborgue, que também tem uma origem trágica e uma relutância em aceitar sua nova condição, é um dos pontos principais para a trama funcionar. Ele foi “criado” por uma das Caixas Maternas que o Lobo da Estepe procura, e essa relação é decisiva para os heróis conseguirem impedir o mundo de ser transformado em um inferno. Admito que eu estava insatisfeito com a escolha do Ciborgue para integrar a Liga, mas após assistir tudo ficou melhor. Ray Fisher fez um ótimo trabalho em esconder as emoções, visto que ele agora é 90% máquina, mas ainda consegue ter muita expressão e desempenha bem o papel.

É quase redundante falar sobre Diana, Princesa das Amazonas de Themyscira e rainha dos nossos corações, após seu filme solo Mulher Maravilha deixa a relutância e aceita finalmente ser um símbolo da esperança, assim como Superman foi um dia, e acaba servindo como mãe do grupo, o que infelizmente não é o papel mais apropriado para a deusa.
De qualquer forma, pausa para enaltecer essa divindade:

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Visualmente, o filme busca um distanciamento da realidade, finalmente é possível distinguir  outras cores além de preto e cinza, durante o desenrolar da história é possível perceber um aspecto cada vez mais fantástico durante as cenas. No entanto, acaba pesando muito no uso de recursos digitais, o que gera um estranhamento ao invés de um deslumbramento.

Outra novidade é o uso de piadas, algo estritamente proibido nos filmes DC até pouco tempo atrás, o que já pode ser notado em um dos 700 trailers lançados pela Warner. Para um personagem como Flash, que é o um piadista nato, fazer algumas palhaçadas faz todo sentido, mas quando Batman tenta ser engraçado é só um pouco constrangedor, sempre parecendo fora do lugar, o que talvez não seja um problema para a maioria dos fãs, mas pessoalmente acho que essa foi a pior representação do Batman até agora.

Lobo da Estepe, anunciado como uma grande ameaça, chega de repente e é derrotado da mesma forma, sempre em segundo plano e sem muita substância ou motivação. Outro ponto em que o filme peca é a conveniência de todas as situações apresentadas, cada desafio mostrado é facilmente superado de forma trivial, desde convencer um garoto Ciborgue a arriscar a vida enquanto descobre o que ele é, até reviver o maior herói do mundo.

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E se você realmente achou que o Superman não ia voltar e salvar todo mundo, eu admiro e invejo muito sua inocência. Então só para garantir, o próximo parágrafo contém spoilers:
Sem revelar muitos detalhes, seu retorno é uma das partes mais interessantes do filme, mas ele não se torna maligno, como previsto pelos fãs dos quadrinhos em que essa situação é baseada. Ao contrário, ele assume exatamente o papel que o Superman deveria cumprir desde o começo. Ele é um campeão da justiça, se preocupa mais com os civis que estão em perigo do que com o invasor alienígena que tem um machado gigante e está batendo em seus aliados, ele é mais poderoso que toda a Liga e ainda assim auxilia ao invés de acabar com tudo usando seus poderes. Finalmente, ele é a própria esperança que retorna em um mundo prestes a ser exterminado. Se em “Liga da Justiça” eu vi o pior Batman, em compensação eu vi o melhor Superman.

Visando uma possível aceitação maior, “Liga da Justiça” se satisfaz em apenas manter um nível mediano, sem querer ousar em nenhum ponto. A quantia enorme de frases de efeito, diversas piadas e muitas referências a um possível futuro universo DC em toda a sua glória mostram um esforço enorme em agradar os fãs, mas deixa aquela sensação de que “faltou algo”. É repleto de cenas incríveis, mas a história em si é bastante trivial. Em especial, a cena das Amazonas, Atlantes e OUTROS heróis famosos enfrentando o Lobo da Estepe durante a Era dos Heróis dão um ânimo para as futuras produções da DC. A impressão é de que esse filme tenta reparar os erros passados e deixar tudo nivelado para finalmente criar histórias épicas.

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Como manda a tradição, temos duas cenas pós-créditos: a primeira é praticamente um presente para os fãs, a segunda mostra um possível (ainda que preocupante) futuro para além dos filmes solos já programados, mas novamente nada que seja equivalente a grandiosidade desses heróis. As baixas expectativas deixam todos os filmes melhores, não usem drogas e continuem estudando, até a próxima!

Crítica do filme Amores Canibais | O seu amor é canibal...

Em um futuro, que parece cada vez mais próximo, o governo estadunidense repaginou a velha tradição grega do ostracismo e passa a simplesmente despejar seus criminosos e outros indesejáveis em uma vasta terra de ninguém nas fronteiras do Texas.

Entre fisiculturistas canibais e raves regadas a psicotrópicos alucinógenos, Amores Canibais tenta, com muita dificuldade, equilibrar toda a inspiração de Ana Lily Amirpour em cima de um roteiro fino e pouco elaborado. O tempo certamente fará mais justiça aos rompantes poéticos da diretora, mas por enquanto é apenas uma lenta jornada contemplativa de metáforas do declínio da civilização ocidental.

Longe de ser um filme ruim, Amores Canibais simplesmente não reproduz o mesmo charme do excelente Garota Sombria Caminha pela Noite — primeiro longa da diretora. Com um referencial cinematográfico bem explorado, o filme tem boas ideias, uma cinematografia excepcional e algumas presenças ilustres, incluindo Jim Carrey, Keanu Reeves e Jason Momoa. O problema é que o roteiro circular não permite que a trama “engrene" e acaba se tornando difícil (quiçá tedioso) para os mais desavisados.

O declínio da civilização ocidental

Na distopia de Amirpour, ser parte do “lote ruim”, como são chamados os “expatriados”, significa escolher entre sobreviver no deserto, onde você divide seu tempo na constante busca da próxima refeição, evitando se tornar a refeição dos outros, ou entrar no transe onírico farmacologicamente induzido na “reserva” de Conforto — um reduto no qual o Sonho (vivido de maneira deliciosamente perturbadora por Keanu Reeves), governa, ao som de música eletrônica, um rebanho de desiludidos, doentes, vendedores de macarrão e seu próprio exército/harém de seguranças/concubinas gestantes.

A escolha pode até parecer simples, mas quem está na melhor situação? O antílope sempre atento ao leão que o cerca, ou o cordeiro alheio ao seu fim no abatedouro? A morte é uma certeza, resta saber como você prefere recebê-la. 

Não existem heróis e vilões, apenas escolhas. O espectro da vida não se resume a preto e branco, o mundo possui muito mais tons, que acabam se misturando até turvarem.

Quem não quer um pedaço de Momoa?

Morrer de pé ou viver de joelhos?

A trama de Amores Canibais é muito simples, o que acaba se tornando o grande problema da película. Arlen é uma garota recém despachada para a fronteira, com um número tatuado atrás da orelha, ela é agora parte do “lote ruim”.

A garota logo descobre que, apesar do deserto ser vasto, ela não está sozinha, e em pouco tempo acaba capturada por um grupo de fisiculturistas canibais liderado pelo monolítico Miami Man (Jason Momoa). Em tempo, Arlen consegue fugir, não sem antes de ter um braço e uma perna deglutidas pelo grupo de Miami Man.

Em fuga, exausta, e sem dois membros, a jovem é encontrada por um ermitão mudo — Jim Carrey, impressionante e irreconhecível — que a leva até os portões de Conforto, um acampamento seguro sob a tutela de um homem atendendo pela alcunha de “O Sonho” (Keanu Reeves). Lá Arlen descobre que bom e mau são apenas questões de perspectiva. E é nesse momento que o roteiro perde sua grande deixa. Ao não se aprofundar nos temas levantados o filme acaba assumindo uma posição muito despretensiosa, o que destoa da proposta visual do filme, criando uma combinação nada homogênea.

Amirpour recita poesia visual enquadrada em longas contemplações lisergicas do deserto

A trama não se desenvolve de maneira fluida, muito por conta das longas tomadas contemplativas, que apesar de visualmente interessantes não se adequam a “simplicidade” narrativa. Não há dúvida alguma que a cinematografia é o ponto alto da produção. Evocando Tarantino, Sergio Leone e algumas pitadas de George Miller. Ana Lilly Amirpour entrega um filme que mescla com elegância a sua pincelada singular, com os fortes traços de outros diretores.

Confere o meu lombo

Endurecer sem perder a ternura

Com apenas dois longas, já é seguro dizer que Ana Lilly Amirpour é uma das diretoras mais interessantes do circuito contemporâneo. Da mesma maneira que o rap é, essencialmente, poesia, a visão de Amirpour possui uma estrutura clássica com uma pegada “descolada”.

Longe de ser tão emblemático quanto sua primeira incursão cinematográfica, Amores Canibais reafirma o talento estético e a poesia de Amirpour, mesmo que tropece em um roteiro pouco inspirado.

Provavelmente, Amores Canibais receberá um reconhecimento cult tardio. Daquele tipo que pipoca nos comentários de cinéfilos em meio a discussões em bares cafés.

Loucos e Perigosos | Trailer legendado e sinopse

O detetive particular Steve Ford (Bruce Willis) tem seu mundo virado de cabeça para baixo quando uma gangue de criminosos sequestra seu cachorro Buddy. Ele só não fazia o tamanho da confusão em que entraria ao tentar reaver seu cão. Agora, vai sobrar tiro pra todo lado e só quem for muito esperto vai saber de qual lado ficar.