Cara Delevingne - Café com Filme

Os Papeis de Aspern | Trailer legendado e sinopse

Baseado na obra de Henry James publicada em 1888, Os Papéis de Aspern se passa no final do século 19 e narra a história de um ambicioso editor norte-americano obcecado pelo poeta romântico Jeffrey Aspern. Determinado a conseguir as cartas que Aspern escreveu a Juliana, sua amante, anos antes, o editor viaja a Veneza e conhece uma misteriosa idosa e sua sobrinha, que vivem em uma imponente, mas decadente, mansão. 

Assumindo uma falsa identidade e mascarando, ao menos inicialmente, suas reais intenções, o visitante seduz a sobrinha da dona da casa, convencendo a moça a ajudá-lo em sua busca pelas cartas. Quando a mulher descobre o que se passa, decide manter sua ajuda, todavia, sob condições que o editor não pode aceitar. Com isso, o futuro das cartas – e o mistério por trás de seu conteúdo – está em jogo.

London Fields - Romance Fatal | Trailer oficial e sinopse

Nicola Six (Amber Heard) é clarividente e convive diariamente com a vívida premonição de seu próprio assassinato. Na contagem regressiva para a morte, ela se envolve romanticamente com três homens diametralmente distintos, um dos quais será seu algoz.

Crítica do filme Kingsman: O Círculo Dourado | Divertido como uma piada repetida

"Kingsman: O Círculo Dourado" é a terceira adaptação de quadrinhos de Mark Millar feita pelo diretor Matthew Vaughn. Imprimindo uma versão bem particular em gêneros já saturados - o de super-heróis no caso de Kickass, e de super-espiões em Kingsman, - Vaughn foca no público adolescente sedento por sangue e fantasias sexuais. Uma boa vantagem é dispor de um enorme orçamento, o que garante um elenco de peso e efeitos especiais de ponta para todas as cenas de ação, como já ficou claro e surpreendeu todos positivamente no primeiro Kingsman.

O problema das sequências de filmes que fizeram muito sucesso é superar o sucesso, ou pelo menos manter tudo interessante e superar as expectativas. Em "Kingsman: O Círculo Dourado", todos os elementos da fórmula de sucesso estão presentes: britânicos xingando o tempo todo, membros decepados em lutas super estilizadas e repletas de absurdos, assim como todo o arsenal de parafernalhas de espiões que os fãs de James Bond adoram.

Por outro lado, as novidades ficam apenas por conta da agência americana Statesman, o contraste entre os estilos é o que faz o filme se diferenciar do anterior, o que talvez não cause o mesmo impacto.

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Após os eventos do primeiro do filme, Eggsy (Taron Egerton) assumiu completamente o título de Galahad, e está saindo da alfaiataria na Saville Row em Londres para encontrar sua esposa, a princesa Tilde (Hanna Alström). Ele é abordado por Charlie (Edward Holcroft), que perdeu a cabeça literalmente na famosa cena de fogos de artifício em “Kingsman: Serviço Secreto”, agora com um novo braço biônico e uma nova chefa.

Esse encontro inicial desencadeia um ataque massivo ao quartel general da Kingsman, e todos os agentes acabam morrendo, exceto Eggsy e Merlin (Mark Strong). A única alternativa encontrada é viajar para os Estados Unidos e pedir ajuda à Statesman, a versão americana da organização de espionagem.

A agência é escondida sob a fachada de uma fábrica de bebidas no Kentucky, e assim que eles chegam são abordados pelo agente Tequila (Channing Tatum), que não faz ideia de quem seja aqueles. Após o estranhamento inicial rotineiro, eles conhecem o agente superior Champagne (Jeff Bridges), a assistente técnica Ginger Ale (Halle Berry) e o agente Whiskey (Pedro Pascal), responsável pelas melhores cenas de ação com seu laço de cowboy.

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Então somos apresentados a vilã Poppy (Julianne Moore), líder de uma rede de  narcotráfico mundial conhecida como Círculo Dourado. Ela vive isolada no Camboja, onde construiu um parque temático chamado Poopy Land, baseado nos anos 50 e diversos filmes que marcaram sua infância. Ela tem tudo que quer, então sequestrou Elton John para shows particulares, que serve como alívio cômico em diversas situações.

Para assegurar sua segurança e poder, ela possui dois robôs que servem como cães de guarda. O que dá a entender é que não existe mesmo barreiras para o exagero e situações absurdas em Kingsman, são raras as cenas que não sirvam apenas para demonstrar algum apetrecho de espião ou alguma ação desnecessária carregada de efeitos especiais.

Apesar de dominar o mercado de drogas Poppy não é famosa, e isso a deixa extremamente frustrada. Ela decide misturar quimicamente seus “produtos” com uma droga letal que afeta uma enorme parte da população. Bem, tudo isso parece muito legal, só que todos esses personagens acabam ficando em segundo plano, além de claramente ser um esquema parecido demais com o do primeiro filme.

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E infelizmente cenas marcantes como o massacre da igreja não estão presentes. Boa parte do filme (que é bem longo) é focado no retorno de Harry Hart (Colin Firth), o agente que treinou Eggsy e morreu com um tiro na cabeça no primeiro filme. E essa escolha torna tudo um pouco menos interessante, já que a morte de personagens marcantes podem ser revertidas facilmente, não existe o menor senso de perigo para qualquer situação.

A maior vilã acaba sendo a própria expectativa de se encantar como antes. Há uma cena “polêmica” durante o Glastonbury Music Festival, mas sem dúvida as piadas do primeiro filme foram propositalmente mais chocantes que essa cena. Até mesmo os plot twists são tão óbvios que fica difícil de realmente se importar com a situação. Enfim, espero menos, bem menos, e vai ver um filme de super-espiões que não tem medo de exagerar, mas que não aproveita totalmente tudo que poderia ser.

Crítica do filme Valerian e a Cidade dos Mil Planetas | Uma bagunça belíssima

Há muito tempo atrás, nessa mesma galáxia, Luc Besson sonhou em dirigir uma versão cinematográfica de ““Valérian and Laureline”, uma série de história em quadrinhos francesa protagonizada pelo par que empresta o nome ao título. Esse mesmo título influenciou George Lucas em um filme chamado “Guerra nas Estrelas”, talvez você já tenha ouvido falar. Mas Luc Besson usou essa inspiração em diversos pontos de seu filme “O Quinto Elemento”. E toda essa influência é bem interessante, porém já está tão enraizada na cultura pop que acaba parecendo “mais do mesmo”, mesmo sendo o material original. Mas não vamos nos ater a isso.

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” é um filme ousado ao tentar entrar nesse espaço saturado de franquias de ficção científica. Buscando fazer jus ao material original, “Valerian” apresenta o pensamento sci-fi das décadas de 1950/60 com os parâmetros visuais contemporâneos. Viagens no espaço, diversos equipamentos esquisitos e talvez não tão funcionais assim e seres alienígenas de todos os tipos e formas, a criatividade é o limite.

A trama acompanha a dupla de oficiais intergalácticos tentando recuperar um artefato de um planeta destruído a alguns anos, mas acabam imersos em uma conspiração muito maior do que imaginavam. Os supracitados protagonistas são Major Valerian (Dane DeHaan) e a Sargento Laureline (Cara Delevingne), além de serem parceiros, Valerian tenta conquistar Laureline incessantemente, mas sempre tendo seus galanteios impedidos por sua parceira. Porém, essa relação não funciona tão bem quanto deveria no filme.

Eu só trabalho com a minha parceira, nós somos um time

Valerian é o típico pegador, com uma lista (literalmente) de mulheres conquistadas e descartadas. Ele é pretensioso, super confiante e também deveria ser carismático, talvez bonito, quem sabe charmoso? Então faltaram alguns itens aí...

Pessoalmente, acredito que a escolha de Dane DeHaan para “Poder Sem Limites” foi perfeita, mas todos os trabalhos seguintes foram bem fracos. É claro que o ator está buscando papéis diferenciados dentro da carreira, mas a impressão é que ele não atingiu a versatilidade necessárias para interpretar esses personagens.

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Para compensar um pouco, temos a modelo que quer ser atriz Cara Delevingne. Laureline é atrevida, sarcástica e espontânea, além de se autointitular a melhor pilota da galáxia. As vezes ela precisa ser salva, mas na maior parte do tempo ela é quem corre pra ajudar Valerian. E por incrível que pareça, ela é a que mais segura as pontas na interpretação, e convenhamos que Cara Delevingne pode até ser bonita, mas não é a melhor das atrizes do mundo, mas em “Valerian”, é a que salva, com direito a monólogo a respeito do amor e tudo.

De qualquer forma, o problema está na química entre os dois protagonistas. Nenhum dos dois parece estar confortável, fica visível o esforço para convencer que existe uma atração ali, ou até mesmo uma parceria de longos anos de trabalho. Então o desenvolvimento acaba ficando por conta de ambos tentando provar que são realmente bons e capacitados como Major e Sargento.

"É nossa missão que não faz sentido, senhor." Laureline, a respeito do filme.

O longa começa com Space Oddity de David Bowie, mostrando como o espaço sideral se tornou um novo lugar para ser explorado pelos humanos, mostrando uma evolução de todas as conquistas espaciais. Em seguida, uma sequência praticamente sem diálogos mostrando o paradisíaco planeta habitado pela raça Pearl, partindo de uma vida harmoniosa para um final catastrófico que dizimou a espécie inteira. E essas introduções já deixam claro o que Luc Besson quis mostrar em “Valerian”: muitas cores, muita luz e seres estranhos, praticamente um carnaval.

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E boa parte do filme é investida apenas e exclusivamente nesses efeitos visuais. Em determinado momento, Valerian precisa chegar rapidamente em determinado lugar, e pra isso acaba atravessando paredes em ambientes infinitamente variados, com direitos a personagens em CGI e uma câmera posicionada para aumentar a imersão e só curtir a trajetória. Tudo muito legal, mas parece apenas que Luc Besson queria se exibir e não poupou esforços pra isso, exceto que nenhum desses elementos acrescentam muito a trama.

E se a história em quadrinhos influenciou o estilo de várias outras histórias sci-fi, aqui chega a ser incômodo. A sensação de serem imagens já reproduzidas exaustivamente é constante, e quando tenta dar uma diferenciada, acaba ficando bem tosco. Um exemplo são os equipamentos e roupas da cena no deserto, parece mais um cospobre do que algo futurista.

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De forma geral, Besson tenta usar ângulos dinâmicos e pesa bastante na edição para dar um ritmo acelerado e visualmente interessante para o público. O filme é montado para nos levar de um clímax ao próximo, sem deixar muito claro qual é a missão da dupla.

Após uma série de eventos que não vou detalhar para evitar o spoiler, a dupla acaba se separando e Valerian encontra uma alienígena metamorfa chamada Bubble (interpretada pela cantora Rihanna). Ela trabalha em um cabaré e usa seus poderes para trocar de roupa e aparência durante as performances.

Valerian consegue convencê-la a sair dessa vida e ajudá-lo, mas nesse ponto o roteiro parece ter se transformado em pura zoeira, com cenas bem bobas e infantis, para finalmente chegar ao tão esperado desfecho que não é nem um pouco emocionante. Mas vejam, pelo menos os efeitos são bem legais, né?

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Uma nova franquia de sci-fi poderia ser um bom respiro para Hollywood, mas parece que ainda não foi dessa vez. Se uma sequência realmente for cogitada, poderiam investir um pouco mais na história e menos em exibir tudo que é possível fazer com muito dinheiro a disposição. De qualquer forma, adaptar um material que influenciou tantos filmes de sucesso é admirável, e que essa não seja a última tentativa de produzir novas ideias.

Amor e Tulipas | Trailer legendado e sinopse

Holanda, século XVII. O artista Jan van Loos (Dane DeHaan) é contratado para pintar o retrato do casal Sandvoort e imediatamente se apaixona pela jovem esposa do rico comerciante, Sophia (Alicia Vikander). Completamente envolvida no tórrido romance e cansada da existência infeliz ao lado do marido, ela decide fugir de casa para viver o amor.

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas | Novo trailer legendado e sinopse

Filme dirigido por Luc Besson e estrelado por Dane DeHaan (O Espetacular Homem Aranha 2: A Ameaça de Electro), Cara Delevingne (Esquadrão Suicida), John Goodman (Rua Cloverfield, 10), Ethan Hawke (Boyhood: Da Infância à Juventude) e Clive Owen (Os Últimos Cavaleiros). O sci-fi de ação e aventura conta a história do agente Valerian (DeHaan), viajante do tempo, e sua parceira Laureline (Delevingne) que são enviados ao planeta Alpha para uma investigação, e lá descobrem uma operação que ameaça a vida de milhões de pessoas.

Crítica do filme Esquadrão Suicida | Nem sempre é bom ser mau

"Esquadrão Suicida" foi a grande aposta da DC Films para afastar o tom "maduro", controverso e sombrio que dividiu fãs e críticos em "Batman v Superman: A Origem da Justiça".

Mas essa aposta só entrou em jogo quando o filme já estava praticamente finalizado, então o filme precisou passar por refilmagens e mudanças para agradar um público que já estava acostumado com a diversão e humor de filmes como "Guardiões da Galáxia" e "Deadpool". Apesar de pertecerem ao mesmo gênero, comparações entre esses filmes são desnecessárias, então vamos deixá-las de lado.

Segundo o site The Hollywood Reporter, em Maio a Warner exibiu duas versões do filme, uma versão do diretor David Ayer no estilo DC de sempre, mais sombria e séria, e outra mais parecida com os trailers iniciais, com vários personagens sendo introduzidos de uma vez, gráficos de suas habilidades e personalidade e músicas marcantes.

E como a Warner queria MESMO agradar a maior quantidade de expectadores possível, resolveram misturar as duas versões. Essa informação é importante pelo simples motivo que a quebra de estilo é abruta dentro do filme, e isso não passa despercebido e incomoda.

A ideia de formar o "Esquadrão Suicida" vem de Amanda Waller (Viola Davis), uma agente de alto escalão dentro do governo norte americano, envolvida em operações clandestinas. Ela vê a chegada do Superman como um alerta, e o medo de um alienígena superforte arrancar o teto e matar todos os burocratas é a ferramenta que permite ela juntar a chamada "Força Tarefa X", um grupo formado pelos piores criminosos, inclusive alguns metahumanos.

O objetivo é mandá-los em missões "suicidas" contra ameaças difíces demais para o exército dar conta, incluindo outros metahumanos. Em troca, os criminosos recebem uma redução da pena perpétua, o que é obviamente justo.

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A sempre excelente Viola Davis encarna com maestria o papel de Amanda Waller, que deve ser vista como a maior vilã do filme, visto que ela coagiu diversos criminosos a trabalhar para ela praticamente de graça ou morrerem se recusassem a proposta.

Em seguida, somos apresentados aos integrantes: o matador de aluguel Pistoleiro (Will Smith); a violenta, insana e obcecada pelo Coringa, Arlequina (Margot Robbie); uma bruxa com milhares de anos e poderes desconhecidos chamada Magia, que possuiu o corpo da arqueóloga June Moone (Cara Delevingne); um latino com o corpo coberto de tatuagens capaz de gerar fogo com as mãos, chamado El Diablo (Jay Hernandez); um crocodilo humano chamado Killer Croc (Adewale Akinnuoye-Agbaje); e um australiano que é praticamente inútil chamado Capitão Bumerangue (Jai Courtney).

Essa apresentação possui um ritmo exageradamente frenético. Em segundos você ouvirá vários clássicos que estão sobre o domínio da Warner (como nos trailers, que são todos muito bem montados, ao contrário do filme) e terá que entender quem são todos esses super criminosos altamente perigosos, quase todos inimigos do Batman, como foram parar na prisão e porque serão úteis.

Exatamente por conta desse dinamismo, a montagem do filme foi um desafio imenso, segundo David Ayer. E mesmo com todo esse trabalho, a primeira meia hora é truncada e apressada, chegando a não fazer sentido dentro da continuação em determinados momentos.

Somos apresentados também ao famigerado Coringa (Jared Leto). Ao contrário do que se esperava (e os trailers prometiam) ele não passa de um coadjuvante para a história de origem da Arlequina, e seu estilo gângster/cafetão não convence muito.

Ele aparece em poucas cenas, e todas elas bem dispensáveis. Ele não passa a ideia original do Coringa caótico, é só alguém bem estranho, se fosse no Brasil ele seria facilmente um MC qualquer. Segundo Jared Leto, muitas cenas gravadas acabaram não entrando no corte final, o que de certa forma é bom, visto que o foco são os outros personagens, e ele só está aqui como um chamariz para o filme.

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Felizmente o vilão do filme ficou de fora dos trailers, porque ele é tão fraco que nem vale a pena dar o spoiler. O Esquadrão é chamado para sua primeira missão as pressas, pois um incidente que potencialmente pode levar ao fim do mundo™ acontece.

A missão nunca fica clara para eles ou como vão completá-la, mas eles continuam indo, sobre ameaças de morte e planos de fuga. E como se os personagens que já apareceram não fossem suficientes, mais gente se junta a missão. Pra liderar esse bando de maluco, Amanda conta com Rick Flag (Joel Kinnaman), um soldado totalmente submisso ao governo e ao seu amor, June Moone. Isso mesmo, a moça que tem uma bruxa anciã com poderes inimagináveis no corpo.

Além de ter uma tropa de soldados de elite com armas de fogo gigantes ao seu dispor, ele conta com a ajuda de Katana (Karen Fukuhara), uma pseudo samurai com uma espada que suga as almas de suas vítimas. Não bastando isso tudo, junta-se ao grupo o Amarra (Adam Beach), um criminoso especializado em cordas e escaladas. Pra que precisam deles? Essa é mais uma resposta que você deve encontrar por conta própria.

Enfim, após sequências de ação que não acrescentam muito, nem mesmo uma ameaça aos protagonistas, o plano parece falhar apenas para levar ao grande final dramático, que nem é tão impactante quanto deveria.

Praticamente todos os personagens tem sua história e motivação na família ou relacionamento. Os destaques ficam por conta do Pistoleiro de Will Smith, tanto pela compêtencia do ator quanto pelo tempo em tela que sua história é desenvolvida, e também a Arlequina de Margot Robbie.

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A representação da personagem está decente, incluindo uma homenagem ao uniforme original. Ela também é responsável por uma pequena dose do humor contido no filme, mas nada surpreendente. Sua atitude positiva, apesar de louca, é um elemento interessante dentro do grupo, mas é um pouco incômoda sua relação com o Coringa, sem contar a sequência final que me pareceu absurda.

Eles são retratados realmente como um casal apaixonado, e ainda que a relação seja claramente abusiva, não é nem perto tão deturpada e unilateral como no conceito original. É claro que a personagem evoluiu muito desde sua criação, mas sua presença no filme é mais interessante pela ideia da Arlequina do que por suas ações. Faltou a ousadia e loucura características da personagem.

E quanto aos outros personagens, a maioria está ali só para as cenas de ação. Outro ponto importante, é que para grandes vilões terríveis todos eles são bem heróicos. Tudo bem que matar pessoas por aí não é muito nobre, mas além disso o maior crime que eles cometem é roubar uma bolsa de uma vitrine em uma cidade devastada. Muito se deve a classificação indicativa de 14 anos, então não espere muito sangue e atrocidades por conta dos "caras maus".

É claro que ter a responsabilidade de tirar o universo cinematográfico da DC das trevas não é tarefa fácil, além de ter que apresentar diversos personagens desconhecidos pelo público e ainda fazer a história andar, então é preciso dar um desconto para o filme nesse quesito.

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Enfim, basta se acostumar com a quebra do ritmo no meio do filme e as falhas justificáveis do roteiro para curtir a história. Existe uma cena pós-crédito que serve mais como um lembrete de que outros filmes estão por vir no universo DC, e justifica em partes a criação da "Liga da Justiça".

Diversos novos cartazes cheios de estilo com personagens de "Esquadrão Suícida"

A Warner resolveu liberar vários cartazes com os personagens da próxima aposta de filmes baseados em quadrinhos da DC. "Esquadrão Suícida" coloca vários personagens perigosos para lutar lado a lado.

Uma agência secreta do governo recruta supervilões prisioneiros para executar perigosas missões não autorizadas em troca de clemência.

O filme conta com Margot Robbie como Harley Quinn, Jared Leto como Coringa, Will Smith como Deadshot, Viola Davis como Amanda Waller, Jai Courtney como Boomerang, Cara Delevingne como Enchantress, Jay Hernandez como Diablo, Karen Fukuhara como Katana, Adewale Akinnuoye-Agbaje como Killer Croc, Joel Kinnaman como Rick Flag e Adam Beach como Slipknot.

Confira todos os posters na galeria.

"Esquadrão Suícida" tem data de estreia prevista para o dia 5 de agosto.

Margot Robbie deixa sua marca com tatuagem do Esquadrão Suicída

Margot Robbie, que está vivendo a personagem Harley Quinn (Arlequina) no filme Esquadrão Suícida, manteve sua carismática personagem fora das câmeras por algum tempo.

Entretanto, hoje ela apareceu tatuando o diretor David Ayer, que postou uma foto da "sessão" em sua conta do Twitter na tarde de terça-feira (18).

Robbie está totalmente caracterizada e portando uma máquina de tatuar verdadeira. Na tatuagem lê-se "skwad" (squad, de esquadrão, sacou?).

E não foi apenas ele, Will Smith tatuou Joel Kinnaman também, e a experiência foi descrita como "assistir um bebê bêbado pilotar um helicóptero".

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Esquadrão Suícida conta com Will Smith como Pistoleiro, Jared Leto como O Coringa, Jai Courtney como Capitão Bumerange, Joel Kinnaman como Rick Flagg, Cara Delevingne como Magia, Adewale Akinnuoye-Agbaje como Crocodilo e Viola Davis como Amanda Waller.