Fábio Porchat - Café com Filme

Especial de Natal Porta dos Fundos: Teocracia em Vertigem | Trailer e sinopse

“Podemos nos tornar um Hindu melhor, um Muçulmano melhor, um Católico melhor." (Madre Teresa de Calcutá) “Meu apelo por uma revolução espiritual não é um apelo por uma revolução religiosa.” (Dalai Lama) "Separar dele não posso, porque ia escandalizar o nome de Deus." (Flordelis) Muitas são as frases que marcaram como a humanidade interpreta a religião através do tempo, mas agora chegou a hora de entender o lado verdadeiro da história. Sem tomar partidos ou cair em ideologias. Jesus sofreu golpe? Queriam a hemorroida de Barrabás? Os apóstolos realmente estocaram vento? Só sabemos de uma coisa: o julgamento final chegou, a teocracia está em vertigem e ninguém vai ganhar, vai todo mundo perder! E quem perder vai ganhar perdendo.

Crítica do filme Frozen 2 | Mais beleza, complexidade e amadurecimento

Difícil encontrar uma criança que não conheça “Frozen”. O sucesso, e pesadelo dos pais, de Let it Go/Livre Estou ainda é lembrado depois de anos. Ao reimaginar o conto de fadas de Hans Christian Andersen “A Rainha da Neve”, a Disney conseguiu resgatar o encanto de suas princesas atualizadas para os dias atuais, algo que vem sendo trabalhado aos poucos a cada filme.

Por mais que a história pudesse se encerrar com o primeiro filme, os números da bilheteria demandaram uma sequência e felizmente a oportunidade de amadurecer e tornar a história mais complexa não foi desperdiçada.

Sem perder a magia e tentando agradar tanto as crianças que viveram o primeiro lerigo quanto as que vão conhecer e cantar repetidamente a música “Minha Intuição”, “Frozen 2” deve agradar com facilidade até quem tem preconceito com quem gosta de brincar na neve.

O gelo que não derrete

Após os eventos de “Frozen”, Anna (Erika Menezes/Kristen Bell) e Elsa (Taryn Szpilman/Idina Menzel) estão vivendo felizes em Arendelle, com brincadeiras e jogos em família junto com o namorado de Anna, Kristoff (Raphael Rossatto/Jonathan Groff) e sua fiel rena Sven, assim como o boneco de neves que adora abraços quentinhos Olaf (Fábio Porchat/Josh Gad).

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Porém, Elsa começa a ouvir uma voz vinda do norte, chamando por ela e quando espíritos mágicos arrancam os moradores de Arendelle de suas casas, Anna, Elsa e seus amigos decidem partir em direção a voz para resolver o mistério, chegando até uma floresta encantada cercada por uma névoa mística impenetrável.

Para salvar Arendelle e seu povo, as irmãs terão que reaprender a confiar uma na outra e em si mesmas para entender a verdade a respeito dos poderes de Elsa e a história sombria de Arendelle.

Você ainda quer brincar na neve?

A direção fica por conta de Chris Buck e Jennifer Lee mas o sucesso se deve ao roteiro de Jennifer e Allison Schroeder. “Frozen 2” encontra uma forma equilibrada de continuar a história das irmãs, com Anna focada em proteger Elsa, enquanto ela continua procurando seu lugar no mundo.

Há um esforço em dar a cada um dos personagens um arco de história paralelas que convergem na história geral. É surpreendente que um filme infantil de tanto destaque como “Frozen 2” abordo temas tão complexos e até “sombrios”, algo que é muito bem vindo e que espero que se torne cada vez mais recorrente, pois sabemos que filmes infantis não precisam (e nem devem) ser bobos e rasos e filmes que abordam temas complexos podem servir como um mapa para as crianças aprenderem a lidar com suas emoções e pensamentos.

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É interessante notar que a estrutura tradicional não é seguida, sem nem ao menos haver um vilão na história. Ao invés disso, “Frozen 2” arrisca e busca uma forma mais madura de abordar o enredo, algo que pode incomodar a princípio, mas que encontra maneiras interessantes de manter o público atento.

Tem cantoria?

Quebrar a estrutura tudo bem, mas as músicas não podem ficar de fora, certo? Não há nenhum momento tão catártico quanto “Let it Go”, mas no geral as músicas estão encaixadas na trama para apresentar o sentimento de cada personagem em seu respectivo arco.

Elsa canta “Minha Intuição/ Into the Unknown“ antes do chamado para a aventura de descobrimento e Anna tenta entender qual sua próxima ação em um momento chave com a música  “Fazer O Que É Melhor / The Next Right Thing”. Difícil esquecer o curioso e divertido momento “clipe dos anos 90” de Kristoff e as renas, com “Não Sei Onde Estou/ Lost in the Woods” ao questionar sua importância na relação com Anna.

Desnecessário dizer que a animação está no seu auge, e mesmo as escolhas de estilização dos personagens dão um ar incrivelmente realista em algumas sequências. O nível de detalhes adicionados aos visuais complementam os temas abordados no filme de forma muito sofisticada.

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Apesar de todos os elogios merecidos, a sensação é de que a trama poderia ter sido ainda mais ampliada e que algumas escolhas narrativas poderiam ter sido melhor abordadas, como a origem dos poderes da Elsa. Provavelmente esse sentimento é proposital, deixando aquela vontade de ver mais para que novas sequências aconteçam.

Enfim, “Frozen 2” é um retorno mágico ao mundo de Anna e Elsa, visualmente e sonoramente mais complexos para agradar aos fãs originais. É deslumbrante e divertido para toda a família, embora talvez seja “sombrio” demais para as crianças menores entenderem, mas que pode servir bem para que elas entendam mais sobre elas mesmas. Todos que gostaram de “Frozen” vão achar algo a mais para se encantar nesse filme.

Especial de Natal do Porta dos Fundos - Se Beber Não Ceie | Trailer e sinopse

Conheça Jesus, o primeiro influenciador a conquistar seguidores sem seguir de volta. Mesmo se não acredita nele, já o viu por aí, ou leu o Novo Testamento, sua biografia. O ‘Especial de Natal – Se Beber Não Ceie’ é uma adaptação para as telas da Santa Ceia, a passagem da Bíblia, para todos que ainda não leram o livro. E para quem leu também. Na sátira do Porta dos Fundos serão reveladas as verdades e os desafios da última ceia, quando Jesus desapareceu e os apóstolos precisam encontrá-lo e desvendar o que aconteceu na noite anterior, em uma saga repleta de momentos mágicos, aventuras, traição, assassinato, consumo de drogas, amnésia alcoólica e nenhuma culpa cristã.

Disney lança curta "Olaf - em uma nova aventura congelante de Frozen"

As festas e tradições de fim de ano chegarão na América Latina pelas mãos de "Olaf - em uma nova aventura congelante de Frozen". O curta chega ao Disney Channel e Disney Junior no dia 8 de dezembro às 20h30 e nesse mesmo dia estará disponível na Netflix; e no dia 01 de dezembro nas principais plataformas digitais.

A nova produção de Walt Disney Animation Studios marca a volta de Anna, Elsa, Olaf e dos queridos personagens que, em 2013, ganharam o coração do público mundialmente com o filme “Frozen: Uma Aventura Congelante”.

No curta, Olaf une-se a Sven em uma missão muito especial. É a primeira temporada de festas de final de ano desde que os portões de Arendelle foram reabertos, e as irmãs Ana e Elsa darão uma festa para todo o povo. Quando as pessoas começam a deixar a festa para aproveitarem suas tradições de família, as irmãs percebem que não têm nenhuma tradição para chamar de ‘sua’.

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Então, Olaf se aventura reino afora com a missão de trazer para casa as melhores tradições e salvar as festas de fim de ano de seus amigos. Dirigido pelos ganhadores do Emmy®, Kevin Deters e Stevie Wermers-Skelton (“Prep & Landing”) e produzido pelo ganhador do Oscar®, Roy Conli (“Operação Big Hero”), “Olaf Em Uma Aventura Congelante de Frozen” estreia no dia 8 de dezembro no Disney Channel e Disney Junior.

O curta de 21 minutos apresenta novas músicas originais e traz Fábio Porchat mais uma vez como a voz de Olaf na versão nacional. "Olaf - em uma nova aventura congelante de Frozen" conta com a direção dos ganhadores do Emmy, Kevin Deters e Stevie Wermers-Skelton (“Prep & Landing”) e produção do ganhador do Oscar Roy Conli (Operação Big Hero), além de quatro músicas originais de Elyssa Samsel e Kate Anderson (“Between the Lines”).

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Para comemorar a estreia de de "Olaf - em uma nova aventura congelante de Frozen", o Disney Channel preparou uma programação muito especial no dia 8 de dezembro. Às 18h15  vai ao ar “Frozen: Uma Aventura Congelante”, em seguida será exibido o curta de 7 minutos “Frozen: Febre Congelante”, continuando com a estreia do novo curta e, para finalizar, será exibida a animação “Lego Frozen: Luzes Congelantes

Ainda no dia 8 de dezembro também será lançada a trilha sonora do curta animado, que apresenta quatro novas canções originais escritas por Elyssa Samsel e Kate Anderson (“Between the Lines”) e a música de Christophe Beck, responsável pela trilha de “Frozen: Uma Aventura Congelante”. Disponível nas principais lojas digitais, o álbum inclui as canções “Pra Celebrar”, “Flemmingrad, O Troll”, “As Festas Que O Sino Nos Traz” e “Se Estamos Juntos”.

Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola | Trailer oficial e sinopse

Inspirado no livro homônimo, escrito por Danilo Gentili, o longa acompanha a dupla Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel), estudantes divididos entre as obrigações escolares, a necessidade de tirar boas notas e ter bom comportamento, e a sua falta de propósito no mundo.

Com a adoção de normas cada vez mais politicamente corretas, implementadas pelo diretor Ademar (Carlos Villagrán), a dupla pensa ter chegado ao fundo o poço, mergulhados em frustração. No entanto, quando Pedro encontra no banheiro do colégio um diário secreto com dicas para instaurar o caos, as coisas ficam realmente interessantes. 

Tamo Junto | Trailer oficial e sinopse

Felipe não faz ideia, mas a vida de solteiro não é tão fácil quanto parece. Agora ele vai ter que driblar as ciladas do mundo adulto junto com o seu melhor amigo de infância, e tentar se dar bem no final da história.

Crítica do filme Contrato Vitalício | Era melhor continuar no YouTube...

Já se vão uns bons anos desde que o canal Porta dos Fundos estreou no YouTube e deu uma repaginada na forma de fazer humor na internet.

O grupo liderado por Fábio Porchat e Gregorio Duvivier tem centenas de bons vídeos – e alguns tantos também de gosto duvidoso – em seu portfólio. Com o passar dos anos, a equipe passou de um simples canal dedicado a pequenos esquetes a uma produtora de conteúdos mais elaborados.

Nos últimos anos, tivemos a chegada de duas webséries bem interessantes: Viral e O Grande Gonzalez. Além disso, vários dos atores que fizeram sucesso ali resolveram bater asas para outra mídia: o cinema.

Aí que, vendo a oportunidade, a turma toda resolveu fazer um longa-metragem. Intitulado como “Contrato Vitalício”, o primeiro filme do Porta dos Fundos conta a história de dois amigos, o diretor Miguel (Gregorio Duvivier) e o ator Rodrigo (Fabio Porchat), que são premiados num festival internacional de cinema. Na ocasião, após beberem todas, Rodrigo assina um contrato para participar dos próximos filmes do cineasta.

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Só que Miguel desaparece misteriosamente. Agora, depois de dez anos, ele reaparece com uma proposta maluca para um novo filme. Rodrigo, apesar de famoso e de desconfiar da sanidade do amigo, honra o contrato e topa participar do projeto que pode acabar com a sua carreira e sua vida.

O resultado? Tanto o filme fictício na telona quanto o próprio “Contrato Vitalício” tropeça bastante ao insistir nas mesmas piadas e apresenta uma história pra lá de entediante. Parece que o humor marcante no YouTube passou longe do roteiro. Não recomendamos, mas vamos falar mais do porquê você não precisa correr ver este filme nos cinemas.

Roteiro sem pé, nem cabeça, nem graça

A história de “Contrato Vitalício” não é de toda ruim. O filme começa bem, apontando as características um tanto duvidosas de grandes festivais e tirando sarro de algumas produções mais artísticas. O humor já nos primeiros minutos de película é bem ácido (para não dizer idiota) e vai contra muito daquilo que a gente vê nos vídeos do Porta dos Fundos.

Ignorando as piadas cretinas – algumas pautadas em cima de questões estéticas –, que estão ali claramente atreladas aos estereótipos do personagem, o filme parte para uma comédia que dá certo. Após o sumiço de Miguel, com novos personagens (interpretados pelo elenco do canal) em cena, o filme começa a engrenar e segue com tom de deboche sobre a própria web e o meio artístico.

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Algumas piadas dão certo, arrancam risadas do público. As mesmas piadas são repetidas, ainda parecem funcionar como forma de descontração. Aí o filme começa a bater na mesma tecla até dizer chega. No canal, isso dá certo, porque são vídeos curtos, mas o mesmo não vale na telona. Enfim, depois de ver que a graça está acabando, o roteiro se concentra na trama principal. E aí a lambança está feita.

A história principal tem um argumento fraco e, como o próprio filme tira sarro, parece um daqueles filmes que o Adam Sandler assina quando está bêbado. É bizarro, pois o filme tenta jogar justamente sobre essa a ideia de que roteiros improvisados são os que funcionam para premiações. Só que não é assim, ainda mais com um desenvolvimento tão cretino como o proposto pelo roteiro de Fabio Porchat e Gabriel Esteves.

É rir pra não chorar - também vale dormir

Pelo menos, tem algumas coisas que se salvam. É o caso da direção de Ian SBF, que já mostrou seu talento previamente em “Entre Abelhas” (filme também com Porchat). O cineasta é um dos responsáveis pela boa qualidade dos esquetes do Porta e assume a direção nos projetos mais longos com a mesma pegada.

A direção de Ian SBF é marcada com cenas de pingue-pongue, onde a câmera sempre corta pra piada. Claro que os diálogos são pautados nisso, mas a ideia é sempre mostrar a cara dos humoristas, dando ênfase aos momentos mais engraçados. Ideias que já vimos no canal são reaproveitadas aqui, como abordagens dentro de veículos e em ambientes inusitados.

O filme só reforça estereótipos quanto ao cinema nacional, com apelação desnecessária e roteiro bem fraco

O filme não se resume a isso, óbvio, e tem boas sequências de transição, com direito ao uso de gruas. O orçamento mais folgado permitiu essa liberdade de explorar tomadas incomuns nos quadros do Porta. Com a Paramount na jogada, o filme também ganha algumas cenas em estúdio, que são importantes para o desenvolvimento da trama.

No desenrolar da bagunça, algumas atuações ainda ganham méritos, como a dupla principal, que tem mais importância e diálogos menos idiotas. A gente sabe dos talentos, enquanto humoristas, dos demais atores, mas o problema é que eles são colocados em papéis muito ruins, de uma galhofa sem tamanho e sem graça alguma. 

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O pior mesmo é que “Contrato Vitalício” só reforça estereótipos que todos já temos quanto ao cinema nacional. Talvez o longa não seja tão ruim quanto muitas comédias de uma certa produtora que tem por aí, mas ele é tão fraco que ainda precisa apelar para subcelebridades com quem ninguém se importa, como Naldo e Sérgio Malandro. Tá feia a coisa mesmo... 

Ainda bem que o Porta dos Fundos não tem um Contrato Vitalício com uma grande produtora, pois se é para entregar esse tipo de humor na telona (que custa caro ao espectador), melhor continuar no YouTube, onde os esquetes funcionam melhor – e pelo menos o público não sai com o bolso lesado.

Veja o filme quando você quiser perder tempo e ver algumas ceninhas engraçadas, mas pode esperar sair no YouTube mesmo, que o ingresso no cinema não vale a pena.

Porta dos Fundos - Contrato Vitalício | Trailer oficial e sinopse

Dois amigos, o diretor Miguel (Gregorio Duvivier) e o ator Rodrigo (Fabio Porchat), recebem o grande prêmio do júri num badalado festival internacional de cinema. Depois de beberem demais, Rodrigo assina um contrato para participar do próximo filme do cineasta.

Miguel desaparece e ressurge dez anos depois com uma proposta de fazer um longa delirante. Rodrigo já é famoso e desconfia da sanidade do diretor. Para piorar, percebe que para honrar o contrato será obrigado a fazer um filme que pode destruir não apenas sua carreira, mas sua vida.

Vai Que Dá Certo 2 | Trailer oficial e sinopse

Depois de quase ficarem ricos com um plano quase perfeito e genial, Amaral (Fábio Porchat), Rodrigo (Danton Mello) e Tonico (Felipe Abib) estão precisando de grana mais do que nunca. A crise aumenta ainda mais quando Jaqueline (Natália Lage) aceita casar com um deles.

Quando um DVD com cenas comprometedoras cai nas mãos de Danilo (Lúcio Mauro Filho), surge a grande chance de virar o jogo. O sonho de faturarem uma bolada tem apenas alguns obstáculos: um malandro capaz de tudo pra se dar bem (Vladimir Brichta), uma prima periguete e perigosa (Verônica Debom) e dois policiais nada federais. Agora é só seguir o plano cuidadosamente improvisado por eles, que dessa vez não tem como dar errado!