Liam Neeson - Café com Filme

A Chamada | Trailer legendado e sinopse

Matt Truner (Liam Neeson) é um executivo de banco que tem sua rotina virada de cabeça para baixo quando ao sair de casa para levar os filhos na escola descobre uma bomba abaixo do assento de seu carro. Em uma corrida frenética - que envolve muita ação e suspense - para desvendar como desativar a bomba e descobrir a identidade do criminoso, ele e seus filhos passarão por situações de tirar o fôlego, uma vez que se saírem do veículo, a bomba explodirá.

Sombras de um Crime | Trailer Legendado, trailer dublado e sinopse

O detetive particular Philip Marlowe (Liam Neeson) é contratado para encontrar o ex-amante da ambiciosa Clare Cavendish (Diane Kruger), herdeira da estrela de Hollywood Dorothy Quincannon (Jessica Lange). A investigação do desaparecimento dá início a uma série de reviravoltas mortais envolvendo a elite da indústria cinematográfica no final da década de 1930.

Assassino Sem Rastro | Trailer legendado e sinopse

Alex Lewis (Liam Neeson) é um assassino experiente na mira do FBI. Quando Alex se recusa a concluir um trabalho para uma organização criminosa, entra em uma missão eletrizante para caçar e matar as pessoas que o contrataram antes que eles ou o agente do FBI Vincent Serra (Guy Pearce) o encontrem primeiro. Em meio a tudo isso, a memória de Alex começa a vacilar e ele é forçado a questionar todas as suas ações, e, acima de tudo, em quem ela confia.

John Wick 4: Baba Yaga | Novo trailer legendado, trailer dublado e sinopse

John Wick, um super assassino recém saído da aposentadoria e guiado por uma busca incontrolável de vingança, precisa lutar contra mercenários sanguinários. Na quarta parte da franquia de filmes de açao, John (Keanu Reeves) descobre um caminho para derrotar a Alta Cúpula. Mas antes que ele possa ganhar sua liberdade, Sr. Wick deve enfrentar um novo inimigo com poderosas alianças em todo o mundo e forças que transformam velhos amigos em inimigos.

Missão Resgate (2021) | Trailer legendado e sinopse

Após o desmoronamento de uma mina de diamantes, Mike (Liam Neeson), um experiente motorista de caminhão, é recrutado para liderar uma missão de resgate aparentemente impossível. Enfrentando baixas temperaturas e grandes tempestades, ele terá apenas 30 horas para transportar uma enorme carga sobre rios congelados e tentar salvar a vida dos mineradores soterrados.

Na Mira do Perigo | Trailer oficial e sinopse

O endurecido fazendeiro do Arizona, Jim Hanson (Liam Neeson), simplesmente quer ficar sozinho enquanto se esquiva dos avisos de despejo e tenta ganhar a vida em um trecho isolado da fronteira. Mas tudo muda quando Hanson, um ex-atirador da Marinha, encontra o imigrante Miguel (Jacob Perez) de 11 anos fugindo com sua mãe Rosa (Teresa Ruiz) de um bando de assassinos do cartel de drogas liderados pelo cruel Mauricio (Juan Pablo Raba).

Depois de ser apanhada em um tiroteio, Rosa moribunda implora a Jim que leve seu filho para a segurança de sua família em Chicago. Desafiando sua filha policial Sarah (Katheryn Winnick), Jim tira Miguel da alfândega local e da estação da patrulha de fronteira e, juntos, pegam a estrada com o grupo de assassinos em seu encalço. Jim e Miguel lentamente começam a superar suas diferenças e a forjar uma amizade improvável, enquanto Mauricio e seus companheiros assassinos trilham um caminho de sangue, logo atrás deles. Quando eles finalmente se encontram em uma fazenda do meio-oeste, uma luta até a morte começa enquanto Jim usa suas habilidades militares e código de honra para defender o garoto que ele aprendeu a amar.

Legado Explosivo | Trailer legendado e sinopse

Tom Carter (Liam Neeson) é roubou mais de US $ 9 milhões de varios bancos de cidades pequenas, enquanto mantinha sua identidade em segredo. Mas depois que se apaixona por Annie (Kate Walsh), Tom decide recomeçar sua vida da maneira correta, se entregando para polícia e explicando seu passado criminoso, apenas para ser enganado por dois agentes cruéis do FBI.

Crítica do filme MIB: Homens de Preto – Internacional | Não seja neuralizado

“Homens de Preto” de 1997 deve seu sucesso a inesperada química entre os atores Will Smith e Tommy Lee Jones, juntamente de um conceito interessante inspirado livremente nos quadrinhos de Lowell Cunningham. A ideia de uma agência secreta protegendo a Terra de alienígenas é simples e eficaz, além de ser pautada em diversas teorias da conspiração que retroalimentam os filmes e tornam qualquer evento estranho envolvendo celebridades ou cultura pop potencialmente uma cena em que Homens de Preto vão pedir para você olhar para um dispositivo e apagar sua mente.

As sequências de 2002 e 2012 não agradaram tanto quanto o original, ainda que Homens de Preto 3 tenha seus momentos graças a dupla Will Smith e Josh Brolin, interpretando uma versão mais jovem do personagem de Tommy Lee Jones. Em "MIB: Homens de Preto – Internacional", uma tentativa de recomeçar a franquia expandindo o universo para além dos Estados Unidos, utiliza a mesma fórmula básica com dois novos agentes, H (Chris Hemsworth) e M (Tessa Thompson), trabalhando na agência de Londres.

Tudo começa com a pequena Molly (Thompson) encontrando um alien e deixando ele escapar dos Homens de Preto. Sua família conseguiu ser “neuralizada”, mas Molly conseguiu manter as lembranças do encontro com o pequeno et. Intrigada pelo acontecimento, ela dedica sua vida a encontrar e descobrir quem são os agentes e finalmente tornar-se uma recruta.

Com muita dedicação, esforço e sorte, Molly é recrutada pela Agente O (Emma Thompson) para um período de testes, sendo enviada para a agência de Londres. Porém, seu treinamento praticamente não é mostrado e quase sempre ela parece preparada para o que a situação pede, como saber exatamente como uma arma funciona e nunca errar um tiro. Apesar de ser mais uma escolha do diretor do que uma falha propriamente, boa parte da graça de Homens de Preto é aprender com os erros dos agentes, mas não é nada de grave, apenas uma escolha para pular diretamente para a ação.

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A zoeira fica por conta de H, um agente experiente que faz tudo do seu jeito, raramente seguindo as regras e que é praticamente um herói na agência após enfrentar um misterioso alienígena chamado ”A Colméia”. Após esse evento, algo mudou em H, o filme vai te lembrar constantemente disso, e agora ele é uma espécie de playboy que tem muita moral com o chefe da divisão de Londres, o agente Grande T (Liam Neeson).

Difícil saber o quanto vem do roteiro ou simplesmente improviso dos atores mas certamente o carisma de Thompson e Hemsworth são o que carregam o filme. Todas as cenas são divertidas sem parecerem forçadas, claramente os dois estão bastante confortáveis nos papéis, quase que agindo naturalmente e não interpretando.

O clima de conspiração mundial e espionagem lembra muito os filmes do James Bond. As coreografias das lutas e sequências de ação são ótimas e as novas espécies de alienígenas são utilizadas com todo seu potencial. O design dos ets são interessantes e criativos, ainda que eu sinta falta de mais efeitos práticos e menos computação gráfica. Ao contrários dos vilões esquisitos e marcantes dos filme anteriores, agora os antagonistas são dois gêmeos (Laurent e Larry Nicolas Bourgeois, dançarinos conhecidos como Les Twins) que praticamente não falam e só ficam ali sendo lindos (porque suas formas verdadeiras são duas nebulosas bem espetaculares), dançando e moldando materiais em armas letais.

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Outro exemplo é o pequeno alien de uma raça baseada em peças de xadrez, Pawny (dublado por Kumail Nanjian). Colocado ali para ser um apelo para as crianças e um alívio cômico desnecessário, foi a única coisa que me incomodou de verdade no longa, desde seu design até sua presença nas cenas. Vale mencionar também todo o trabalho na divulgação e localização do filme, inserindo personalidades de diversos países como se fossem extraterrestres. No nosso caso, temos Sérgio Mallandro e suas loucuras em um das cenas no filme, além de dois comerciais que você pode assistir aqui.

Seguindo a mesma fórmula dos anteriores, a história deixa um pouco a desejar. Algumas cenas parecem arrastadas enquanto outras terminam abruptamente, principalmente o final que é bastante acelerado. A relação entre H e seu mentor Alto T é explorada de forma bastante superficial e é difícil dar uma importância ou sentido emocional quando nada é mostrado, apenas mencionado.

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MIB Internacional pode não ser perfeito, mas não precisa. O roteiro tem falhas, alguns personagens não têm seus arcos finalizados e o final talvez seja apressado demais. Entretanto, é um ótimo filme para apenas assistir e divertir-se sem muita pretensão, exatamente como os originais. Pautado totalmente no carisma e química de Tessa Thompson e Chris Hemsworth, é uma ótima sequência da franquia especialmente para as novas gerações, com potencial para boas continuações e spin-offs, quem sabe com um pouco mais de ousadia e originalidade, mas com certeza vale a ida ao cinema.

MIB: Homens de Preto – Internacional | Novo trailer legendado e sinopse

Por décadas a agência Homens de Preto protegeu a Terra da escória do universo, mas agora precisa lidar com a maior das ameaças: um traidor, justo quando a agência torna-se internacional. É neste contexto que Em (Tessa Thompson) tenta se tornar agente, já que teve uma experiência extraterrestre quando jovem e não teve sua memória apagada. Quem irá auxiliá-lo nesta jornada é o atrapalhado agente H (Chris Hemsworth).

Crítica do filme As Viúvas | Muito luto pra pouca luta

Viola Davis é Veronica. Michelle Rodriguez é Linda. Elizabeth Debicki é Alice. Carrie Coon é Amanda. Quatro mulheres com vidas aparentemente normais, que têm em comum o fato de que seus maridos trabalham juntos em um esquema organizado de assaltos que os mantém com dinheiro no bolso e a dose necessária de adrenalina para viver bem, enquanto as esposas se mantêm alheias ao que eles fazem, ao menos em parte.

Liderados por Harry Rawlings (Liam Neeson), eles se envolvem em um roubo particularmente truncado e, depois de uma perseguição policial, perdem a vida em uma explosão. A vida para Veronica, Linda, Alice e Amanda, então, se torna ainda mais complicada. Não bastasse terem perdido os maridos na perseguição, elas também ganham um enorme problema: dessa vez, Harry foi longe demais e roubou quem não deveria.

Endividadas e ameaçadas, elas decidem continuar o trabalho de onde seus maridos pararam e assumir a dianteira dos negócios porque, segundo Verônica, ninguém acredita que elas têm os culhões para isso.

Escrito por Gillian Flynn e Steve McQueen (12 Anos de Escravidão), com base no livro de Lynda La Plante, “As Viúvas” é também dirigido por McQueen, com a premissa de ser um filme que coloca as mulheres na dianteira das próprias vidas depois de um super baque.

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A presença de Viola Davis e a força que a atriz dá para sua personagem nas cenas do trailer dão a entender que o expectador pode esperar uma produção à altura de How To Get Away With Murder, grande sucesso protagonizada por ela atualmente.

Mas, se você está indo para o cinema achando que o que vai encontrar é um How to get away with theft, bem, hold your horses. Você até vai encontrar um pouco disso na essência da personagem principal, que incorpora um pouco da bagagem trazida por Viola de Analise Keating. As cenas em que a personagem lida, em sua vida íntima, com a perda do marido, por exemplo, são muito similares aos momentos de desconstrução da advogada da série. Mas as semelhanças param por aí.

Não é fácil ser mulher.

Diferente do que os trailers dão a entender, “As Viúvas” dá mais peso para os dramas das mulheres do que para as cenas de ação, em si. Como são muitas personagens e a trama está interligada também a um outro núcleo, composto por uma eleição em que se opõem o gângster ambicioso Jamal Manning (Brian Tyree Henry) e o típico político herdeiro e charlatão Jack Mulligan (Colin Farrell), a história toda demora para engatar na parte mais agitada e você provavelmente vai ficar com um pouco de sono se estiver com as expectativas erradas.

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Por outro lado, mesmo essa demora em contar as histórias individuais não faz com que elas necessariamente sejam muito aprofundadas. Sem dúvida, a que recebe mais atenção e a que é dedicado realmente um bom tempo de contar quem ela é e como chegou até ali é Verônica.

Veronica é humana, e ter sido colocada em uma situação de desespero não a transforma em uma repentina super-heroína talentosíssima e cheia de habilidades especiais – a versão feminina do Liam Neeson em Busca Implacável. Ao contrário: todas as personagens se comportam como provavelmente eu e você agiríamos se, de repente, precisássemos bolar um grande crime.

Entre lembranças, momentos atuais de reflexão e os planos para o futuro, conseguimos ter um panorama completo sobre a protagonista, que serve como vitrine para diversos problemas sociais que o filme se empenha a atender.

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E, embora a intenção de tocar em diversas questões que tornam uma sociedade complexa e completa seja louvável, “As Viúvas” se perde um pouco ao tentar relacionar tantas coisas, enquanto se pretende, ao mesmo tempo, ser um filme com um ritmo a la "8 Mulheres e um Segredo".

O machismo nas relações amorosas baseadas na dependência, a sensação de desamparo com que ficam muitas mulheres ao se verem sem seus maridos, conflitos familiares nos quais a mulher é sempre tida como a vilã, a responsável pelos problemas, mas sobre os quais quase sempre fica de mãos atadas.

Sem dúvida, o ponto central do filme é a perspectiva feminina da vida.

Mas, junto a isso, o filme também trata do racismo, da corrupção, de relações sociais de poder – para além da questão sexista. É muita coisa para abordar em um filme com medos de duas horas sem ficar aquela sensação de que um ponto foi apenas pincelado.

Não muito artístico, o filme usa de recursos como o silêncio e de efeitos sonoros com altos e baixos para confrontar as cenas de solidão com as de coletividade, e isso ajuda a dar ritmo e a delimitar o tom de cada fase e cada momento da construção da trama.

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Mas nem isso ajuda a tornar o filme um grande sucesso. Ajuda, assim como o competente elenco que o longa-metragem conseguiu reunir, cujo principal ponto alto é a diversidade na linha de frente. De cara, temos uma negra, duas brancas, uma latina, o que ajuda a equilibrar um pouco as coisas na telona.

Por essas e outras, “As Viúvas” não deixa de ser um bom filme e vale a pena ser visto, mas não com a expectativa de que o longa vai se voltar para o lado da ação.