Nat Wolff - Café com Filme

Tempo | Novo trailer legendado e sinopse

Sem se conhecerem, um grupo de pessoas acambam coincidentemente passando a manhã numa praia isolada. Enquanto as relações cotidianas se desenvolvem sem maiores surpresas, uma criança encontra no mar o cadáver de uma mulher. O espanto causado pela descoberta é ofuscado pela estranheza de uma situação logo percebida por todos: o tempo passa aceleradamente, de tal forma que, em poucas horas, as crianças entram na puberdade e, logo, na vida adulta, enquanto os adultos envelhecem e os velhos tornam-se anciãos. Desesperados, todos tentam sair da praia, sem sucesso. Todos estão confinados naquele misterioso lugar: qual a origem daquele fenômeno? Por que eles? Principalmente, eles conseguirão escapar?

Mortal (2020) | Trailer oficial e sinopse

Eric, descobre que tem poderes divinos baseados na antiga mitologia norueguesa. Enquanto se escondia no deserto do oeste da Noruega, Eric acidentalmente mata um adolescente de uma forma inexplicável e é posteriormente preso. Antes de ser interrogado, ele conhece Christine, uma jovem psicóloga que tenta descobrir o que realmente aconteceu.

Ela acredita em Eric e sente simpatia por ele. Logo a embaixada americana aparece querendo a extradição de Eric, mas ele consegue fugir com Christine. Em fuga, com as autoridades norueguesas e americanas atrás dele, Eric finalmente descobre quem, ou o que, ele realmente é.

Ashby - Morrendo e Aprendendo | Trailer legendado e sinopse

O desajeitado Ed Wallis (Nat Wolff), 17 anos, precisa de ajuda para achar o seu lugar no mundo e faz amizade com seu vizinho Ashby Holt (Mickey Rourke) em busca de ajuda. Porém, o que ele não sabia era que Ashby é um assassino  ex-agente da CIA. Com uma doença terminal, ele está tentando fazer as pazes antes de morrer com sua vida e com Deus, mas a nova amizade pode implicar em algumas mortes.

Má Educação (2019) | Teaser trailer legendado e sinopse

Long island, Nova York, 2002. Frank Tassone (Hugh Jackman) trabalha como superintendente de colégios, gozando de imenso prestígio junto aos professores, pais e alunos da escola me que trabalha. Um dia, ao ser entrevistado pela adolescente Rachel (Geraldine Viswanathan) para o jornal do colégio, ele a incentiva a sempre inserir sua assinatura própria em qualquer matéria que faça, por menor que seja. Inspirada pela conversa, ela resolve investigar sobre uma custosa empreitada que está prestes a acontecer, o projeto Skywalk, e acaba descobrindo uma série de fraudes na contabilidade da escola feitas pelo próprio Frank.

The Kill Team | Trailer oficial e sinopse

O soldado americano Andrew Briggman entra em um conflito moral quando seu pelotão, sob ordens do seu superior, Sargento Deeks, participa do assassinato de civis no Oriente Médio, e quando ele pensa em reportar às autoridades, ele percebe que o perigo bem próximo quando o pelotão se torna cada vez mais violento e Deeks começa a suspeitar de sua lealdade.

Estado de Sítio (1973) | Trailer oficial e sinopse

O corpo de Philip Michel Santore (Yves Montand), um colaborador dos regimes militares na América do Sul, é encontrado em um carro. Deste momento em diante o filme é narrado em flashback, mostrando os Tupamaros decididos a capturar Santore, que se dedicou a ensinar e difundir a tortura nos órgãos militares.

Crítica do filme Hereditário | É armadilha de Satanás!

Após assistir ao filme “Hereditário”, ao sair da sala de cinema, você possivelmente vai ter uma das seguintes reações: “Socorro, Senhor Jesus. Põe um anjo em meu lar!” ou “Manda mais que tá é pouco”. Sim, este é um longa-metragem que vai deixar você no famoso cagaço.

O filme de terror dirigido pelo estreante Ari Aster — que assina como diretor e roteirista — é um título planejado com cautela para contar uma história coerente, sem cair em frivolidades, ao mesmo tempo em que inova pela sua montagem ímpar.

O roteiro toma como base a morte da matriarca da família Graham para desencadear uma série de eventos sinistros sobre seus descendentes. Tudo começa com uma perturbação anormal sobre a jovem Charlie (Milly Shapiro), que parece ser a favorita da avó. No entanto, toda a casa parece estar destinada a receber esta herança indesejada.

É com base nesta simples linha de raciocínio que a trama consegue ir das premissas básicas ao desenrolar a ligação entre os familiares até construir uma teia de acontecimentos deveras inesperados que, felizmente, só são entrelaçados nos acréscimos do segundo tempo. É por essas e outras tantas artimanhas que o filme vem ganhando tanto prestígio dos fãs do gênero.

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Bom, mas antes de dissertar sobre esta obra de terror, vale um conselho muito importante: se você ainda não viu o trailer, não veja. Mesmo que a película consiga guardar seus segredos, as menores cenas do vídeo de divulgação já podem estregar algumas surpresas. Aliás, se você quiser, vale até ler este texto depois; ele não tem spoilers, mas é sempre bom ir às escuras. 

Quieto, porém inquietante

É curioso — e muito bem-vindo — que alguns filmes de terror têm apelado para uma fuga do habitual. Mais intrigante ainda é que todos parecem convergir para um mesmo ponto. A cautela toma a vez da pressa, o silêncio substitui o barulhento, o certo se sobrepõe ao inesperado e a tensão elimina o medo.

As agitadas câmeras de obras consagradas (como “A Bruxa de Blair”) dão vez a tomadas estáticas, em que podemos vislumbrar muito mais num mesmo cenário e aguçar ainda mais nossos sentidos. Aqui, nada de novo, uma vez que já vimos técnicas similares até em títulos recentes como “A Bruxa” e “Ao Cair da Noite”.

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Esta abordagem mais ampla possibilita englobar mais personagens num mesmo quadro e dá espaço para que o espectador veja o perigo chegando aos poucos. Assim, a fuga da tradicional técnica de “jump scare” (aqueles sustos com coisas pulando na tela e sons exagerados) se dá de forma bastante natural, uma vez que o medo se impõe pelo certo e não pela surpresa.

É bastante simples: há um perigo real e basta um take um pouco mais longo para que o espectador apenas veja o que vai acontecer em cena. Basicamente, este tipo de técnica elimina o sustão, mas deixa uma tensão constante no ar e sempre podemos ter a certeza de que o pior está acontecendo a todo instante e não há como fugir.

Outro ponto que se faz recorrente é a mudança do áudio estridente para um mais sereno, com diálogos pontuais e apenas a sonoplastia necessária. Não se trata do clima mudo de “Um Lugar Silencioso”, porém o silêncio ajuda na construção do suspense inerente que constantemente entra no terror mais aprofundado. A trilha de Colin Stetson também se encaixa como uma luva, pronta a asfixiar o espectador.

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E é na junção disso tudo que “Hereditário” se destaca entre os títulos do gênero. Apesar de não ser pioneiro, ele aproveita todas essas vantagens para criar um clima angustiante. É válido pontuar, contudo, que ele pode até incomodar a plateia pela demora em desenrolar alguns fatos, mas a espera sempre vale a pena. Cada revelação, cada cena deixa a gente muito tenso.

Perturbador em sua essência

Apesar das técnicas bem executadas e da sonoridade devidamente implementada, é nítido que o filme de Ari Aster se supera pela fotografia — até desconfortante em muitos momentos. A mescla de luz e sombra cria cenários perfeitos para a trama. A casa principal onde a família Graham habita é gigante e cheia de esconderijos para ficarmos de olho em cada canto da tela.

Interessante pontuar ainda que, felizmente, a história da vez para diálogos em inúmeros ambientes, o que evita o cansaço e permite um desenvolvimento da história de forma natural. O roteiro foi realmente pensado para nos guiar por uma trilha bem misteriosa, mas a paleta de cores se mantém intacta e perpetua o clima de mistério a todo instante.

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Agora, se toda a produção de cenário já é admirável, o filme ganha ainda mais força por seus personagens bem desenvolvidos. Com o roteiro bem divido entre todos da família, temos a oportunidade de acompanhar diferentes olhares e paranoias, cada qual com suas justificavas, o que sempre agrega para deixar tudo ainda mais amedrontador.

Há um trabalho muito admirável por parte de Gabriel Byrne e Milly Shapiro, que são muito marcantes na trama, porém o destaque fica para Toni Collette, que simplesmente se mostra avassaladora a cada cena. Ela é uma mãe completamente destruída pelas circunstâncias da vida. E se a loucura e a depressão já não são suficientes, a coisa fica ainda pior com as ilusões do sonambulismo. E nada como uma atriz empenhada pra deixar a gente maluco.

Quem brilha muito também — principalmente com uma quantidade exagerada de closes em seus olhos — é o ator Alex Wolff, que mais parece uma versão mais jovem de Dev Patel (o rapaz de “Lion”). Ele é talvez o pivô nas cenas mais tensas, já que protagoniza em longas tomadas. Um rapazinho que parece não ser grande coisa pelo personagem, mas que a gente acaba respeitando muito ao ver sua dramaticidade.

E aí, meu povo, é na soma de todos os medos que a gente tem essa belezinha de filme. Pouco convencional, um tanto experimental, cansativo para alguns, mas terrível para todos. Muita gente pode até se cansar pelo ritmo mesmo, porém ninguém vai esquecer esse filme tão facilmente, pois ele realmente se infiltra no subconsciente. “Hereditário” é uma obra totalmente excelente!

Hereditário (2018) | Novo trailer legendado e sinopse

A família Graham começa a desvendar o passado de sua avó reclusa recém falecida. No entano, mesmo após a sua partida, a matriarca segue projetanto uma sombra sobre a família, com um interesse especial na solitária neta adolescente, Charlie, por quem ela sempre manteve uma fascinação nada comum. Com um crescente terror tomando conta da casa, a família explora lugares mais escuros para escapar do infeliz destino que herdaram.

Crítica do filme Jumanji: Bem-Vindo à Selva | Muita diversão e jogos

A premissa de “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” não tem como dar errado. É só colocar uns famosos numa locação linda e dizer pra eles contarem piadas e darem umas piruetas de vez em quando. As personalidades em questão são Dwayne “THE ROCK” Johnson, Kevin Hart, Jack Black e Karen Gillan (❤), então é bem fácil saber o que esperar desse filme.

O responsável por essa visão modernizada do famoso clássico de 1995, que contava com Robin Williams no elenco, é o diretor Jake Kasdan. Ninguém pediu por uma sequência de "Jumanji", e sinceramente essa moda de ficar refazendo filmes que nem são tão antigos assim é um saco, mas dessa vez é um pouco diferente.

Ao invés de simplesmente refazer a mesma história, com as criaturas saindo do jogo de tabuleiro para a vida real, dessa vez quatro estudantes descobrem um videogame antigo que acaba se revelando como a versão atualizada do tabuleiro de Jumanji. Eles são levados para dentro do jogo em uma floresta misteriosa, agora na forma dos avatares dos personagens que eles escolheram.

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O nerd magrelo Spencer (Alex Wolfe) torna-se o Dr. Smolder Bravestone (o “The Rock”), enquanto seu amigo jogador de futebol americano Fridge (Ser’Darius Blain) vira o pequeno ajudante Moose Finbar (Kevin Hart). A linda garota popular Bethany (Madison Iseman) descobre que escolheu o gordinho Professor Shelly Oberon (Jack Black), e a tímida Martha (Morgan Turner) assume o controle da gatissima Ruby Roundhouse (Karen Gillan).

Boa parte do humor vem dos estudantes tentando se adaptar aos novos corpos e descobrindo suas novas habilidades e fraquezas. O garoto magrelo que agora é o THE ROCK ainda não tem a confiança necessária para pilotar um corpo repleto de músculos. A garota popular aprende que existe muito mais do que apenas aparências. O que era fortão agora é pequeno e tratado como ajudante, a menina tímida está praticamente seminua na floresta e assim por diante. Parece bem clichê e bobo e realmente é, mas nada disso torna o filme menos divertido.

A graça é ver os atores interpretando dois personagens ao mesmo tempo e as melhores cenas são deles tentando se entender. Incrivelmente eles interagem muito bem, sendo que os diálogos são a parte mais legal do filme, enquanto que as cenas de ação nem são tão atrativas assim. É curioso porque era pra ser exatamente o contrário, mas também não é nada que estrague o filme.

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Mas depois desse estranhamento inicial, o foco é a aventura. Os heróis precisam vencer os desafios para retornarem a salvo para casa, mas eles só possuem três vidas. Existe também um vilão bem clichê, o maligno Van Pelt  (Bobby Cannavale), que está disposto a matar todo mundo que fique em seu caminho. Além dos heróis já citados, mais um membro se junta ao grupo para ajudar, o piloto Alex (Nick Jonas), que está preso no jogo a mais tempo do que deveria.

Não existe muito espaço para surpresas, você apenas vai acompanhando a história até chegar na “fase final”. Inclusive é difícil conciliar conceitos que já são básicos para os gamers atuais e o público que não joga tanto assim, então é natural que existam explicações do tipo “ele é um NPC” ou “isso é uma cutscene”, mas novamente, não é nada que seja irritante.

Apesar de não ser aquele filme que vai mudar a sua vida a escolha de elenco foi bem acertada, sendo um entretenimento bem leve e descontraído, perfeito para qualquer situação e para a família toda. Poderia ir mais longe com os conceitos de videogame mas prefere jogar no fácil para não decepcionar muita gente, e acabou funcionando muito bem.

O Despertar de um Assassino | Trailer oficial e sinopse

O jovem Jeffrey Dahmer luta com uma vida familiar difícil e a vontade e os pensamentos de querer matar. Dahmer é considerado um dos serial killer mais famosos do mundo, que estuprou e assassinou 17 homens e meninos entre o final dos anos 1970 e início dos anos 1990. Os contos sangrentos de seus assassinatos muitas vezes envolveram desmembramento e canibalismo. Dahmer, que foi diagnosticado com transtorno de personalidade borderline e um transtorno psicótico, foi morto na prisão por um companheiro preso em 1994.