Continuação da franquia de sucesso da Marvel, acompanhando Scott Lang (Paul Rudd) e Hope van Dyne (Evangeline Lilly) em suas jornadas como super-heróis. Scott e sua família são puxados para o Reino Quântico, onde eles percisarão enfrentar um novo e terrível vilão: Kang, o Conquistador e M.O.D.O.K.
Wakanda expande suas fronteiras e o mundo passa a conhecer melhor a avançada nação africana. Com a morte do Rei T'Challa (Chadwick Boseman), herdeiro do trono de Wakanda e do manto do Pantera Negra, sua irmã Shuri (Letitia Wright) e a Rainha Ramonda (Amanda Bassett), precisam lidar com as forças invasoras que tentam se aproveitar da ausência do protetor.
No que só consigo descrever como uma "farsa teatral", Taika conduz um filme que não tem medo de ser ridículo. Thor: Amor e Trovão é o proverbial "filme Sessão da Tarde" contemporaneo; leve, divertido e com uma boa dose de ação. A despretensiosidade do título faz com que o espectador não se preocupe com qualquer desdobramento do MCU, das ameaças cósmicas ou do colapso iminente do multiverso; tudo o que importa é que Thor Odinson está em cena!
Extrapolando ao máximo varias ideias com as quais já havia experimentado em Thor Ragnarok, Waititi mistura gêneros, abusa da caricatura e nunca se deixa levar a sério. Thor: Amor e Trovão não é nem perto de perfeito, mas em nenhum momento parece almejar tal status. Taika Waititi e seu elenco embarcam nessa jornada sabendo o destino, mas sem se importar com o trajeto. O diretor e os atores experimentam o tempo todo ao logo da película, mesmo que nem sempre com sucesso.
O elenco entrega tudo o que se espera de nomes como Christian Bale, Natalie Portman, Tessa Thompson , Chris Hemsworth e Russell Crowe — que beira o ofensivo em uma versão deliciosamente caricata de Zeus. Cada um, com seu estilo, consegue transformar personagens “unidimensionais” em figuras que chamam a atenção o suficiente para preencher algumas lacunas do roteiro.
Muito acaba se perdendo ao logo do caminho, mas o que chega até o final é mais do que suficiente para entreter e mostrar que é sim possível quebrar o molde dos filmes de heróis. Thor: Amor e Trovão não supera seu predecessor na franquia do deus nórdico da Marvel, mas é um filme que entende seu lugar dentro do MCU, ao mesmo tempo em que parece não se importar com isso.
Ana Raio e Zé Trovão
Sem perder tempo, Waititi nos joga direto na ação seguindo diretamente após os eventos de Vingadores: Ultimato, vemos Thor acompanhando os Guardiões da Galáxia em missões espaciais enquanto busca pela sua verdadeira essência. Logo a trupe do viking espacial encontra o rastro de morte deixado por Gorr, um vilão em busca de vingança contra todos os deuses do cosmos.
Para impedi-lo, Thor e Korg, seu trovador, partem para Nova Asgard para recrutar o auxílio da Valquíria, apenas para descobrir que o Mjölnir (seu ex-martelo) foi restabelecido e agora é empunhado por Jane Foster (sua ex-namorada), ou melhor a Poderosa Thor. Odinson acredita que a força combina dos três guerreiros não será suficiente para parar Gorr, e resolve tentar a sorte convocando outros deuses de outros panteões para ajuda-lo nessa batalha.
Apesar de estar permeado de temas e personagens interessantes, o roteiro nunca deixa folego suficiente para estes possam se desenvolver. O humor sempre preenche os vazios e qualquer conflito pessoal interno acaba invariavelmente se transformando em uma risada.
A grande verdade é que as piadas funcionam, mesmo que de um jeito infantil, e fazem com que ninguém precise falar de assuntos mais sérios. Porém, entre uma piada e outra, e são muitas, Amor e Trovão tenta entender a essência do herói e até apresenta uma delicada história sobre pessoas procurando por um sentido na vida, seu lugar no universo, sua mortalidade e até mesmo seu relacionamento com o divino.
Deus está morto... talvez
Adaptando, muito livremente, os arcos das histórias em quadrinho Carniceiro dos Deuses (2012) e A Poderosa Thor (2014), o filme nunca alcança todo o potencial das sagas comandadas por Jason Aaron. Waititi parece ter entendido muito bem a essência de ambos os quadrinhos, haja vista a forma competente como o diretor contrapõem Gorr e a Poderosa Thor.
Todavia, a avalanche de piadas e pressa narrativa rouba muito do desenvolvimento de ambos personagens. O pouco que vemos de Gorr é trabalhado mais pelo talento de Christian Bale do que pelo desenrolar natural da trama. Uma criatura incrivelmente complexa que injeta temas niilistas em um filme de ação cujo super-herói é uma divindade garantiria por si só uma longa exposição e desdobramentos filosóficos que certamente chamariam a atenção do público.
Enquanto isso, a luta de Jane Foster, vulgo a Poderosa Thor, tenta transformar sua dor em esperança. Sem deixar de evocar conceitos teológicos, de mortalidade, do divino e como humanos e deuses lidam com a vida e a morte, o filme tenta trazer isso a tona, mas sem muita profundidade.
Assim como Christian Bale, Natalie Portman extrai o máximo da sua Jane Foster, porém, o ritmo acelerado do filme não deixa muitas conexões se estabelecerem e no final, todas as subtramas não expõem toda sua capacidade. Fica um sentimento anticlimático de que algo está faltando, que havia muito mais por detrás das cortinas e demos apenas uma espiadela por entre os panos.
Se você não espera vislumbres fenomenológicos heideggerianos sobre o Ser-aí-no-mundo, Amor e Trovão vai te agradar em cheio!
Os problemas de Thor: Amor e Trovão derivam todos de um mesmo ponto, a sua pressa. Parece haver uma ansiedade generalizada que não permite que o roteiro tenha seus momentos mais lentos, que os personagens possam desenvolver suas emoções e que o espectador possa respirar. Toda essa celeridade ajuda em muito a manter o ritmo elevado, e entregar piadas com muita suavidade, mas sem dúvida prejudica a dramaticidade de toda a história.
A quarta aventura solo de Thor (Chris Hemsworth), personagem da Marvel. O vigésimo nono filme do universo cinematográfico da Marvel, é uma sequência direta de Thor: Ragnarok e Vingadores Guerra Infinia/Ultimato. Após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019), Thor tenta encontrar a paz interior, mas é interrompido quando Gorr, o Deus Açougueiro, ameaça eliminar todos os deuses. Para eliminar a ameaça antes que seja tarde demais, Thor recruta o recém-nomeado rei de Nova Asgard Valquíria, Korg e Jane Foster, que se tornou a Poderosa Thor.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou nesta terça-feira (08 de fevereiro) os indicados ao Oscar 2022. E, conforme ocorreu em 2021, novamente, percebemos que a premiação é dominada por vários estúdios das plataformas de streaming, como a Netflix e a Amazon Studios.
A 94ª Cerimônia do Oscar acontece no dia 27 de março, mas com um formato e local indefinido. Por conta das restrições advindas da pandemia, o tradicional Dolby Theatre, em Hollywood pode dar lugar a Union Station — uma grande estação de trem no centro de Los Angeles que poderia receber convidados e manter distanciamento entre os participantes.
Confira todos os indicados ao Oscar 2022:
Indicados ao Oscar de Melhor Filme - Oscar 2022
Belfast (produtores: Laura Berwick, Kenneth Branagh, Becca Kovacik e Tamar Thomas)
Após derrotar Dormammu e enfrentar Thanos, o Mago Supremo, Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), e seu parceiro Wong (Benedict Wong), enfrentam uma nova e poderosa ameaça. Sob o efeitos das consequencias dos eventos de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, da primeira temporada de Loki (2021), e da primeira temporada de Wandavisão (2021) a pesquisa contínua do Dr. Stephen Strange sobre a Jóia do Tempo é prejudicada por um amigo que se tornou inimigo, resultando em Strange desencadeando um mal indescritível.