Tom Hanks - Café com Filme

Anjos e Demônios | Trailer legendado e sinopse

O professor de simbologia Robert Langdon (Tom Hanks), depois de decifrar o código DaVinci, é chamado pelo Vaticano para investigar o misterioso desaparecimento de quatro cardeais. Agora, além de enfrentar a resistência da própria igreja em ajudá-lo nos detalhes de sua investigação, Langdon precisa decifrar charadas numa verdadeira corrida contra o tempo porque a sociedade secreta por trás do crime em andamento tem planos de explodir o Vaticano.

Crítica do filme Inferno | Um símbolo despretensioso para a sua época

Quando foi lançado há 13 anos, o romance policial do escritor norte-americano Dan Brown, O Código Da Vinci, se tornou um marco na literatura mundial, e virou um best-seller em poucos meses. 

A temática ficcional que mistura suspense com religião chocou a comunidade cristã por propor uma história diferente de Jesus Cristo e de segmentos do cristianismo presentes na bíblia sagrada. Além disso, a linguagem fácil e estrutura de capítulos pequenos, divididos em duas ou três páginas, colaborou para propagar a fama do trabalho, tanto para bom, quanto para ruim. 

Após três anos, em 2006, tivemos a adaptação cinematográfica da obra, pelo diretor Ron Howard e grande elenco. A grande bilheteria, embalada pelo sucesso (e polêmica) do livro garantiu logo em 2009 a primeira sequência nas telonas, Anjos e Demônios – segundo livro sobre as aventuras do professor Robert Langdon – e também mais continuações literárias da franquia pela mão de Dan Brown. 

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Após esse salto de sete anos, Ron Howard e sua equipe de produção retornam para a terceira adaptação, dessa vez de Inferno, que é na verdade o quarto livro da saga, pulando o capítulo O Símbolo Perdido. De acordo com o próprio diretor, a escolha foi pela facilidade de adaptar o roteiro de Inferno, ao contrário de seu antecessor. 

A vida de Robert Langdon vira um Inferno

Se você não está familiarizado com o tema de Inferno, aqui vai uma breve sinopse. Ele é basicamente o mesmo dos outros filmes, focando na caça por segredos e antiguidades raras, porém com leves mudanças nos enigmas e obras de arte. 

Dessa vez sai o retrato da Mona Lisa e a andança no Vaticano pela correria por Florença e Istanbul. Os vilões também mudam: saem Opus Dei, Cavaleiros Templários e os illuminati para a entrada de... milionários ultrarradicais terroristas?!

O suspense integra a obra literária Inferno, do il sommo poeta da língua italiana, Dante Alighieri. Robert Langdon acorda num quarto de hospital em Florença, sem memória do que aconteceu nos últimos dias. A partir daí o professor se envolve em uma séria de confusões e planos mirabolantes para exterminar a raça humana com um vírus mortal, o qual só ele pode parar com seus conhecimentos sobre a obra magistral de Dante e sobre as entradas secretas nos museus italianos. 

Mesmo sem ter grandes nomes do circuito comercial, o filme tem uma boa equipe de atores. Tom Hanks retorna para o papel principal, ao lado de sua fiel companheira feminina, que dessa vez é interpretada por Felicity Jones. Os atores Omar Sy, Ben Foster e Irrfan Khan completam o rol de atuação principal. 

É interessante notar que o começo do filme empolga mais que o final. Ele busca se distanciar dos outros capítulos da franquia adicionando um ritmo frenético com cenas de ação sem explicação nenhuma, com a ideia de te puxar para o inferno próprio, sem fôlego e com muito suor. A mescla de cenas no presente com flashbacks aterrorizantes e obscuros do passado intensificam a proposta. E consegue o seu resultado, mas por pouco tempo. O início ‘quente’ dá lugar a um desenrolar e conclusão frios ao longo de 2 horas. 

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O inicial impactante vai se perdendo ao passar dos minutos, e logo se encontra na estrutura original das histórias de Dan Brown. Assim, a descoberta dos segredos do mapa do Inferno pintado por Sandro Botticelli acaba se tornando banal pelo desinteresse do próprio filme em si. 

O Inferno não é tão ruim assim

Salvo uma ou duas cenas de aula de história do prof. Langdon, na qual ele explica que o conceito atual de inferno vem diretamente da obra artística de Botticelli ou que o significado de quarentena remete à peste negra em Veneza, o longa não se encontra como suspense baseado em fatos históricos, ficando se balançando entre um blockbuster de ação e aventura de sessão da tarde. 

Se você é fã das aventuras do prof. Robert Langdon e de Dan Brown, Inferno é uma boa sugestão de entretenimento. Porém, para uma franquia que começou com a polêmica de questionar a divindade de Cristo e misturar religião com ciência, trazendo vários debates interessantes à tona, o terceiro filme da trilogia passa longe de se tornar qualquer ponto de discussão. Essa é uma história rumo ao ostracismo ideológico. 

Crítica do filme Negócio das Arábias | Tudo acontece, Babaganuche

O trailer de “Negócio das Arábias” – e também o título do filme – pode ter deixado você um tanto encucado com o rumo que essa história poderia tomar no cinema.

As poucas dicas do vídeo apenas nos informam que Alan Clay (Tom Hanks), um homem de negócios, foi para a Arábia Saudita na tentativa de arrumar sua vida financeira.

Acontece que, ao acompanhar a história mais de perto, percebemos que o roteiro vai muito além dessas questões. Na cidade de Jeddah, longe da realidade dos Estados Unidos, ele realiza várias tentativas para conseguir dinheiro, provar para sua filha que ele é um homem capaz e, talvez, realizar algo surpreendente em sua vida.

Só que o mundo neste mar de areia pode ser mais doido do que Clay imagina para uma viagem de negócios. Ele se depara com pessoas muito diferentes, bem como com ambições e peculiaridades que não imaginava. “Negócio das Arábias” é assim, um filme de pluralidade com roteiro inesperado e diversão pontual que mostra formas distintas de encarar a vida.

Bagunça com bom humor

O roteiro de “Negócio das Arábias” é bastante simples. A ideia vem do livro “Um Holograma para o Rei”, que trata justamente do tal negócio que o protagonista vai fazer com um dos líderes da região lá nas Arábias. A tradução do título para o português faz bastante sentido, uma vez que o nome do livro talvez ficasse um pouco confuso na divulgação do filme.

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Acontece que entre o argumento básico e a execução do longa-metragem há um mar de coisas. Alan Clay vai para o Oriente Médio com um objetivo bem simples. Todavia, conforme você pode ver no trailer, o rei não é uma pessoa muito acessível. A forma como isso é apresentado dá a entender que as coisas funcionam de uma maneira bem alternativa por lá.

Pessoas desinformadas, problemas de comunicação, limitações no ambiente de trabalho, areia, falta de recursos, lugares enormes, vestimentas, mais areia, calor absurdo, proibição de bebidas alcóolicas, costumes, locais públicos para execuções e areia que não acaba mais. Tudo isso contribui para deixar Clay um pouco irritado, cansado e desorientado neste mundão. As piadas, o ritmo do filme e a trilha, por outro lado, mostram que nem tudo é o fim do mundo.

Enfim, com as tantas dificuldades para encontrar o rei, o executivo de vendas resolve aproveitar o tempo vago para explorar o deserto. Ele conta com a ajuda de Yousef (Alexander Black) para fazer esse tour pelas arábias. O ator coadjuvante — ainda um novato em longa-metragens — interpreta um árabe bem engraçado e se mostra bem versátil para contracenar com Tom Hanks. As falas de um completam a do outro, o que garante dinamismo na trama.

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A presença de outros personagens como a doutora Zahra (Sarita Choudhury, que você talvez conheça de “Jogos Vorazes” ou da série “Homeland”) e da colega Hanne (Sidse Babett Knudsen) ajudam a diversificar a trama. O protagonista vai da areia à balada, da balada ao consultório médico, do consultório a um edifício em construção. É uma verdadeira salada-mista, mas as piadas pontuais acabam deixando o passeio pelas Arábias bem divertido.

Dê uma chance para o diferente

Tão importante quanto a trama principal é a construção de uma segunda temática dentro do filme. Apesar de mostrar um protagonista bastante exausto por conta dos problemas da vida pessoal, que não parecem ser facilmente resolvidos com a viagem para as Arábias, o longa faz questão de desenvolver algumas ideias em segundo plano que acabam sendo bem válidas e pouco comuns.

Tom Hanks mostra novamente seu talento, sendo o cara isolado no meio de um universo peculiar, que apresenta temas que podem deixar a plateia relutante

O roteiro aproveita vários cenários para desconstruir a visão que muitos têm do Oriente Médio. Com o foco nas grandezas da região, nos monumentos, nas peculiaridades do povo e em vários costumes que destoam do que acontece no Ocidente, o filme consegue passar uma visão muito otimista, sem deixar de pautar algumas regras e práticas um tanto questionáveis.

Alguns temas latentes centralizam nas limitações impostas às mulheres, que são submissas e sofrem muito diante de leis tão rígidas. São características incabíveis para muitos espectadores, ainda mais em sociedades como a nossa que tentam justamente obter a igualdade de direitos. A história ainda aborda outros problemas que são tapados com a peneira, como a questão da mão de obra filipina.

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A escolha de Tom Hanks para explorar esse mundo foi um passo na direção certa. O ator mostra novamente sua competência em levar um filme todo nas costas, sendo o cara isolado no meio de um universo bem peculiar. A bagunça para fazer o personagem passar por tantas situações bizarras talvez foi um pouco desnecessária, mas no fim, com o talento de Hanks, o título surpreende.

Apesar de deixar a plateia um tanto relutante sobre a cultura distinta, a obra de Tom Tykwer (“A Viagem” e “Sense 8”) é mais um convite do que uma crítica ao diferente. Com o exemplo de Alan Clay, o longa-metragem “Negócio das Arábias” mostra que é sempre importante correr atrás da felicidade, seja viajando, tentando novamente, aproveitando as pequenas coisas. Isso sim é o verdadeiro negócio, seja nas Arábias ou em qualquer lugar do mundo.

Sully: O Herói do Rio Hudson | Novo trailer legendado e sinopse

Do diretor vencedor do Oscar Clint Eastwood (“Sniper Americano”, “Menina de Ouro”) chega o drama da Warner Bros. Pictures, "Sully: O Herói do Rio Hudson", estrelado pelo vencedor do Oscar Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”, “Forrest Gump - O Contador de Histórias”) no papel do Capitão Chesley “Sully” Sullenberger.

Em 15 de janeiro de 2009, o mundo testemunhou o “Milagre no Hudson”, quando o Capitão “Sully” planou com seu avião danificado até cair nas águas geladas do Rio Hudson, salvando as vidas dos 155 passageiros a bordo. Contudo, apesar de Sully ser saudado pelo público e pela mídia por seu feito sem precedentes na história da aviação, inicia-se uma investigação que ameaça sua reputação e sua carreira.

"Sully: O Herói do Rio Hudson" também é estrelado por Aaron Eckhart (“Invasão à Casa Branca”, “Batman – O Cavaleiro das Trevas”) no papel do copiloto de Sully, Jeff Skiles e a indicada ao Oscar Laura Linney (“A Família Savage”, “Kinsey – Vamos Falar de Sexo”, da série de TV “The Big C”) no papel da esposa de Sully, Lorraine Sullenberger.

Negócio das Arábias | Trailer legendado e sinopse

Um empresário americano em apuros financeiros chamado Alan Clay (Tom Hanks) viaja para a Arábia Saudita em busca de novas oportunidades. Na próspera cidade de Jeddah, longe da complicada realidade da recessão que assola os Estados Unidos, ele realiza uma última e desesperada tentativa de evitar a falência completa, pagar a caríssima faculdade da filha e, talvez, realizar algo de bom e surpreendente em sua vida.

Nesse deserto insólito, ele irá se deparar com uma estranha e fascinante galeria de personagens, gente vinda do mundo inteiro para cumprir todo tipo de ambição, como se convergissem para lá os pontos de uma realidade que parece se esfacelar. É nesse espelho quebrado de nacionalidades e aspirações que Alan tentará juntar os cacos de sua própria vida e recriar sua existência.

Inferno | Novo trailer legendado e sinopse

Quando Robert Langdon acorda em um hospital italiano com amnésia, ele se reúne com a doutra Sienna Brooks para correr contra o relógio pela Europa para salvar o mundo de mais uma ameaça.