Tuesday: O Último Abraço | Trailer legendado e sinopse

A difícil jornada de uma mãe (Julia Louis-Dreyfus) e sua filha adolescente (Lola Petticrew) ao confrontarem a morte – que se apresenta através de um surpreendente pássaro falante. De forma sensível, o filme busca encontrar resiliência no inesperado.

Amigos Imaginários | Trailer legendado, trailer dublado e sinopse

A trama acompanha Bea (Cailey Fleming), uma garota que passa a ver os amigos imaginários de todas as pessoas após viver um evento traumático. Quando Cal, personagem de Reynolds, descobre seu poder, eles embarcam numa jornada para reconectar os amigos às suas crianças, especialmente os que foram abandonados após seus criadores se tornarem adultos.

Mufasa: O Rei Leão | Novo Trailer dublado, trailer legendado e sinopse

Explorando a improvável ascensão do amado rei das Terras do Orgulho, “Mufasa: O Rei Leão” convoca Rafiki para retransmitir a lenda de Mufasa para a jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala, com Timão e Pumba emprestando sua narração já consagrada por tantas conversas fiadas.

Contada em flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até conhecer um simpático leão chamado Taka - o herdeiro de uma linhagem real. O encontro casual se estabelece em movimento, uma jornada expansiva de um grupo extraordinário de desajustados em busca de seu destino - seus laços serão testados enquanto trabalham juntos para escapar de um inimigo ameaçador e mortal.

Crítica Às Vezes Quero Sumir | Do Nada ao Lugar Nenhum

Primeiro, vamos esclarecer que esta, assim como toda crítica que trago aqui no site, é uma resenha a partir do meu ponto de vista, trazendo a minha impressão sobre a obra. Logo, se você assistir a “Às Vezes Quero Sumir” e ver genialidade no filme, está tudo bem, pois cada um vai ter sua respectiva opinião. Dito isso, vamos ao que interessa.

Obras de ficção têm papéis poderosos e, eu diria que até, fundamentais na sociedade. No entanto, algumas não parecem ter nada para contar. “Às Vezes Quero Sumir” se encaixa nesse segundo grupo, uma vez que não consegue cativar o espectador e, na verdade, consegue mais entediar do que servir como uma distração ou um material para reflexão.

Para você que não leu a sinopse, segue o texto original: A tímida Fran (Daisy Ridley) vê sua vida transformada com a chegada de um novo colega de trabalho. Uma conexão inesperada surge entre eles, ela terá que se reinventar para, enfim, embarcar na aventura de viver.

asvezesquerosumir01 185c9Fonte: Divulgação/Synapse Distribution - Às Vezes Quero Sumir mostra como um escritório é entediante

A temática é superimportante e a abordagem é válida, uma vez que reflete milhares de histórias comuns e facilita a conexão com o público. Contudo, de nada adianta um bom ponto de partida, um elenco competente e uma produção razoável, pois, como sempre, tudo depende de como uma história é contada e desenvolvida. Se o roteiro não vai progredir, não vai ter uma moral e será apenas um recorte de tristeza, acaba sendo bem superficial. Eis o tombo do filme.

Às Vezes Quero Sumir vale a pena?

Não vale a pena! “Às vezes Quero Sumir” é lento, permeado por diálogos cansativos, transições desconexas e uma trama que não vai a lugar algum. Como comédia, um filme que extrai poucas risadas. Como romance, uma obra que não permite o desenrolar da paixão. Como drama, um título sem superação. Talvez essa fosse a proposta, mostrar o beco sem saída da depressão. Todavia, não é para qualquer um e nem para qualquer momento.

Um assunto complexo

“Às vezes Quero Sumir” é o típico filme que tenta mostrar uma realidade a qual não estamos habituados, o que ele faz com maestria ao deixar o público desconfortável para revelar o dia a dia da personagem Fran, permeado por períodos cansativos de escritório, rotinas entediantes em casa e viagens em pensamentos aleatórios (como descansar na floresta ou fazer uma cabana de madeira na beira da praia). Assim, o longa-metragem parece tentar constantemente mostrar esse lado complexo da depressão e como ela afeta cada aspecto da vida da pessoa.

asvezesquerosumir02 85a4fFonte: Divulgação/Synapse Distribution - Fran (Daisy Ridley) em um mundo de delírios

Nesse sentido, é compreensível usar uma mixagem de som distorcida, em que ouvimos tudo à distância, não conseguimos prestar atenção nos diálogos e ficamos perdidos em meio às aleatoriedades. A obra se alonga muito para apresentar personagens, tudo acontece de forma lenta e com diálogos maçantes.

Tudo bem, a vida tem pessoas mais pacatas e outras mais agitadas, por isso o filme tenta contornar a situação ao equilibrar o ritmo com a chegada de Robert (Dave Merheje), que é animado e traz o tom de humor. De certa forma, o script consegue propor uma boa relação entre eles, mas as coisas são constantemente dificultadas pela depressão.

asvezesquerosumir03 bb5c2Fonte: Divulgação/Synapse Distribution - Dave Merheje contracena com Daisy Ridley numa tentativa de comédia romântica

O problema é que para provar um ponto, diretora e roteiristas fogem tanto do comum, que acaba sendo complicado se manter entretido pela história, que, evidentemente, pode fugir do comum, mas precisa dialogar com o público para entregar entretenimento ou, mesmo que seja, uma reflexão aprofundada.

Às Vezes Queria Não Assistir

A montanha-russa de pequenas alegrias e grandes tristezas de “Às Vezes Quero Sumir” acaba sendo complexa para a plateia que poderá cair no sono (com grandes períodos de silêncio) ou ficar entediada pela história rasa. A sensação que temos é de entrar conhecendo pouco dos personagens e sair como entramos.

Curiosamente, há um paralelo disso na trama, o que parece reforçar essa dificuldade das relações em meio à depressão. Só que a obra fica apenas patinando no cotidiano contemplativo da protagonista, que, apesar de fazer um esforço para lidar com situações rotineiras, não sabe lidar com as emoções.

asvezesquerosumir04 f501bFonte: Divulgação/Synapse Distribution - Às Vezes Quero Sumir é lento e dá sono, conforme comprova o ator do filme

No fim do dia, o filme não propõe nada lidar com os problemas e deixa apenas a personagem refletir levemente sobre suas ações. No fundo, uma obra que parece a vida real: estamos perdidos, temos problemas e não tem solução fácil. Lide com isso.

Quem lida bem com isso é o elenco, que acaba parecendo muito natural. Os elogios para Daisy Ridley (lembrada apenas por Star Wars) são válidos, pois a atriz se encaixou muito bem no papel. O problema para sua carreira é que este não é um papel para ser memorável, já que é uma obra que não cairá no gosto popular.

Dave Merheje se destaca muito em meio ao mar de tristeza, o que é perfeitamente natural, já que seu personagem é o engraçadão – o que deve ter exigido quase nada de um cara que já é comediante. Muito bom ver também Brittany O'Grady por aqui, mas apesar de sua fama em outros projetos, a atriz é bem secundária nessa trama.

asvezesquerosumir05 1cb6dFonte: Divulgação/Synapse Distribution - Daisy Ridley reflete sobre a existênia em Às Vezes Quero Sumir

Enfim, me parece um filme que, além de entediante, acaba sendo um desfavor. Não sei dizer se é uma obra adequada para quem está passando por situações depressivas, mas certamente é um filme que deprime aqueles que estão numa fase regular. Se esse era o objetivo, parabéns aos idealizadores, mas não acho que seja uma boa forma de conquistar o público.

Não Fale o Mal | Novo Trailer legendado, trailer dublado e sinopse

Quando uma família americana é convidada a passar o fim de semana na idílica casa de campo de uma charmosa família britânica, com quem fizeram amizade nas férias, o que começa como um feriado dos sonhos logo se transforma em um assustador e paralisante pesadelo psicológico.