Dia D | Trailer legendado e sinopse

E se você descobrisse que não estamos sozinhos? E se alguém lhe mostrasse, provasse isso para você, isso o assustaria? Em 2026, a verdade pertencerá a 7 bilhões de pessoas!

Mortal Kombat 2 | Trailer legendado, trailer dublado e sinopse

A franquia blockbuster de videogame, Mortal Kombat, em toda a sua gloriosa brutalidade. Desta vez, os campões favoritos dos fãs – agora acompanhados pelo próprio Johnny Cage – são colocados uns contra os outros numa sangrenta e derradeira batalha, sem regras ou limites, para derrotar o sombrio governo de Shao Kahn que ameaça a própria existência do Plano Terreno e seus defensores.

Karl Urban estrela Mortal Kombat 2 como Johnny Cage, ao lado de Adeline Rudolph, Jessica McNamee, Josh Lawson, Ludi Lin, Mehcad Brooks, Tati Gabrielle, Lewis Tan, Damon Herriman, e com Chin Han como o Imperador da Exoterra, Shang Tsung; Tadanobu Asano como Raiden; Joe Taslim como o guerreiro Sub-Zero; e Hiroyuki Sanada como Hanzo Hasashi e Scorpion.

O Sobrevivente | Novo trailer legendado, trailer dublado e sinopse

Em um futuro próximo, “O Sobrevivente” é o programa de maior audiência na televisão - uma competição mortal onde os participantes precisam sobreviver 30 dias enquanto são caçados por assassinos profissionais. Cada passo é transmitido a um público sedento por sangue e cada dia sobrevivido aumenta o prêmio em dinheiro para o vencedor.

Desesperado para salvar sua filha doente, o trabalhador Ben Richards (Glen Powell) é convencido pelo charmoso mas implacável produtor Dan Killian (Josh Brolin) a entrar no jogo como último recurso. A teimosia, os instintos e a coragem de Ben o transformarão em um favorito do público e uma ameaça a todo o sistema. A audiência escala, assim como o risco, e Ben precisa superar não só os caçadores, mas toda uma nação obcecada em vê-lo perder.

A Garota Artificial | Trailer legendado e sinopse

Cherry é uma IA criada por um vigilante da internet e projetada com a aparência de uma menina pequena. Desenvolvida para rastrear pedófilos online, ela evolui muito além do esperado, desafiando limites éticos e emocionais conforme passa a operar de maneiras que nenhum humano previu.

M3GAN 2.0 | Novo Trailer legendado e sinopse

Dois anos após M3GAN, uma maravilha da inteligência artificial, sair do controle e embarcar em um massacre (impecavelmente coreografado) antes de ser destruída, sua criadora, Gemma (Allison Williams), tornou-se uma renomada autora e defensora da regulamentação governamental da I.A. Enquanto isso, sua sobrinha Cady (Violet McGraw), agora com 14 anos, tornou-se uma adolescente rebelde, desafiando as regras superprotetoras de Gemma.

Sem que elas saibam, a tecnologia por trás de M3GAN foi roubada e usada indevidamente por uma poderosa contratante de defesa para criar uma arma militar conhecida como Amelia (Ivanna Sakhno; Ahsoka, Círculo de Fogo: A Revolta), a espiã assassina definitiva. Mas, à medida que a autoconsciência de Amelia cresce, ela se torna cada vez menos interessada em seguir ordens humanas—ou em mantê-los vivos.

Com o futuro da humanidade em jogo, Gemma percebe que sua única opção é ressuscitar M3GAN (Amie Donald, dublada por Jenna Davis) e aprimorá-la, tornando-a mais rápida, mais forte e ainda mais letal. Quando seus caminhos se cruzam, a rainha original da I.A. está prestes a encontrar sua adversária à altura.

Crítica do filme Tron: Ares | A história rasa do ChatGPT que ganhou novos Ares com gráficos incríveis

Em 1982, Tron apresentou ao mundo uma ousada visão do ciberespaço, quando computadores ainda eram novidade. Quase trinta anos depois, Tron: O Legado (2010) trouxe a franquia de volta com visual arrojado e trilha marcante do Daft Punk. Agora, em 2025, "Tron: Ares" surge como o elo improvável dessa trilogia esparsa — uma mistura de nostalgia, experimentação digital e um esforço visível para manter o brilho de uma ideia que sempre foi mais fascinante visualmente do que emocionalmente.

A trama apresenta Ares, um programa avançado enviado do mundo digital ao real — o primeiro contato direto entre humanos e uma inteligência artificial materializada. O conceito é promissor, especialmente em tempos de ChatGPTs e robôs humanoides, mas o roteiro transforma essa premissa potente em uma narrativa rasa, repleta de momentos previsíveis e explicações que soam tão artificiais quanto o próprio protagonista.

A história, simples e diluída, dificilmente exigiria duas horas de projeção. Há uma sensação constante de que muitos diálogos ou cenas servem apenas para costurar o próximo espetáculo visual. O resultado é um filme que deslumbra os olhos, mas raramente mexe com o coração. Ainda assim, é impossível negar que a estética — limpa, reluzente e geométrica — continua sendo a alma da franquia.

tronares00 a819bFonte: Divulgação/Walt Disney Studios

Será que a saga Tron tem energia suficiente para conquistar uma nova geração? O fascínio atual pela inteligência artificial é capaz de reacender o interesse por uma franquia que nunca encontrou um público cativo?

Tron: Ares vale a pena?

O novo capítulo da franquia brilha pelo visual e pela imersão no mundo digital, com uma trilha sonora ousada, mas tropeça no roteiro e na emoção. É um bom espetáculo visual, mas sem o aprofundamento que um tema tão atual merecia. Se você quer um filme pipoca, vale o ingresso! Mas se busca mais conteúdo, talvez seja melhor aguardar outros lançamentos de ficção científica.

Só nos Computer como nunca antes

Do ponto de vista técnico, "Tron: Ares" é impecável. A produção é um verdadeiro upgrade de firmware cinematográfico: luzes, texturas e movimentos em CGI atingem um nível de refinamento impressionante. Cada cena parece uma pintura digital em movimento, com design sonoro que mergulha o espectador em um mundo pulsante, metálico e imersivo.

A trilha sonora do Nine Inch Nails é, sem exagero, um dos pontos mais altos do filme (inclusive, está abaixo, só dar o play para curtir enquanto lê o restante do texto). Trent Reznor e Atticus Ross abandonam o estilo eletrônico dançante do Daft Punk e criam algo mais sombrio e experimental. São faixas que misturam distorções metálicas, pulsos industriais e atmosferas densas — sons que se encaixam com precisão cirúrgica nas imagens de circuitos, cabos e entidades digitais. O filme pode até tropeçar na história, mas acerta em cheio no som.

O problema é que, fora do espetáculo sensorial, pouco sobra. Os personagens são tão rasos quanto os diálogos que os movem. Ares e companhia transitam entre dilemas simplistas sobre “propósito” e “liberdade”, em falas que parecem saídas de um episódio de Pinky e o Cérebro. O roteiro não se arrisca em questões filosóficas nem constrói vínculos emocionais; prefere ficar na superfície luminosa de sua própria estética.

A construção de vilões caricatos, focados apenas em suas ambições de dominar o mundo a qualquer custo, torna tudo ainda mais cansativo — um tipo de antagonismo de manual que já não empolga, especialmente em um contexto de ficção científica que poderia explorar dilemas éticos e existenciais mais ricos.

tronares05 2b076Fonte: Divulgação/Walt Disney Studios

A franquia, que sempre brincou com a fronteira entre homem e máquina, agora aposta na inversão: não são mais os humanos que entram na Rede, mas os programas que ganham corpo no mundo real. É uma ideia interessante, mas que o filme nunca explica de forma convincente. E está tudo bem — nem tudo precisa de uma lógica científica exaustiva. Explicar em detalhes o processo de “materialização” digital só tornaria o filme mais arrastado, e talvez até pedante.

Ainda assim, não deixa de ser curioso pensar como algumas obras conseguem equilibrar conceitos complexos e emoção — Interestelar, por exemplo, traduziu teorias físicas engenhosas de forma acessível e envolvente, provando que é possível unir ciência e sentimento sem perder o público.

Lá vem Jared Leto no grau dando seu show!

A sequência de perseguição com as motos de luz é, sem dúvida, o ponto alto do filme. É o tipo de cena que faz valer o ingresso: rápida, vibrante e impecavelmente coreografada. Além disso, em outras cenas que mostram mais do mundo virtual e seus softwares em versões humanoides, a dualidade visual — com azuis frios e vermelhos incandescentes — reforça a eterna luta entre o bem e o mal no universo Tron. Nesse momento, Ares atinge o que sempre prometeu: uma experiência visual eletrizante.

Jared Leto, no papel do programa titular, é um caso curioso. O ator parece preso em uma maré de auto sabotagem artística: depois de um Coringa desastroso e performances erráticas, ele assume aqui um papel que exige pouca emoção e muita presença digital. Seu Ares é um amontoado de pixels carismáticos que tenta, sem sucesso, despertar empatia — um robô que, como o Homem de Lata de Oz, sonha em ter um coração.

tronares03 bc59eFonte: Divulgação/Walt Disney Studios

Greta Lee, por outro lado, oferece uma das atuações mais humanas do filme. Ela funciona como elo de ligação entre os universos, transitando com naturalidade entre o drama e a ficção científica. Sua personagem carrega o peso da única linha emocional genuína da história, equilibrando vulnerabilidade e racionalidade. Greta faz um verdadeiro malabarismo: ora perseguida, ora solucionadora dos problemas — uma figura que tenta dar coerência emocional onde o roteiro falha.

Gillian Anderson, a eterna Dana Scully, merece menção especial. Não apenas pela performance sólida, mas pela deliciosa ironia de vê-la novamente envolvida em tramas sobre mundos digitais e conspirações tecnológicas. Se existe alguém com “formação” para lidar com inteligências artificiais rebeldes, é ela, afinal, Arquivo X já explorava ameaças de servidores autoconscientes antes mesmo do termo “IA generativa” existir.

tronares02 bb6e1Fonte: Divulgação/Walt Disney Studios

Evan Peters, por sua vez, tem o azar de interpretar o vilão mais genérico do pacote: o jovem gênio da tecnologia, claramente inspirado em figuras como Mark Zuckerberg, cuja ambição o torna quase uma caricatura. O problema não é o ator — que faz o possível —, mas o personagem, que soa mais como um arquétipo de vilão do Vale do Silício do que alguém com camadas ou motivações reais.

Jeff Bridges surge como uma aparição simbólica, quase divina, para conectar Ares às origens da franquia. Seu Kevin Flynn é a ponte entre o clássico e o moderno — uma homenagem elegante que não precisava acontecer, mas que funciona como uma saudosa piscadela aos fãs. Ver Leto e Bridges lado a lado é testemunhar, em um só quadro, o contraste entre duas gerações de Tron: o criador e a criação, o humano e o código, o passado analógico e o futuro renderizado em 8K.

Apesar de tudo, há algo cativante no contexto em que "Tron: Ares" chega. Em plena era da inteligência artificial, o filme desperta reflexões involuntárias sobre o poder e os limites da tecnologia. Mesmo sem aprofundar o tema, é curioso como a ficção continua insistindo na ideia de que a IA um dia se voltará contra seus criadores — talvez mais um espelho das nossas próprias inseguranças do que uma previsão realista.

tronares04 713efFonte: Divulgação/Walt Disney Studios

Infelizmente, a ambição filosófica não se sustenta. Tron: Ares encerra tentando abrir espaço para uma continuação, mas o descompasso entre visual e narrativa sugere que dificilmente veremos outro capítulo tão cedo. A bilheteria não está das melhores e o histórico da franquia indica que o próximo reboot, se vier, pode demorar mais vinte anos.

No fim, "Tron: Ares" é um espetáculo sensorial irresistível: um delírio digital que impressiona pelos efeitos, encanta pelos sons, mas não resiste quando se tenta buscar substância. É o típico caso em que o hardware é de última geração, mas o software ainda precisa de uma boa atualização.