Chris Pratt - Café com Filme

Vingadores: Guerra Infinita | Novo trailer legendado e sinopse

Conforme os Vingadores seguem protegendo o mundo de ameaças grandes demais para um herói combater sozinho, uma nova ameaça surge das sombras cósmicas: Thanos, um déspota de infâmia intergalática. Seu objetivo é reunir as seis Jóias do Infinito, artefatos antigos de poder inimaginável, e utilizar elas para impor sua vontade perversa sobre toda a realidade. Todas as lutas dos Vingadores os levaram até aqui, o destino da Terra e toda a existência do universo nunca foi tão incerto.

Crítica do filme Passageiros | S.O.S. Solidão

Algumas produções recentes chamaram novamente nossa atenção para um gênero que andava carente de bons produtos: o de ficção científica e espacial. Na onda de “Gravidade”, “Perdido em Marte” e “Interestelar”, o cinema novamente ganhou o coração daqueles que foram criados à base de “2001: Uma Odisseia no Espaço” e da saga “Star Trek”.

Foi na esteira desses bons resultados que chegou aos cinemas o novo longa-metragem do diretor norueguês Morten Tyldum (O Jogo da Imitação), “Passageiros”. No futuro, a Terra está superpopulada e já não é mais o lugar mais incrível do universo para se viver. Por isso, um novo e bilionário serviço oferece transporte para novos planetas encontrados e que passam a ser povoados com seres humanos – aqueles que conseguem pagar e aqueles que possuem talentos e profissões desejáveis. 

É nessa barca que embarcaram Jim (Chris Pratt), Aurora (Jennifer Lawrence) e outras cinco mil pessoas, entre passageiros e tripulação. Tempo de para alcançar o destino? 120 anos!

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Pra encarar esse tempo de estrada, eles precisam de muito mais do que uma playlist animadinha e uns pacotes de Doritos. Cada passageiro é inserido em um cápsula de hibernação que congela seu sistema, programada para liberar o passageiro somente quatro meses antes de chegar ao destino final.

Mas, assim com Titanic, a galera da Starship Avalon desafia o todo-poderoso quando diz que seu sistema é antifalha e, é claro, ele falha. E assim, alguns passageiros são retirados da hibernação nada menos do que 90 anos antes do programado. 

Uma odisseia no espaço

Como um bom filme futurista moderno, “Passageiros” até investe na criatividade ao apostar em quais seriam os recursos tecnológicos disponíveis na época em que já tivermos a capacidade de enviar naves com tanta gente para outros planetas. 

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Assim, somos bombardeados com robôs de todos os tipos, cenas bonitas do espaço sideral, diversos ângulos da nave, das estrelas, dos planetas. A fotografia do filme é cheia de cenas belíssimas e muito bem planejadas. Os ambientes internos da nave também são de dar inveja, com peças de design, decoração luxuosa e ambientes variados. 

Tudo para criar uma bela ambientação, que tem seu toque final, mas não menos importante, na escolha da trilha sonora. Referências de outras produções se unem a composições originais para levar o público a se sentir na mesma posição dos protagonistas. O que você faria e como se sentiria se descobrisse que acordou da hibernação 90 anos antes do previsto, e que está completamente sozinho em uma nave no meio do espaço?

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E os aspectos técnicos são o grande trunfo do filme, que consegue levar a plateia a níveis puxados de tensão em várias das cenas, especialmente por conta da trilha sonora. 

Houston, we have a problem

Sustentar um filme inteiro em um elenco baseado em apenas dois personagens não é exatamente uma tarefa fácil, e esse é um dos pontos que alivia um tanto a critica a “Passageiros”. O longa é calcado basicamente na atuação de dois grandes nomes da Hollywood atual: Chris Pratt e Jennifer Lawrence. Gosto muito da Jennifer e acho que ela tem muito talento e já fez excelentes trabalhos. E gosto muito do Chris Pratt também, mas não pra esse tipo de produção - sdds Chris Pratt na época de Parks and Recreation. Mas, note que eu disse "grandes nomes de Hollywood", não "excelentes atores". 

O que estou querendo dizer é: são performances ok, mas não um trabalho primoroso ou a obra prima de nenhum deles. Por isso, o filme acaba se sustentando muito no bom humor do roteiro, principalmente nas cenas que envolvem o bartender robô Arthur (Michael Sheen) e que se passam no bar que só pode ser uma referência a "O Iluminado".

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Mas, apesar do alívio cômico, ainda falta muito pra que “Passageiros” possa ser considerado um filme bom, de fato. E a culpa disso reside no próprio roteiro, que tinha tudo pra ser um bom suspense de ficção, trazendo questões importantes para a linha de frente, mas que escolheu a saída mais fácil e óbvia como direcionamento, deixando como plano de fundo o lado mais aprofundado da coisa. 

Para um roteirista como Jon Spaihts, que tem tanto filme bacana no currículo ("Van Helsing", "A Múmia", "A Hora da Escuridão" e recentemente a adaptação de "Doutor Estranho"), é um trabalho bem sem vergonha e um tanto preguiçoso, que claramente priorizou deixar o grande público suspirando com o casalzinho, ao invés de encantado com uma boa história. 

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Saber se você vai gostar de “Passageiros” vai depender muito das suas expectativas e da sua visão de muito. Se você não for muito exigente e estiver em busca de um bom blockbuster de ação no espaço e romance [e até isso é questionável, você vai ver], vai em frente. Mas, se o seu histórico pede um filme mais complexo e aprofundado, minha sugestão é desviar dessa nave e embarcar em “Animais Noturnos”, que deixa "Passageiros" no chinelo.

Crítica Sete Homens e Um Destino | Sai o épico, entra a representatividade

“Eu procuro justiça, mas aceito vingança”

O Sete Homens e Um Destino original, de 1960, é provavelmente um dos maiores nomes do gênero western produzidos até hoje. Seu enredo foi baseado no clássico japonês Os Sete Samurais, do lendário diretor Akira Kurosawa, que por sua vez, também bebia na fonte dos filmes de faroeste ocidentais, mais precisamente dos longas de John Ford.

Nesse emaranhado criativo ganhamos ao longo dos anos algumas refilmagens, continuações e releituras da obra original, tendo como destaque, por exemplo, a animação Vida de Insetos, da Pixar (isso mesmo, você não leu errado).

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De volta ao velho oeste

Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven) de 2016 utiliza sem pudor a premissa básica da história e assume o caráter de um remake completo. Um vilarejo no velho oeste americano sofre nas mãos de um magnata do ouro, o qual usa toda a violência de seus capangas (e até mesmo de homens da lei) para controlar as minas de ouro da região, deixando a desolada cidadela a mercê de suas vontades. Para confrontar a situação, os habitantes locais, que não possuem aptidão nenhuma para lutar, decidem contratar alguns forasteiros para os protegerem.

É nessa hora que entram os heróis em cena. Os sete escolhidos formam um grupo de homens habilidosos – e atores de renome – para combater os vilões, cada um com uma característica diferente. O filme reúne o brilhantismo do oscarizado Denzel Washington, o senhor das estrelas Chris Pratt, o cult Ethan Hawke, e o atual rei do crime da série do Demolidor, Vincent D'Onofrio. Completam o time os atores Byung-hun Lee (sul-coreano), Manuel Garcia-Rulfo (mexicano) e Martin Sensmeier (nativo norte-americano).

A união de astros de etnias diferentes é um êxito da refilmagem. Um negro assume a liderança de um grupo composto por diferentes rostos, entre eles um oriental e um índio. A escolha pela diversificação racial passa muito além de uma opção comercial ou marqueteira. A pluralidade aqui está diretamente atrelada à qualidade do filme, sendo o que ele oferece de melhor.

O diretor Antoine Fuqua dá um tiro certeiro no comando de seus atores. Outros acertos do diretor são: fotografia digna de um western, com planos abertos e que sabem utilizar a luz natural, mesmo que sejam inflamadas por lentes de correção pós-produção; o encaixe da trilha sonora típica, empolgando nas cenas de ação ou criando suspense quando necessária; um storytelling honesto que não tem acanho ou vergonha de seguir os mesmos passos de seu antecessor, mas que procura saídas mais objetivas para adequar o produto em seu tempo.

Muito tiro, pouca ousadia

Em questões técnicas, mesmo contando com a ótima fotografia de Mauro Fiore ou com a trilha sonora precisa de James Horner e Simon Franglen, ele não possui nenhuma passagem marcante ou de impacto que ficará gravado por anos em sua memória. Um contraste direto é com a própria múscia. Impossível não lembrar do tema do original de 60 e seu instrumental exorbitante. (pan pan pan pan, pan pan pan pan pan ♫)

A versão moderna deixa o épico de lado e vai atrás do cinema politicamente correto, mesmo com o alívio cômico de alguns do bando de protagonistas. Saem os bandidos mexicanos do passado e entra o americano imperialista, que explora seu próprio povo. Não obstante, a criação de elementos genéricos, os quais se tornaram vícios de blockbusters atuais, se tornam presentes.

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O nêmesis escolhido é um retrato claro. O bandido feito por Peter Sarsgaard chega a ser tão dispensável quanto os chistes de sua personagem. Já os “mocinhos”, que são a maioria foras-da-lei em busca de redenção ou um punhado de dólares, até apresentam uma certa profundidade, como o atirador que tem medo de atirar “Goodnight Robicheaux”, papel de Ethan Hawk, ou o cavaleiro solitário com cicatrizes do passado em busca de justiça, Sam Chisolm, interpretado por Denzel Washington – papéis os quais ficam aquém da caricatura de Charles Bronson, por exemplo, pistoleiro da versão clássica.

Saudosismo à parte, se por um lado o novo Sete Homens e Um Destino não é um filme de impacto que será lembrado daqui 50 anos, ele é um remake que merece atenção por representar sua geração, na qual um branco pode ser antagonista e um negro pode ser herói.  

Passageiros (2016) | Trailer legendado e sinopse

Aurora (Jennifer Lawrence) e Jim (Chris Pratt) são dois passageiros a bordo de uma nave espacial tranportando ambos para uma nova vida em outro planeta. A viagem toma um rumo mortal quando eles são repentinamente retirados da hibernação 90 anos antes que alcancem o destino.

Enquanto Jim e Aurora tentam solucionar o mistério por trás do defeito, eles começam a se apaixonar um pelo outro. 

Sete Homens e Um Destino (2016) | Novo trailer legendado e sinopse

Sete pistoleiros. Um vilarejo. Bandidos perigosos. Junte esses três ingredientes e você tem o cenário perfeito para um bom faroeste. O remake de "Sete Homens e Um Destino" conta a história de sete homens destemidos que se unem para defender as pessoas oprimidas desta cidade que vem sofrendo constantes ataques de ladrões muito perigosos.