Christopher Nolan - Café com Filme

Qual filme ganhou o Oscar 2024? | Oppenheimer leva Melhor Filme, Direção e mais!

A 96ª edição do Oscar aconteceu hoje, dia 10 de março de 2024. O filme que levou mais prêmios foi Oppenheimer, com um total de 7 estatuetas, incluindo os prêmios nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (para Christopher Nolan), Melhor Ator (para Cillian Murphy), Melhor Ator Coadjuvante (para Robert Downey Jr.), Melhor Trilha Sonora (composta por Ludwig Göransson), Melhor Fotografia e Melhor Edição.

Outro filme de destaque foi Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, que levou os prêmios de Melhor Atriz (para Emma Stone), Melhor Design de Produção, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem e Cabelo. Confira a lista de vencedores em cada categoria e os demais indicados ao Oscar 2024:

Vencedor Melhor Filme Oscar 2024

Oppenheimer

Oppenheimer ganha o Prêmio de Melhor Filme no Oscar 2024Oppenheimer ganha o Prêmio de Melhor Filme no Oscar 2024 - Fonte: Divulgação / Universal Pictures

Indicados Melhor Filme Oscar 2024

Vencedora Melhor Atriz Oscar 2024

Emma Stone - Pobres Criaturas

Emma Stone ganha o Prêmio de Melhor Atriz no Oscar 2024 por sua atuação em Pobres CriaturasEmma Stone ganha o Prêmio de Melhor Atriz no Oscar 2024 por sua atuação em Pobres Criaturas - Fonte: Divulgação / 20th Century Studios

Indicados Melhor Atriz Oscar 2024

Vencedor Melhor Ator Oscar 2024

Cillian Murphy - Oppenheimer

Cillian Murphy ganha o Prêmio de Melhor Ator no Oscar 2024 por seu papel em OppenheimerCillian Murphy ganha o Prêmio de Melhor Ator no Oscar 2024 por seu papel em Oppenheimer - Fonte: Divulgação / Universal Pictures

Indicados Melhor Ator Oscar 2024

Vencedora Melhor Atriz Coadjuvante Oscar 2024

Da'vine Joy Randolph - Os Rejeitados

Indicados Melhor Atriz Coadjuvante Oscar 2024

Vencedor Melhor Ator Coadjuvante Oscar 2024

Robert Downey Jr. – Oppenheimer

Indicados Melhor Ator Coadjuvante Oscar 2024

Vencedor Melhor Direção Oscar 2024

Christopher Nolan - Oppenheimer

Christopher Nolan ganha o Prêmio de Melhor Diretor no Oscar 2024 por OppenheimerChristopher Nolan ganha o Prêmio de Melhor Diretor no Oscar 2024 por Oppenheimer - Fonte: Divulgação / Universal Pictures

Indicados Melhor Direção Oscar 2024

Vencedor Melhor Roteiro Original Oscar 2024

Anatomia de uma Queda - Justine Triet e Arthur Harari

Indicados Melhor Roteiro Original Oscar 2024

Vencedor Melhor Roteiro Adaptado Oscar 2024

Ficção Americana - Cord Jefferson

Indicados Melhor Roteiro Adaptado Oscar 2024

Vencedor Melhor Animação Oscar 2024

O Menino e a Garça

Indicados Melhor Animação Oscar 2024

Vencedor Melhor Filme Internacional Oscar 2024

Zona de Interesse - Reino Unido

Indicados Melhor Filme Internacional Oscar 2024

Vencedor Melhor Documentário Oscar 2024

20 Days in Mariupol

Indicados Melhor Documentário Oscar 2024

  • Bobi Wine: The People’s President
  • The Eternal Memory
  • Four Daughters
  • To Kill a Tiger

Vencedor Melhor Documentário Curta-Metragem Oscar 2024

The Last Repair Shop

Indicados Melhor Documentário Curta-Metragem Oscar 2024

  • The ABCs of Book Banning
  • The Barber of Little Rock
  • Island in Between
  • Nǎi Nai & Wài Pó

Vencedor Melhor Curta-Metragem Oscar 2024

The Wonderful Story of Henry Sugar - Wes Anderson and Steven Rales

Indicados Melhor Curta-Metragem Oscar 2024

  • The After - Misan Harriman and Nicky Bentham
  • Invincible - Vincent René-Lortie and Samuel Caron
  • Knight of Fortune - Lasse Lyskjær Noer and Christian Norlyk
  • Red, White and Blue - Nazrin Choudhury and Sara McFarlane

Vencedor Melhor Curta-Metragem de Animação Oscar 2024

War Is Over! Inspirado pela música de John & Yoko

Indicados Melhor Curta-Metragem de Animação Oscar 2024

  • Letter to a Pig
  • Ninety-Five Senses
  • Our Uniform
  • Pachyderme

Vencedor Melhor Trilha Sonora em Filme Oscar 2024

Ludwig Göransson - Oppenheimer

Ouça a Trilha Sonora Completa de Oppenheimer:

Indicados Melhor Trilha Sonora em Filme Oscar 2024

Vencedor Melhor Canção em Filme Oscar 2024

"What Was I Made For?", Billie Eilish e Finneas - Barbie

Indicados Melhor Canção em Filme Oscar 2024

  • "It Never Went Away", Jon Batiste - American Symphony
  • "I’m Just Ken", Mark Ronson e Andrew Wyatt - Barbie
  • "The Fire Inside", Diane Warren - Flamin’ Hot
  • "Wahzhazhe (A Song For My People)", Osage Tribal Singers - Assassinos da Lua das Flores

Vencedor Melhor *Design de Produção Oscar 2024

Pobres Criaturas - Design de Produção: James Price and Shona Heath; Decoração de Set: Zsuzsa Mihalek

*Também conheido como Oscar de Direção de Arte, que inclui Design de Produção e Decoração de Set

Indicados Melhor *Design de Produção Oscar 2024

  • Barbie - Design de Produção: Sarah Greenwood; Decoração de Set: Katie Spencer
  • Assassinos da Lua das Flores - Design de Produção: Jack Fisk; Decoração de Set: Adam Willis
  • Napoleão - Design de Produção: Arthur Max; Decoração de Set: Elli Griff
  • Oppenheimer - Design de Produção: Ruth De Jong; Decoração de Set: Claire Kaufman

Vencedor Melhor Fotografia Oscar 2024

Hoyte van Hoytema - Oppenheimer

Indicados Melhor Fotografia Oscar 2024

Vencedor Melhor Figurino Oscar 2024

Holly Waddington - Pobres Criaturas

Indicados Melhor Figurino Oscar 2024

Vencedor Melhor Maquiagem e Cabelo Oscar 2024

Pobres Criaturas

Indicados Melhor Maquiagem e Cabelo Oscar 2024

Vencedor Melhor Som Oscar 2024

Zona de Interesse

Indicados Melhor Som Oscar 2024

Vencedor Melhor Edição Oscar 2024

Oppenheimer - Jennifer Lame

Indicados Melhor Edição Oscar 2024

Vencedor Melhor Efeitos Visuais Oscar 2024

Godzilla Minus One

Indicados Melhor Efeitos Visuais Oscar 2024

Quais são os indicados ao Oscar 2024?

A 96ª edição do Oscar acontecerá no dia 10 de março de 2024. Assim que a premiação for encerrada, uma notícia completa estará disponível aqui no site.

Confira a lista de indicados ao Oscar 2024:

Indicados Melhor Filme Oscar 2024

Indicados Melhor Atriz Oscar 2024

Indicados Melhor Ator Oscar 2024

Indicados Melhor Atriz Coadjuvante Oscar 2024

Indicados Melhor Ator Coadjuvante Oscar 2024

Indicados Melhor Direção Oscar 2024

Indicados Melhor Roteiro Original Oscar 2024

Indicados Melhor Roteiro Adaptado Oscar 2024

Indicados Melhor Animação Oscar 2024

Indicados Melhor Filme Internacional Oscar 2024

Indicados Melhor Documentário Oscar 2024

  • Bobi Wine: The People’s President
  • The Eternal Memory
  • Four Daughters
  • To Kill a Tiger
  • 20 Days in Mariupol

Indicados Melhor Documentário Curta-Metragem Oscar 2024

  • The ABCs of Book Banning
  • The Barber of Little Rock
  • Island in Between
  • The Last Repair Shop
  • Nǎi Nai & Wài Pó

Indicados Melhor Curta-Metragem Oscar 2024

  • The After - Misan Harriman and Nicky Bentham
  • Invincible - Vincent René-Lortie and Samuel Caron
  • Knight of Fortune - Lasse Lyskjær Noer and Christian Norlyk
  • Red, White and Blue - Nazrin Choudhury and Sara McFarlane
  • The Wonderful Story of Henry Sugar - Wes Anderson and Steven Rales

Indicados Melhor Curta-Metragem de Animação Oscar 2024

  • Letter to a Pig
  • Ninety-Five Senses
  • Our Uniform
  • Pachyderme
  • War Is Over! Inspirado pela música de John & Yoko

Indicados Melhor Trilha Sonora em Filme Oscar 2024

Indicados Melhor Canção em Filme Oscar 2024

  • "It Never Went Away", Jon Batiste - American Symphony
  • "I’m Just Ken", Mark Ronson e Andrew Wyatt - Barbie
  • "What Was I Made For?", Billie Eilish e Finneas - Barbie
  • "The Fire Inside", Diane Warren - Flamin’ Hot
  • "Wahzhazhe (A Song For My People)", Osage Tribal Singers - Assassinos da Lua das Flores

Indicados Melhor *Design de Produção Oscar 2024

  • Barbie - Design de Produção: Sarah Greenwood; Decoração de Set: Katie Spencer
  • Assassinos da Lua das Flores - Design de Produção: Jack Fisk; Decoração de Set: Adam Willis
  • Napoleão - Design de Produção: Arthur Max; Decoração de Set: Elli Griff
  • Oppenheimer - Design de Produção: Ruth De Jong; Decoração de Set: Claire Kaufman
  • Pobres Criaturas - Design de Produção: James Price and Shona Heath; Decoração de Set: Zsuzsa Mihalek

*Também conheido como Oscar de Direção de Arte, que inclui Design de Produção e Decoração de Set

Indicados Melhor Fotografia Oscar 2024

Indicados Melhor Figurino Oscar 2024

Indicados Melhor Maquiagem e Cabelo Oscar 2024

Indicados Melhor Som Oscar 2024

Indicados Melhor Edição Oscar 2024

Indicados Melhor Efeitos Visuais Oscar 2024

Oppenheimer | Trailer legendado e sinopse

Escrito e dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer é a épica história de suspense do cientista americano Julius Robert Oppenheimer, mais especificamente a época da Segunda Guerra Mundial. Oppenheimer foi o responsável pelo Projeto Manhattan, que tinha como finalidade criar a bomba atômica, a arma de destruição em massa que dividiu a história para sempre. Um filme que leva o público ao paradoxo pulsante do homem enigmático que deve arriscar destruir o mundo para salvá-lo.

O filme é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, American Prometheus: The Triumph and Tragedy de J. Robert Oppenheimer, de Kai Bird e do falecido Martin J. Sherwin.

Critica do filme Batman (2022) | O melhor de todos os tempos da última semana

Com um elenco afiado a nova aventura do Morcegão nos cinemas tira o retrogosto deixado pelo Snyderverso, ao mesmo tempo em que ainda dá acenos amistosos para as viúvas de Christopher Nolan e sua versão do Cavaleiro das Trevas. Matt Reeves aposta, inteligentemente, no clima noir para apresentar um herói e um vilão cujas concepções de justiça e vingança se confundem como diferentes lados de uma mesma moeda, enquanto ambos buscam a redenção de uma cidade atolada em um pântano de corrupção.

As quase três horas de duração são justificadas, mesmo que por momentos façam o filme parece mais lento do que necessário. Tudo tem um motivo de ser, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento dos personagens, mas obviamente, 176 minutos acabam exigindo um pouco do expectador. Se você espera apenas um filme pipoca, melhor se preparar, porque Batman (2022) é uma experiencia cinematográfica mais elaborada, com performances elevadas e uma narrativa esforçada.

Sem grandes reviravoltas, o novo Batman é um filme policial que calha de ter um “super heroi” como protagonista. Misturando estilos como muita habilidade, Reeves empresta elementos de David Fincher, Scorsese, Nolan e afins para  criar uma espécie de "thriller noir" com muito suspense e cenas de ação impactantes. Infelizmente todo esse afã tecnico não consegue explorar todas as facetas do homem morcego, entregando no fim um título que funciona muito bem, mas não atinge todo seu potencial. 

O cavaleiro das trevas ressurge no longo dia das bruxas...

O esmero técnico de Matt Reeves é perceptível em cada tomada, mas o roteiro não tem a mesma criatividade da direção. Assinado em parceria com Peter Craig, o texto apresenta vários elementos interessante, mas não alcança tudo o que almeja. Ao salpicar referencias de histórias famosas como O Longo Dia das Bruxas e Silêncio, entre outras, a dupla agrada aos fãs sem se comprometer como uma adaptação direta, desenvolvendo uma nova leitura do Cavaleiro das Trevas, ao mesmo tempo em que traz influências obvias de outras versões do personagem, sejam dos quadrinhos, animações, filmes ou seriados.

A fotografia expressiva de Greig Fraser e o olhar perspicaz de Reeves atrás da câmera se aliam perfeitamente a trilha maliciosa de Michael Giacchino. A união dos elementos técnicos consegue criar cenas ousadas que, na maior parte do tempo, sobrepujam as oscilações do roteiro; que quebra o ritmo e não consegue estabelecer um clima consistente ao longo de todo o filme.

Na realidade, ao focar quase que exclusivamente no "Batman", deixando "Bruce Wayne" de lado, o filme não consegue consolidar as forças que de fato constituem o personagem. Não há Bruce Wayne sem Batman, e não há Batman sem Bruce Wayne. A dualidade é um tema recorrente no mundo dos super herois e aqui não poderia ser diferente. Consiliar duas vidas, duas personalidades dentro de um mesmo ser é um desafio filosófico que certamente tornaria o filme muito mais denso e interessante.   

Como o próprio Charada infere, não há identidade secreta por trás do capuz do Batman, ele é verdadeira identidade do vigilante. É sob o capuz que o cavaleiro das trevas está confortável e sem amarras. Apesar da revelia do herói, é evidente que há uma troca real entre o justiceiro e o psicopata. Justiça e vingança não prestam o mesmo serviço, é essa caminhada sob a tenue divisa moral que encontramos toda a luta de Batman, um herói a um passo de se tornar um vilão; e é aqui que sentimos a falta de Bruce Wayne, a contra parte humana.  

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Com mil morcegos

Como já estamos em 2022 e já não é mais “cool” falar mal de Crepúsculo, ouvir pessoas reclamando da escalação de Robert Pattinson para o papel de Bruce Wayne soa ridículo por mais de uma razão, notadamente seu desempenho em obras como Bom Comportamento (2017), O Farol (2019),  e Cosmópolis (2012). Mostrando seu valor além do rosto bonito que encantou uma geração de adolescentes na pele do vampiro melancólico da Saga Crepúsculo, Pattinson já deixou claro que seu talento vai muito além da fantasia púbere que o lançou ao estrelato.

Como Bruce Wayne e seu alter ego mascarado, o ator britânico entrega uma atuação consistente, mesmo que em momentos sobrepujada pelo seus coadjuvantes. Curiosamente, Pattinson consegue aproveitar muito mais seus momentos mascarado do que quando desponta como Bruce Wayne – instantes em que acaba caindo no modo jovem melancólico cabisbaixo.

Por falar nos coadjuvantes, Jeffrey Wright (na pele do incorruptível James Gordon) consegue igualar sua presença na tela com a do vigoroso Batman de Pattinson, conseguindo inclusive estabelecer muito bem uma dinâmica de igualdade entre os dois. Enquanto isso, Zoë Kravitz parece ter entendido como Selina Kyle, a Mulher-Gato, é uma personagem a parte; uma “coringa” (com o perdão da piada), não se trata de uma vilã, ou de uma heroína e se precisa de ajuda é porque não teme entrar no meio da ação para conseguir seus objetivos.

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Se a flexibilidade moral da Mulher-Gato permite alguma reserva quanto ao uso do termo vilã, o mesmo não pode ser dito do Charada de Paul Dano. Em uma performance exuberante, o ator extrai o máximo de suas breves aparições, entregando um personagem que, mesmo fora de cena, está sempre na mente do espectador. Sua construção apaga a imagem caricata do Charada, percebendo-o como um terrorista psicopata em uma mistura de Ted Kaczynski e Zodíaco.

Não podemos deixar de apontar a composição de Colin Farrell como o Pinguim, alter ego do gangster Oswald Cobblepot. Irreconhecível sob uma elaborada maquiagem, Farrell está confortável na pele de um mafioso que parece saído diretamente de Os Bons Companheiros (1990) ou quem sabe Ajuste Final (1990). Por falar na obra dos irmãos Coen, John Turturro transplanta o “coração” de seu traiçoeiro Bernie Bernbaum para dar vida ao poderoso chefão do crime Carmine Falcone, em um desempenho sólido.

Eu sou a vingança

Matt Reeves não conseque equilibrar os diferentes "filmes" dentro de Batman, mas no final, a história funciona muito bem, especialmente se a percebemos como parte da origem do cavaleiro das trevas. Um momento em que o mascarado ainda não sabe se a raiva que o impele a lutar realmente está em busca de justiça ou apenas de uma catarse vingativa.

 Ao voltar seu foco ao Batman, Reeves não consegue enxergar toda complexidade do personagem

Talvez por isso a impressão de que esta nova aventura funciona muito bem como um "requel" da trilogia de Nolan, oferendo uma continuação e uma conclusão muito mais satisfatória do que a tivemos em O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Explorando temas similares e chegando a deduções parecidas, as duas produções mostram um Batman em conflito e um vilão com motivações espelhadas e não muito dispares daquelas defendidas pelo herói.

No final - ciente das armadilhas,  próprias dos superlativos - temos sim o melhor filme do Batman já feito; entretanto, a frase significa justamente isso, ou seja, um filme sobre o Batman e, mesmo sendo o protagonista,  o universo de Gotham não se resume ao cruzado encapado e ainda não sabemos direito quem é Bruce Wayne, e a oclusão da contraparte "humana" do famoso personagem da DC é uma falha que certamente precisara ser revisitada nas futuras iterações da franquia. Dito isso, Batman (2022) é um bom thriller policial e um ótimo filme de herói especialmente para aqueles que buscam algo diferente dos arrasa quarteirões multidimenssionais da Marvel. 

Crítica do filme Tenet | Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos

Aviso: se você está aqui em busca de uma conclusão simplificada para "Tenet", é provável que você saia da página do mesmo jeito que entrou. Esta não é apenas uma crítica sobre a nova obra de Christopher Nolan, mas uma análise do que entendemos como cinema e o porquê da dificuldade na aceitação de obras que fogem do padrão de Hollywood.

Eu já escrevi centenas de críticas. Muitas são produzidas mentalmente antes mesmo de eu sair do cinema. Outras levam um período de tempo razoável para serem finalizadas. Algumas são publicadas e, mesmo devidamente polidas, não conseguem abranger toda a minha interpretação de uma obra.

Minhas análises das produções de Christopher Nolan certamente se encaixam nesta última categoria. Não que o conteúdo fique inacabado, sabe? Contudo, abordar temas complexos que nem foram decifrados pela ciência ou que tentam simular grandes paradigmas é algo de tamanho complexidade que pode resultar em textos presos em loops temporais.

O ponto é: como sintetizar tantas ideias elaboradas de uma trama tão complexa, a qual não pode ser definida  numa sinopse? E mais: como criticar um emaranhado de conceitos sem chegar ao ápice da epopeia? Impossível. Tanto que eu nem sequer vou tentar entrar nos desdobramentos da trama. Definitivamente não.

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A verdade é que após tantos filmes aclamados e com uma reputação marcada apenas por infindáveis elogios, Christopher Nolan parece ter chegado num ponto de sua carreira sem volta. Para o cineasta, não basta mais levar medalha de ouro. Ele quer seu lugar no Olimpo hollywoodiano. E isso é o que o público espera dele: genialidade sem precedentes.

Uma carreira agora orientada pela perseguição dos temas mais inusitados e jamais concebidos por qualquer outra mente. Isso exige do cineasta uma revolução em roteiro e em direção. Ele definitivamente entrega algo de um nível surpreendente em "Tenet", talvez para agradar os cinéfilos mais exigentes, mas até que ponto vale a viagem pelo inexplorado mundo de ideias?

Será que os infinitos desdobramentos de "mindblowing" (que eu traduzo livremente aqui como doideira) levam a alguma posição privilegiada? Afinal, seria o cinema uma forma de entretenimento ou de exploração do inimaginável? Vale a pena divagar tanto a ponto de cansar o espectador pelos diálogos intrincados e os conceitos mais difíceis de sumarizar?

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Eu acho que não há respostas definitivas para nenhuma dessas perguntas. E se tem alguém que não precisa se preocupar com nada disso é Christopher Nolan. Todavia, é inegável que seus filmes cada vez mais viajados devem ter duas consequências inevitáveis: mais fãs pedindo criações que demandam muito mais do intelecto, mais críticas - sejam especializadas ou do público em geral - argumentando a complexidade desnecessária que acaba dificultando o entretenimento.

Sator Arepo Tenet Opera Rotas

Quando pensamos em filmes enquanto obras de arte, podemos encontrar diferentes propósitos, inclusive é claro retratos de ideias abstratas que podem ter como única finalidade a reflexão sobre o que concebemos como uma realidade. Em casos extremos como o de "Tenet", o roteiro pode se concretizar como genial, mas talvez a duras penas, uma vez que ele priva o espectador do entretenimento clássico em detrimento de uma abordagem aprofundada.

A verdade é que quando há um questionamento de temas impossíveis de serem decifrados, sejam eles sonhos, viagens através de buracos negros ou a exploração de uma inversão no tempo, não há limites para conjecturações. Todavia, scripts desse garbo inevitavelmente soam de forma mais restritiva do que inclusiva.

Às vezes, fazer o espectador pensar pode ser genial, já que o cinema tem esse poder de questionamento e reflexão, mas isso pode ser uma faca de dois gumes. "Tenet" é o tipo de obra que não permite à plateia divagar ou tecer comentários, pois uma frase perdida resulta na perda da linha de raciocínio e aí é frustração na certa.

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Importante frisar que o novo filme de Christopher Nolan marca a volta de grandes estreias aos cinemas do mundo afora. Como todas as obras do cineasta, seu mais recente projeto também foi feito para apreciação na telona, onde há uma imersão completa neste mundo de situações impossíveis, em que a ação e a viagem temporal são mais impactantes.

Eu já ouvi muitas pessoas falarem como os filmes prévios do Nolan exigiram mais do que uma sessão para absorsão total dos conceitos. Assim, não tenha dúvidas de que "Tenet" pode requisitar uma segunda ida ao cinema ou a espera do lançamento nos streamings para uma segunda interpretação, mais cautelosa e já pautada nas teorias introduzidas na primeira experiência.

Nolan, o Maestro do Palíndromo

Na trama, acompanhamos a viagem do protagonista (interpretado por John David Washington - e já respondendo sua questão: não, o protagonista não tem nome) por um mundo obscuro de espionagem internacional, armado com apenas uma palavra – Tenet — e lutando pela sobrevivência de todo o mundo em uma missão que se desdobra em algo além do tempo real. Nas palavras oficiais da sinopse: Não é viagem no tempo. Inversão.

Essa frase em destaque marca uma distinção importante a ser notada antes de ver o filme, pois há diferenças entre viagem no tempo e inversão. A meu ver, a viagem no tempo implica no deslocamento de um sujeito através da linha do tempo, seja para o passado ou futuro. Já a inversão consiste na dúvida: e se fosse possível rebobinar a linha do tempo, como um deslocamento no sentido contrário, e não só de pessoas, mas de objetos e situações?

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Uma passada rápida no trailer impressiona e, se você é do tipo que fica imaginando os tipos de técnicas empregadas para as cenas, é fácil cogitar o uso de meros truques com cenas em modo reverso, brincadeiras simples que qualquer um pode fazer em poucos cliques num software de edição. Obviamente, não há nada de simples em "Tenet", afinal se há alguém empenhado em fazer diferente e impressionar visualmente, esse alguém é Christopher Nolan.

É algo de dar nó a forma como Nolan pensou a direção e também a composição na pós-produção. Mesmo que algumas cenas possam ser coreografadas em reverso, isso exige um grande talento por parte dos atores. No entanto, há momentos que definitivamente exigem muito mais do que embromações. E aí é que entra a genialidade da parada. Mesmo que a história não te convença, ou que você fique perdido, o simples fato de ver esses efeitos já vale cada segundo de projeção.

Aliás, observação pertinente: assim como em outros projetos, Christopher Nolan parece ter alguns desafios próprios em seus filmes, truques de grandezas inusitadas, como tombar um caminhão numa rotação quase impossível (como ele fez em "Batman - O Cavaleiro das Trevas"), explodir um avião no ar ou coisas do tipo. Então, se você gosta de ver coisas absurdamente impossíveis, certamente "Tenet" tem muito a oferecer em termos de cenas impressionantes.

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Em questão de elenco, Nolan ainda resiste em figuras carimbadas como Michael Caine (sem reclamações, apenas um apontamento mesmo), mas o que vale são os novos protagonistas, principalmente com John David Washington no comando do personagem principal. Washington é simplesmente magistral em sua performance, de uma pompa que chega quase a ser um James Bond nas maluquices temporais. Ótimo de diálogos, coreografias e feições. Certamente, o ponto alto do filme!

Essa renovação do protagonista existe em muitos filmes do cineasta e não tenha dúvidas que sua equipe acertou em cheio ao escalar a estrela de "Infiltrado na Klan" junto com Robert Pattinson, que amadureceu muito em sua carreira e entrega uma atuação poderosa. Outros nomes como Aaron Taylor Johnson, Kenneth Branaghm, Elizabeth Debicki e Clémence Poésy também contribuem de forma generosa para o bom andamento dos diálogos, parte fundamental para entender as nuances da história.

Outro aspecto de suma importância como em todos os filmes de Nolan é a trilha sonora muito bem orquestrada. E não digo por ser conduzida por uma orquestra, mas por ser um ponto de apoio para o andamento da trama mesmo. Os sons impactantes, com muitas freadas e aceleradas, com variações abruptas, distorções, sintetizadores de profundidade e uma pegada muito eletrônica destoam muito do que já vimos nas trilhas de Hans Zimmer, isso porque esse é um dos raros projetos em que não temos Zimmer como compositor.

O nome por trás da brilhante trilha sonora de "Tenet" é Ludwig Goransson, artista que já emplacou outros grandes projetos como a musicalidade de "Pantera Negra" e "Creed 2". Aqui, ele foge totalmente do lugar comum e realmente faz um trabalho que impressiona pela ousadia. Toda música tem uma tonalidade que dá a impressão de que o tempo vai acabar. Um casamento perfeito entre imagem e som. Para quem gosta de ouvir trilhas sonoras, vale conferir o álbum no Spotify. 

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A pergunta que ninguém fez, mas não quer calar: é o melhor filme do Nolan? Como toda pergunta desse tipo, a resposta reside somente na opinião de quem está responendo e, particularmente, eu não acho que "Tenet" seja o projeto mais completo do cineasta. Talvez, ele seja o mais ambicioso, mas as dificuldades que o filme tem em vender seus conceitos acabam atrapalhando seu sucesso. Um ótimo filme no todo, mas talvez um pouco exagerado no conceito da doideira e até previsível!

Tenet | Novo trailer legendado e sinopse

John David Washington é o novo Protagonista no espetáculo de ação e ficção científica original de Christopher Nolan: Tenet.

Armado com apenas uma palavra – Tenet — e lutando pela sobrevivência de todo o mundo, o Protagonista viaja por um obscuro mundo de espionagem internacional em uma missão que se desdobra em algo além do tempo real. Não é viagem no tempo. Inversão.

Crítica do filme O Primeiro Homem | Uma odisseia dramática e asfixiante

O fascínio do homem pelo inexplicável não vem de hoje, nem das últimas décadas. Basicamente, tudo que é ciência surgiu da curiosidade do ser humano em poder compreender o universo ao seu redor e dar um sentido à sua existência.

A curiosidade foi a força-motriz para inúmeras descobertas do homem, bem como foi o que deu propulsão à corrida espacial. E quando falamos em viagens para fora da Terra, dois nomes vêm à cabeça: Neil Armstrong e Christopher Nolan – tá, tem o Iuri Gagarin também, mas só para relembrar que “Interestelar” é sensacional.

E ainda que o russo tenha sido o primeiro a sair do planeta, foi Armstrong (estou falando de Neil, não de Louis – apesar de que os dois ficaram famosos por ver nosso mundo de um jeito maravilhoso) que ganhou a fama, principalmente pela influência da NASA e também de sua frase icônica, que repercutiu galáxia afora.

De lá para cá, a exploração espacial ganhou ainda mais notoriedade, sendo que o mundo pôde conhecer melhor a história de Neil Armstrong em 2005, quando James Hansen lançou a biografia do astronauta, conhecida como “O Primeiro Homem”. E foi baseado no livro que tivemos essa adaptação cinematográfica.

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Em suma, este é um filme que retrata um bom trecho da vida de Armstrong (Ryan Gosling), começando pela sua carreira pelo espaço aéreo terrestre, passando pela sua jornada na Agência Americana de Exploração Espacial até chegar em seu ápice: o primeiro passo na Lua.

Todavia, este não é um filme exclusivamente sobre a carreira de Armstrong, mas é também uma obra que tenta retratar a paixão do homem pelo espaço, o impacto na vida do astronauta e também a compreensão da humanidade diante da imensidão lá fora. Um filmaço que deve ganhar projeção massiva na corrida pelo Oscar.

Uma biografia além do homem

Falar sobre Armstrong é uma coisa óbvia, mas é interessante pontuar como é difícil separar o homem do contexto histórico em uma biografia. É claro que este poderia ser um longa-metragem exclusivamente da carreira do astronauta, porém a decisão de levar o script para o ambiente familiar, profissional e até mundial fez muito mais sentido, dado a importância da corrida espacial.

Assim, o roteiro precisa sair do convencional e criar uma verdadeira odisseia, que faça sentido tanto para o desenvolvimento do filme quanto para a atenção da plateia. E olha, para ser sincero, é muito bom ver que esta produção consegue resolver todos os pormenores em pouco mais de duas horas, sem deixar cansativo e ainda nos fazendo refletir sobre a imensidão de dúvidas que temos do espaço e de nós mesmos.

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A história que começa com as ambições de Armstrong não demora muito para abraçar o lado paterno do cosmonauta. Logo, muitos dos dramas pessoais dele refletem claramente em seus sonhos, deixando a película bem mais humana, uma vez que cada situação de preocupação pode representar um perigo gigantesco para uma missão que não é apenas pessoal, mas quase global se pensarmos no sentido mais amplo.

Particularmente, eu fiquei com um pé na Lua e outro na Terra com a atuação de Gosling – e talvez esta era a intenção dele. Ao mesmo tempo em que vemos algumas caras de drama meio indecisas, como se ele não soubesse bem o que está fazendo, também temos ótimas interpretações do ator em ambientes claustrofóbicos. No frigir dos ovos, me parece que ele queria dar esse tom mais humano.

A dúvida sobre Gosling aqui é se o público vai captar isso da mesma forma, numa mistura de quem está com medo, mas com sonhos grandes, ou se as pessoas vão interpretar que ele está com uma cara meio de androide, ainda herdada de Blade Runner. A parte interessante é que as pessoas não têm muita visão pré-concebida de quem era o verdadeiro Armstrong, então no fim quase que tanto faz.

Por outro lado, eu acho válido ressaltar que como a história não fica só na ambição do astronauta e dá espaço para outros personagens. A esposa de Neil (interpretada por Claire Foy) ganha atenção especial e se destaca junto a alguns parceiros de missão, garantindo outras perspectivas da biografia. Assim, talvez Ryan Gosling não foi incrível em todos os momentos, mas a Claire Foy (desculpem a piada).

Pé no chão, mas cabeça na Lua

Ainda que existam inúmeros profissionais por trás de um filme, eu diria que, em aspectos técnicos, temos quatro importantes figuras no caso de “O Primeiro Homem”: o diretor, o diretor de fotografia, o roteirista e o compositor da trilha sonora. Esses caras fazem mágica em vários momentos do filme.

A direção de Damien Chazelle (que a gente já aplaudiu em “La La Land - Cantando Estações”) é incrivelmente polida. Enquanto em sua premiada obra, o cineasta fazia os humanos dançarem em meio as estrelas, aqui ele faz os planetas dançarem enquanto os humanos tentam roubar o protagonismo.

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Os ângulos fechados nas cabines dos módulos espaciais, as cenas que evidenciam as reações do astronauta e as difíceis reproduções da nave no espaço são alguns desafios que o diretor tinha numa produção que até então ele não tinha nada similar, mas que ele tira de letra e mostra que aprendeu bem com outros cineastas. Em vários momentos, o filme é bastante angustiante e nos deixa sem ar, algo que vem a calhar.

Aproveitando seus brothers do último projeto, Chazelle chama Linus Sandgren para a parte fotográfica. Apesar de pouco tato em títulos do gênero, Sandgren prova que sabe o que faz ao entregar uma composição incrível tanto em ambiente terrestre quanto espacial. O pouso na Lua é simplesmente magistral, graças também ao trabalho desse cara.

O roteiro de Josh Singer aproveita de toda sua investigação já treinada em “Spotlight – Segredos Revelados” e “The Post – A Guerra Secreta” para esmiuçar a caminhada do homem até a Lua. Temos aqui um filme espacial, mas que não tem nada de ficção, uma vez que ele tenta ser o mais fiel possível aos fatos. O lado político do filme é excepcional e certamente nos coloca pra pensar sobre White Man on The Moon.

A missão fica completa quando o quarto homem entra a bordo. Justin Hurwitz parece completar sua orquestra iniciada em “La La Land - Cantando Estações”. A composição tem um tom forte de romance, que aqui é declaradamente entre homem e espaço. É um sopro de mistério, que ecoa (ainda que não haja propagação de som no espaço) de forma triunfal o passeio do homem por regiões inabitadas. Simplesmente genial apreciar músicas como "The Landing" e "Quarantine"!

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Talvez seja um pequeno passo para o público, mas certamente é um salto gigante para a carreira de Chazelle, que ultrapassa os limites terrestres e almeja o sonho grande na galáxia. Não me surpreenderia em nada se “O Primeiro Homem” fosse o primeiro colocado em alguns favoritismos no Oscar. Embarque nesta nave e aproveite a viagem!

Qual filme ganhou o Oscar 2018? Conheça os vencedores aqui!

Após um 2017 movimentado por grandes estreias, os cinéfilos de plantão estavam apenas no aguardo da grande noite do ano: o Oscar. Com um espetáculo repleto de shows (incluindo homenagens já habituais), discursos calorosos e, claro, agradecimentos sem fim, o evento parou o mundo - exceto alguns brasileiros que estavam vendo o BBB - que observa as estrelas comentando sobre suas atuações.

Como de praxe, a cerimônia foi realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles, e transmitida em diversas emissoras ao redor do mundo neste domingo (04). Novamente, a apresentação ficou por conta do humorista Jimmy Kimmel, que apresentou as celebridades responsáveis pela entrega das estatuetas e aproveitou cada deixa para fazer suas piadas.

A surpresa da noite foi o filme "A Forma da Água", que levou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Design de Produção e Melhor Trilha Sonora. Outros filmes como "Três Anúncios Para um Crime" e "O Destino de Uma Nação" também apareceram com algumas estatuetas, mas certamente "Dunkirk" e "Blade Runner 2049" foram as surpresas nas categorias técnicas.

Confira os indicados e vencedores do Oscars 2018 na lista abaixo!

Melhor Filme

Vencedor Melhor Filme - Oscar 2018:

A Forma da Água

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Indicados Melhor Filme - Oscar 2018:

Melhor Direção

Vencedor Melhor Direção - Oscar 2018:

Guillermo del Toro - A Forma da Água

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Indicados Melhor Direção - Oscar 2018:

Melhor Atriz

Vencedora Melhor Atriz - Oscar 2018:

Frances McDormand - Três Anúncios Para um Crime

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Indicadas Melhor Atriz - Oscar 2018:

Melhor Ator

Vencedor Melhor Ator - Oscar 2018:

Gary Oldman - O Destino de Uma Nação

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Indicados Melhor Ator - Oscar 2018:

Melhor Ator Coadjuvante

Vencedor Melhor Ator Coadjuvante - Oscar 2018:

 Sam Rockwell - Três Anúncios Para um Crime

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Indicados Melhor Ator Coadjuvante - Oscar 2018:

Melhor Atriz Coadjuvante

Vencedora Melhor Atriz Coadjuvante - Oscar 2018:

Allison Janney - Eu, Tonya

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Indicadas Melhor Atriz Coadjuvante - Oscar 2018:

Melhor Roteiro Original

Vencedor Melhor Roteiro Original - Oscar 2018:

Jordan Peele - Corra!

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Indicados Melhor Roteiro Original - Oscar 2018:

Melhor Roteiro Adaptado

Vencedor Melhor Roteiro Adaptado - Oscar 2018:

James Ivory - Me Chame Pelo Seu Nome

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Indicados Melhor Roteiro Adaptado - Oscar 2018:

Melhor Animação

Vencedor Melhor Animação - Oscar 2018:

Viva - a Vida é uma Festa

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Indicados Melhor Animação - Oscar 2018:

Melhor Documentário em Curta-Metragem

Vencedor Melhor Documentário Curta-Metragem - Oscar 2018:

Heaven is a Traffic Jam on the 405

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Indicados Melhor Documentário Curta-Metragem - Oscar 2018:

  • Edith+Eddie
  • Heaven is a Traffic Jam on the 405
  • Heroin(e)
  • Kayayo: The Living Shopping Baskets
  • Knife Skills
  • Traffic Stop

Melhor Documentário em Longa-Metragem

Vencedor Melhor Documentário Longa-Metragem - Oscar 2018:

Icarus

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Indicados Melhor Documentário Longa-Metragem - Oscar 2018:

Melhor Filme Estrangeiro

Vencedor Melhor Filme Estrangeiro - Oscar 2018:

Uma Mulher Fantástica (Chile)

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Indicados Melhor Filme Estrangeiro

Melhor Curta-Metragem

Vencedor Melhor Curta-Metragem - Oscar 2018:

The Silent Child

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Indicados Melhor Curta-Metragem - Oscar 2018:

  • DeKalb Elementary
  • The Eleven O’Clock
  • My Nephew Emmett
  • The Silent Child
  • Watu Wote/All of Us

Melhor Curta em Animação

Vencedor Melhor Curta em Animação - Oscar 2018:

Dear Basketball - Glen Keane e Kobe Bryant

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Indicados Melhor Curta em Animação - Oscar 2018:

  • Dear Basketball
  • Garden Party
  • Lou
  • Negative Space
  • Revolting Rhymes

Melhor Canção Original

Vencedor Melhor Canção Original - Oscar 2018:

"Remember Me" - Viva: a Vida é uma Festa

Indicados Melhor Canção Original - Oscar 2018:

Melhor Fotografia

Vencedor Melhor Fotografia - Oscar 2018:

Roger Deakins - Blade Runner 2049

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Indicados Melhor Fotografia - Oscar 2018:

Melhor Figurino

Vencedor Melhor Figurino - Oscar 2018:

Mark Bridges - Trama Fantasma

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Indicados Melhor Figurino - Oscar 2018:

Melhor Maquiagem e Cabelo

Vencedor Melhor Maquiagem e Cabelo - Oscar 2018:

Katsuhiro Tsuji - O Destino de Uma Nação

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Indicados Melhor Maquiagem e Cabelo - Oscar 2018:

Melhor Mixagem de Som

Vencedor Melhor Mixagem de Som - Oscar 2018:

Gregg Landaker, Gary A. Rizzo e Mark Weingarten - Dunkirk

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Indicados Melhor Mixagem de Som - Oscar 2018:

Melhor Edição de Som

Vencedor Melhor Edição de Som - Oscar 2018:

Richard King and Alex Gibson - Dunkirk

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Indicados Melhor Edição de Som - Oscar 2018:

Melhores Efeitos Visuais

Vencedor Melhores Efeitos Visuais - Oscar 2018:

John Nelson, Gerd Nefzer, Paul Lambert e Richard R. Hoover - Blade Runner 2049

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Indicados Melhores Efeitos Visuais - Oscar 2018:

Melhor Design de Produção

Vencedor Melhor Design de Produção - Oscar 2018:

Paul Denham Austerberry, Shane Vieau e Jeffrey A. Melvin - A Forma da Água

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Indicados Melhor Design de Produção - Oscar 2018:

Melhor Montagem

Vencedor Melhor Montagem - Oscar 2018:

Lee Smith - Dunkirk

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Indicados Melhor Montagem - Oscar 2018:

Melhor Trilha Sonora

Vencedor Melhor Trilha Sonora - Oscar 2018:

Alexandre Desplat - A Forma da Água

Indicados Melhor Trilha Sonora - Oscar 2018:

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O que você achou dos resultados da 90ª edição do Oscars? Teve alguma surpresa ou acertou nas suas apostas? Conta pra gente nos comentários!

BAFTA 2018 elege melhores do ano e acirra briga para o Oscar

Celembrando o melhor do cinema de 2017, a 71.ª cerimônia do British Academy Film Awards (o BAFTA 2018) foi realizada ontem, dia 18 de fevereiro, no Royal Albert Hall, em Londres, e acirrou a briga para o Oscar 2018. Apesar do favoritismo absoluto de A Forma da Água — filme com o maior numero de indicações, doze no total —, Três Anúncios para um Crime foi o grande vencedor da noite, faturando cinco categorias: melhor filme, melhor filme britânico, melhor atriz, ator coadjuvante e roteiro original.

Sem perder o fôlego, Guillermo del Toro foi escolhido como o melhor diretor, enquanto o romance Me Chame pelo seu Nome venceu como melhor roteiro adaptado. A festa também confirmou a homenagem ao diretor Ridley Scott, recipiente do BAFTA Fellowship (ou Academy Fellowship), honraria que celebra o conjunto da obra de grandes nomes da indústria audiovisual.

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Melhor Filme

m cafe 5407eTrês Anúncios para um Crime

Melhor Diretor

m cafe 5407eGuillermo Del Toro - A Forma da Água

Melhor Ator

m cafe 5407eGary Oldman - O Destino de uma Nação

Melhor Atriz

m cafe 5407eFrances McDormand - Três anúncios para um Crime

Melhor Ator Coadjuvante

m cafe 5407eSam Rockwell - Três Anúncios para um Crime

Melhor Atriz Coadjuvante

m cafe 5407eAllison Janney - Eu, Tonya

Melhor Estrela em Ascenção

m cafe 5407eDaniel Kaluuya

Melhor Roteiro Original

m cafe 5407eTrês Anúncios para um Crime

Melhor Roteiro Adaptado

m cafe 5407eMe Chame Pelo Seu Nome

Melhor Filme Britânico

m cafe 5407eTrês Anúncios para um Crime

Melhor Filme Estrangeiro

m cafe 5407eA Criada (Coreia do Sul)

Melhor Documentário

m cafe 5407eEu Não Sou Seu Negro

Melhor Animação

m cafe 5407eViva - A Vida e uma Festa

Melhor Curta-metragem Britânico

m cafe 5407eCowboy Dave

  • Aamir
  • A Drowning Man
  • Work
  • Wren Boys

Melhor Curta-metragem de Animação Britânico

m cafe 5407ePoles Apart

  • Have Heart
  • Mamoon

Melhor Filme de Diretor, Roteirista ou Produtor Britânico Estreante

m cafe 5407eI Am Not a Witch – Rungano Nyoni (roteirista/diretor), Emily Morgan (produtor)

  • The Ghoul – Gareth Tunley (roteirista/diretor/produtor), Jack Healy Guttman & Tom Meeten (produtores)
  • Jawbone – Johnny Harris (roteirista/produtor), Thomas Napper (diretor)
  • Kingdom of Us – Lucy Cohen (diretor)
  • Lady Macbeth – Alice Birch (roteirista), William Oldroyd (diretor), Fodhla Cronin O’Reilly (produtor)

Melhor Trilha Sonora Original

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Melhor fotografia

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Melhor figurino

m cafe 5407eTrama Fantasma

Efeitos visuais

m cafe 5407eBlade Runner 2049

Melhor edição

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Melhor design de produção

m cafe 5407eA Forma da Água

Melhor penteado e maquiagem:

m cafe 5407eO Destino de uma Nação

Melhor som

m cafe 5407eDunkirk

A Forma da Água recebe mais dois prêmios e segue forte para os Oscars 2018

A Forma da Água, dirigido e produzido por Guillermo del Toro, ganha ainda mais força na corrida dos Oscars 2018. Com 13 indicações, o filme do diretor mexicano segue faturando premios na Award Season. Dessa vez foi o Sindicato de Produtores de Hollywood e o Sindicato de Diretores que agraciaram a produção com o prêmio de melhor filme e melhor diretor.

A festa do Producers Guild Awards (PGA) 2018 — prêmio do sindicato dos produtores — aconteceu dia 20 de janeiro e também elegeu Viva: A Vida é Uma Festa como a melhor animmação do ano. Esta foi a 29ª Edição do PGA e vale destacar que nos últimos dez anos, oito vezes o vencedor na categoria de Melhor Filme no PGA também ganhou como melhor longa-metragem no Prêmio da Academia.

The 29th Annual Producers Guild of America Awards

Melhor Filme

m cafe 5407e​A Forma da Água

Melhor Animação

m cafe 5407e Viva: A Vida é Uma Festa

Melhor Documentário

m cafe 5407eJane

  • Joshua: Teenager Vs. Superpower
  • Earth: One Amazing Day
  • Cidade de Fantasmas
  • Chasing Coral
  • ​The Newspaperman: The Life and Times of Ben Bradlee

The 70th Annual Directors Guild of America Awards

Na reta final da Award Season, Guillermo del Toro e sua obra mais recente, A Forma da Água, também foram agraciados na 70º Directors Guild of America (DGA), o sindicato dos diretores de cinema e televisão. Além de consolidar del Toro como favorito aos Oscars de Melhor Diretor e Melhor Filme, o DGA 2018 também escolheu Jordan Peele como melhor diretor de cinema estreante com o filme Corra!

Melhor Direção

m cafe 5407eGuillermo del Toro - A Forma da Água

Melhor Diretor Estreante

m cafe 5407eJordan Peele - Corra!

Melhor Direção em  Documentário

m cafe 5407eMatthew Heineman - Cidade de Fantasmas

  • Ken Burns, Lynn Novick - The Vietnam War
  • Bryan Fogel - Icarus
  • Steve JamesAbacus: Pequeno o Bastante para Condenar
  • Errol Morris - Wormwood