Gregorio Duvivier - Café com Filme

A Vida Invisível | Novo trailer oficial e sinopse

Rio de Janeiro, 1950. Eurídice, 18, e Guida, 20, são duas irmãs inseparáveis que moram com os pais em um lar conservador. Ambas têm um sonho: Eurídice o de se tornar uma pianista profissional e Guida de viver uma grande história de amor. Mas elas acabam sendo separadas pelo pai e forçadas a viver distantes uma da outra. Sozinhas, elas irão lutar para tomar as rédeas dos seus destinos, enquanto nunca desistem de se reencontrar.

Especial de Natal do Porta dos Fundos - Se Beber Não Ceie | Trailer e sinopse

Conheça Jesus, o primeiro influenciador a conquistar seguidores sem seguir de volta. Mesmo se não acredita nele, já o viu por aí, ou leu o Novo Testamento, sua biografia. O ‘Especial de Natal – Se Beber Não Ceie’ é uma adaptação para as telas da Santa Ceia, a passagem da Bíblia, para todos que ainda não leram o livro. E para quem leu também. Na sátira do Porta dos Fundos serão reveladas as verdades e os desafios da última ceia, quando Jesus desapareceu e os apóstolos precisam encontrá-lo e desvendar o que aconteceu na noite anterior, em uma saga repleta de momentos mágicos, aventuras, traição, assassinato, consumo de drogas, amnésia alcoólica e nenhuma culpa cristã.

Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo! | Trailer oficial e sinopse

O ator Lalau Velasco vive mambembando pelo Brasil uma comédia em pé sobre as agruras de sua vida. Em turnê pelo Ceará, ele é contratado para representar na vida real um guru internacional, atração de um workshop sobre enriquecer sem culpa. Lalau aceita o desafio e se vê envolvido em um plano de corrupção, traição e assassinato de uma empresária e candidata ao Senado, Carol Gomide.

Preso como assassino, jura que é inocente e que foi contratado por uma jornalista para representar o guru. Eis que entra em cena o ator Ramon Velasco, seu pai e empresário. Conseguirá Ramon descobrir o verdadeiro assassino e libertar o filho? Não se preocupe nada vai dar certo...

“Pluft” é o primeiro filme infantil brasileiro com tecnologia 3D

Rosane Svartman começou a rodar Pluft, adaptação para o cinema da clássica peça de teatro escrita por Maria Clara Machado em 1955. 'Essa é uma história que marcou a vida de muita gente, incluindo a minha. Fala do medo do que é diferente e de como o afeto pode vencê-lo', diz Rosane.

Com produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e distribuição da Downtown e da Paris Filmes, Pluft será o primeiro longa-metragem infantil filmado em 3D do Brasil. “Achamos que um mundo com fantasmas, piratas, marinheiros e uma menina corajosa pedia o 3D.

É um filme que aborda um universo fantástico e que ganha com esta estética imersiva”, diz Rosane Svartman, que também assina o roteiro, junto com dois especialistas em Pluft: Cacá Mourthé e José Lavigne, que trabalharam por muitos anos com Maria Clara Machado, no Teatro Tablado, no Rio.

Pluft mostra a inesperada amizade entre o fantasma (Cleber Salgado) que morre de medo de gente e a menina Maribel (Lola Belli). Ela é sequestrada pelo pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré), que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris.

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Na casa abandonada onde o velho morou Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo Pluft e sua família. O ator Gregório Duvivier faz uma participação especial como o apresentador de um show na taverna dos piratas.

Pluft será rodado em duas etapas: quatro semanas agora e outras quatro em abril de 2017. Nessa primeira fase, as locações são Sibaúma, praia deserta no distrito de Tibaú do Sul, no Rio Grande do Norte; e no Rio de Janeiro o colégio Sagrado Coração de Maria, em Copacabana; e o Polo Rio Cine Vídeo.

No texto, a casa onde mora Pluft fica numa praia longe, perdida, de areia branca, mar verde. “Pesquisamos muito pelo Brasil até encontrar Sibaúma, que realmente é um lugar único”, conta Rosane. Na segunda etapa de filmagens, a produção será dedicada às cenas com os fantasmas e efeitos especiais.

Para obter o visual lúdico que queria, a Raccord Filmes vai usar uma técnica de efeito especial original: os fantasmas serão filmados debaixo da água. “Percebemos que este ´truque` é possível! Pluft tem pai e mãe fantasma, nunca foi um menino, portanto tentamos fugir de uma estética mórbida e também de efeitos impossíveis para a realidade de um orçamento de um filme brasileiro. Este efeito, mais artesanal, dá bastante trabalho, mas pelos testes, vai ficar incrível”, afirma Rosane.

“Estamos usando toda a criatividade da direção da Rosane e da qualidade dos técnicos brasileiros. Ou seja, vamos voltar ao melhor de Méliès”, conta Clélia Bessa, referindo-se ao ilusionista francês Marie-Georges-Jean Méliès, que foi um dos precursores do cinema e dos efeitos especiais, no início do século 20.

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O roteiro é um dos pontos altos do filme. “A adaptação para o cinema foi feita com a Cacá Mourthé e o José Lavigne e eles trouxeram para o filme o universo da Maria Clara Machado”, diz Rosane Svartman, que convidou os dois pela história que têm com com a autora e pelo envolvimento deles com esse texto em especial.

Em 1977, sob direção de Maria Clara Machado, Cacá interpretou Pluft e Lavigne, o marujo Julião. Cacá foi Pluft de novo em 1985 e Lavigne participou como ator de outras três montagens, no papel do Tio Gerúndio. Como diretora, Cacá realizou duas montagens históricas da peça, em 2003 e 2013, ambas com Lavigne no elenco.

A trilha sonora original do filme é de Tim Rescala e vai contar com interpretações de Roberto Frejat, Simone Mazzer e do coro infantil da UFRJ, acompanhados de piano, violinos, flautas, contrabaixos, percussão, bateria e trompete. Pluft tem lançamento previsto para o verão de 2018.

Desculpe o Transtorno | Trailer oficial e sinopse

Conta a história de Eduardo (Gregorio Duvivier) e seu maior inimigo: ele mesmo. A vida de Eduardo é organizada e previsível, seguindo planos que se resumem a virar sócio da empresa do pai e casar com a controladora namorada Viviane (Dani Calabresa). Mas uma notícia inesperada transforma sua rotina no mais absoluto caos.

Abalado com as lembranças, ele sofre um choque psicológico e se transforma em Duca, seu “outro eu”, mais descontraído e bastante inconsequente. Diagnosticado com dupla personalidade, Eduardo terá que se desdobrar para encontrar sua verdadeira identidade e para isso, contará com a ajuda dos amigos (Rafael Infante e Daniel Duncan) e da extrovertida Bárbara (Clarice Falcão), por quem Duca se apaixona.

Crítica do filme Contrato Vitalício | Era melhor continuar no YouTube...

Já se vão uns bons anos desde que o canal Porta dos Fundos estreou no YouTube e deu uma repaginada na forma de fazer humor na internet.

O grupo liderado por Fábio Porchat e Gregorio Duvivier tem centenas de bons vídeos – e alguns tantos também de gosto duvidoso – em seu portfólio. Com o passar dos anos, a equipe passou de um simples canal dedicado a pequenos esquetes a uma produtora de conteúdos mais elaborados.

Nos últimos anos, tivemos a chegada de duas webséries bem interessantes: Viral e O Grande Gonzalez. Além disso, vários dos atores que fizeram sucesso ali resolveram bater asas para outra mídia: o cinema.

Aí que, vendo a oportunidade, a turma toda resolveu fazer um longa-metragem. Intitulado como “Contrato Vitalício”, o primeiro filme do Porta dos Fundos conta a história de dois amigos, o diretor Miguel (Gregorio Duvivier) e o ator Rodrigo (Fabio Porchat), que são premiados num festival internacional de cinema. Na ocasião, após beberem todas, Rodrigo assina um contrato para participar dos próximos filmes do cineasta.

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Só que Miguel desaparece misteriosamente. Agora, depois de dez anos, ele reaparece com uma proposta maluca para um novo filme. Rodrigo, apesar de famoso e de desconfiar da sanidade do amigo, honra o contrato e topa participar do projeto que pode acabar com a sua carreira e sua vida.

O resultado? Tanto o filme fictício na telona quanto o próprio “Contrato Vitalício” tropeça bastante ao insistir nas mesmas piadas e apresenta uma história pra lá de entediante. Parece que o humor marcante no YouTube passou longe do roteiro. Não recomendamos, mas vamos falar mais do porquê você não precisa correr ver este filme nos cinemas.

Roteiro sem pé, nem cabeça, nem graça

A história de “Contrato Vitalício” não é de toda ruim. O filme começa bem, apontando as características um tanto duvidosas de grandes festivais e tirando sarro de algumas produções mais artísticas. O humor já nos primeiros minutos de película é bem ácido (para não dizer idiota) e vai contra muito daquilo que a gente vê nos vídeos do Porta dos Fundos.

Ignorando as piadas cretinas – algumas pautadas em cima de questões estéticas –, que estão ali claramente atreladas aos estereótipos do personagem, o filme parte para uma comédia que dá certo. Após o sumiço de Miguel, com novos personagens (interpretados pelo elenco do canal) em cena, o filme começa a engrenar e segue com tom de deboche sobre a própria web e o meio artístico.

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Algumas piadas dão certo, arrancam risadas do público. As mesmas piadas são repetidas, ainda parecem funcionar como forma de descontração. Aí o filme começa a bater na mesma tecla até dizer chega. No canal, isso dá certo, porque são vídeos curtos, mas o mesmo não vale na telona. Enfim, depois de ver que a graça está acabando, o roteiro se concentra na trama principal. E aí a lambança está feita.

A história principal tem um argumento fraco e, como o próprio filme tira sarro, parece um daqueles filmes que o Adam Sandler assina quando está bêbado. É bizarro, pois o filme tenta jogar justamente sobre essa a ideia de que roteiros improvisados são os que funcionam para premiações. Só que não é assim, ainda mais com um desenvolvimento tão cretino como o proposto pelo roteiro de Fabio Porchat e Gabriel Esteves.

É rir pra não chorar - também vale dormir

Pelo menos, tem algumas coisas que se salvam. É o caso da direção de Ian SBF, que já mostrou seu talento previamente em “Entre Abelhas” (filme também com Porchat). O cineasta é um dos responsáveis pela boa qualidade dos esquetes do Porta e assume a direção nos projetos mais longos com a mesma pegada.

A direção de Ian SBF é marcada com cenas de pingue-pongue, onde a câmera sempre corta pra piada. Claro que os diálogos são pautados nisso, mas a ideia é sempre mostrar a cara dos humoristas, dando ênfase aos momentos mais engraçados. Ideias que já vimos no canal são reaproveitadas aqui, como abordagens dentro de veículos e em ambientes inusitados.

O filme só reforça estereótipos quanto ao cinema nacional, com apelação desnecessária e roteiro bem fraco

O filme não se resume a isso, óbvio, e tem boas sequências de transição, com direito ao uso de gruas. O orçamento mais folgado permitiu essa liberdade de explorar tomadas incomuns nos quadros do Porta. Com a Paramount na jogada, o filme também ganha algumas cenas em estúdio, que são importantes para o desenvolvimento da trama.

No desenrolar da bagunça, algumas atuações ainda ganham méritos, como a dupla principal, que tem mais importância e diálogos menos idiotas. A gente sabe dos talentos, enquanto humoristas, dos demais atores, mas o problema é que eles são colocados em papéis muito ruins, de uma galhofa sem tamanho e sem graça alguma. 

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O pior mesmo é que “Contrato Vitalício” só reforça estereótipos que todos já temos quanto ao cinema nacional. Talvez o longa não seja tão ruim quanto muitas comédias de uma certa produtora que tem por aí, mas ele é tão fraco que ainda precisa apelar para subcelebridades com quem ninguém se importa, como Naldo e Sérgio Malandro. Tá feia a coisa mesmo... 

Ainda bem que o Porta dos Fundos não tem um Contrato Vitalício com uma grande produtora, pois se é para entregar esse tipo de humor na telona (que custa caro ao espectador), melhor continuar no YouTube, onde os esquetes funcionam melhor – e pelo menos o público não sai com o bolso lesado.

Veja o filme quando você quiser perder tempo e ver algumas ceninhas engraçadas, mas pode esperar sair no YouTube mesmo, que o ingresso no cinema não vale a pena.