Kevin Costner - Café com Filme

A Grande Escolha | Trailer legendado e sinopse

No dia do recrutamento da NFL, o diretor geral de futebol Sonny Weaver (Costner) tem a oportunidade de salvar o futebol americano de Cleveland, ao conseguir ter a primeira escolha da rodada. Ele precisa decidir rapidamente o que sacrificar em sua busca pela perfeição -- enquanto os limites entre sua vida profissional e pessoal se confundem nesse dia que muda a vida de centenas de jovens que sonham jogar em um time da NFL.

Robin Hood, o Príncipe dos Ladrões | Trailer oficial e sinopse

Quando Robin de Locksley (Kevin Costner) volta de uma cruzada para a Inglaterra, ele descobre sobre a tirania do Xerife de Nottingham (Alan Rickman), o que resultou na morte de seu pai, o Lorde de Locksley (Brian Blessed). Acompanhado de seu amigo mouro Azeem (Morgan Freeman), ele então decide fazer justiça com as próprias mãos e lutar como um fora-da-lei.

Em seu caminho inusitado, eles acabam indo parar na Floresta de Sherwood. Ali, eles são atacados por camponeses que, para sobreviver, atacam os asseclas do xerife. Entendendo toda a situação, Robin e Azeem se unem ao bando e planejam trazer Ricardo Coração de Leão (Sean Connery) de volta ao poder.

Meu Amigo Enzo | Trailer legendado e sinopse

A história gira ao redor de um cachorro muito inteligente, que passa os dias filosofando e aprendendo o que é ser humano - a partir das observações que faz sobre a vida de seu dono, o piloto Denny Swift (Milo Ventimiglia).

Estrada Sem Lei | Trailer legendado e sinopse

Do diretor John Lee Hancock (Um Sonho Possível), Estrada Sem Lei retrata a busca implacável de uma dupla de investigadores por Bonnie e Clyde. Quando o FBI e a mais moderna tecnologia forense não conseguem capturar o lendário casal fora da lei, dois ex-policiais do Texas (Kevin Costner e Woody Harrelson) recorrem a seus instintos e técnicas ultrapassadas para cumprir a missão. O elenco traz também Kathy Bates, John Carroll Lynch e Kim Dickens.

Crítica do filme A Grande Jogada | O que disse machista?

Grandes fãs de pôquer que acompanham os tabloides internacionais possivelmente ouviram falar algo sobre uma mulher chamada Molly Bloom, que roubou as manchetes lá em 2013 ao ser acusada — e presa — por lavagem de dinheiro e operação ilegal de jogos de azar.

A história de Molly e seu incrível jogo de pôquer que conquistou famosos de Hollywood e os grandes investidores de Wall Street começou mesmo quase dez anos antes, quando ela deixou de ser garçonete e entrou no ramo da jogatina ao ajudar um ricaço do segmento.

Agora, cavando mais a fundo, esta incrível mulher teve seus primeiros momentos de sucesso ainda jovem, quando era uma promissora esquiadora que buscava medalhas em jogos olímpicos. De desportista a top nas mesas de pôquer, o filme “A Grande Jogada” nos leva a conhecer os detalhes da carreira de Molly.

Pois é, e a história acima pode parecer mesmo o roteiro de um filme, mas é na verdade uma história real, que foi baseada no livro da própria Molly Bloom. No longa-metragem, acompanhamos em detalhes toda a trajetória de sucesso de Molly em meio a um ninho de homens asquerosos que pensavam ter o poder e, eventualmente, caíram do cavalo.

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Com a astúcia de Aaron Sorkin (roteirista de “O Homem que Mudou o Jogo”, “A Rede Social” e “Steve Jobs”), podemos — quase — compreender cada passo da jovem princesa do pôquer, que demonstra total controle da narrativa de sua vida e do filme. É claro que ela conta com vários trunfos, principalmente uma ajudinha de um advogado supimpa.

Para você que não pretende mergulhar no restante da crítica, já antecipo que “A Grande Jogada” não é um filme imprescindível para sua vida, mas ele tem algumas cartas na manga e se sai bem no quesito entretenimento, principalmente quando pensamos que isso aconteceu de verdade. Talvez tenha dois dedinhos de whisky na história, mas é uma boa pedida.

Difícil como um jogo de pôquer entre poderosos

O foco principal de “A Grande Jogada” é a vida da própria Molly Bloom, mas é inevitável que uma parte gigantesca do roteiro seja focada nas mesas de carteado. Assim, a narrativa, ainda que interessante e devidamente diluída em doses de piadas e explicações simplificadas, gira em torno de termos específicos do pôquer.

Até aí, zero problemas, já que temos outros filmes que lidam com jogatinas e se explicam de alguma forma. Aqui funciona parecido e você só não vai entender nada se não der a devida atenção a cada palavra da protagonista — e ela fala muito —, porém as jogadas sequenciais, somada a rapidez na narração e aos tantos nomes é o que complica o meio de campo.

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O script, ainda que bem montado, fica em rodeios entre o presente e o passado, fazendo analogias e se alongando com os pensamentos de Molly. Funciona super bem para explicar os pormenores da história e deixar tudo muito engraçado, só que a partida fica um tanto cansativa quando não vemos ligações mais claras e coerentes com a atualidade.

Com uma pegada que mistura toda essa questão temporal, voltando lá na infância da protagonista, até a repercussão dos fatos em quem ela se tornou, o filme pode ser um bocado entediante para quem não estiver concentrado ou mesmo dificultoso pelo linguajar polido e acelerado. Apesar difícil, há várias cartadas animadoras até chegar ao fim do jogo.

Delicioso como o sabor da vitória sobre os canalhas

Pode ser que “A Grande Jogada” seja um filme longo e cansativo para algumas pessoas, mas as recompensas para o público são gratificantes. Graças à protagonista brilhante em suas falas e com um tom de humor esplêndido, o roteiro deixa a monotonia de lado e se revela inovador a cada novo diálogo. Não é raro conseguir ver um soco de empoderamento e uma voadora acompanhada de um “O que disse machista?”.

A escolha de Jessica Chastain para o papel principal, aliás, foi algo pensado para conquistar o público já nos primeiros instantes. Não é nem preciso entrar nos detalhes da voz charmosa e da beleza ímpar da atriz, porém cada olhar imponente e a presença entre os tantos marmanjos mostra que este é um filme para revelar o poder de uma mulher de grandes ambições.

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Além disso, os planos muito bem arquitetados de Molly Bloom mostram outro lado ainda mais divertido de observar: a ruína de milionários que pensam estar se divertindo, mas que estão apenas cavando suas próprias covas. É justamente na derrocada de estereótipos e nos comparativos mais esdrúxulos que o filme se mostra ainda mais saboroso.

Completa com perfeição a história dois homens que são importantíssimos: Idris Elba e Kevin Costner. Um é apresentado como um modelo em todos os sentidos, outro é o contraponto que pode ser o estopim para inúmeros desdobramentos do roteiro. É muito legal ver um filme flertando com tantas pautas e ainda entregando boas surpresas.

No fim da partida, “A Grande Jogada” é como um Royal Straight Flush (a melhor mão possível numa partida de pôquer) na cara dos magnatas. As jogadas ousadas de Molly Bloom chegam num momento importante para reforçar o empoderamento feminino. Não é um filme obrigatório para o cinema, mas é claro que tudo fica ainda mais lindo na telona. Recomendo!

A Grande Jogada | Trailer oficial e sinopse

A produção é baseada no livro de memórias de Molly Bloom, uma garçonete que ficou conhecida como a "Princesa do Pôquer". Ela relata os bastidores dos jogos de pôquer organizados para estrelas de Hollywood e milionários de Wall Street, até o momento em que começou a ser investigada pelo FBI com alegações de organização de eventos ilegais e envolvimento com a máfia russa.

Preto e Branco | Trailer oficial e sinopse

Elliott Anderson (Kevin Costner) é um advogado que acaba de perder sua esposa, mas, quando ele pensava que já não podia sofrer mais, vem o destino e tenta tirar tudo que lhe resta. Ele é um avô dedicado e carinhoso, sendo que sempre criou sua neta Eloise (Jillian Estell) com amor, mas, com todo esse episódio, a avó paterna da criança (Octavia Spencer) pretende atacar sua competência numa batalha judicial pela custódia da menina.

O Guarda-Costas | Trailer oficial e sinopse

Whitney Houston interpreta Rachel Marron, uma estrela da música e cinema em seu auge. Os fãs querem vê-la. Ouvi-la. Tocá-la. Mas um deles quer matá-la, e é aí que entra Frank Farmer (Kevin Costner), especialista em segurança, O Guarda-Costas.

Se por um lado Farmer é um profissional que nunca baixa sua guarda, Rachel, que sempre teve controle de sua vida, também quer estar no comando. Mas conseguirão comandar seus sentimentos?

Crítica de Estrelas Além do Tempo | Não é porque uso saias, é porque uso óculos

Talvez a palavra reconhecimento seja a que melhor define o atual momento do cinema. Neste ano, finalmente temos um equilíbrio maior de candidatos negros ao Oscar em diversas categorias, assim como uma participação maior de mulheres protagonistas em diversos filmes, entre outras demonstrações de uma lenta (e um tanto forçada) tomada de consciência. 

Meio no tranco, o cinema vem ajudando a reconhecer grandes talentos ocultos ou conquistas históricas que só foram possíveis por conta do esforço e da contribuição de pessoas negras.

É claro que não se trata apenas de raça - faz parte desse movimento também uma série de longa-metragens dedicados a contar os backstages de avanços com participação de mulheres de todas as cores e raças, de pessoas LGBTT, de muçulmanos, de orientais, de latinos dentro dos cenários norteamericanos, entre tantos outros. 

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O mais novo longa-metragem biográfico distribuído pela Fox Films no Brasil, “Estrelas Além do Tempo”, chega para engrossar esse caldo que conta com lançamentos recentes como “Raça”, “Rainha de Katwe”, “O Jogo da Imitação”, “Histórias Cruzadas”, “Selma”, e, em breve, “Loving” e “Um Limite Entre Nós”, entre tantos outros.

Talvez a palavra reconhecimento seja a que melhor define o atual momento do cinema

Em “Estrelas Além do Tempo, nós temos as trajetórias de três pessoas que são duplamente marginalizadas em um tempo não muito distante - as décadas de 50 e 60 -, por serem mulheres e por serem negras. 

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Katherine G. Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson são três “computadoras” que trabalham para a NASA, realizando tarefas como refazer e checar as contas dos engenheiros e cientistas homens, para confirmar a exatidão dos cálculos, antes do nascimento dos computadores eletrônicos  - o nome, inclusive, veio daí. Na produção dirigida por Theodore Melfi, elas são vividas por Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monáe, respectivamente. 

Com roteiro adaptado por Alison Schroeder, Ted Melfi, Lori Lakin Hutcherson, o filme é um retrato histórico de uma época construída por “figuras escondidas”, como sugere o nome original do longa - Hidden Figures, das quais aos poucos vamos tomando conhecimento.

Preciso e divertido

Ambientado na década de 60, “Estrelas Além do Tempo” se concentra em apresentar com bastante cuidado a rotina da NASA na época. Em termos de cenários e figurinos, o longa é atencioso para os detalhes - como, por exemplo, o fato de que mulheres que trabalhavam para a NASA na época não podiam utilizar acessórios muito chamativos, no máximo um colar de pérolas.

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A paleta de cores é muito fiel à década, com tons vivos que já direcionam ao que seria o colorido dos anos 70, e as estampas… ah, as estampas, os vestidos, os papéis de parede. Tudo muito cheio de alegria e cor.

As roupas e acessórios das protagonistas são de tirar o fôlego, especialmente as de Taraji P. Hanson, que é quem recebe mais destaque na trama. Por falar em Taraji (que mulher!), ela é um dos pontos fortes do filme. Sua atuação, ao mesmo tempo desastrada a um ponto que beira ao cômico e triste que beira a tragédia, nos leva pela mão pela história de Katherine Johnson com sensibilidade, no maior estilo “rindo da desgraça alheia”.

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Além das protagonistas, outras participações que merecem destaque são as de Kevin Costner, Jim Parsons (que no filme é um Sheldon melhoradinho), Mahershala Ali e Kirsten Dunst, grandes nomes do cinema que fazem também um bom trabalho no filme e contribuem para um cast redondinho.

Dando o braço a torcer

O grande trunfo de “Estrelas Além do Tempo” é fazer o cidadão padrão homem branco hétero ter que admitir que foi preciso um grupo de mulheres e negras - que muitos consideravam inferiores a eles - para resolver uma série de problemas que eles não foram capazes de solucionar sozinhos. 

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Mostrar que, ao contrário do que aprendemos na escola, a história não foi construída unicamente por esses sujeitos e, por outro lado, mostrar os pouquíssimos que se posicionaram contra essa cultura opressiva e omissora do talento das minorias. 

O roteiro de “Estrelas Além do Tempo consegue passar essa mensagem de uma forma muito clara  por meio de pequenas coisas: como o fato de a protagonista precisar andar quase um quilômetro para ir ao banheiro porque no setor onde ela estava atualmente alocada, uma área que até então nenhuma mulher negra havia pisado, a não ser para servir o café, não havia banheiros para “colored ladies”. Ou seja, mesmo havendo banheiro feminino, ela não poderia utilizar. 

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É revoltante pensar que isso tudo aconteceu tão pouco tempo atrás - 50 anos! - e que era tão natural uma pessoa negra ser proibida de sequer beber da mesma garrafa de café que os colegas de trabalho.

Em “Estrelas Além do Tempo, tudo isso é tratado de forma a mostrar a perspectiva das protagonistas com um toque de bom humor, o que torna o filme um pouco mais leve, apesar da temática tão densa. Para mim, não ficou a impresão de que o longa brinca com assunto sério, muito pelo contrário. Nos faz rir do opressor, não do oprimido (mas eu gostaria de ouvir também a opinião de pessoas negras, pois é muito fácil pra mim, mulher branca, dizer isso).

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O que fica do filme, no entanto, é essa lição de buscar saber quem é que ajudou a moldar a história e ficou de fora dos livros, quem foram os negros, os imigrantes, as mulheres, os estrangeiros que estavam ali, sem quem não teríamos conquistas como a chegada do homem ao espaço, e que nos foram escondidos. 

E, se você já está de saco cheio desse  movimento... bem, eu sugiro que você faça uma assinatura do Oldflix, meu bem, porque esconder esses talentos é coisa do passado. 

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A história incrível de Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monae) - brilhantes mulheres afro-americanas que trabalharam na NASA e foram os cérebros por trás de uma das maiores operações da História: o lançamento em órbita do astronauta John Glenn, uma conquista fantástica que restaurou a confiança do país, mudou a Corrida Espacial e galvanizou o mundo.