Omar Sy - Café com Filme

Crítica Bingo: O Rei das Manhãs | Um palhaço muito fuleiro!

O Brasil pode ter inúmeros defeitos, mas é inegável que nossa televisão sempre foi avacalhada ao extremo, o que resultou em várias gerações de bocas sujas e inúmeros memes. Até hoje, a galhofada dos anos 1980 ecoa em nosso cotidiano, sendo que muitos jovens foram moldados na patifaria e zoeira.

Um ícone da TV que marcou a vida de muita gente foi o palhaço Bozo que, apesar de ser voltado para a criançada, acabou conquistando os adultos mais sapequinhas com atrações ousadas, incluindo aí muita bunda remexendo, piadas de duplo sentido e improvisos que arrancavam muita gargalhada.

Agora, o Brasil pode conhecer — de forma fantasiada e superlativa — a vida do artista que sonhava em encontrar seu lugar sob os holofotes e conseguiu a vaga de palhaço mais famoso do Brasil, que aqui recebe o nome de Bingo. Debochado, o ex-astro de pornochanchadas conquista a garotada, mas tropeça nos excessos e se decepciona por ser apenas um anônimo.

Indo direto ao ponto, um filme muito engraçado cheio de bons momentos, que conquista pelo visual datado, mas muito colorido. Então, se a tua pira é diversão, piada suja com gostosas risadas, palhaçada de montão, vida boêmia e uma boa dose de nostalgia, se liga que o Bingo chegou aos cinemas!

Você liga e fala qualquer coisa pro palhaço mais sacana da TV!

Quem vivenciou essa época de programas de auditório com uma criançada louca pra aprontar ao vivo e conferiu a ousadia dos artistas brasileiros sabe bem que foi um período muito descontraído, cômico, zoado e cheio de sacanagem da pesada.

Ter a oportunidade de rever isso na telona após tantos anos é ainda mais engraçado, já que podemos perceber o tamanho da cara de pau de alguns palhaços, até porque era — e ainda é — tudo pela audiência. E que programa seria melhor para levar essa nostalgia às telonas? Pois é, o programa do Bingo é uma reconstrução completa do mito e do cenário em detalhes.

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Felizmente, além de focar bastante no palco, o roteiro também faz desvios constantes para mostrar o palhaço por trás do ator. Afinal, o grande xis deste filme não é mostrar apenas o tom fuleiro da TV, porém também retratar a vida do artista, indo desde seus desafios mais básicos, até a questão do esforço para levar uma cara mais autêntica para a telinha.

A atuação de Vladimir Brichta é a cartada mestra do longa-metragem. Ele domina os palcos, as câmeras, as camas e qualquer outra parada. Até dá impressão de que, tal qual o palhaço, Brichta também parece usar de improviso em várias situações — e se não o faz, seguiu um roteiro tão bem escrito que nos convence de que estamos mergulhados nos anos 1980.

Tal qual um verdadeiro programa de TV, o filme do Bingo é entretenimento — e sacanagem da braba — do começo ao fim

Complementa a trupe nomes como Leandra Leal — num papel chato, porém necessário para o contraponto — e Augusto Madeira, que vira o parceiro quase inseparável de aventuras do protagonista. Seja com uma simples risada ou com algum comentário que complementa a piada, os dois dialogam muito bem o tempo todo. Uma equipe bem entrosada e transada!

Palhaçada tem limite, né?

Ninguém precisa ter assistido ou conhecido o palhaço que inspirou a história do Bingo para saber que, em determinado ponto da trajetória, vai dar ruim. Afinal, filmes biográficos ou ao menos inspirados em eventos históricos geralmente contêm uma carga dramática, seja para ilustrar os deslizes dos famosos ou mesmo para impactar a plateia.

Apesar do sorriso expressivo, até o cartaz do Bingo (que está com o nariz sangrando) já revela esse tom de cagada premeditada. Sim, muito do que acontece é bastante previsível, até porque as “longas carreiras” dos famosos não são muito diferentes, então não é de ficar chocado com as reviravoltas do roteiro.

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Todavia, há aqui um forte argumento para o desenvolvimento de uma frustração incomum entre famosos: a ausência da fama. Apesar de dominar a audiência, o ator por trás da máscara não ficou conhecido, já que o chamariz do programa era o palhaço. É esse misto de insatisfação com muita piada que faz do filme uma verdadeira montanha-russa.

As brincadeiras são constantes no roteiro e até interferem de alguma forma na condução das cenas, porém a direção é bastante planejada e ousada. Daniel Rezende dá um show na condução das câmeras, com direito a planos-sequência muito bem detalhados e ousados. Curioso perceber como ele encontra brechas para cenas tensas e aproveitar isso para inovar.

Bingo não é apenas um dos melhores filmes brasileiros, como uma obra competente entre os tantos títulos gigantes que chegaram aos cinemas neste ano

“Bingo: O Rei das Manhãs” segue bem a cartilha do humor irreverente dos anos 80 e deixa a palhaçada tomar conta de cada detalhe, desde as ótimas cenas em palco, até as festas intermináveis embaladas por muita música festeira. E não se trata de uma pegada escrachada, mas de um tom bastante inteligente e coerente com a história do personagem.

Enfim, resumo da ópera: tem um filmão nos cinemas com um palhaço que conquista toda a criançada e se afunda no esgoto — e eu não estou falando do palhaço IT do Stephen King. E se eu puder te dar um conselho, é o seguinte: a vida já é amarga o suficiente, então corra ver esse filme no cinema para dar boas gargalhadas e pegar umas dicas de como curtir o rolê!

Tomb Raider: A Origem | Novo trailer legendado, galeria de imagens e sinopse

Lara Croft é a independente filha de um excêntrico aventureiro que desapareceu quando ela mal tinha chegado à adolescência. Agora, uma jovem de 21 anos sem nenhum foco ou propósito na vida, Lara faz entregas de bicicleta nas caóticas ruas de Londres, ganhando apenas o suficiente para pagar o aluguel, e cursa a faculdade, raramente conseguindo ir às aulas.

Determinada a forjar seu próprio caminho, ela se recusa a tomar as rédeas do império global de seu pai com a mesma convicção com que rejeita a ideia de que ele realmente se foi. Aconselhada a enfrentar os fatos e seguir em frente depois de sete anos sem seu pai, Lara busca resolver o misterioso quebra-cabeças de sua morte, mesmo que nem ela consiga entender a sua motivação.

Contrariando os pedidos finais de seu progenitor, ela deixa tudo para trás em busca do último destino em que ele foi visto: um lendário túmulo em uma mítica ilha possivelmente localizada ao longo da costa do Japão. Mas sua missão não será fácil, já que a jornada para a ilha será traiçoeira.

De repente, os riscos não podem ficar mais altos para Lara, que – contra todas as probabilidades e armada apenas com sua mente afiada, fé cega e espírito naturalmente obstinado – deve aprender a ultrapassar seus limites enquanto viaja para o desconhecido. Se sobreviver aos perigos dessa aventura, ela pode enfim encontrar um propósito para sua vida e tornar-se digna do nome Tomb Raider.

Crítica Polícia Federal – A Lei é para Todos | A difícil luta contra a corrupção

Faz pouco mais de 500 anos que o Brasil sofre com a corrupção, mas os recentes capítulos de nossa história tomaram uma proporção tão superlativa que repercutiram globalmente e nos levaram a presenciar um momento histórico — e vergonhoso. É o famoso: todo dia um "7 a 1".

Com tantos partidos envolvidos nos casos, políticos investigados, operações policiais com inúmeros desdobramentos, uma cobertura detalhada da mídia e um verdadeiro reboliço nas timelines do Facebook, o assunto deu pauta para um filme que tem dividido opiniões já antes do lançamento.

“Polícia Federal – A Lei é para Todos” vem para dar uma pincelada sobre a Operação Lava Jato. O recorte histórico é um tanto datado, já que o filme não pega os últimos capítulos desta novela, mas o enredo mostra desde as primeiras investigações até alguns dos capítulos mais importantes.

Com base na perspectiva do delegado Ivan (Antonio Calloni) e de sua equipe, em conjunto com a força-tarefa do Ministério Público Federal, o longa mostra os esforços para desvendar o esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas a executivos da Petrobras, empreiteiras, partidos políticos e parlamentares.

Todos são iguais, mas alguns são mais iguais

Ao contrário do que muito possam imaginar, o foco deste filme não é exatamente a politicagem. Sim, algumas investigações giram em torno de acordos políticos e, no fundo, a gente sabe que sempre tem algum partido ou uma figura por trás dos esquemas e lavagens. Todavia, conforme o próprio título sugere, o viés aqui é muito mais policial.

Não estamos falando aqui de um Tropa de Elite com direito a inúmeras perseguições e uma abordagem mais truculenta, até porque estamos tratando da Polícia Federal, que faz um trabalho muito mais investigativo do que presencial. Assim, há muitas cenas em gabinete ou de espionagem, que tentam ilustrar como foi o trabalho da PF ao longo desses últimos anos.

Felizmente, entre tantas cenas na espreita, há uma ou outra sequência com uma pegada de ação. As perseguições estão aqui, com direito a doleiros correndo nos corredores dos hotéis e, por sorte, coube até correrias em rodovias com direito a um pouquinho de adrenalina. Não é bem aqueles filmes de Hollywood policiais, mas é 99%.

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Agora, uma coisa que pode tornar o filme um pouco cansativo são as voltas de roteiro — e isso não é uma falha do longa-metragem, mas da justiça brasileira. Considerando que a obra aqui tenta retratar os fatos da Lava Jato (e sabendo pelas notícias sobre as inúmeras reviravoltas), fica visível que o roteiro busca ressaltar essa questão dos corruptos que se esgueiram da justiça.

Assim, boa parte do argumento de ”Polícia Federal – A Lei é para Todos” é essa questão da impunidade e da diferenciação na abordagem de alguns figurões supostamente importantes. Eis aqui uma falha relacionada ao título, que tenta frisar a tentativa da Lava Jato ser imparcial e investigar tudo e todos, mas a dificuldade em conseguir aplicar a lei para todos. No fim das contas, isso parece apenas um retrato cansativo do Brasil. Triste...

Um resumo da vergonha nacional

O trio principal de policiais que comandam a operação — e também o filme — se mostra muito entrosado e bastante convincente. Antônio Calloni é o fio condutor da história, sendo o cabeça da investigação, ele narra os fatos e orienta o público sobre os detalhes (comentamos sobre tal aspecto posteriormente).

Bruce Gomlevsky é marcante em quase todas as cenas que participa, até por que seu papel é de um delegado que não apenas toma decisões, mas que vai atrás e faz acontecer. Seu personagem é usado com frequência para dar alguns contrapontos — diante das ações da PF —, algo retratado pelas reações do pai do delegado.

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Agora, tal qual a própria Flávia Alessandra falou durante o evento de pré-estreia do filme em Curitiba, é muito bom ter uma mulher participando deste caso. Além de marcante em inúmeras cenas por sua ótima atuação, sua personagem é bastante aproveitada, o que dá um tom diferenciado para um filme que é, em sua essência, do gênero policial.

Uma dificuldade visível é a escolha do elenco para representar algumas figuras famosas, o que deixa a situação um tanto cômica em alguns momentos. Apesar de algum esforço neste ponto, a falta de atenção aos detalhes e as imitações nem sempre colam — a parte boa disso é que o título consegue arrancar algumas risadas nesses tropeços.

Conforme Marcelo Antunez, diretor do longa-metragem, argumentou antes de dar início ao filme na sessão de pré-estreia, o filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos” não pretende ser uma obra de política, mas uma produção que leve entretenimento e alguma reflexão à plateia. É claro que muitos vão criticar a abordagem dos casos abordados, mas é visível que o filme tenta evitar de todas as formas falar nisso.

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E, de fato, o filme não tenta pregar a favor ou contra partidos, mas apenas retrata o que aconteceu nos episódios recentes da famigerada Operação Lava Jato, ou seja, trata-se de um resumo do que acompanhamos nas notícias. Há uma enorme dificuldade em desvincular uma coisa da outra, porém na minha opinião, diferente do que vimos no trailer, o resultado final desta obra é aceitável.

O triste mesmo é perceber que nada aqui é ficção, sendo que os números ao fim da película são ainda mais desoladores. E, pior, por se tratar de uma obra baseada em eventos históricos, você já sabe, antes mesmo de entrar na sala, que toda essa história não acabou e não deve terminar tão logo — e há chances de ter uma continuação em breve.

"Como Nossos Pais" vence 45º Festival de Cinema de Gramado

O longa-metragem “Como Nossos Pais” foi o grande vencedor da 45ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que encerrou oficialmente na madrugada de domingo, 27 de agosto, com a premiação dos melhores filmes e profissionais em dezenas de categorias de curtas e longas, brasileiros e estrangeiros.

Além de ser considerado melhor filme, “Como Nossos Pais” levou outros cinco Kikitos entre os 16 prêmios previstos para longas-metragens nacionais: direção, para Laís Bodanzky, atriz para Maria Ribeiro, ator para Paulo Vilhena, atriz coadjuvante para Clarisse Abujamra e montagem para Rodrigo Menecucci.

A produção “As Duas Irenes” também recebeu destaque, levando o prêmio de melhor filme do Júri da Crítica, melhor roteiro para Fábio Meira e melhor ator coadjuvante para Marco Ricca.

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“Bio”, de Carlos Gerbase foi escolhido o melhor pelo Júri Popular e ainda mereceu um Prêmio Especial do Júri para o diretor Carlos Gerbase, que dirigiu 39 atores e atrizes na obra. Paulo Betti e Eliane Giardini receberam a mesma honraria, pela contribuição à arte dramática no teatro, televisão e cinema brasileiros.

O Matador”, o primeiro filme original Netflix produzido no Brasil levou duas estatuetas para casa.

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Na mostra estrangeira, domínio dos filmes argentinos. “Sinfonía para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito recebeu o Kikito de melhor filme e também de melhor fotografia para Fernando Molina. Federico Godfrid foi eleito o melhor diretor, por “Pinamar”, película que também levou prêmios de melhores atores para Juan Grandinetti e Agustín Pardella, além do prêmio de melhor filme pelo Júri da Crítica. O Júri Popular preferiu o documentário uruguaio “Mirando al cielo”, de Guzmán García.

Entre os curtas-metragens, o melhor filme foi “A Gis”, de Thiago Carvalhaes também eleito pelo Júri Popular. O Júri da Crítica preferiu “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro, também vencedor do Prêmio Canal Brasil de Curtas. O Prêmio Canadá 150 de Jovens Cineastas foi para Calí dos Anjos, diretor de “Tailor” e o Prêmio Especial do Júri para “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal e Claudia Alves.

Confira a lista completa com os vencedores do 45º Festival de Cinema de Gramado!

Longas-Metragens Brasileiros

Melhor Filme: “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky
Melhor Direção: Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais”
Melhor Atriz: Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
Melhor Ator: Paulo Vilhena, por “Como Nossos Pais”
Melhor Atriz Coadjuvante: Clarisse Abujamra, por “Como Nossos Pais”

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Melhor Ator Coadjuvante: Marco Ricca, por “As Duas Irenes”
Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “As Duas Irenes”
Melhor Fotografia: Fabrício Tadeu, por “O Matador”
Melhor Montagem: Rodrigo Menecucci, por “Como Nossos Pais”
Melhor Trilha Musical: Ed Côrtes, por “O Matador”
Melhor Direção de Arte: Fernanda Carlucci, por “As Duas Irenes”
Melhor Desenho de Som: Augusto Stern e Fernando Efron, por “Bio”
Melhor Filme - Júri Popular: “Bio”, de Carlos Gerbase
Melhor Filme - Júri da Crítica: “As Duas Irenes”, de Fabio Meira
Prêmio Especial do Júri: Carlos Gerbase, pela direção dos 39 atores e atrizes em “Bio”
Prêmio Especial do Júri – Troféu Cidade de Gramado: Paulo Betti e Eliane Giardini, pela contribuição à arte dramática no teatro, televisão e cinema brasileiros

Longas-Metragens Estrangeiros

Melhor Filme: “Sinfonia Para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito
Melhor Direção: Federico Godfrid, por “Pinamar”
Melhor Atriz: Katerina D’Onofrio, por “La Ultima Tarde”
Melhor Ator: Juan Grandinetti e Agustín Pardella, por “Pinamar”
Melhor Roteiro: Joel Calero, por “La Ultima Tarde”
Melhor Fotografia: Fernando Molina, por “Sinfonia Para Ana”
Melhor Filme - Júri Popular: “Mirando al Cielo”, de Guzman García
Melhor Filme - Júri da Crítica: “Pinamar”, de Federico Godfrid
Prêmio Especial do Júri: “Los Niños”, de Maite Alberdi

Curtas-metragens Brasileiros

Melhor Filme: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes
Melhor Direção: Calí dos Anjos, por “Tailor”
Melhor Atriz: Sofia Brandão, por “O Espírito do Bosque”
Melhor Ator: Nando Cunha, por “Telentrega”
Melhor Roteiro: Carolina Markowicz, por “Postergados”
Melhor Fotografia: Pedro Rocha, por “Telentrega”
Melhor Montagem: Beatriz Pomar, por “A Gis”
Melhor Trilha Musical: Dênio de Paula, por “O Violeiro Fantasma”
Melhor Direção de Arte: Wesley Rodrigues, por “O Violeiro Fantasma”
Melhor Desenho de Som: Fernando Henna e Daniel Turini, por “Caminho dos Gigantes”
Melhor Filme - Júri Popular: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes
Melhor Filme - Júri da Crítica: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro
Prêmio Canada 150 de Jovens Cineastas: Calí dos Anjos (“Tailor”)
Prêmio Canal Brasil de Curtas: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro
Prêmio Especial do Júri: “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal e Claudia Alves

A Garota Ocidental | Trailer legendado e sinopse

Zahira é uma jovem de origem paquistanesa acostumada ao estilo de vida ocidental. A garota entra em conflito com os pais, quando eles exigem que a filha escolha um marido, seguindo os costumes familiares. Com a orientação do seu irmão e confidente Amir, mas indecisa entre seu coração e suas tradições, Zahira deve tomar uma decisão que pode mudar a vida de todos.

João, o Maestro | Trailer oficial e sinopse

João Carlos Martins era uma criança com sérios problemas de saúde. Por conta disso, teve uma infância reclusa. Mas um belo dia, o piano entrou na vida de João. A partir daí, surge um garoto obstinado, que, em poucos anos, se transforma em uma das maiores promessas da musica erudita mundial. No momento que passa a ser reconhecido pela comunidade artística internacional, João sofre um acidente que afeta um nervo de seu braço e interrompe sua carreira. João não desiste e volta a tocar, mas a paralisia da mão piora e o impede de continuar. Dessa forma ele encerra sua carreira e vai se envolver com a política, onde é acusado de fraude fiscal. Quando tudo parecia estar perdido, João resolve retomar sua carreira musical e faz um enorme sucesso. Mas, por ironia do destino, João é agredido durante um assalto e sofre lesão cerebral que afeta todo seu lado direito. As dores são insuportáveis e os médicos decidem cortar o nervo da sua mão direita. Usando apenas a mão esquerda, ele realiza inúmeros concertos pelo mundo, o que causa sobrecarga na sua mão e causa um câncer. Sem desistir da sua paixão pela música, ele acaba se tornando um maestro.