Carlos Imperial é uma figura lendária da cultura brasileira. Revelou grandes artistas, como Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia e Wilson Simonal. Compôs canções de sucesso, como “A praça”, “Vem quente que eu estou fervendo”, “Mamãe passou açúcar em mim” e “Nem vem que não tem”. Produziu teatro, atuou em cinema e fez sucesso até na política. 

Mulherengo ao extremo, malandro e inteligente, Imperial muitas vezes criava factoides para promover seus trabalhos e conquistar espaço na mídia. Empenhou-se em criar uma figura pública de cafajeste. Por muitos anos, ficou conhecido, por exemplo como “homem vaia” nos programas de auditório. 

O filme "Eu Sou Carlos Imperial" vai contar a trajetória de Carlos Imperial através de seu peculiar filtro brincalhão, mulherengo e polêmico. Verdades e mentiras, ficção e realidade, depoimentos documentais e outros encenados ficarão embaralhados. Num filme sobre Imperial, assim como em sua vida, a "pilantragem é a apoteose da irresponsabilidade consciente”.

Com depoimentos de artistas revelados por Imperial, como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Paulo Silvino, Toni Tornado, Eduardo Araújo, Fabio, Pedrinho Aguinaga; entrevistas com os filhos Marco Gracie Imperial e Maria Luiza Imperial; além de ex-namoradas e lebres, o filme intercala depoimentos com imagens de arquivo de variadas fontes: cinema, TV, arquivo pessoal e uma entrevista inédita concedida a Paulo César de Araújo.