Christopher Lloyd - Café com Filme

Despedida em Grande Estilo | Trailer legendado e sinopse

Willie, Joe e Al são três amigos que decidem deixar a aposentadoria de lado e quebrar a rotina pela primeira vez em suas vidas quando o dinheiro de seus fundos de pensão desaparece. 

Desesperados para pagar as contas e não decepcionar aos que amam, os três arriscam tudo em uma aposta ousada para dar um golpe no banco que sumiu com o dinheiro deles.

Dia das Crianças: resgatamos os filmes que marcaram nossa infância!

Chegou aquela época deliciosa em que o Facebook ferve com fotos de criancinhas. Mas, além de descobrir como os amigos eram quando pequenos, o Dia das Crianças também nos permite e nos incentiva a lembrar de fatos e momentos que marcaram essa fase tão incrível da vida.

Além de se sentir velho recordar brincadeiras e brinquedos, histórias e pessoas, é claro que a gente também guarda com carinho as músicas, os artistas, seriados, desenhos animados e, obviamente, os filmes que vimos quando éramos jovenzinhos.

Selecionamos os títulos que marcaram a infância da equipe do Café com Filme, que seguem abaixo pra você conhecer a história dessa galera e também considerar como dica de filme pra ver nesse 12 de Outubro!

A Moto Mágica

Sugestão de Lu Belin

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Imagine poder simplesmente embarcar em uma moto mágica e voadora e fugir de todos os seus problemas de criança? Quando eu era pequena - e achava que tinha várias pendengas pra resolver diariamente -, essa me pareceu uma solução incrível e óbvia para toda a sorte de travessuras. Lembro de ter ficado maravilhada com o filme e de ter obrigado meu pai a locar o mesmo título várias e várias vezes.

Até hoje guardo na memória algumas imagens deste filme, especialmente a vista noturna das luzes dos prédios e casas e os cenários que eu achava magníficos quando o menino Jack Simmons atravessava a cidade voando em sua moto.

Venho de uma cidade pequena e no interior, onde as coisas demoram a chegar, e durante muito tempo "A Moto Mágica" foi o grande destaque da locadora. É um filme com um roteiro bem simples e execução também sem nada de especial, mas que para uma criança fez a imaginação pirar. 

Além disso, marcaram minha infância alguns clássicos da Sessão da Tarde e alguns dos destaques da programação da extinta Rede Manchete, como por exemplo o filme e o seriado Patrine, que contava a história de uma heroína japonesa - uma espécie de Jaspion  mulher e que eu adorava porque, bem, não era exatamente comum termos referenciais femininos nessa área, né. 

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Sugestão de Rafael Gazzarrini

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Quando eu tinha sete anos, a minha mãe perguntou se eu queria começar a ler livros sem figuras. Eu sempre amei ler, então a resposta foi a de que sim — e ela comprou o primeiro volume da saga Harry Potter. Eu gostei demais da história e li sem parar, esperando pelas sequências.

Em meio ao meu aguardo pelo terceiro ou quarto livro da saga, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" saiu no cinema. Foi a primeira vez que notei como o cinema podia ser a tradução de tudo o que eu sempre imaginei, que ele podia dar vida a tudo o que eu sempre gostei.

Também foi nessa época que eu comecei a nutrir um amor platônico pela Emma Watson. Esse amor ainda existe.

O Anticristo (1974)

Sugestão de Carlos Augusto Ferraro 

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O filme que mais marcou minha infância foi “O Anticristo” (1974). Mas não é bem o que você está pensando. Apesar do filme que mais marcou a minha infância ser um terror italiano sobre possessão demoníaca com algum sangue, insinuações sexuais, sacrilégios e pitadas de emetofilia, as lembranças que tenho são excelentes.

Primeiramente fora temer, devo explicar que tenho uma família grande, são mais de quinze primos e somos todos muito próximos. Além disso, meus pais foram os primeiros da família a comprarem um avançadíssimo videocassete, portanto, as sessões de cinema eram na minha casa.

Foram vários filmes com todo o pessoal lá em casa, mas “O Anticristo” é a memória mais antiga que tenho dessas festas. Era um clima gostoso com todo mundo reunido, brincando, comentando e, é claro, se esbaldando na pipoca e no brigadeiro de panela. 

O filme é uma verdadeira pérola do cine trash italiano.

Na ficha técnica temos nomes como Gianfranco Cleruci, que mais tarde assinaria o roteiro de “Holocausto Canibal”, a atriz Alida Valli de Suspiria (do mestre do giallo Dario Argento), George Coulouris (de Cidadão Kane e Papillon) e trilha sonora de Ennio Morricone! O roteiro é inteligente, recheado de temas psicanalíticos e critica à burguesia, algo próprio do cinema italiano.

É verdade que quando assisti só sabia que tinha uma mulher diaba tocando horror. Lembro bem que não senti medo do filme, claro levei alguns sustos, mas não tive nenhum problema pra dormir no escuro, pois o clima das sessões era sempre de festa, independente do filme. 

Até hoje sou um fã ardoroso de filmes de terror, especialmente aqueles gore bem trash, e não tenho dúvida que essa memória saudosista de assistir “O Anticristo” em um ambiente tão gostoso contribuiu para isso.

Pagemaster - O Mestre da Fantasia

Sugestão de Fábio Jordan

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Eu não sei vocês, mas eu era muito fã do Macaulay Culkin quando era criança. O rapazinho que interpretou o Riquinho e protagonizou o famoso Esqueceram de Mim fez uma penca de outros filmes divertidos. Muita coisa nem passou aqui, mas ainda me lembro do fantástico "Pagemaster - O Mestre da Fantasia", um longa-metragem que misturava live-action e animação.

Nesta fantástica (e já uso o adjevito aqui porque o filme é realmente genial, ainda mais para a época de produção) aventura, o jovem Culkin era Richard Tyler, um garotinho medroso que resolve fugir de uma tempestade e se esconde na biblioteca. Lá, ele encontra ninguém menos que o Sr. Dewey (Christopher Lloyd), um bibliotecário bem curioso que apresenta ao jovenzinho um livro mágico chamado "Pagemaster".

O que essa obra tem de especial? Bom, basicamente ele faz os leitores realmente mergulharem num mundo de literatura. O pequeno Richard é levado para o mundo do livro, sendo transformado em desenho e explorando um novo mundo cheio de diversão e perigos. Este é um dos filmes mais marcantes da minha infância e recomendo a todos. Ah, e tem também o jogo para Super Nintendo, que faz você viver no papel do garotinho. Recomendado!

Power Rangers:  O Filme (1995)

Sugestão de Edelson Werlish

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Alguns filmes marcaram minha infância, como "Power Rangers" de 95, que era o longa da série que mais curtia quando criança, e era o ápice da computação gráfica da época, com os Megazords sendo feitos em CGI pela primeira vez. Eu gostava tanto que tinha pedido para a minha mãe gravar numa fita K7. A qualidade era absurdamente horrível e eu amava tudo aquilo.

Outros que tenho que citar: "Jurrasic Park" (óbvio) e "O Último Grande Herói", do Schwarzenegger, ambos de 93, e também "Um Ninja da Pesada", de 97 com o falecido Chris Farley - eram todos meus xodós e davam uma conta grande quando ia na locadora.

Space Jam

Sugestão de Thiago Moura

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Eu tinha uns 9 anos e assistia todo tipo de desenhos, às vezes passava o dia todo vendo TV, essa era a forma que eu perdia meu tempo já que na época a internet não era tão acessível.

Eu assisti "Space Jam" maravilhado, o conceito de misturar o mundo "real" com os desenhos animados foi fascinante para mim. Além de ter os diversos personagens carismáticos Looney Tunes, o filme contava com a lenda do basquete Michael Jordan, querendo se aposentar para jogar golfe. É importante dizer que até hoje não gosto de basquete e muito menos golfe, mas o filme me marcou tanto que em determinado ponto eu já tinha decorado as falas. 

 O filme é extremamente divertido, as músicas são empolgantes demais e as atuações não eram importantes pra mim naquela época, então estava feliz pelos personagens animados e todo o conceito do filme.

É tão bom que o site ainda está online!

PS: Lola Bunny cresceu e virou a ❤Natalie Dormer❤, provando que fantasias viram realidade sim!

Pagemaster - O Mestre da Fantasia | Trailer oficial e sinopse

Richard Tyler é um garotinho medroso que, num dia de azar, decide fugir de uma tempestade e se esconde na biblioteca. Lá, ele encontra ninguém menos que o Sr. Dewey (Christopher Lloyd), um bibliotecário bem curioso que apresenta ao jovenzinho um livro mágico chamado "Pagemaster".

Este é um livro que não apenas contém uma história, mas tem uma verdadeira aventura para os leitores. Ao começar a ler, o jovem é levado para dentro do mundo da literatura. Em um ato de magia inacreditável, o garotinho é transformado em desenho e deve explorar um universo cheio de diversão e perigos.

Morre Gene Wilder, o Willy Wonka da década de 70

Ele interpretou magistralmente um dos personagens mais icônicos da história do cinema, mas Willy Wonka, d'"A Fantástica Fábrica de Chocolate" foi apenas um dos curiosos e peculiares papeis de Gene Wilder nas telonas.

O ator, que faleceu neste domingo (28/08) aos 83 anos, deixou uma herança de atuação em quase 40 filmes, além de alguns roteiros escritos e contribuições em outras áreas. A expressividade, a atuação intensa e cheia de trejeitos marcaram a carreira do norte-americano, que no Brasil também se tornou fonte inesgotável de memes.

Reunimos alguns dos mais clássicos papeis da carreira de Gene Wilder para você matar a saudade!

Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas 

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Um dos primeiros papeis da carreira do ator, Eugene Grizzard foi um dos reféns da conhecida dupla de bandidos Bonnie e Clyde. Lançado em 1967, quase 50 anos atrás, o filme se consagrou e ajudou a dar projeção à carreira de Gene Wilder.

O Jovem Frankenstein

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Além de escrever o roteiro deste filme, Gene Wilder interpreta o próprio Dr. Frankenstein nesta comédia dirigida por Mel Brooks, em uma parceria que se estendeu por vários outros longa-metragens da carreira de ambos.

Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar

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Com direção de Woody Allen, este longa-metragem foi lançado em 1976 quebrando paradigmas ao abordar abertamente temas relacionados ao sexo. Dividido em contos, o filme tem a presença de Gene Wilder no episódio "What is Sodomy?", que aborda a zoofilia. Wilder é Doug Ross, um médico que se apaixona pela ovelha de um dos seus pacientes. 

Cegos, Surdos e Mudos

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Ao lado de Richard Pryor, Wilde protagoniza esta hilária comédia-suspense lançada em 1989. No longa-metragem, ele faz Dave Lyons, um surdo que é testemunha de um assassinato ao lado de Wally, um cego que apenas escuta o ocorrido.

Alice no País das Maravilhas

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Em uma das muitas adaptações da obra de Lewis Carrol, Wilder interpretou a tartaruga Mock Turtle, uma das bizarras criaturas que a jovem Alice encontra em seu caminho pelo País das Maravilhas. Lançado em 1999, o filme não conseguiu grande destaque, embora trouxesse no elenco nomes como os de  Whoopi Goldberg, Robbie Coltrane e Christopher Lloyd.

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Uma jovem vai parar em uma lanchonete de beira de estrada sem fazer ideia de onde ela está ou como chegou lá. Dividida entre duas linhas do tempo, ela é levada à uma jornada violenta à procura da pessoa responsável pela morte de seu amante.

Crítica do filme Jersey Boys: Em Busca da Música | Uma boa história musicada

Musical não é o meu estilo de filme favorito, pois vi poucos e gostei de um número menor ainda. “Jersey Boys: Em Busca da Música” não é um musical de fato, apesar de tratar de música, aí sim um tema sobre o qual eu me interesso bastante, e consegue dar embalo à história de uma das bandas mais famosas das décadas de 60 e 70 em todo o mundo.

Inspirado no musical da Broadway de mesmo nome, a película é dirigida e produzida por ninguém menos do que Clint Eastwood e conta a história do grupo The Four Seasons, focando especialmente em seu vocalista, Frankie Valli (John Lloyd Young). O filme começa destacando as origens de Valli e Tommy DeVito (Vincent Piazza), seu amigo e futuro parceiro de banda, em meados dos anos 1950.

DeVito é um vigarista envolvido com a máfia e praticante de inúmeros delitos, o que acaba tendo influência direta no futuro do grupo. A dupla se junta a Nick Massi (Michael Lomenda) em um trio que, diante da decadência desse formato de banda, se vê obrigada a ir atrás de um quarto membro, é quando aparece Bob Gaudio (Erich Bergen) e a sorte dos quatro rapazes de Nova Jersey começa a mudar.

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A música, obviamente, é tema constante da película, e o filme está repleto de boas apresentações, o que ajuda a dar um bom ritmo à história. O roteiro, a cargo de Marshall Brickman e Rick Elice (também autores do livro no qual o musical é baseado), falha ao tratar de forma superficial da vida particular de seus dois principais personagens (Valli e Gaudio), deixando algumas lacunas que acabam “forçando” a emoção em certos momentos — por exemplo, quando Gaudio apresenta a Valli composição de “Can’t take my eyes off you”.

As atuações são muito competentes e ver o quarteto sobre o palco ou diante das câmeras convence o espectador de que ali estão mesmo os The Four Season, especialmente pela reprodução das dancinhas típicas do grupo. Nesse ponto, destaque para a ponta de Christopher Walken em Jersey Boys, no papel do padrino mafioso Gyp DeCarlo. Suas aparições são raras, mas marcantes, dando um toque de comédia séria à produção de Eastwood.

Aliás, o trabalho de Clint Eastwood por trás das câmeras na direção é também um dos destaques do filme. Isso porque ele consegue transpor um musical sem deixá-lo cansativo, criando um filme interessante, leve e gostoso de se assistir, equilibrando bem os momentos de comédia, drama e tensão. Jersey Boys mistura bem os atos musicais, as sacadas de composição de Bob Gaudio e capta também as tensões envolvendo o dia a dia de uma banda, com problemas de ego, ganância, inveja e, é claro, a convivência de um grupo em turnê. Eis aqui o ponto alto do roteiro.

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O figurino do filme é outro destaque, especialmente porque os trajes utilizados pelo grupo  mudam bastante conforme a sua ascensão, indo do paletó e calça social típicos da máfia ítalo-americana aos blazers clássicos dos quartetos que povoaram a cena pop-rock dos anos 60 e 70. Para se ter uma ideia da variedade, John Lloyd Young teria trocado de roupa 60 vezes durante as gravações de Jersey Boys.

Enfim, uma excelente direção e boas apresentações musicais acabam compensando a pobreza de detalhes do roteiro na hora de construir uma vida no plano de fundo da banda para cada um dos personagens ali descritos. Sem dúvida, o filme é uma boa opção para aquele dia em que o ingresso do cinema está mais barato, mas nada além disso.