Anne Hathaway - Café com Filme

Calmaria | Trailer legendado e sinopse

O capitão de um barco de pesca tem um passado misterioso que está prestes a vir à tona. Vivendo em uma pequena ilha do Caribe, sua vida assume um caminho que pode não ser tudo o que parece.

Crítica do filme Oito Mulheres e um Segredo | Todo mundo já sabe

No fim das contas, Danny Ocean (George Clooney) morreu, mas tinha uma irmã, a Debbie (Sandra Bullock), uma golpista tão talentosa quanto ele. Depois de passar cinco anos na prisão por uma fraude que nem havia sido cometida por ela, Debbie sai da cadeia com sangue nos olhos e decide fazer o maior roubo de sua vida. Afinal, ela teve tempo para planejar tudo nos mínimos detalhes.

Para isso, a golpista que protagoniza o longa-metragem "Oito Mulheres e Um Segredo" vai precisar de um time afinadíssimo no qual nenhum homem é permitido. Cate Blanchett é Lou, ex-parceira e melhor amiga de Debbie, Rihanna é a super hacker Bola 8, Helena Bonham Carter é uma estilista falida que precisa de dinheiro para não ser presa pela receita federal, Sarah Paulson é a mãe suburbana Tammy, que tem uma vida totalmente oculta da família. Awkwafina é Constance, uma skatista mão leve que vai bater sua carteira, Mindy Kaling é uma especialista em joias.

Juntas, elas formam o time perfeito para dar vida ao ambicioso plano de roubar um colar Cartier que vale 158 milhões de dólares do pescoço de Daphne Kluger (Anne Hathaway) durante nada mais, nada menos, que o MET Gala, o evento mais exclusivo do colunismo social dos Estados Unidos.

Elenco matador

No maior estilo Vários Homens e um Segredo, o filme se centra todo no plano mirabolante da personagem de Sandra Bullock e a linha narrativa combina o momento do planejamento ao da execução, como acontece em muitos filmes do gênero.

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A trilha sonora é super empolgante e digna de uma produção do tipo, contribuindo muito para dar o tom das cenas, que são desempenhadas com perfeição por aquelas que são o grande destaque do longa-metragem.

Você pediu Empoderamento Feminino? Então está tendo, e está tendo muito! Com frases que parecem ter sido feitas para lacrar na internet, o filme pende muito seu discurso para a valorização das mulheres por seus talentos - apesar de estarmos falando principalmente de um evento de moda no qual os figurinos são o aspecto central.

Por falar em figurino, a caracterização das personagens é maravilhosa, como não se podia deixar de esperar, refletindo um pouco do estilo das atrizes fora das telas também - Helena Bonham Carter que o diga!

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Todo esse envolvimento com as pautas feministas, com uma pitada forte de humor - às vezes até um pouco exagerado - e a presença surpresa de algumas personalidades como Katie Holmes e Heidi Klum, contribui para que o filme consiga ser até bastante independente do restante da franquia. Era de se esperar que houvesse uma participação maior dos 11, 12 ou 13 homens, mas o mais forte aqui é a ausência do Danny.

Assim, "Oito Mulheres e Um Segredo" não se pauta somente nas referências, o que é legal, já que constrói uma base sólida que permite inclusive a abertura para novos filmes seguindo a linha deste.

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Além disso, embora os três primeiros Ocean's tenham sido dirigidos por Steven Soderbergh, "Oito Mulheres e Um Segredo" traz Gary Ross na direção e no roteiro, que ele assina com Olivia Milch. Com essa grande mudança na condução da história, um dos medos do público e da crítica com relação ao filme é que ele fosse desviar demais da proposta dos primeiros, mas muito pelo contrário.

Os homens, claro, são substituídos pelas mulheres no time muito bem orquestrado, obrigado, de Debbie. Mas, fora isso,o  longa-metragem mantém o mesmo clima de suspense e mistério bem-humorado que marca toda a franquia.

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No fim das contas, não traz nem segredos, nem surpresas, mas entrega exatamente o que o público foi até para ver - mulheres incríveis armando a maior maracutaia e desempenhando um roubo glamouroso, deixando os seguranças zonzos até o último.

Um bom filme, recomendado especialmente para você que curtiu os três anteriores e é fã de de histórias do universo dos crimes do colarinho branco!

Veja a ação especial de divulgação de Oito Mulheres e um Segredo no Miss Brasil!

O Miss Brasil Be Emotion 2018, realizado no último sábado, 26 de maio, e transmitido ao vivo pela Band, contou com uma ação especial do filme "Oito Mulheres e Um Segredo", da Warner Bros. Pictures.

Durante a transmissão, o apresentador Cássio Reis pediu imagens ao vivo do cofre que continha a cobiçada coroa de Miss Brasil e para a “surpresa” da audiência, a joia havia desaparecido.

Na volta de um intervalo comercial, após a exibição de um conteúdo exclusivo, o apresentador revelou que o “roubo” foi realizado pelas golpistas profissionais lideradas por Debbie Ocean (Sandra Bullock), mas que tudo não passou de uma parceria com o filme "Oito Mulheres e Um Segredo", que traz em sua trama situação similar de roubo de uma joia em um grande evento. Durante o intervalo comercial, os telespectadores puderam interagir nas redes sociais através da hashtag #QuemRoubouACoroa.

Confira dois vídeos da ação abaixo:

Veja também a segunda parte da ação:

"Oito Mulheres e Um Segredo" tem estreia prevista nos cinemas para 7 de junho. Nele, Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway, Mindy Kaling, Sarah Paulson, Awkwafina, Rihanna e Helena Bonham Carter se unem em uma missão. Cinco anos, oito meses, 12 dias... e contando. Esse é o tempo que Debbie Ocean (Sandra Bullock) passou planejando o maior roubo de sua vida.

Ela sabe o que será preciso – uma equipe formada pelas maiores especialistas do ramo, começando por sua parceira no crime Lou Miller (Cate Blanchett). Juntas, elas recrutam um time de especialistas: a joalheira Amita (Kaling); a golpista Constance (Awkwafina); a receptadora Tammy (Paulson); a hacker Nine Ball (Rihanna); e a estilista de moda Rose (Bonham Carter).

O alvo: diamantes que valem nada menos do que 150 milhões de dólares e que estarão pendurados no pescoço da famosa atriz internacional Daphne Kluger (Hathaway), que será o centro das atenções no evento do ano, o Baile de Gala do Met.
O plano é sólido, mas tudo precisa correr perfeitamente para que a equipe consiga entrar no evento e sair de lá com o prêmio. Tudo à vista de todos.

Oito Mulheres e um Segredo também é estrelado por James Corden como um investigador de seguros em busca de respostas; e Richard Armitage, que, involuntariamente, acompanha Kluger ao baile.

Gary Ross (“Alma de Herói”, “Jogos Vorazes”) dirigiu Oito Mulheres e um Segredo a partir de um roteiro que ele coescreveu com Olivia Milch e história de Ross. Steven Soderbergh e Susan Ekins produziram o filme, que tem produção executiva de Michael Tadross, Diana Alvarez, Jesse Ehrman e Bruce Berman, com coprodução de Milch.

A equipe de Ross nos bastidores incluiu o diretor de fotografia Eigil Bryld (“Na Mira do Chefe”), o desenhista de produção Alex DiGerlando (“Indomável Sonhadora”), a editora indicada ao Oscar Juliette Welfling (“O Escafandro e a Borboleta”), o editor vencedor do Oscar William Goldenberg (“Argo”), a figurinista Sarah Edwards (“A Vida Secreta de Walter Mitty”) e o compositor Daniel Pemberton (“Steve Jobs”). Baseado nos personagens criados por George Clayton Johnson e Jack Golden Russell

A Warner Bros. Pictures apresenta, em associação com a Village Roadshow Pictures, Oito Mulheres e um Segredo, uma produção da Rahway Road. O filme estreia em 7 de junho de 2018 e será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment; e, em territórios selecionados, pela Village Roadshow Pictures.

Crítica do filme Colossal | Uma forma criativa de chamar atenção aos abusos

Monstros gigantes (ou Kaiju) voltaram a moda, e agora Anne Hathaway é um deles, mais ou menos. "Kaiju"  é uma palavra japonesa que significa "besta estranha", "animal incomum", mas que costuma ser traduzida como "monstro", além daquele gênero característico de filme com seres gigantes destruindo cidades, como “Godzilla” ou “Círculo de Fogo”.

Mas não se engane: “Colossal” é um filme sobre Anne Hathaway, e de diversas outras mulheres pelo mundo, sobre abusos químicos e emocionais. Por acaso conta com a participação de um monstro gigante, talvez uma alegoria explícita e escancarada dos nossos monstros internos.

Antes de continuar, é importante dizer que alguns pontos abordados aqui podem revelar detalhes da história, nada que comprometa o filme, mas recomendo fortemente assistir antes de ler se quiser manter as surpresas que os trailers não revelam.

Gloria (Anne Hathaway) é uma colunista de revistas online em Nova York, mas atualmente não trabalha muito e passa a maior parte do tempo nas festas com as amigas, e está em um relacionamento codependente com seu namorado Tim (Dan Stevens). Tudo acaba desmoronando quando Gloria chega em casa pouco antes de Tim sair para trabalhar, ainda levemente inebriada, quando Tim decide que tudo passou dos limites, expulsando Gloria de casa.

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Gloria é forçada a voltar para Mainline, sua cidade natal, já que não tem mais para onde ir e precisa colocar sua vida de volta aos eixos. Ela acaba encontrando com seu amigo de infância Oscar (Jason Sudeikis), dono de um bar que passa a maior parte do tempo bebendo com seus amigos Garth (Tim Blake Nelson) e Joel (Austin Stowell).

As coisas parecem começar a melhorar para Gloria, com Oscar prontamente disposto a ajudá-la com o que for preciso, desde móveis para sua casa ainda vazia até um emprego e salário, ainda que regados a muita bebedeira após o bar fechar, algo que ajudou a piorar o alcoolismo de Gloria.

Enquanto isso, do outro lado do mundo, um monstro gigante apareceu misteriosamente em Seoul, Coréia do Sul. Com seus constantes apagões após beber a noite toda, Gloria demora para entender o que está acontecendo, mas descobre que o monstro está imitando todos seus movimentos enquanto ela passa por um parquinho local. Ao compartilhar isso com Oscar, subitamente um robô gigante aparece também, e as coisas começam a ficar complicadas.

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O diretor Nacho Vigalondo fez um excelente trabalho ao desconstruir o gênero de filmes com monstros gigantes, com uma história original, toques de comédia e muito peso emocional disfarçado. “Colossal” é um filme que engana a primeira vista, pois apesar de mostrar um monstro gigante dançando, foge totalmente do óbvio ao contar a história de uma mulher que precisa sobreviver e tomar o controle de sua própria vida, em paralelo a dois kaijus se enfrentando e tentando evitar que tudo piore. 

O primeiro ato mostra uma típica comédia romântica, com um possível novo amor e uma vida mais simples numa cidadezinha do interior. Porém, os vícios e problemas começam a surgir, começando com o óbvio abuso do álcool, que leva a rejeição do possível interesse amoroso que Oscar claramente tem por Gloria. A partir disso, o segundo ato mostra um drama psicológico, com Oscar perseguindo e fazendo de tudo para controlar Gloria, transformando-se de amigo querido em vilão. A descontração inicial dá lugar a momentos dramáticos e até pesados, principalmente no quesito emocional.

Com grandes poderes vem grandes responsabilidades

A súbita descoberta de que suas ações influenciam um monstro gigante que pode devastar uma cidade e diversas vidas inocentes despertam em glória um enorme senso de responsabilidade. Ela tenta se recuperar do alcoolismo, mapeia a cidade para não destruir mais nada e até tenta comunicar aos cidadãos que tudo aquilo não passa de um mal entendido.

Mas quando Oscar, o amigo que estava lá disposto a ajudar “sem segundas intenções“, faz exatamente o oposto. O poder sobe a cabeça e ele escancara o quanto ele é desequilibrado emocionalmente, tendo vivido por algumas decepções durante a vida, acaba usando o kaiju como uma fuga, da forma mais irresponsável possível. É claro que Gloria não compactua com nada disso, então Oscar começa a ameaçar e chantagear a amiga.

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Tudo piora quando Tim vai em busca de Gloria e ela pensa em retornar a sua vida antiga, agora que está conseguindo se recuperar de todos os problemas. Claro que não funciona como deveria. Tirando o fato de existir monstros e robôs destruindo uma cidade, as situações e momentos mostrados ali são infelizmente verdadeiros demais. Mesmo em cenas menores e personagens secundários, fica claro que cada um possui um monstro que precisa combater dentro de si.

Visualmente, os kaijus ficaram realmente impressionantes. Vigalondo conseguiu tornar os personagens convincentes e cativantes, com direito a história de origem e final catártico, ainda que bastante surreal. Você pode até ter procurado assistir o filme para ver uns monstros destruindo tudo, mas vai continuar a assistir ao ver situações reais que acontecem o tempo todo e personagens humanos até demais. Nessa onda de remakes, sequências de 17 filmes iguais e adaptações literárias, é interessante ver que ainda existem histórias originais e relevantes para serem contadas.

Colossal | Trailer legendado e sinopse

Em Colossal, Anne Hathaway é Gloria, uma mulher normal que acaba de perder o emprego e o noivo. Ela decide então trocar Nova York pela sua cidade natal, mas quando descobre que está conectada a estranhos ataques de um monstro gigante do outro lado do mundo. Como será possível?