Idris Elba - Café com Filme

A Grande Jogada | Trailer oficial e sinopse

A produção é baseada no livro de memórias de Molly Bloom, uma garçonete que ficou conhecida como a "Princesa do Pôquer". Ela relata os bastidores dos jogos de pôquer organizados para estrelas de Hollywood e milionários de Wall Street, até o momento em que começou a ser investigada pelo FBI com alegações de organização de eventos ilegais e envolvimento com a máfia russa.

Crítica Thor: Ragnarok | Mitologia Nórdica + Quadrinhos = Gostosas risadas

A Marvel Studios continua surpreendendo mesmo chegando em seu 10º aniversário e já com seu 17º longa nos cinemas... "Ah, mas filme da Marvel é tudo igual parece." Pois é, até parece mesmo um pouco. Mas o grande diferencial em Thor Ragnarok tem nome e sobrenome: Taika Waititi.

Tá, talvez seja injusto dar todos os créditos pro diretor neozelandes, mas pra quem já conheçe o trabalho dele (O que fazemos nas sombras, Hunt for the wilderpeople) sabe que seu estilo de galhofa se destaca em suas obras.

Será que agora foi?

A Marvel estava com esse "problema" do Thor. Seus dois primeiros filmes não agradaram tanto e são meio confusos nessa questão de se levar a sério e de saber brincar consigo. Taika encontra o equilíbrio perfeito e agora Thor está em casa. O filme não economiza em piadas que muitas vezes tira sarro de si mesmo, com timmings errados, clichês propositais (onde até os personagens citam estarem incomodados com o mesmo recurso de sotytelling sendo usado mais uma vez) e muitas cenas constrangedoras onde toda a ação posada e intocável dos heróis é desmontada e ele fica com cara de idiota. E a gente ri demais.  

Mesmo sendo (de longe) um dos filmes mais engraçados da Marvel, Thor Ragnarok não tá pra brincadeira e já de cara nos dá uma das cenas de ação mais alucinantes que eu já vi em um filme de heróis e esse é outro ponto mega positivo no filme, as cenas de ação são fantásticas! Principalmente no tão aguardado confronto entre o Deus do trovão e o Hulk Gladiador. Totalmente excelente. 

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Outro ponto que se destaca demais é o time de coadjuvantes que mandam tão bem que acabam roubando as cenas sempre que aparecem, como o caso do Jeff Goldblum fazendo o Grão Mestre que é todo cínico e expressa muito bem o espírito do filme, Tom Hiddleston que mais uma vez acerta em cheio no papel do deus da trapaça, e é muito legal ver essa evolução do personagem desde sua estréia no Thor de 2011, Mark Ruffalo que parece estar cada vez mais à vontade em seu papel de Golias Esmeralda e que aqui nos apresenta uma carga dramática muito interessante e ainda não explorada do(s) personagem(s), e lógico Tessa Thompson estreiando sua personagem Valquíria que é uma das melhores coisas do filme. 

Um filme do universo Marvel

Ragnarok é o filme solo mais compartilhado do universo Marvel até agora, em todos os momentos ouvimos a palavra "Vingadores", "Tony Stark", "Sokovia" e até "Xandar". E isso sem falar nas participações especiais de outros heróis na trama. O que pode deixar as pessoas que não acompanham o universo boiando em muitos diálogos do filme, mas pra quem já é fã (ou pra quem odeia mas assiste assim mesmo, sei lá) o filme te presenteia com esse ar de familiaridade e te dá a sensação de que você vem acompanhando essa imensa jornada por esses 9 anos de existência da Marvel Studios. E ai você se sente um pouco velho, mas tá tudo bem.

E pra quem é fã dos quadrinhos o presente vem em dobro! Inúmeras referências ululam na tela (gosto muito dessa palavra "ulula" mas é tão raro usar ela nas coisas) e isso sem falar no visual declaradamente inspirado nas hqs do mestre e rei Jack Kirby e Walt Simonson... Gostaria de ver a reação desses caras vendo esse filme.

Ou se você for um fã muito chato você não vai gostar de muita coisa, meio que contradizendo o que eu acabei de falar. Principalmente com o evento principal da trama: O ragnarok (o fim do mundo da mitologia nórdica) que acaba passando meio despercebido (pois é!) no meio da bagunça orquestrada toda do filme e a forma como o Thor se porta (bem bobo na maior parte do tempo), mas assim, se você ainda não se acostumou com esse Thor meio bobo nos cinemas, agora é a hora. E ele não está tão bobo nesse longa, tem horas que o bicho pega.

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Os pontos negativos do filme é a vilã Hela que tinha tudo o que precisava pra ser a maior vilã do universo Marvel de todos os tempos. (Cate Blanchetthtt destruindo como sempre!) poderia ser bem mais explorada, mas acaba ficando bem de lado (junto com toda a trama do Ragnarok pra ser bem exato) e alguns dos personagens secundários que você percebe claramente que não tiveram o mesmo cuidado de desenvolvimento como o Skurge do Karl Urban ou a já tão negligenciada trupe dos guerreiros asgardianos.

A trama no terceiro ato é um pouco corrida, mas com cenas de ação memoráveis e consequências (finalmente, consequências em um filme da Marvel) que vão marcar esses heróis para sempre. O recurso final é bem corajoso e diferente, eu a coloco ao lado do final de Doutor Estranho. Final inesperado, corajoso e irreverente.

Thor Ragnarok é um baita de um filme para os fãs de quadrinhos e para os fãs de filmes de heróis e aventura em geral. Mas como é bem nichado pode não agradar o público "civil" que pode cair de paraquedas nas sessões. Mas tem muita gente bonita, cenas de ação exuberantes e um rítmo que não te deixa ficar cansado... Ou seja, é filmão blockbuster divertido, empolgante e vibrante pra ninguém botar defeito. 

Alma Perdida | Cena dublada, trailer oficial e sinopse

Alma Perdida é um suspense sobrenatural sobre uma jovem que se vê num mundo de assombrações depois que um espirito demoníaco passa a aterrorizá-la espalhando medo à sua volta. A jovem Casey Beldon (Odette Yustman) odeia sua mãe por tê-la abandonado quando criança. Mas eventos inexplicáveis e assustadores começam a acontecer, trazendo à tona o real motivo que fez sua mãe fugir.

O principal deles é a aparição do fantasma do seu irmão gêmeo, morto antes de nascer, que agora quer se apoderar do corpo de Casey para ficar de vez no mundo dos vivos. Desesperada, Casey busca ajuda e acaba cruzando o caminho de Sendak (Gary Oldman), a única pessoa capaz de livrá-la de seus pesadelos e fazer a assombração parar.

Crítica do filme A Torre Negra | "Você esqueceu o rosto do seu pai!"

“Você esqueceu o rosto do seu pai!" é uma expressão comum no Mundo-Médio e se alguém lhe disser isso com olhar acusador, você deverá baixar a cabeça, por a mão no coração e pedir perdão. Sabendo ou não, você transgrediu uma das muitas leis não escritas do Mundo-Médio que preceituam o bom comportamento, e dessa forma incorreu em desgraça, além de desgraçar seu pai, seu avô e todos os pais antes deles.

O filme “A Torre Negra” merece essa expressão por várias razões. Primeiramente, por ser adaptado de um material riquíssimo e extenso, condensando tudo em uma hora e meia de clichês e soluções fáceis. A Torre Negra é uma série de oito livros de fantasia criados por Stephen King, e o filme é considerado como uma sequência canônica, ao invés de uma adaptação em si.

É praticamente inevitável a decepção dos fãs, pois nenhum filme consegue resumir um mundo tão rico em apenas 95 minutos, principalmente porque obviamente o filme tenta se ajustar ao “grande público“, nivelando tudo ao óbvio. Se o objetivo era transformar um mundo fantástico em uma história genérica sem graça palatável para todas as idades, o diretor Nikolaj Arcel fez um excelente trabalho.

Totalmente apressado

Desde “O Iluminado” a “Um Sonho de Liberdade”, Stephen King dispensa apresentações e criou diversas obras geniais, que foram adaptadas também de forma genial para as telonas, então é claro que todo mundo já tem uma expectativa maior ao ouvir o nome do rei.

A trama mostra um garoto de Nova York (sempre NY), chamado Jake Chambers (Tom Taylor), que tem sonhos bem vívidos sobre uma Torre Negra e uma máquina utilizada para destruí-la. Tudo isso é retratado por ele em diversos desenhos, e Jake acredita que os terremotos que estão afetando o mundo tem relação com seus sonhos. Obviamente ninguém acredita nele, e sua mãe (Katheryn Winnick), está preocupada com a saúde mental do filho,  e com o apoio de seu segundo marido (Nicholas Pauling), decidem que ele precisa de terapia intensiva.

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Ocasionalmente, Jake descobre que existem outros mundos, e a Torre é um artefato no centro de tudo, responsável por impedir a escuridão e manter os demônios do lado de fora do universo. O filme não parece se preocupar em criar uma mitologia muito aprofundada. Sabemos que há uma Torre e um feiticeiro maligno conhecido como Homem de Preto (ou Walter para os ìntimos) interpretado por Matthew McConaughey, que busca destruí-la para deixar os capirotos entrarem, e as visões de Jake são sobre esse evento.

Mas para salvar tudo, o famoso pistoleiro Roland Deschain (Idris Elba). Para quem leu os livros, sabe que Roland é devotado a encontrar a Torre a qualquer custo, mas no filme, que supostamente ocorre após todos os livros, ele parece apenas um homem amargurado e pessimista, sem muita vontade de lutar por um objetivo maior. Seu único objetivo agora é a vingança contra Walter, que matou seu pai Steven (Dennis Haysbert).

Atores de primeiro escalão mal utilizados

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É difícil se manter cativado pela narrativa, o roteiro é mal elaborado e repleto de soluções fáceis, tanto que em nenhum momento a sensação de “história épica fantástica” transparece. Todas as cenas interessantes estão nos trailers, e nada além do que já foi mostrado é digno de nota.

Os personagens são totalmente rasos, não existe nem mesmo um apelo emocional. Em situações como perder um parente ou pessoa querida, é esperado que o personagem tenha uma reação mais exagerada, mas durante o filme isso não acontece, eles simplesmente continuam como se nada tivesse acontecido.

Boa parte disso se deve às soluções rápidas em que tudo no filme é criado, desde as situações genéricas até a estética e as atuações. Sobre isso, apenas Idris Elba se salva, por muito pouco. Matthew McConaughey, que já entregou personagens absurdamente complexos e interessantes em seus trabalhos anteriores, parece se apegar a uma excentricidade superficial do Homem de Preto, o que com certeza o roteiro não colaborou muito.

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Não existe tensão alguma na história, é tudo bem previsível e basta apenas esperar o final para saber o que vai acontecer, ou talvez apenas como será resolvido. Não é necessariamente um filme ruim, mas não se destaca em nenhum ponto, apenas mantêm a média.

Extermínio 2 | Trailer oficial e sinopse

Um vírus mortal aniquilou a Grã-Bretanha há 6 meses. Os Estados Unidos anunciam que a guerra contra a contaminação foi vencida, com a reconstrução do país tendo início. A 1ª leva de refugiados retorna ao país, o que faz com que uma família seja mais uma vez reunida. Porém um de seus integrantes carrega consigo uma variação do vírus, ainda mais mortífero que o original.

Podcafé 017: Porco-Aranha, Dunkirk e Torre Negra nas estreias de Julho de 2017

Chegou, minha gente. O mês de férias está aí, o que significa que tem Minions 4 no cinema :D

Isso mesmo, tem vários filmes legais no cinema. Só que não é só isso, sintonizando agora no Podcafé, você ainda confere todas as estreias do mês de julho — e olha que tem coisa boa hein?!

Só para ter uma ideia, o mês começa com a chegada do Amigo da Vizinhança lançando suas teias em 3D nas telas dos cinemas de todo o Brasil. Isso mesmo, o retorno supostamente triunfal do Menino-Aranha vem com tudo para animar os fãs da Marvel e da galera que curte quadrinhos. Será que vai dar boa?

Mas não para por aí, nesse mês ainda tem grandes blockbusters, incluindo a continuação do Relâmpago Marquinhos, que vem para acelerar, capotar, cair e levantar. Sim, tem "Carros 3" chegando legal para animar as férias da criançada e dos adultos também.

Depois, mais para o fim do mês, temos dois filmes muito esperado. Para fechar com chave de ouro, tem a nova produção de Christopher Nolan, um longa-metragem de guerra cheio de suspense, que por sinal é baseado em fatos reais que aconteceram de verdade e cheio de eventos históricos que não foram mentira. É "Dunkirk", senhoras e senhores!

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E o gran finale fica por conta da adaptação cinematográfica da obra de Stephen King. O tão aclamado "A Torre Negra" ganha uma versão para as telonas, com direito a Idris Elba e Matthew McConaughey no elenco. Alguém tem dúvida que esse vai ser MOTY (Movie of The Year)?

Chega de papo e dá o play logo para ouvir essa turma diver do Café com Filme aprontando todas!

Ah, e não esquece de contar pra gente: qual é o filme que você mais aguarda para este mês?