Vigaristas em Hollywood | Trailer oficial e sinopse
Dois produtores de cinema que devem dinheiro à máfia armam um esquema para fraudar o seguro de vida da, já envelhecida, estrela do seu filme. Mas eles acabam obtendo mais do que jamais imaginaram.
Dois produtores de cinema que devem dinheiro à máfia armam um esquema para fraudar o seguro de vida da, já envelhecida, estrela do seu filme. Mas eles acabam obtendo mais do que jamais imaginaram.
Há um certo encanto nos filmes que é difícil de descrever, uma atmosfera hipnotizante que nos mantêm vidrados por horas contemplando existências fictícias. Boa parte desse encanto provêm de excelentes atores e atrizes que tanto amamos, como Brad Pitt.
Como protagonista dessa aventura espacial, a escolha desse magnífico ator é bastante acertada, pois os adjetivos e elogios servem tanto para ele quanto para “Ad Astra – Rumo às Estrelas". É fácil notar que tudo que estamos presenciando é a partir do ponto de vista do protagonista, desde seus pensamentos e avaliações psicológicas até momentos de extrema tensão em que ele se mantém plácido e extremamente eficaz na resolução dos problemas, tanto físicos quanto filosóficos.
James Gray assina a direção e co-escreveu o roteiro com Ethan Gross em um longa que assim como a performance de Brad Pitt, é bastante controlado e contemplativo, ainda que possua boas doses de adrenalina e desespero em momentos chave. Há uma familiaridade em “Ad Astra”, obviamente devido a todos os filmes sobre exploração espacial, mas também há uma certa particularidade que torna o filme um misto de realidade e ficção, uma espécie de sonho lúcido de um futuro próximo que talvez nunca aconteça.
A sequência inicial já impressiona bastante. Após um terrível acidente que passa a ser conhecido como “O Surto”, o major Roy McBride (Brad Pitt) recebe a notícia de que a sobrevivência de nosso planeta está ameaçada graças a uma misteriosa onda de energia que viaja através do espaço.
Isso pode ter relação com o sumiço de seu pai, Clifford McBride (Tommy Lee Jones), um astronauta dedicado a encontrar vida inteligente fora da Terra. Agora sua missão é viajar em direção ao espaço profundo e solucionar esse mistério, com segredos que podem ameaçar a existência humana.
A trama se passa em “um futuro próximo”, deixando propositalmente em aberto os eventos que o filme retrata. Apesar de ter um os pés bem firmes no chão e ser incomodamente semelhante a nossa realidade, “Ad Astra” possui muitas liberdades poéticas nas questões científicas.
Isso já foi abordado por diversos cientistas em sites sobre o tema, então não compensa comentarmos a respeito. Basta dizer que é tudo bastante convincente, sem os exageros que a ficção científica normalmente se utiliza, simplesmente pelo desenvolvimento da história e o que ela significa. Em “Ad Astra” o que importa é a jornada e não o destino.
Praticamente o filme todo é ancorado por Roy. É um personagem cativante, misterioso e totalmente controlado. Além de ser filho de um astronauta admirado como um herói por todos, ele é conhecido por sua capacidade inexplicável de manter-se calmo em situações de extrema tensão, algo que se mantêm ao longo do filme, ou quase isso.
Ao prestar atenção nos diálogos internos, descobrimos que essa armadura de frieza são resultado do projeto espacial que seu pai iniciou quando Roy ainda era criança e como a dedicação ao trabalho atrapalhou sua vida pessoal. Por fora, ele é calmo, responsável e simpático, mas internamente ele não consegue se relacionar com outras pessoas e vive apenas fugindo de seus conflitos internos e isso tudo transparece na película em detalhes sutis, mas que entregam exatamente o que o protagonista está passando.
Infelizmente, por ser tão focado em Roy, “Ad Astra” nunca explora os outros personagens devidamente. Eve (Liv Tyler), a esposa de Roy, tem no máximo duas falas no filme todo, apesar de ser tão importante para o protagonista. Helen Lantos (Ruth Negga), personagem que lidera a colônia em Marte serve apenas como um facilitador de eventos para Roy, ainda que sua relação com o protagonista seja no mínimo conflitante. A sensação é de que cada um dos personagens pudesse protagonizar um filme a partir de seu ponto de vista, tamanha sua complexidade e subutilização.
Pode-se dizer que filmes sobre exploração espacial não são novidade, por isso mesmo que “Ad Astra“ chama atenção. Já é tudo familiar, ainda que com suas características próprias e de certa forma, um ângulo diferente. A expectativa sobre o que pode acontecer é tão subvertida que acaba surpreendendo pelo óbvio. Mas a verdade é a que a mensagem que o filme passa é tão impactante que é difícil ficar impassível como Roy. Vale a pena embarcar nessa jornada, tanto pela inspiração quanto pelo entretenimento.
Quando Jay e Bob Calado descobrem que um reboot do filme Bluntman e Chronic será produzido, eles correm para a ChronicCon, em Hollywood, para impedi-lo! No caminho, eles encontram a antiga namorada de Jay, Justice (Shannon Elizabeth), e Jay descobre que teve uma filha a quem jamais conhecera. Esta filha obriga Jay e Bob Calado, ameaçando-os com uma faca, a levá-la, assim como suas três amigas, para Hollywood, para que elas possam ser figurantes no novo filme. Um reboot de O Império do Besteirol Contra-Ataca, longa no qual eles descobrem que um filme baseado em quadrinhos que, por sua vez, são baseados em suas vidas está sendo produzido, e correm para Hollywood para impedi-lo; Jay and Silent Bob – Reboot é cheio de remakes, reboots e sequências, sendo simultaneamente os três! Repleto de aparições de uma infinidade de personagens do passado de Askewniverse View, bem como de alguns rostos novos, mas bem familiares.
“Homens de Preto” de 1997 deve seu sucesso a inesperada química entre os atores Will Smith e Tommy Lee Jones, juntamente de um conceito interessante inspirado livremente nos quadrinhos de Lowell Cunningham. A ideia de uma agência secreta protegendo a Terra de alienígenas é simples e eficaz, além de ser pautada em diversas teorias da conspiração que retroalimentam os filmes e tornam qualquer evento estranho envolvendo celebridades ou cultura pop potencialmente uma cena em que Homens de Preto vão pedir para você olhar para um dispositivo e apagar sua mente.
As sequências de 2002 e 2012 não agradaram tanto quanto o original, ainda que Homens de Preto 3 tenha seus momentos graças a dupla Will Smith e Josh Brolin, interpretando uma versão mais jovem do personagem de Tommy Lee Jones. Em "MIB: Homens de Preto – Internacional", uma tentativa de recomeçar a franquia expandindo o universo para além dos Estados Unidos, utiliza a mesma fórmula básica com dois novos agentes, H (Chris Hemsworth) e M (Tessa Thompson), trabalhando na agência de Londres.
Tudo começa com a pequena Molly (Thompson) encontrando um alien e deixando ele escapar dos Homens de Preto. Sua família conseguiu ser “neuralizada”, mas Molly conseguiu manter as lembranças do encontro com o pequeno et. Intrigada pelo acontecimento, ela dedica sua vida a encontrar e descobrir quem são os agentes e finalmente tornar-se uma recruta.
Com muita dedicação, esforço e sorte, Molly é recrutada pela Agente O (Emma Thompson) para um período de testes, sendo enviada para a agência de Londres. Porém, seu treinamento praticamente não é mostrado e quase sempre ela parece preparada para o que a situação pede, como saber exatamente como uma arma funciona e nunca errar um tiro. Apesar de ser mais uma escolha do diretor do que uma falha propriamente, boa parte da graça de Homens de Preto é aprender com os erros dos agentes, mas não é nada de grave, apenas uma escolha para pular diretamente para a ação.
A zoeira fica por conta de H, um agente experiente que faz tudo do seu jeito, raramente seguindo as regras e que é praticamente um herói na agência após enfrentar um misterioso alienígena chamado ”A Colméia”. Após esse evento, algo mudou em H, o filme vai te lembrar constantemente disso, e agora ele é uma espécie de playboy que tem muita moral com o chefe da divisão de Londres, o agente Grande T (Liam Neeson).
Difícil saber o quanto vem do roteiro ou simplesmente improviso dos atores mas certamente o carisma de Thompson e Hemsworth são o que carregam o filme. Todas as cenas são divertidas sem parecerem forçadas, claramente os dois estão bastante confortáveis nos papéis, quase que agindo naturalmente e não interpretando.
O clima de conspiração mundial e espionagem lembra muito os filmes do James Bond. As coreografias das lutas e sequências de ação são ótimas e as novas espécies de alienígenas são utilizadas com todo seu potencial. O design dos ets são interessantes e criativos, ainda que eu sinta falta de mais efeitos práticos e menos computação gráfica. Ao contrários dos vilões esquisitos e marcantes dos filme anteriores, agora os antagonistas são dois gêmeos (Laurent e Larry Nicolas Bourgeois, dançarinos conhecidos como Les Twins) que praticamente não falam e só ficam ali sendo lindos (porque suas formas verdadeiras são duas nebulosas bem espetaculares), dançando e moldando materiais em armas letais.
Outro exemplo é o pequeno alien de uma raça baseada em peças de xadrez, Pawny (dublado por Kumail Nanjian). Colocado ali para ser um apelo para as crianças e um alívio cômico desnecessário, foi a única coisa que me incomodou de verdade no longa, desde seu design até sua presença nas cenas. Vale mencionar também todo o trabalho na divulgação e localização do filme, inserindo personalidades de diversos países como se fossem extraterrestres. No nosso caso, temos Sérgio Mallandro e suas loucuras em um das cenas no filme, além de dois comerciais que você pode assistir aqui.
Seguindo a mesma fórmula dos anteriores, a história deixa um pouco a desejar. Algumas cenas parecem arrastadas enquanto outras terminam abruptamente, principalmente o final que é bastante acelerado. A relação entre H e seu mentor Alto T é explorada de forma bastante superficial e é difícil dar uma importância ou sentido emocional quando nada é mostrado, apenas mencionado.
MIB Internacional pode não ser perfeito, mas não precisa. O roteiro tem falhas, alguns personagens não têm seus arcos finalizados e o final talvez seja apressado demais. Entretanto, é um ótimo filme para apenas assistir e divertir-se sem muita pretensão, exatamente como os originais. Pautado totalmente no carisma e química de Tessa Thompson e Chris Hemsworth, é uma ótima sequência da franquia especialmente para as novas gerações, com potencial para boas continuações e spin-offs, quem sabe com um pouco mais de ousadia e originalidade, mas com certeza vale a ida ao cinema.
Após um terrível acidente, um astronauta recebe a notícia de que há algo misterioso ameaçando a sobrevivência de nosso planeta, algo que também está relacionado com o sumiço de seu pai. Agora, ele recebe a missão de viajar para tentar solucionar este mistério, que tem segredos que desafiam a existência humana e nosso lugar no cosmos.
Jornalistas fazem a cobertura do plano de invasão ao Iraque realizado em 2003. Sob a lideração do então presidente dos Estados Unidos, George Bush, a missão tinha como objetivo desarmar o Iraque de todo arsenal que os americanos e aliados considerassem uma ameaça para a paz global.