Liam Neeson - Café com Filme

Michael Collins, o Preço da Liberdade | Trailer legendado e sinopse

Em 1916, na Irlanda, Michael Collins (Liam Neeson) é preso em virtude de participar de uma manifestação contra a presença inglesa em seu país. É neste período que ele passa a acreditar que a guerrilha poderá levar seus compatriotas ao fim de uma submissão ao governo inglês, que dura 700 anos. Assim é criado o Exército Republicano Irlandês, o IRA, conseguindo em 1921 realizar o primeiro acordo de paz com os ingleses, quando fundou a República da Irlanda do Norte. Mas a paz almejada foi apenas o início de um conflito entre Irlanda do Norte e Inglaterra, que permanece até os dias de hoje.

Vingança a Sangue-Frio | Trailer legendado e sinopse

Nels (Liam Neeson), um tranquilo homem de família, trabalha como motorista de um removedor de neve e vê seu mundo virado de cabeça para baixo quando seu filho é morto por um poderoso traficante de drogas. Impulsionado pelo desejo de vingança e sem nada para perder, ele fará tudo o que por preciso para destruir o cartel.

"As Viúvas" abre a vigésima edição do Festival do Rio de Cinema

As Viúvas”, longa da Fox Film com Viola Davis, será o filme de abertura do Festival do Rio, que acontece entre os dias 1º e 11 de novembro. O filme, do aclamado diretor Steve McQueen, traz a história de quatro mulheres que precisam assumir uma dívida deixada por seus maridos criminosos para salvarem os próprios destinos.

A abertura do festival acontece no dia 1 de novembro, no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro.  “As Viúvas” será lançado nos cinemas de todo o Brasil no dia 29 de novembro.

As protagonistas desse thriller intenso são a vencedora do Oscar, Viola Davis, que interpreta Veronica; Elizabeth Debicki, no papel de Alice; Michelle Rodriguez, interpretando Linda; e Cynthia Erivo, como Belle.

O elenco conta ainda com as interpretações do vencedor do Oscar, Robert Duvall; do indicado ao Oscar, Liam Neeson; e dos atores Colin Farrell, Daniel Kaluuya e Brian Tyree Henry.

Para ver o trailer, sinopse e demais detalhes, clique na ficha relacionada abaixo.

A Balada de Buster Scruggs | Trailer legendado e sinopse

The Ballad of Buster Scruggs é uma antologia de faroeste em seis partes, uma série de histórias sobre o Velho Oeste americano contadas na incomparável voz dos cineastas Joel e Ethan Coen. Cada capítulo conta uma história distinta e independente.

Crítica do filme O Protetor 2 | O pau vai comer solto!

Os filmes já nos ensinaram que não devemos mexer com a filha dos outros, com a esposa de pessoas de bem e, muito menos, com o cachorro de sujeitos que tão vivendo a vida numa boa.

Só que as regras mudaram muito em 2014, quando Robert McCall (Denzel Washington) entrou em cena para dar um recado mais amplo: não mexa com a boa vizinhança e os amigos dele.

Em “O Protetor”, nosso amigo mostrou que ele faz de tudo para ser um bom samaritano, mas para quem não pegou o recado, agora McCall volta às telonas em “O Protetor 2” para mostrar que a chinela vai arder forte no lombo, principalmente depois que vacilam forte com a melhor amiga do cara.

Munido de muita boa vontade, ele continua sua jornada do bem em territórios internacionais e distribui bala por onde passa. E se você acha que aqui é só frase de efeito, você acertou na mosca, mas também não é para menos, porque o cara está ainda mais manjador. Pra quem curtiu o primeiro filme, minha dica é: embarca nesse Lyft que o rolê tá ainda mais loko!

Hey, quer uma carona para o inferno?

No trailer, já deu pra flagrar que o McCall agora tá numa vibe de Uber — e se não tá fácil pro Denzel, imagina pra nós, meros mortais né? Aí que o cara agora é tipo o taxista do Gugu, fica ali de boa no volante, só fingindo que não é com ele e aí faz as pegadinhas e desce o sarrafo nos malandros (acho que no SBT não era bem assim, mas tudo bem).

Só que meus amigos, aí é que está a graça da coisa. Se o primeiro filme a gente já tinha boas motivações, como a camaradagem do protagonista e seu senso de justiça apurado, agora a gente tem isso e ainda mais cenas de emoção sobre quatro rodas. A parte ruim desse passeio é que o filme, às vezes, fica dando voltas desnecessárias, mas quem nunca, né?

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Felizmente, não demora muito pro roteiro engatar a marcha e tacar o pau na história principal. Uma coisa muito legal em “O Protetor 2” é que além do arroz com feijão, a gente tem a chance de degustar novos sabores de adrenalina. O script começa de forma ousada, tem alguns altos e baixos, mas, aos poucos, vai dando substância para McCall e aí a gente gosta ainda mais do sujeito.

E aí que, vez ou outra, em meio a cenas como aquela do cartão de crédito (no trailer), a gente ainda ganha mais boas cenas de leitura, conselhos de vida e diálogos cheios de pompa pra garantir ainda mais emoção. É o verdadeiro combo de ação que a gente gosta e sem precisar apelar pra piadas sem graça ou caras que são pura bomba.

Pensa num cara pistola...

Se existe a definição atualizada de “pistola” nos dicionários, muito provavelmente ela deve ter menções à Liam Neeson, Keanu Reeves e Denzel Washington. Também, tem situações da vida que tiram a gente do sério. Quer coisa pior do que vir uns arruaceiros e pichar tua vizinhança? Coisas assim só deixam a gente mais tristes com o mundo e aí, não tem jeito, o negócio é deixar a cinta fazer a música do Beto Carrero na costa dos sem vergonha.

Então, se por um lado a gente tem aqui uma continuação mais sólida sobre o personagem, por outro a gente tem esse personagem ficando mais puto em dose dupla, o que significa mais cenas de ação. Algumas são tão icônicas quanto as do primeiro longa-metragem e outras são ainda melhores. A produção não poupa esforços e, sem rodeios, já mostra com quantos murros se dá uma surra.

Não, não existe um roteiro genial por trás de “O Protetor 2”, mas o roteirista Richard Wenk (o mesmo do filme anterior) faz um trabalho legal e até consegue surpreender em vários casos. O melhor é claro que é a cereja do bolo, mas não tem parte desse bolo de ação que vai deixar você insatisfeito.

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Acredito eu que parte do sucesso neste filme foi justamente a equipe que se manteve praticamente intacta. O diretor Antoine Fuqua retorna na parceria com Washington, garantindo um pagode de qualidade e cheio de ritmo envolvente. As cenas de ação são muito bem coreografas e só nisso o filme já tem um trunfo. Agora, quando a gente tem aquele gatilho da câmera lenta e do McCall cronometrando a pancadaria, meus amigos, é só vitória!

Aliás, eu acho muito legal ter um novo herói nas telonas, um herói do dia a dia, que faz as boas ações e resgata a fé na humanidade. Ninguém melhor que Denzel Washington pra isso, que nos surpreendeu mais uma vez aqui, com ótima atuação. Ele é muito centrado nos diálogos, mas as técnicas de combate são de uma simplicidade tão ímpar, que dá gosto ver ele arregaçando as mangas e tomando cuidado pra manter o figurino intacto.

No fim das contas, a questão que fica é: você já assistiu à Jornada nas Estrelas? Se sim, e se você quer uma vida longa e próspera, é bom avaliar o filme com cinco estrelas. Só confia e pega seu ingresso que “O Protetor 2” é um baita filme de ação. Recomendado pros fãs do gênero!

As Viúvas | Trailer legendado e sinopse

De Steve McQueen, vencedor do Oscar® ("12 Anos de Escravidão"), e do autor do best-seller e co-roteirista Gillian Flynn (“Garota Exemplar”), vem um thriller moderno, com cenário em crime, paixão e corrupção: "As Viúvas". É a história de quatro mulheres sem nada em comum, exceto uma dívida deixada pelas atividades criminosas de seus maridos mortos.

Situada na contemporânea Chicago, em meio a um tumulto, as tensões aumentam quando Veronica (vencedora do Oscar®, Viola Davis), Alice (Elizabeth Debicki), Linda (Michelle Rodriguez) e Belle (Cynthia Erivo) assumem o destino em suas próprias mãos e conspiram para forjar um futuro em seus próprios termos.

Crítica do filme O Passageiro | Liam Neeson resolvendo um mistério no trem

Sabe quando não tem nada de bom na TV, você fica trocando de canal e resolve deixar em um qualquer que esteja passando filme? “O Passageiro” é o filme perfeito para essa situação.

Neste intenso suspense de ação, Michael MacCauley, protagonizado pelo icônico Liam Neeson, é um ex-policial que largou essa vida para trabalhar como corretor de seguros, mas que após dez anos pegando o mesmo trem e ralando bastante para levar o sustento para casa, infelizmente foi demitido por motivos obscuros. Com 60 anos, duas hipotecas para pagar e um filho que está prestes a ir para a faculdade, suas opções orçamentárias estão bem limitadas.

Voltando para casa com o mesmo trem que o levou para casa durante uma década e pensando em como vai resolver essa situação, ele é abordado por uma moça misteriosa que se apresenta apenas como Joanna (Vera Farmiga). Poderia ser só mais uma passageira tentando puxar assunto durante uma longa viagem, mas ela acaba fazendo uma proposta bastante inusitada.

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Michael precisa encontrar alguém que está naquele trem, e se conseguir receberá cem mil dólares. A princípio ele acha que é tudo pegadinha, mas ao receber o anel de casamento da sua esposa, que ele viu na mão dela na mesma manhã, ele entende que a situação envolve um risco para a sua família, e se tem uma coisa que os filmes ensinaram, é a não mexer com a família do Liam Nesson!

Uma conspiração muito maior que um trem

“O Passageiro” é o tipo de filme que se você pensar muito a respeito, não vai colar. Toda a premissa já é absurda, e as situações impostas conseguem ser cada vez mais inacreditáveis. O roteiro tenta prever a frustração de quem está assistindo ao retirar logo de cara coisas óbvias, como por exemplo usar o celular para entrar em contato com a família ou mesmo a polícia, já que logo nos primeiros momentos roubam o celular de Michael, e assim por diante.

Existe uma conspiração criminosa capaz de vigiar cada movimento do protagonista, e possui tanta influência que fica difícil entender pra que precisam de um ex-corretor de seguros para encontrar uma pessoa misteriosa dentro de um trem. Bem no final, até tentam dar uma explicação, mas é tão fraca que fica difícil aceitar assim, mas como você já chegou até ali, por que não?

Sem contar que MacCauley não é exatamente um detetive genial. A ideia principal é que após tanto tempo pegando o mesmo trem, você acaba reconhecendo as pessoas que também fazem o mesmo trajeto rotineiro. Então ele precisa descobrir quem não é um passageiro recorrente, só que ele faz isso acusando cada pessoa que ele considera suspeita, da forma mais grosseira e ineficiente possível. O pior é que chega um ponto em que fica meio previsível e o protagonista não precisa lidar com as consequências de fato. Você tem 60 anos e acabou de sair no soco com um agente do FBI? Sem problema, levanta aí e continua procurando, ninguém vai achar você maluco!

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Em alguns momentos bem pontuais e rápidos, algumas questões sobre desigualdade salarial e o quanto o sistema financeiro é falho são apontadas,  mas com todo o barulho e loucura da trama fica difícil ver além de qualquer coisa além de um trem em alta velocidade e um mistério a ser resolvido. 

Mas para ser justo, tecnicamente o filme tem um estilo interessante. O diretor Jaume Collet-Serra sabe transformar uma situação trivial em uma cena atrativa. Seria bem fácil perder a atenção de quem assiste um cara correndo de um vagão para outro durante quase duas horas, mas tudo é feito de uma forma bastante orgânica, apesar da montagem pecar fortemente em alguns pontos.

“O Passageiro” é um filme como muitos outros. É claro que como todo filme de ação, a suspensão de crença se faz bastante necessária, só que para ser razoavelmente aproveitável, é necessário deixar de lado todas as falhas no roteiro, esquecer a trama e focar só nas cenas mesmo. Se você é um fã incondicional de trens ou do Liam Neeson, pode aproveitar o filme sem problemas, mas faltou uma certa inovação na história, pois já existem muitos títulos semelhantes ao que foi proposto aqui.

O Passageiro | Trailer legendado e sinopse

Neste intenso suspense de ação, Liam Neeson é Michael, um vendedor de seguros que vê a sua viagem diária de trem para o emprego transformar-se numa série de reviravoltas. Depois de ser abordado por um misterioso estranho, Michael é forçado a desvendar a identidade de um passageiro escondido no trem antes que este chegue à última parada. À medida que luta contra o tempo para resolver este quebra cabeça, Michael percebe que está preso no centro de uma conspiração criminosa, que coloca em perigo a sua vida e dos demais passageiros.

Crítica do filme Mark Felt | Cada país tem a Lava-Jato que merece

A sina do Liam Neeson é seguir sempre procurando. Quando não está buscando pela filha sequestrada é pela filha fugida, está atrás das maracutaias governamentais.

Em “Mark Felt - O Homem que Derrubou a Casa Branca”, encontramos um Neeson todo grisalho e magricelo, super bem caracterizado para dar vida aum dos personagens mais icônicos da história política dos Estados Unidos.

Vice-diretor dos FBI na década de 70, Mark Felt ficou conhecido no período como “Garganta Profunda”, por ter vazado secretamente à imprensa informações sigilosas do caso Watergate, um dos maiores escândalos políticos norte-americanos que levou à renúncia do presidente Nixon.

Tretas e tensões

Com roteiro e direção de Peter Landesman, “Mark Felt - O Homem que Derrubou a Casa Branca” não reserva nenhuma surpresa para quem já conhece o Watergate, mas que pode ser cheia de suspense para quem ainda não está por dentro da história.

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Ainda assim, a forma como a trama se desenvolve permite ao espectador aproveitar bem os desdobramentos dos fatos. Boa parte do mérito disso é da trilha sonora, que estimula o clima de tensão e nervosismo.

Outro mérito vai para as escolhas de iluminação e para a fotografia do filme. As cenas remetem aos clássicos filmes de espião dos primórdios do cinema preto e branco e a paleta de cores é adequada para criar a ambientação histórica do filme.

Contexto

O caso Watergate é tão ou mais importante para a história dos Estados Unidos quanto a Operação Lava Jato vem sendo para a política e opinião pública aqui no Brasil - guardadas as devidas proporções e sem passar tanta vergonha, talvez. Assim, a história de Nixon e da rede de corrupção da qual ele fazia parte, que chegava até a polícia, foi contada muitas vezes e sob diversos ângulos.

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Filmes como “Frost/Nixon” e “Todos os Homens do Presidente” são apenas alguns exemplos  de retratos cinematográficos do caso. A particularidade de a história contada por “Mark Felt - O Homem que Derrubou a Casa Branca”, no entanto, é a de mostrar a construção do caso a partir da perspectiva do próprio.

No filme, conhecemos um pouco sobre o olhar e o raciocínio de Felt, as particularidades de sua carreira no FBI e detalhes de sua vida pessoal.

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Para quem é fã de uma boa história de conspiração, segredos, mentiras e espionagem, o longa-metragem de Peter Landesman traz todos os ingredientes para uma boa mistura. Diferente da maioria dos filmes pelos quais Liam Neeson é conhecido, no entanto, esta produção em particular não traz toda a agitação e correria costumeiras. Aqui, a tensão está nos diálogos, nas hesitações e nas ameaças silenciosas. Boa pedida para quem não se incomoda com ritmo lento!

Mark Felt - O Homem que Derrubou a Casa Branca | Trailer legendado e sinopse

Até que ponto podemos confiar no governo? Poderia alguma autoridade intervir num caso severo? William Mark Felt foi o vice-presidente do FBI e ficou conhecido por desmantelar o governo Nixon. Esta é a história de Felt, que sob o nome de "Deep Throat" (Garganta Profunda) ajudou os jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein a desvendar o escândalo Watergate em 1974.