Benicio Del Toro - Café com Filme

Nem um Passo em Falso (2021) | Trailer legendado e sinopse

Um grupo de pequenos criminosos em Detroit na década de 1950. Eles são contratados por uma pessoa anônima para roubar um importante documento. Mas quando seu plano dá terrivelmente errado, o grupo descobre que se envolveu em uma rede de conspirações muito maior do que poderiam imaginar.

Traffic: Ninguém Sai Limpo | Trailer legendado e sinopse

EmTraffic: Ninguém Sai Limpo, uma série de histórias interligadas dão um panorama sobre o alto escalão do tráfico de drogas, envolvendo um policial mexicano preso numa teia de corrupção, uma dupla de agentes do DEA (departamento antidrogas), infiltrada no perigoso mundo dos negociantes de San Diego, um barão da droga que após ser preso, explica como sua mulher tomou seu negócio ilegal e ainda um juiz da Suprema Corte de Justiça de Ohio, conhecido pela sua posição anti-drogas, que precisa lidar com sua filha viciada.

O Lobisomem (2010) | Trailer legendado e sinopse

O ator Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), quando criança, sofreu com a morte de sua mãe e nunca mais voltou a morar com o pai (Anthony Hopkins). Mais de duas décadas depois do ocorrido, ele é chamado por sua futura cunhada Gwen Conliffe (Emily Blunt) para ajudá-la a encontrar o noivo desaparecido. Ao retornar para a casa do pai, Talbot acaba se envolvendo numa investigação sobre violentas mortes que acontecem nas noites de lua cheia, entrando em contato com o seu passado e descobrindo um segredo que mudará para sempre a sua vida.

A Crônica Francesa | Trailer legendado e sinopse

Uma ode aos jornalistas locados em um posto avançado de um jornal americano em uma cidade fictícia da França no pós-guerra que dá vida a uma coleção de histórias publicadas na revista "The French Dispatch".

Crítica do filme Dora e a Cidade Perdida | Compromisso apenas com a diversão

Se a gente analisar bem, todo desenho animado é esquisito. “Dora, A Aventureira”, não é diferente, pois chama atenção por interagir diretamente com a audiência durante os episódios do desenho, ensinar os pequenos a falar outras línguas e contar curiosidades sobre seu universo.

Dora costuma se aventurar pela selva, resolvendo enigmas juntamente com objetos variados que falam e tem um rosto, como a Mochila e o Mapa, além de seu melhor amigo, o macaquinho Botas. Tudo isso é bastante aceitável em um programa infantil, mas dificilmente funcionaria em um filme, certo?

Felizmente, todos os envolvidos na produção de “Dora e a Cidade Perdida” sabiam exatamente onde estavam se metendo, integrando todos os elementos absurdos e abraçando a esquisitice sem medo de ser feliz, e o resultado é estranhamente divertido!

Interagindo em outras línguas

“Dora e a Cidade Perdida” é dirigido por James Bobin e a trama acontece dez anos após o desenho já citado. Tendo passado a maior parte de sua vida explorando a floresta com seus pais, nada poderia preparar Dora (Isabela Moner) para a aventura mais perigosa de todos os tempos - o ensino médio.

A aventureira Dora rapidamente se vê liderando o macaco Botas, o primo Diego (Jeff Wahlberg), o esquisito Randy (Nicholas Coombe) e a estressada Sammy (Madeleine Madden), além do professor de línguas mortas Alejandro (Eugenio Derbez) em uma busca para encontrar a cidade de Parapata, assim como seus pais (Eva Longoria, Michael Peña).

Abraçando todas as peculiaridades do consagrado desenho, muitas vezes você vai achar que Dora sofre de esquizofrenia, mas a verdade é que é tudo pela diversão e quando você aceitar isso vai achar tudo bem mais engraçado.

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Acredito que seja essa a forma que as crianças enxergam, o personagem pode sim falar diretamente conosco e não há nada de errado nisso. Há também entretenimento para os pais que são obrigados a assistirem ao filme, apesar da classificação etária ser focada nos pequenos. 

Raposo, não pegue!

“Dora e a Cidade Perdida” é bastante descompromissado e claramente não tinha pretensão em mostra realismo algum. O Raposo (dublado por Benicio del Toro) foi criado com computação gráfica, mas sua participação é tão pequena que serve mais como uma referência ao material original do que um elemento relevante para o filme.

Por outro lado, o macaco Botas (também CG) rouba a cena em todos os momentos em que aparece, principalmente em uma das cenas em que interage apenas com Dora, mas não vou detalhar para não dar spoiler. Depois de alguns minutos de filme é fácil suspender a crença e apenas aceitar que a criança sai pro mato sozinho e fala com as coisas e com os animais, é tudo pela diversão!

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Infelizmente, a maioria das piadas funciona melhor na versão original. A dublagem não chega a ser ruim mas claramente faltou um trabalho a mais para adaptar os diálogos, nada que vá atrapalhar a experiência, mas claramente o filme é focado no público norte-americano.

 Você pode dizer “neurotoxicidade extrema”?

Não apenas por ser a personagem do título, mas Isabela Moner é a alma do filme. As chances de ser apenas uma personagem irritante e meio boba eram bem altas, mas o jeito inocente e alto astral de Dora combinam totalmente com a atriz. Até mesmo quando ela começa a cantar e dançar (algo que ninguém gosta, dentro e fora do filme), parece natural e não apenas estúpido.

“Dora e a Cidade Perdida”  é repleto de mensagens positivas: seja quem você é, cuide do meio ambiente, respeite as diferenças dos amigos, aprenda quantas línguas puder e preste atenção nas aulas, pois nunca se sabe quando você vai precisar resolver enigmas numa floresta.

Se todas as adaptações tentassem ser divertidas e atualizadas como “Dora”, certamente não teríamos tantos fracassos de bilheteria na indústria, além de infinitas sequências para franquias que já deveriam ter acabado faz tempo.

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Para qualquer um que já viu “Dora, a Aventureira” e para quem apenas tem uma curiosidade irresistível, certamente o filme será um ótimo investimento de tempo, se considerar que é feito para o público infantil e não tem o menor compromisso com a realidade.

Crítica do filme Vingadores: Ultimato | Um espetacular e glorioso fim

Finalmente o aguardado “Vingadores: Ultimato” chegou às telonas, continuação direta de “Guerra Infinita” e o ápice do popular gênero “filmes baseados em quadrinhos”. As expectativas eram altíssimas, exatamente tudo que um fã dos filmes da Marvel poderia sonhar foi entregue.

São três horas de pura adrenalina bombando no coração sem deixar de lado a solução dos mistérios deixados em aberto, as consequências de tudo que já aconteceu, diversas referências às histórias em quadrinhos e a conclusão dos arcos dos heróis mais queridos da atualidade. O único spoiler necessário é: prepare-se para uma montanha russa de emoções.

Difícil falar que um filme é perfeito, principalmente porque é impossível agradar uma legião de bilhões de fãs, então com certeza "Ultimato" não é livre de defeitos. Porém, essas falhas estão sobre camadas de personagens carismáticos e efeitos visuais grandiosos que viabilizam transcender esses pequenos detalhes em um filme titanicamente épico e imensamente satisfatório.

Como lidar com a perda?

“Ultimato” prometia ser a complexa conclusão histórica da última década em que investimos emocionalmente em super-heróis e entrega exatamente o que prometeu. O filme começa relembrando as consequências do estalo que Thanos deu usando a Manopla do Infinito, em uma sequência que poderia ser apenas mais uma “cena pós-crédito”, mas que dá o tom exato para o longa: mostrar como cada personagem lidou com as perdas e como seguir em frente depois de algo tão avassalador. Metade do universo se foi e cabe aos Vingadores resolver o problema.

Diversas teorias foram formuladas pelos fãs, expectativas altas, trailers que mostram apenas os 20 minutos iniciais, e novamente os irmãos Russo conseguiram provar que nada é tão óbvio quanto parece. O cuidado com a narrativa é uma forma de agradecer aos fãs que passaram os últimos 11 anos acompanhando essa história, além de aproveitar para inserir momentos icônicos dos quadrinhos da forma mais inusitada possível. É extremamente emocionante e as lágrimas vão se mostrar diversas vezes, tanto de alegria quanto de tristeza.

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Assim como “Guerra Infinita” e “Guerra Civil”, “Ultimato” é dirigido por Joe e Anthony Russo, com roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely. A trama é bastante intrincada, tornando-se ainda mais complexa ao decorrer do filme. Raros são os momentos em que é óbvio como a situação será resolvida ou se ao menos será resolvida. A sensação de que tudo pode acabar dando errado é constante, suspendendo a crença de que o filme está ali para concluir com um final feliz, pois talvez nem seja tão feliz assim. Porém, é extremamente impressionante e satisfatório.

Embora o filme inclua muitos personagens “menos relevantes” da Marvel, como Rocket, Homem-Formiga, Máquina de Combate… “Ultimato” foca muito nos Vingadores originais. Além da batalha final contra Thanos, temos Homem de Ferro, Capitão América, Viúva Negra, Thor, Hulk e Gavião Arqueiro em arcos de história pessoais com ricas narrativas, adicionando ainda mais emoção e sentimentalismo para um filme que já seria robusto o suficiente sem isso.

No decorrer do filme, cada um desses personagens passa por uma jornada transformadora, nem todos para melhor. Alguns lidaram bem com os problemas, outros se voltaram para os lados mais sombrios do ser humano, mas após mais de uma década acompanhando esses heróis, é muito gratificante e emocionante ver tudo isso acontecer. Infelizmente não poderei tratar com mais profundidade desse assunto para evitar spoilers, mas basta dizer que vale muito a pena.

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Grande parte desse sucesso deve-se aos atores que encarnaram totalmente seus papéis, e em “Ultimato” eles entregaram a melhor performance de todas. Robert Downey Jr., Chris Evans, Scarlett Johansson, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth e Jeremy Renner brilham sem esforço. Vale mencionar também Karen Gillan como Nebulosa, Josh Brolin como Thanos e Paul Rudd como Homem-Formiga, que dão um show a parte. É de se esperar que nem todos os personagens tenham o tempo de tela merecido, mas basta lembrar que a Marvel tem planos para mais séries e filmes com os personagens que aparecem pouco, então nada aqui é feito sem propósito.

Custe o que custar

Se a ambiciosa narrativa de “Ultimato” é o que torna o filme tão impactante, é também responsável por alguns tropeços. Há momentos em que a trama se resolve de forma muito conveniente ou com poucas explicações em comparação com o resto da história, mas tudo é facilmente relevado. “Ultimato” é claramente focado nos fãs, todas as referências e lembranças dos filmes estão ali pelo simples propósito de recompensar quem adora esse tipo de filme. É fácil elencar os momentos mais emocionantes, as aparições de personagens tão queridos e momentos tão marcantes, mas será muito melhor ver do que apenas saber.

Nada disso seria possível sem a maestria técnica que o longa possui. Foi necessário um malabarismo para contar cinco ou seis histórias simultaneamente sem deixar todo mundo confuso, os irmãos Russo juntamente com os editores precisaram porcionar cada momento para sempre ficar aquele sentimento de tensão no final de cada sequência, para culminar num climax de tirar o fôlego e arrancar lágrimas até mesmo dos espectadores mais frios e calculistas.

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A música de Alan Silvestri é parte do espetáculo, não apenas ampliado o caleidoscópio emocional do público, mas prestando respeitável homenagem a todos os outros compositores dos filmes do Universo Marvel. Os efeitos visuais, de transformações físicas até recriações digitais, são incríveis e servem para enaltecer ainda mais a narrativa e a experiência de Ultimato como um todo.

Avante Vingadores!

Após 11 anos e 21 filmes, “Vingadores: Ultimato” é muito mais que apenas um filme. É uma experiência pessoal. Funciona como um filme individual, mas com certeza é o ápice de uma construção cinematográfica colossal, a peça final de um quebra cabeça gigantesco em que todos nós colocamos uma peça.

A tradicional cena pós-crédito não foi incluída, marcando assim um futuro misterioso (se desconsiderarmos o calendário de produções da Marvel), mas pela constante evolução das histórias, as dicas deixadas no filme e o inevitável sentimento de "quero mais", podemos esperar produções diversificadas e cada vez melhores.

Desnecessário dizer que assistir um filme desse porte no cinema é mais do que aconselhável, é praticamente obrigatório. Esse é o final da Fase 3 da Marvel  (ou talvez seja “Homem-Aranha Longe de Casa?”), que agora possui o direito dos personagens da Fox, então patamares ainda maiores nos esperam no futuro desse incrível universo, e estaremos lá!

Dora e a Cidade Perdida | Novo trailer dublado e sinopse

As aventuras de Dora (Isabela Moner) junto com o seu macaco Botas e a sua mochila falante. Os anos se passaram e novas responsabilidades surgiram na vida de Dora, agora ela frequenta a escola e mora na cidade junto com o seu primo Diego (Micke Moreno). No entanto, ela precisará embarcar em uma nova aventura para salvar seus pais e resolver o mistério de uma antiga civilização perdida.

Sin City: A Cidade do Pecado (2005) | Trailer legendado e sinopse

Sin City é uma cidade que seduz as pessoas. Nela vivem policiais trapaceiros, mulheres sedutoras e vigilantes desesperados, com alguns estando em busca de vingança e outros em busca de redenção. Um deles é Marv (Mickey Rourke), um lutador de rua durão que sempre levou sua vida a seu modo. Após levar para casa a bela Goldie (Jaime King), ela aparece morta em sua cama. Isto faz com que Marv decida percorrer a cidade em uma jornada pessoal, em busca de vingança. Além dele há Dwight (Clive Owen), um detetive particular que tenta a todo custo deixar seus problemas para trás. Após o assassinato de um policial, Dwight se apresenta para proteger suas amigas, as damas da noite. Há também John Hartigan (Bruce Willis), o último policial honesto da cidade, que restando apenas uma hora para se aposentar se envolve na tentativa de salvar uma jovem de 11 anos das mãos do filho de um senador.

Vingadores: Ultimato | Novo trailer legendado e sinopse

Quarto filme da franquia Os Vingadores, na 3ª Fase do Universo Cinematográfico da Marvel. Culminando a jornada de 21 filmes interconectados, Vingadores: Ultimato mostra o fim da luta dos heróis contra Thanos, o titã louco. Após utilizar a manopla do infinito, Thanos dizimou metade dos seres vivos do universo, agora, ainda sofrendo com a perda os Vingadores devem se recompor e criar um plano para derrotar e o vilão e desfazer todo o caos.

Che 2: A Guerrilha | Trailer legendado e sinopse

Em 1967, com poucas tropas e recursos, além de uma saúde fraca, Che e diversos voluntários cubanos levantaram uma pequena guerrilha para derrotar o movimento militar boliviano e assim espalhar a revolução no país, mas as possibilidades parecem estar contra eles.