Missão: Impossível – Acerto De Contas: Parte 1 | Bastidores, trailer e sinopse
Sétimo capítulo da franquia — seguindo os eventos de Efeito Fallout — de espionagem, inspirado no seriado de televisão Missão: Impossível.
Sétimo capítulo da franquia — seguindo os eventos de Efeito Fallout — de espionagem, inspirado no seriado de televisão Missão: Impossível.
Dois homens com problemas de compromisso tentam fazer um relacionamento dar certo.
Mesmo contando com apenas três longas em seu currículo, Robert Eggers já é um dos nomes contemporâneos mais interessantes do cinema de gênero. Com uma estética singular e capacidade especial de traduzir folclore em realidade, e realidade em fantasia, o proverbial auteur estadunidense chamou a atenção de todos com sua película de estreia, o sombrio A Bruxa, e consolidou seu nome entre os diretores fetiche de “cinéfilos cult” com seu delírio onanístico de O Farol.
Já carregando uma grande expectativa e peso criativo, o diretor retorna agora com uma versão visceral da afamada história do príncipe vingador Amleth, o mesmo que inspira a “A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca” do bardo britânico William Shakespeare. Amalgamando realidade e fantasia, com a sua estética já característica, Eggers aposta em um elenco de peso para entregar o que é, subjetivamente, a sua obra mais acessível.
A trama icônica e atemporal, aliada a um elenco recheado de estrelas — incluindo Alexander Skarsgård, Nicole Kidman e Anya Taylor-Joy — facilitam a digestão de um filme que se apresenta como épico, mas performa como teatro. Em uma releitura escáldica, própria da Edda em prosa, O Homem do Norte se equilibra entre realidade e fantasia, entregando um filme visualmente impactante que deve agradar principalmente aqueles totalmente alheios ao “culto hermenêutico Eggersiano”.
O roteiro assinado pelo próprio Robert Eggers e o celebrado escritor, poeta e compositor islandês Sjón (Sigurjón Birgir Sigurðsson) – que também assinou o roteiro do suspense dramático surrealista, Cordeiro - adapta a lenda nórdica do príncipe Amleth (a mesma história que inspiraria a criação do Hamlet shakespeariano) e sua busca desvairada por vingança. O jovem príncipe Amleth (Alexander Skarsgård) promete vingar o assassinato de seu pai, o Rei Aurvandil (Ethan Hawke), morto e usurpado pelo seu próprio irmão, Fjölnir (Claes Bang).
A sanha primitiva e reducionista, própria do medievalismo viking, é apenas uma cortina que esconde por trás de seu desfraldar os verdadeiros temas da saga de Amleth. Sem o mesmo cuidado de Shakespeare, a dupla elabora um roteiro que cria espaços suficientes para uma mise en scène de tom “teatral”, capaz de suportar longas reflexões, monólogos rebuscados e explosões violentas.
A estrutura dos atos confere algum dinamismo na montagem, mas é a elegância dos cortes que realmente mostram a habilidade e sensibilidade de Eggers. Por sinal, a presença do neo-surrealista Sigurjón Birgir Sigurðsson parece transbordar do roteiro para encharcar o design de produção, borrando os limites do realismo dos cenários com o onirismo mitológico dos personagens.
Infelizmente, Eggers não dá espaço suficiente para o desenvolvimento dos personagens, algo realmente triste haja vista a brechas exuberantemente exploradas por Nicole Kidman que percebe a "disposição do cenários no palco" e transforma o filme em teatro, entregando uma Rainha Gudrún que se fortalece perante o abuso. Algo que talvez só seja ecoado na breve participação de Willem Dafoe como Heimir, que mesmo como um "Yorick" pútrefe ainda entrega toda a variação da vaidade da vida e transitoriedade da morte.
O Homem do Norte é um grande acerto no que tange o grandioso universo dos filmes arrasa quarteirão. Trata-se de um filme que, apesar dos tropeços narrativos, reproduz o estilo artístico que define o diretor, ao mesmo tempo em que compreende as diferenças do circuito cinematográfico comercial.
O texto universal — familiar até mesmo para crianças, haja vista o sucesso de Rei Leão da Disney — é de fácil “absorção” por todas as audiências. A clássica história de vingança não é estranha a nenhum filme de ação típico de astros oitentistas como Arnold Schwarzenegger (que já despontou como o próprio Hamlet em uma meta-paródia em O Último Grande Herói), ao mesmo tempo em que também oferece espaço para contemplação artística do épico teatral multiestrelado de Kenneth Branagh.
O Homem do Norte é um blockbuster de gênero e de autor
A leitura visceral — termo aqui que não se aplica exclusivamente a violência — pode pecar na exploração narrativa dos personagens, algo realmente negativo dado o potencial do elenco, mas entrega uma “veracidade” humana que não se envergonha da loucura e perversidade inerentes a vingança e sua suposta catarse pela violência. Por sinal, Eggers faz um ótimo trabalho e subverter essa expectativa. Oferecendo um terceiro ato que parece, propositalmente, anticlimático.
Toda a jornada de Amleth deveria culminar em um banho de sangue, mas será que esse realmente é o único resultado possível; a morte exuberante de seus antagonistas realmente trará a felicidade esperada? Como já dizia um poeta tão célebre quanto o William Shakespeare: ”a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”.
12 anos depois de explorar Pandora e se juntar aos Na'vi, Jake Sully (Sam Worthington) formou uma família com Neytiri (Zoë Saldaña) enquanto eles vagavam pelo mundo expandido de Pandora, encontrando novos aliados na forma do clã de Metkayina, mergulho livre, liderado por Tonowari (Cliff Curtis). Tudo muda quando a R.D.A. mais uma vez invade Pandora para terminar o que eles começaram.
Em um futuro distópico, o governo brasileiro decreta uma medida provisória, em uma iniciativa de reparação pelo passado escravocrata, provocando uma reação no Congresso Nacional, que aprova uma medida que obriga os cidadãos negros a migrarem para a África na intenção de retornar a suas origens. Sua aprovação afeta diretamente a vida do casal formado pela médica Capitú (Taís Araújo) e pelo advogado Antonio (Alfred Enoch), bem como a de seu primo, o jornalista André (Seu Jorge), que mora com eles no mesmo apartamento. Nesse apartamento, os personagens debatem questões sociais e raciais, além de compartilharem anseios que envolvem a mudança de país. Vendo-se no centro do terror e separados por força das circunstâncias, o casal não sabe se conseguirá se reencontrar.
Julie é jovem, bonita, inteligente e não sabe exatamente o que deseja em uma carreira ou parceiro. Uma noite ela conhece Aksel, um conhecido romancista gráfico 15 anos mais velho que ela, e eles rapidamente se apaixonam. Todavia, ela também conhece um barista de café, Eivind, que também está em um relacionamento.
Julie tem que decidir, não apenas entre dois homens, mas também quem ela é e quem ela quer ser. Entre idas e vindas, Julie escolhe com quer ficar e mais problemas surgem em sua vida. O longa aborda um momento específico da vida em que a energia inquieta da imensa possibilidade da juventude se mistura com a sensação melancólica e existencial sobre aceitar a pessoa mais difícil que você pode conhecer: você mesmo - e que mudanças fazem parte de sua vida.