O Encouraçado Potemkin | Cena oficial e sinopse

 Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros se recusam em comer esta carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles. A tensão aumenta e, gradativamente, a situação sai cada vez mais do controle. Logo depois dos gatilhos serem apertados Vakulinchuk (Aleksandr Antonov), um marinheiro, grita para os soldados e pede para eles pensarem e decidirem se estão com os oficiais ou com os marinheiros. Os soldados hesitam e então abaixam suas armas. Louco de ódio, um oficial tenta agarrar um dos rifles e provoca uma revolta no navio, na qual o marinheiro é morto. Mas isto seria apenas o início de uma grande tragédia.

O Grito | Trailer legendado e sinopse

Remake do terror japonês O Grito (Ju-On: The Grudge). Uma casa é assombrada por um espírito vingativo que condena todos que ali entrarem com uma morte violenta.

Ventos da Liberdade (2018) | Trailer legendado e sinopse

Verão de 1979, cidade de Thüringer, Alemanha Oriental. Duas famílias elaboram um plano maluco – eles estão desesperados para deixar o domínio socialista e encontrar o sonhado Ocidente e, para cruzar a fronteira, planejam usar um balão de ar quente desenvolvidos por eles mesmos.

A poucos metros de distância do sonhado lado ocidental, eles buscam o balão ideal para alcançar o objetivo e fazem o primeiro teste – uma falha total. A polícia descobre o plano e passa a persegui-los como traidores. Desesperados para escapar da opressão e correndo contra o tempo, as duas famílias se unem para criar o projeto perfeito, sem serem pegos.

Bloodshot | Novo trailer legendado e sinopse

Bloodshot é um ex-soldado com poderes especiais, o de regeneração e a capacidade de se metamorfosear. Essas capacidades foram desenvolvidas por ele após injetarem nanites em seu sangue. Após apagarem sua memória várias vezes, ele finalmente descobre quem é e parte em um busca de vingança daqueles que usaram ele como experiência científica.

Crítica do filme A Luz no Fim do Mundo | Um Apocalipse para Refletir

Não é preciso ser um gênio para perceber que a cada dia que passa chegamos mais próximos do fim da humanidade como conhecemos e vivemos hoje. Em tempos em que a ganância de grandes corporações e a ignorância das pessoas têm combatido a ciência, podemos ter noção de como nossas ações podem resultar, eventualmente, em catástrofes globais ou em pandemias que podem dizimar toda uma população.

Esses são temas já comuns na indústria de Hollywood, mas muitos buscam exaltar mais o lado dos desastres, principalmente com incríveis efeitos visuais para impressionar a plateia com as tantas hipóteses de um eventual apocalipse. Todavia, vez ou outra, temos a chances de ver algumas ideias que saem do lugar-comum, sendo que “A Luz no Fim do Mundo” se encaixa justamente nessa categoria.

Em vez de partir de explicações sobre o passado ou tentar reproduzir o fim do mundo, o filme escrito, dirigido e protagonizado por Casey Affleck larga mão do tradicional para ir no lado mais reflexivo de situações extremas. Nesta história, acompanhamos um pai (Casei Affleck) e sua filha adolescente, Rag (Anna Pniowsky) buscando formas de sobreviver em um mundo devastado por uma pandemia.

aluznofimdomundo01 1d62a

E este poderia ser apenas um filme de ação com toques de sentimentalismo, mas o que vemos são indagações mais profundas, numa obra que acaba pendendo muito mais para um drama com pitadas de suspense. Assim, em vez de entregar absolutamente todas as respostas, “A Luz no Fim do Mundo” visa propor mais questões sobre como nos portaríamos quando temos que lutar pela sobrevivência de um filho.

Sem pressa no fim do mundo

O que fazer para passar o tempo quando o mundo está à beira de um colapso? Como manter a sanidade em um ambiente hostil? Quais sentimentos afloram para quem não tem nada a perder? E quais habilidades desenvolvemos quando temos tudo a perder? Essas podem parecer questões aleatórias, mas que são pertinentes se fossemos imaginar um cenário similar ao proposto nesta trama.

Ao que parece, Casey Affleck quis justamente colocar esses pequenos detalhes como o fundamento para o desenvolvimento do filme, algo que pode afastar o público mais tradicional já na primeira cena. O pontapé inicial é tudo que o espectador precisa para entender o cerne do filme, então se você não gosta de diálogos longos, pausados e sem trilha sonora, talvez você já pode ter noção que este não é o filme mais apropriado para você.

E esta poderia ser apenas uma cena perdida para dar suporte ao filme, porém, dado todos os argumentos introduzidos na trama e as situações de extrema cautela, o que temos é uma ampliação desse desenvolvimento pausado. O que é muito legal nessa abordagem é que a obra não entrega tudo de mão beijada, sendo que vamos compreendendo os detalhes do passado em pequenos detalhes e flashbacks.

aluznofimdomundo02 1fb85

Apesar do começo vagaroso e do ritmo lento (que parece ser ainda mais arrastado dado a duração total de duas horas de projeção), é válido ressaltar que isso não elimina o clímax do filme, tampouco impede a colocação de cenas mais tensas no meio da película. Muito pelo contrário, se você realmente prestar atenção aos detalhes, o filme consegue te captar pelas nuances do inesperado, afinal ficamos observando tudo nos cenários.

Apreciando o declínio da humanidade

Longe de ser um apocalipse devastador, o caos proposto em “A Luz no Fim do Mundo” é muito mais “pé no chão”, o que ainda garante que o público fique curioso para entender os detalhes do que aconteceu, mas que evita que o filme tenha que inventar situações mirabolantes. Assim, o que temos são paisagens tomadas pelos efeitos do tempo e da natureza, que toma de volta o espaço.

A produção é caprichada nesse sentido, já que a composição visual e a fotografia são elementos cruciais para criar um ambiente mais convincente. Interessante também que com a história proposta, o filme consegue abordar diferentes cenários do fim do mundo, o que deixa a gente mais vislumbrado, bem como permite rumos inusitados na trama.

Falando nisso, crucial para o andamento da história são as atuações de Casey Affleck, que aqui continua sendo ele mesmo — numa pegada bem calma à la “Manchester à Beira Mar” — e da pequena Anna Pniowsky, que nos encanta a cada instante com sua personalidade fantástica. É claro que essa dinâmica entre os dois seria importantíssima, então o filme acerta em cheio ao ter dois artistas tão talentosos.

aluznofimdomundo03 a242b

É claro que apesar de ter seu brilhantismo, os cinéfilos de plantão talvez associem muito do que há em “A Luz no Fim do Mundo” com o universo de “A Estrada”. Todavia, ao que me parece, as únicas coincidências são o fim do mundo e a relação paternal, pois do contrário são histórias e rumos bem distintos — cada um na sua pegada e com seus respectivos méritos.

No fim do dia, “A Luz no Fim do Mundo” é um ótimo filme para quem gosta de apreciar nosso lado mais humano, mas talvez não a melhor opção para os fanáticos por ficções sobre apocalipses. De qualquer forma, não duvido nada que o longa tenha algumas indicações nas principais premiações, pois é muito bem executado.

Cascavel | Trailer legendado e sinopse

Uma mãe (Carmen Ejogo) tem de cometer um ato abominável como retribuição a uma misteriosa desconhecida que salvou sua filha (Apollonia Pratt) depois da picada de uma cobra mortal.