Cara Delevingne - Café com Filme

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas | Novo trailer legendado e sinopse

Filme dirigido por Luc Besson e estrelado por Dane DeHaan (O Espetacular Homem Aranha 2: A Ameaça de Electro), Cara Delevingne (Esquadrão Suicida), John Goodman (Rua Cloverfield, 10), Ethan Hawke (Boyhood: Da Infância à Juventude) e Clive Owen (Os Últimos Cavaleiros). O sci-fi de ação e aventura conta a história do agente Valerian (DeHaan), viajante do tempo, e sua parceira Laureline (Delevingne) que são enviados ao planeta Alpha para uma investigação, e lá descobrem uma operação que ameaça a vida de milhões de pessoas.

Crítica do filme Esquadrão Suicida | Nem sempre é bom ser mau

"Esquadrão Suicida" foi a grande aposta da DC Films para afastar o tom "maduro", controverso e sombrio que dividiu fãs e críticos em "Batman v Superman: A Origem da Justiça".

Mas essa aposta só entrou em jogo quando o filme já estava praticamente finalizado, então o filme precisou passar por refilmagens e mudanças para agradar um público que já estava acostumado com a diversão e humor de filmes como "Guardiões da Galáxia" e "Deadpool". Apesar de pertecerem ao mesmo gênero, comparações entre esses filmes são desnecessárias, então vamos deixá-las de lado.

Segundo o site The Hollywood Reporter, em Maio a Warner exibiu duas versões do filme, uma versão do diretor David Ayer no estilo DC de sempre, mais sombria e séria, e outra mais parecida com os trailers iniciais, com vários personagens sendo introduzidos de uma vez, gráficos de suas habilidades e personalidade e músicas marcantes.

E como a Warner queria MESMO agradar a maior quantidade de expectadores possível, resolveram misturar as duas versões. Essa informação é importante pelo simples motivo que a quebra de estilo é abruta dentro do filme, e isso não passa despercebido e incomoda.

A ideia de formar o "Esquadrão Suicida" vem de Amanda Waller (Viola Davis), uma agente de alto escalão dentro do governo norte americano, envolvida em operações clandestinas. Ela vê a chegada do Superman como um alerta, e o medo de um alienígena superforte arrancar o teto e matar todos os burocratas é a ferramenta que permite ela juntar a chamada "Força Tarefa X", um grupo formado pelos piores criminosos, inclusive alguns metahumanos.

O objetivo é mandá-los em missões "suicidas" contra ameaças difíces demais para o exército dar conta, incluindo outros metahumanos. Em troca, os criminosos recebem uma redução da pena perpétua, o que é obviamente justo.

group 3a941

A sempre excelente Viola Davis encarna com maestria o papel de Amanda Waller, que deve ser vista como a maior vilã do filme, visto que ela coagiu diversos criminosos a trabalhar para ela praticamente de graça ou morrerem se recusassem a proposta.

Em seguida, somos apresentados aos integrantes: o matador de aluguel Pistoleiro (Will Smith); a violenta, insana e obcecada pelo Coringa, Arlequina (Margot Robbie); uma bruxa com milhares de anos e poderes desconhecidos chamada Magia, que possuiu o corpo da arqueóloga June Moone (Cara Delevingne); um latino com o corpo coberto de tatuagens capaz de gerar fogo com as mãos, chamado El Diablo (Jay Hernandez); um crocodilo humano chamado Killer Croc (Adewale Akinnuoye-Agbaje); e um australiano que é praticamente inútil chamado Capitão Bumerangue (Jai Courtney).

Essa apresentação possui um ritmo exageradamente frenético. Em segundos você ouvirá vários clássicos que estão sobre o domínio da Warner (como nos trailers, que são todos muito bem montados, ao contrário do filme) e terá que entender quem são todos esses super criminosos altamente perigosos, quase todos inimigos do Batman, como foram parar na prisão e porque serão úteis.

Exatamente por conta desse dinamismo, a montagem do filme foi um desafio imenso, segundo David Ayer. E mesmo com todo esse trabalho, a primeira meia hora é truncada e apressada, chegando a não fazer sentido dentro da continuação em determinados momentos.

Somos apresentados também ao famigerado Coringa (Jared Leto). Ao contrário do que se esperava (e os trailers prometiam) ele não passa de um coadjuvante para a história de origem da Arlequina, e seu estilo gângster/cafetão não convence muito.

Ele aparece em poucas cenas, e todas elas bem dispensáveis. Ele não passa a ideia original do Coringa caótico, é só alguém bem estranho, se fosse no Brasil ele seria facilmente um MC qualquer. Segundo Jared Leto, muitas cenas gravadas acabaram não entrando no corte final, o que de certa forma é bom, visto que o foco são os outros personagens, e ele só está aqui como um chamariz para o filme.

suicide squad movie harley joker robbie leto bcb03

Felizmente o vilão do filme ficou de fora dos trailers, porque ele é tão fraco que nem vale a pena dar o spoiler. O Esquadrão é chamado para sua primeira missão as pressas, pois um incidente que potencialmente pode levar ao fim do mundo™ acontece.

A missão nunca fica clara para eles ou como vão completá-la, mas eles continuam indo, sobre ameaças de morte e planos de fuga. E como se os personagens que já apareceram não fossem suficientes, mais gente se junta a missão. Pra liderar esse bando de maluco, Amanda conta com Rick Flag (Joel Kinnaman), um soldado totalmente submisso ao governo e ao seu amor, June Moone. Isso mesmo, a moça que tem uma bruxa anciã com poderes inimagináveis no corpo.

Além de ter uma tropa de soldados de elite com armas de fogo gigantes ao seu dispor, ele conta com a ajuda de Katana (Karen Fukuhara), uma pseudo samurai com uma espada que suga as almas de suas vítimas. Não bastando isso tudo, junta-se ao grupo o Amarra (Adam Beach), um criminoso especializado em cordas e escaladas. Pra que precisam deles? Essa é mais uma resposta que você deve encontrar por conta própria.

Enfim, após sequências de ação que não acrescentam muito, nem mesmo uma ameaça aos protagonistas, o plano parece falhar apenas para levar ao grande final dramático, que nem é tão impactante quanto deveria.

Praticamente todos os personagens tem sua história e motivação na família ou relacionamento. Os destaques ficam por conta do Pistoleiro de Will Smith, tanto pela compêtencia do ator quanto pelo tempo em tela que sua história é desenvolvida, e também a Arlequina de Margot Robbie.

Suicide Squad Comedy Funny Harley Deadshot 60b9f

A representação da personagem está decente, incluindo uma homenagem ao uniforme original. Ela também é responsável por uma pequena dose do humor contido no filme, mas nada surpreendente. Sua atitude positiva, apesar de louca, é um elemento interessante dentro do grupo, mas é um pouco incômoda sua relação com o Coringa, sem contar a sequência final que me pareceu absurda.

Eles são retratados realmente como um casal apaixonado, e ainda que a relação seja claramente abusiva, não é nem perto tão deturpada e unilateral como no conceito original. É claro que a personagem evoluiu muito desde sua criação, mas sua presença no filme é mais interessante pela ideia da Arlequina do que por suas ações. Faltou a ousadia e loucura características da personagem.

E quanto aos outros personagens, a maioria está ali só para as cenas de ação. Outro ponto importante, é que para grandes vilões terríveis todos eles são bem heróicos. Tudo bem que matar pessoas por aí não é muito nobre, mas além disso o maior crime que eles cometem é roubar uma bolsa de uma vitrine em uma cidade devastada. Muito se deve a classificação indicativa de 14 anos, então não espere muito sangue e atrocidades por conta dos "caras maus".

É claro que ter a responsabilidade de tirar o universo cinematográfico da DC das trevas não é tarefa fácil, além de ter que apresentar diversos personagens desconhecidos pelo público e ainda fazer a história andar, então é preciso dar um desconto para o filme nesse quesito.

suicide squad cast 2ac50

Enfim, basta se acostumar com a quebra do ritmo no meio do filme e as falhas justificáveis do roteiro para curtir a história. Existe uma cena pós-crédito que serve mais como um lembrete de que outros filmes estão por vir no universo DC, e justifica em partes a criação da "Liga da Justiça".

Diversos novos cartazes cheios de estilo com personagens de "Esquadrão Suícida"

A Warner resolveu liberar vários cartazes com os personagens da próxima aposta de filmes baseados em quadrinhos da DC. "Esquadrão Suícida" coloca vários personagens perigosos para lutar lado a lado.

Uma agência secreta do governo recruta supervilões prisioneiros para executar perigosas missões não autorizadas em troca de clemência.

O filme conta com Margot Robbie como Harley Quinn, Jared Leto como Coringa, Will Smith como Deadshot, Viola Davis como Amanda Waller, Jai Courtney como Boomerang, Cara Delevingne como Enchantress, Jay Hernandez como Diablo, Karen Fukuhara como Katana, Adewale Akinnuoye-Agbaje como Killer Croc, Joel Kinnaman como Rick Flag e Adam Beach como Slipknot.

Confira todos os posters na galeria.

"Esquadrão Suícida" tem data de estreia prevista para o dia 5 de agosto.

Margot Robbie deixa sua marca com tatuagem do Esquadrão Suicída

Margot Robbie, que está vivendo a personagem Harley Quinn (Arlequina) no filme Esquadrão Suícida, manteve sua carismática personagem fora das câmeras por algum tempo.

Entretanto, hoje ela apareceu tatuando o diretor David Ayer, que postou uma foto da "sessão" em sua conta do Twitter na tarde de terça-feira (18).

Robbie está totalmente caracterizada e portando uma máquina de tatuar verdadeira. Na tatuagem lê-se "skwad" (squad, de esquadrão, sacou?).

E não foi apenas ele, Will Smith tatuou Joel Kinnaman também, e a experiência foi descrita como "assistir um bebê bêbado pilotar um helicóptero".

willtatoo dd5e6

Esquadrão Suícida conta com Will Smith como Pistoleiro, Jared Leto como O Coringa, Jai Courtney como Capitão Bumerange, Joel Kinnaman como Rick Flagg, Cara Delevingne como Magia, Adewale Akinnuoye-Agbaje como Crocodilo e Viola Davis como Amanda Waller.

Esquadrão Suicida | Novo trailer legendado e sinopse

Baseado nas histórias em quadrinhos da DC Comics, o filme Esquadrão Suicidade coloca vários personagens perigosos para lutar lado a lado. Uma agência secreta do governo recruta supervilões prisioneiros para executar perigosas missões não autorizadas em troca de clemência.

É bom ser mau… Reúna um time com os mais perigosos Supervilões já encarcerados, forneça a eles o mais poderoso arsenal à disposição do governo e os envie em uma missão para derrotar uma entidade enigmática insuperável.

Amanda Waller, Oficial de Inteligência dos EUA, está convencida de que apenas um grupo de indivíduos díspares, desprezíveis, com quase nada a perder e convocado secretamente vai funcionar. No entanto, quando eles percebem que não foram escolhidos apenas para ter sucesso mas também por sua óbvia culpa quando inevitavelmente falharem, o Esquadrão Suicida resolverá morrer tentando ou decidirá que é cada um por si?

Crítica do filme Cidades de Papel | Enredo envolvente, ótimo senso de humor

O público brasileiro se tornou relevante aos escritores best-sellers da Europa e dos Estados Unidos. A boa receptividade dos nossos leitores, principalmente adolescentes, é valorizada por meio de gestos cada vez mais frequentes. Por causa disso, começo chamando a atenção para a passagem de John Green pelo Brasil na semana passada e o fato da estreia de Cidades de Papel acontecer hoje em nosso país, enquanto que nos Estados Unidos ela está marcada apenas para daqui duas semanas.

Com um evento de grande porte que aconteceu quarta-feira passada no Rio de Janeiro, é claro que toda a mídia se movimentou e até o Fantástico dedicou longos minutos dominicais agraciando fãs com uma entrevista meia-boca. Mas se dependesse de toda essa desgastante repercussão, eu teria perdido facilmente a oportunidade de conhecer a experiência surpreendente de uma ótima adaptação.

Enquanto se costuma dizer que o filme jamais alcança a qualidade daquilo que está escrito, Cidades de Papel conta com algumas modificações para o cinema que tornam a obra mais envolvente. E isso não sou só em quem está dizendo: o próprio John Green se diz satisfeito em suas diversas entrevistas, com orgulho do resultado final e sem aquela arrogância que caracteriza gigantes como Alan Moore e Stephen King historicamente.

compras 1342f

O personagem principal da história é Quentin Jacobsen (Nat Wolff), que quando era criança viu Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne) se mudar para o bairro onde morava. Eles cresceram brincando juntos, alimentando grande sentimento no rapaz até que a adolescência chegou e a garota se tornou cada vez mais distante dele.

Quentin tem o perfil pouco descolado, o que explica esse afastamento de sua vizinha que optou por cultivar amizades com grande notoriedade perante os demais colegiais. Entretanto, ele é caracterizado com menos insegurança em comparação com a descrição que consta no livro. Além disso, o que deixa o enredo muito divertido é a relação que mantém com seus dois melhores amigos: Ben (Austin Abrams) e Radar (Justice Smith), ambos responsáveis por diálogos engraçados e piadas constantes.

comparsas c47e4

Ao descobrir que seu namorado está saindo com outra garota, Margo invade o quarto de Quentin durante a madrugada e o convida para participar de seu plano de vingança. Com o misto de amizade de amor platônico que ele sente, a cumplicidade se estabelece imediatamente mesmo após tantos anos sendo solenemente ignorado pela vizinha. A vingança dura até o amanhecer, tocando o terror por meio de criativas traquinagens na vida de quem a fez sofrer e causando bastante constrangimento no dia seguinte.

Margo opta por não acompanhar os resultados de seu plano perfeito e desaparece sem deixar vestígios. Exceto pelas pistas que parecem propositalmente direcionadas a Quentin, que obviamente vai atrás sem que seus amigos o deixem sozinho. Sua paixão é a motivação que o impulsiona até o local onde ela decidiu viver, mas sem que a trama se converta num daqueles episódios piegas de Malhação e sem que o desfecho seja um clichê final feliz.

amigos 78672

O que mais gostei nesse filme foi o ritmo: ele tem uma história leve e que se desenvolve de modo envolvente. Sem dúvidas o senso de humor é fundamental para falar de amor na adolescência, evitando que o clima fique desnecessariamente meloso.

Aliás, a questão do humor é uma ótima lição para todos nós: as piadas que envolvem questões raciais são muito engraçadas, mas nenhuma delas recorre ao racismo para conquistar o riso. É um jeito bem inteligente e contemporâneo de tratar de idiotices como a bandeira dos estados confederados, que recentemente reacendeu o polêmico debate entre os estadunidenses.