Cher - Café com Filme

Pinóquio (2019) | Trailer legendado e sinopse

Conheça a verdade sombria por trás do clássico que marcou gerações. Gepeto (Roberto Benigni) é um solitário marceneiro que sonha em ser pai e deseja que Pinóquio (Federico Ielapi), o boneco que acabou de construir, ganhe vida. Seu pedido é atendido, mas a desobediência de Pinóquio faz com que ele se perca de casa e embarque em uma jornada repleta de mistérios e seres fantásticos, que o levará a conhecer de perto os perigos do mundo.

A Grande Mentira | Novo trailer legendado e sinopse

O golpista Roy Courtnay (McKellen) mal consegue acreditar em sua sorte quando conhece a viúva endinheirada Betty McLeish (Mirren) online. Quando Betty abre sua casa e vida para ele, Roy fica surpreso ao perceber que está se afeiçoando a ela, transformando o que deveria ser somente mais um golpe na corda bamba mais traiçoeira de sua vida

Falha de Segurança | Trailer oficial e sinopse

Alfonso (Joey Starr) é um experiente, mas já cansado, segurança pessoal de celebridades e pessoas da alta sociedade. Tudo vai bem, até que ele precisa se juntar com Walter (Manu Payet), um jovem segurança inexperiente que é fascinado pelo showbuziness. os dois são responsáveis por proteger Jal-Y uma jovem do gênero R & B que é ameaçada pelo ex-namorado, um criminoso em fuga.

Massacre Na Ucrânia | Trailer legendado e sinopse

Ucrânia, 1947. O comandante do UPA, Exército Insurgente da Ucrânia, Danylo Chervonyi se envolveu em um terrível massacre no campo de prisioneiros de Stalin, conhecido como Gulag. Lá, ele passou pelo inferno, em condições desumanas na prisão, um lugar repleto de maldade, traição e desespero, enquanto líderes considerados criminosos eram processados. Danylo buscou forças para resistir à repressão do comandante do local e tentar escapar da prisão, provocando a primeira rebelião no local. Baseado em fatos reais.

Maria do Caritó | Novo trailer oficial e sinopse

Maria, uma solteirona virgem, executa simpatias para arranjar um marido. Em seu diálogo com o santo casamenteiro, ela clama por um companheiro. Seu pai ofereceu-lhe como noiva a São Djalminha, se o santo a salvasse durante seu complicado parto, ao final do qual sua mãe teria morrido. Desde então, Maria vive neste dilema: aclamada e amada pelos moradores e romeiros que lhe atribuem milagres; e desesperada para viver o amor, encontrando um pretendente vivo, de carne, osso e desejo ardente. Pede um sinal aos altos, uma pista para achar alguma migalha de amor. Entra em cena uma cigana que lhe diz: “alguém que a ama muito, mas que ela não conhece, virá de longe numa caravana de artistas”. Maria não aguenta mais a solidão em que vive e está decidida: vai ‘sair do caritó’. Custe o que custar!

Crítica do filme X-Men: Fênix Negra | Tomara que dessa vez não renasça

Finalmente a saga dos mutantes na Fox chegou ao seu derradeiro fim. Os fãs já não estavam esperando muito, com o filho que ninguém quer “Novos Mutantes” sendo adiado novamente, “X-Men: Fênix Negra” pode ser considerado a despedida até que a Marvel nos maravilhe com os mutantes voltando para casa. Tentando evitar os erros dos filmes anteriores, há apenas uma história central extremamente simplificada que envolve Jean Grey (Sophie Turner) tendo seus poderes amplificados além dos limites aceitáveis e as consequências desse evento.

É claro que a história parece familiar, pois é a mesma de “X-Men: O Confronto Final” de 2006. Simon Kinberg, roteirista do “Confronto Final”, agora tenta novamente como diretor e roteirista em “Fênix Negra”. Infelizmente mesmo depois de tanto tempo, o roteiro parece não ser o seu forte. O filme se arrasta de uma trama a outra, sem graça nenhuma, dificultando a resposta “pra que esse filme foi feito de novo?”

Obviamente, o foco da história é Jean e todos os outros personagens são meramente ilustrativos. Talvez já fosse esperado, mas Wolverine (Hugh Jackman) não aparece para evitar um romance bizarro, e essa é uma escolha sábia. Mas não há um só personagem marcante que possa tirar o brilho da Fênix ruiva. Um dos pontos mais positivos dos filmes anteriores é a consagrada “cena do Mercúrio (Evan Peters)”, onde o personagem desacelera o tempo e faz seu show, mas nem isso Kinberg entregou.

Mas justiça seja feita, Sophie Turner coloca todo seu talento no papel e eleva a qualidade a um patamar aceitável para uma personagem com diálogos rasos e motivação fraca. Também é preciso enaltecer o papel do Professor Xavier (James McAvoy), sempre visto como um herói mas agora pisando em áreas cada vez mais cinzentas da moralidade.

Todos os outros estão ali apenas para preencher espaço na tela e ter uma variação na demonstração de poderes. Fera (Nicholas Hoult), Mística (Jennifer Lawrence), Ciclope (Tye Sheridan) e Magneto (Michael Fassbender) parecem estar apenas cumprindo o contrato e torcendo para que o filme acabe.

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Noturno (Kodi Smit-McPhee) e Tempestade (Alexandra Shipp) são dois personagens legais inteiramente desperdiçados, ainda que seus atores tenham se esforçado, o tempo de tela não é o suficiente para fazer jus a suas presenças. Outro desperdício enorme é Jessica Chastain interpretando a vilã mais sem graça que poderia ter sido escolhida para a Saga da Fênix Negra.

“Fênix Negra” peca pela falta de ousadia e imaginação. O primeiro ato promete uma jornada interligada entre dois personagens com potencial para uma história riquíssima, uma mulher percebendo os abusos cometidos contra ela e um homem vendo as consequências dos erros que cometeu com as melhores intenções.

Contudo, as ideias apresentadas são bastante forçadas. Uma das personagens principais diz que Charles Xavier deveria mudar o nome para X-Women, já que as mulheres estão sempre fazendo o trabalho pesado. Por mais louvável que possa parecer, a temática dos abusos cometidos por Xavier em prol de um bem maior são abordadas de forma superficial demais.

Na metade do filme todas essas questões são abandonadas e por ser a conclusão de uma sequência enorme de filmes, provavelmente você nem se lembre do que aconteceu nos anteriores. Infelizmente Simon Kinberg parece ter esquecido também, mas é razoável deixar pra lá e tentar focar apenas no filme mais recente, afinal de contas a linha do tempo dos filmes não tem o menor compromisso em ser seguida.  

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É um filme bem fácil de ser esquecido, por sinal. Não há nenhuma trilha marcante (apesar do excelente trabalho de Hans Zimmer), nenhuma sequência de ação digna de nota, nem uma pequena dose de humor. Não chega a ser desagradável, apenas sem graça, mesmo com todo o esforço para tornar os efeitos visuais impressionantes. O único aspecto que merece ser mencionado são as cores aplicadas magistralmente, lembrando muito uma história em quadrinhos, trabalho muito bem executado pelo cinematógrafo Mauro Fiore.

Mas é tudo muito frustrante. Após uma cena incrível no espaço logo no início do filme, parece que o orçamento foi cortado e tiveram que improvisar.  Os cenários variam entre casas suburbanas, um hotel e trens. Apesar de nunca ser chamado por esse nome mas o contexto deixa claro, Genosha, o país cuja população é inteiramente composta por mutantes, o único lugar que poderia ser realmente interessante e que os fãs mais fiéis esperavam ver parece um banhado numa comunidade hippie baixo astral.

Por coincidência, ou não, além de ser um remake sem sentido de um filme da mesma franquia, “Fênix Negra” é muito parecido com “Capitã Marvel”, desde uma heroína que absorve energia cósmica e é perseguida por alienígenas que mudam de aparência, até o subtexto da mulher que é manipulada psicologicamente para suprimir suas emoções para neutralizar seu poder.

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Difícil dizer que “Fênix Negra” é o ápice de 19 anos de filmes dos X-Men. É bastante anticlimático e talvez não deixe ninguém com saudade, já que a despedida foi bastante morna. Apenas mais um filme mediano sobre pessoas com poderes estranhos, uma história repetida, atores desinteressados e muitas oportunidades boas perdidas.