Terror na Estrada | Trailer oficial e sinopse
Mallory oferece carona para um viajante, que se revela um verdadeiro sádico. Para se livrar dele, uma noiva joga sua caminhonete para fora da estrada e acaba em uma luta angustiante pela sobrevivência.
Mallory oferece carona para um viajante, que se revela um verdadeiro sádico. Para se livrar dele, uma noiva joga sua caminhonete para fora da estrada e acaba em uma luta angustiante pela sobrevivência.
Travis e Harrison são dois meninos que, numa perigosa brincadeira, roubam uma viatura policial que encontram estacionada no meio do nada. O xerife responsável pelo carro inicia uma perseguição implacável atrás dos garotos, pois o veículo esconde um segredo que pode incriminá-lo.
Eventos misteriosos rondam a viagem de dois irmãos enquanto eles seguem caminho em meio a uma paisagem remota dos Estados Unidos. A princípio, tudo parece normal, mas o que parecia ser uma simples viagem acaba se tornando uma complexa teia de acontecimentos sombrios.
Nos anos 70, a jovem Donna (Lily James) viveu muitas aventuras com seu grupo musical "Donna & The Dynamo", em parceria com suas amigas Tanya (Jessuca Keenan Wynn) e Rosie (Alexa Davies). Porém, mais do que isso, Donna se apaixonou e viveu relacionamentos intensos com três homens diferentes: Harry (Hugh Skinner), Sam (Jeremy Irvine) e Bill (Josh Dylan).
Vou começar esse texto dizendo que eu vi o trailer de “Extraordinário” tantas vezes antes de finalmente assistir ao filme, que estava com a sensação de que já sabia exatamente tudo o que ia acontecer. Especialmente porque o trailer não é lá muito misterioso, não é mesmo?
O fato é que o longa-metragem de Stephen Chbosky, com roteiro de Steve Conrad, não promete ser exatamente uma grande surpresa.
Baseado no livro homônimo, “Extraordinário” conta a história de August Pullman (Jacob Tremblay), um garotinho que nasceu com uma desordem craniofacial congênita. Aos dez anos, ele vai começar a frequentar a escola pela primeira vez, e tudo o que ele quer é ser tratado como qualquer outra criança pelos novos colegas.
Com Owen Wilson e Julia Roberts nos papeis dos pais do menino, o longa mostra a história do desafio de Auggie sob a perspectiva da família inteira, que também é composta por Via (Izabela Vidovic), a irmã mais velha.
A bela dinâmica familiar em que todo mundo se ama, se apoia e se ajuda, faz com que os Pullman se vejam ansiosos e nervosos com essa etapa nova do caçula e a mudança na rotina vai acabar afetando todo mundo.
“Você não pode ser igual aos outros se nasceu para se destacar”
O elenco bem gente grande do filme ajuda mundo a fazer que com tudo corra muito bem na construção da história. Gosto muito da Júlia Roberts e acho que ela incorporou de um jeito bem legal a mãe de Auggie. Inclusive aquela frase dela do trailer ficou grudada na cabeça por vários dias justamente pelo jeito como foi dita:
“Because I am your mom, it counts the most - because I know you the most” [Porque eu sou sua mãe, vale mais, porque eu te conheço melhor]
Owen Wilson também parece ter assumido de vez a carranca de paizão, já que vem fazendo cada vez mais filmes sérios nos quais tem várias crias. A dinâmica familiar fica completa com a atuação de Izabela, que vem mostrando que é um talento no qual devemos ficar de olho.
Mas a estrela de tudo é sem dúvida nenhuma o fofinho do Jacob Tremblay. Sempre uma gracinha, carismático até dizer chega e cheio de ginga, o menino mais uma vez dá um show de atuação. Jacob age com tanta naturalidade e tão à vontade em cena que é impossível não se encantar pelo Auggie.
Ponto também para o pessoal da maquiagem, que conseguiu transformar completamente a face já bem conhecida do menino.
Não é muito fácil inovar quando se trata de dramas familiares e historinhas de superação e combate ao bullying, né? E trazer algo de novo para não se tornar apenas mais um filme do gênero é o principal desafio de “Extraordinário”.
Para isso, o longa aposta em uma narrativa recortada entre as várias perspectivas dos protagonistas. Os mesmos fatos são contados no contexto e sob o ponto de vista de Auggie, Via e alguns dos outros personagens, o que surpreendeu um pouco e trouxe um pouco mais de dinamismo para o andamento das cenas.
Por um lado, a escolha é interessante. Ela ajuda a reforçar um dos pontos da ~moral da história toda, que é o fato de que cada um está travando sua própria batalha enquanto nós estamos travando a nossa, e às vezes nos esquecemos disso. Estamos falando de um tema que está em voga agora - o bullying - mas, mais do que isso, de um tema que devia estar em alta sempre: a aceitação do outro, do diferente, daquilo dentro do qual nos nãos reconhecemos.
Por outro, essa ideia acaba alongando um pouco a história e trazendo alguns olhares que poderiam ter sido deixado de lado para fazer o filme ficar um pouco menos longo – são quase duas horas de cadeira. Considerando que o público é essencialmente familiar e que as próprias crianças devem ser alvo da produção, dava fácil para ter contado tudo em uma hora e meia, sem prejuízos.
Mas isso tudo é, claro, preciosismo. O filme não deixa quase nada a desejar e consegue emocionar e divertir o espectador, com diálogos interessantes e engraçados, mas também com uma certa tensão envolvendo os problemas e desafios dos personagens. Boa pedida pra uma sessão com a família e com a galerinha.
Inspirado na história real dos três americanos — Anthony Sadler, Alex Skarlatos e Specen Stone — que em 2015 interromperam um ataque terrorista do Estado Islâmico em um TGV Thalys.