Cher - Café com Filme

Filhos do Divórcio | Trailer legendado e sinopse

Conheça Carter. Já se vão anos desde o divórcio de seus pais. Mas agora, com o casamento de seu irmão mais novo, ele tem que evitar que mamãe e papai se aniquilem novamente. É então que as verdadeiras surpresas começam -- incluindo uma chocante revelação de sua "terapeuta" infantil, a chegada da mais recente esposa de seu pai, seus próprios problemas de compromisso com sua linda namorada e uma situação com uma sexy filha do divórcio de seu passado.

Fatima | Trailer legendado e sinopse

Fatima nasceu na Argélia, trabalha como doméstica e cria sozinha as duas filhas na França: Souad, de 15 anos, adolescente rebelde; e Nesrine, de 18 anos, começando os estudos de medicina. Ela não fala bem francês, o que frustra sua comunicação com as filhas, mas ainda assim ambas são a razão para que ela siga em frente. Um dia, ela cai de uma escada e fica debilitada. Enquanto se recupera, ela escreve em árabe tudo o que nunca conseguiu dizer às filhas em francês.

Esquadrão de Elite (2015) | Trailer oficial e sinopse

Serge Buren (Jean Reno) não tem piedade e vai até o fim para deter o crime. Ele lidera uma equipe da polícia britânica, a qual é especializada em grandes roubos. A cada nova artimanha dos criminosos, eles são chamados para uma missão especial que exige muita astúcia. Todavia, desta vez, Buren e seu time são desafiados a prender um bandido que está trabalhando com a máfia, só que eles precisam atuar sem revelar suas táticas um tanto duvidosas.

Zodíaco | Trailer oficial e sinopse

No final da década de 1960, um cartunista que mora em San Francisco, Califórnia, acaba virando um detetive ao perseguir os passos do assassino conhecido apenas como Zodíaco. O sujeito em questão aterroriza várias cidades do norte do estado, brincando com a polícia e os jornais locais. Baseado em uma história real.

Crítica de Estrelas Além do Tempo | Não é porque uso saias, é porque uso óculos

Talvez a palavra reconhecimento seja a que melhor define o atual momento do cinema. Neste ano, finalmente temos um equilíbrio maior de candidatos negros ao Oscar em diversas categorias, assim como uma participação maior de mulheres protagonistas em diversos filmes, entre outras demonstrações de uma lenta (e um tanto forçada) tomada de consciência. 

Meio no tranco, o cinema vem ajudando a reconhecer grandes talentos ocultos ou conquistas históricas que só foram possíveis por conta do esforço e da contribuição de pessoas negras.

É claro que não se trata apenas de raça - faz parte desse movimento também uma série de longa-metragens dedicados a contar os backstages de avanços com participação de mulheres de todas as cores e raças, de pessoas LGBTT, de muçulmanos, de orientais, de latinos dentro dos cenários norteamericanos, entre tantos outros. 

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O mais novo longa-metragem biográfico distribuído pela Fox Films no Brasil, “Estrelas Além do Tempo”, chega para engrossar esse caldo que conta com lançamentos recentes como “Raça”, “Rainha de Katwe”, “O Jogo da Imitação”, “Histórias Cruzadas”, “Selma”, e, em breve, “Loving” e “Um Limite Entre Nós”, entre tantos outros.

Talvez a palavra reconhecimento seja a que melhor define o atual momento do cinema

Em “Estrelas Além do Tempo, nós temos as trajetórias de três pessoas que são duplamente marginalizadas em um tempo não muito distante - as décadas de 50 e 60 -, por serem mulheres e por serem negras. 

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Katherine G. Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson são três “computadoras” que trabalham para a NASA, realizando tarefas como refazer e checar as contas dos engenheiros e cientistas homens, para confirmar a exatidão dos cálculos, antes do nascimento dos computadores eletrônicos  - o nome, inclusive, veio daí. Na produção dirigida por Theodore Melfi, elas são vividas por Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monáe, respectivamente. 

Com roteiro adaptado por Alison Schroeder, Ted Melfi, Lori Lakin Hutcherson, o filme é um retrato histórico de uma época construída por “figuras escondidas”, como sugere o nome original do longa - Hidden Figures, das quais aos poucos vamos tomando conhecimento.

Preciso e divertido

Ambientado na década de 60, “Estrelas Além do Tempo” se concentra em apresentar com bastante cuidado a rotina da NASA na época. Em termos de cenários e figurinos, o longa é atencioso para os detalhes - como, por exemplo, o fato de que mulheres que trabalhavam para a NASA na época não podiam utilizar acessórios muito chamativos, no máximo um colar de pérolas.

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A paleta de cores é muito fiel à década, com tons vivos que já direcionam ao que seria o colorido dos anos 70, e as estampas… ah, as estampas, os vestidos, os papéis de parede. Tudo muito cheio de alegria e cor.

As roupas e acessórios das protagonistas são de tirar o fôlego, especialmente as de Taraji P. Hanson, que é quem recebe mais destaque na trama. Por falar em Taraji (que mulher!), ela é um dos pontos fortes do filme. Sua atuação, ao mesmo tempo desastrada a um ponto que beira ao cômico e triste que beira a tragédia, nos leva pela mão pela história de Katherine Johnson com sensibilidade, no maior estilo “rindo da desgraça alheia”.

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Além das protagonistas, outras participações que merecem destaque são as de Kevin Costner, Jim Parsons (que no filme é um Sheldon melhoradinho), Mahershala Ali e Kirsten Dunst, grandes nomes do cinema que fazem também um bom trabalho no filme e contribuem para um cast redondinho.

Dando o braço a torcer

O grande trunfo de “Estrelas Além do Tempo” é fazer o cidadão padrão homem branco hétero ter que admitir que foi preciso um grupo de mulheres e negras - que muitos consideravam inferiores a eles - para resolver uma série de problemas que eles não foram capazes de solucionar sozinhos. 

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Mostrar que, ao contrário do que aprendemos na escola, a história não foi construída unicamente por esses sujeitos e, por outro lado, mostrar os pouquíssimos que se posicionaram contra essa cultura opressiva e omissora do talento das minorias. 

O roteiro de “Estrelas Além do Tempo consegue passar essa mensagem de uma forma muito clara  por meio de pequenas coisas: como o fato de a protagonista precisar andar quase um quilômetro para ir ao banheiro porque no setor onde ela estava atualmente alocada, uma área que até então nenhuma mulher negra havia pisado, a não ser para servir o café, não havia banheiros para “colored ladies”. Ou seja, mesmo havendo banheiro feminino, ela não poderia utilizar. 

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É revoltante pensar que isso tudo aconteceu tão pouco tempo atrás - 50 anos! - e que era tão natural uma pessoa negra ser proibida de sequer beber da mesma garrafa de café que os colegas de trabalho.

Em “Estrelas Além do Tempo, tudo isso é tratado de forma a mostrar a perspectiva das protagonistas com um toque de bom humor, o que torna o filme um pouco mais leve, apesar da temática tão densa. Para mim, não ficou a impresão de que o longa brinca com assunto sério, muito pelo contrário. Nos faz rir do opressor, não do oprimido (mas eu gostaria de ouvir também a opinião de pessoas negras, pois é muito fácil pra mim, mulher branca, dizer isso).

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O que fica do filme, no entanto, é essa lição de buscar saber quem é que ajudou a moldar a história e ficou de fora dos livros, quem foram os negros, os imigrantes, as mulheres, os estrangeiros que estavam ali, sem quem não teríamos conquistas como a chegada do homem ao espaço, e que nos foram escondidos. 

E, se você já está de saco cheio desse  movimento... bem, eu sugiro que você faça uma assinatura do Oldflix, meu bem, porque esconder esses talentos é coisa do passado. 

Um Estranho no Ninho | Trailer oficial e sinopse

Repousar num hospício é melhor do que cumprir pena na cadeia, certo? Randle P. McMurphy (Jack Nicholson), um malandro, rebelde e enrolador, simula loucura para ser internado. Imediatamente, seu senso contagiante de desordem entra em choque com uma rotina entorpecente.

Não dá para aceitar que seus companheiros passem o tempo todo dopados quando lá fora há um campeonato de baseball! É guerra! McMurphy contra a enfermeira Ratched (Louise Fletcher), algoz mais fria e monstruosa da história do cinema. O destino de todos os pacientes está em jogo.