McG - Café com Filme

Krull | Trailer legendado e sinopse

No planeta Krull, o príncipe Colwyn inicia uma jornada rumo à fortaleza dos Invasores, para reaver sua noiva, raptada no casamento, e evitar que seu reino seja tomado.

Com tom de nostalgia, novo trailer de T2 Trainspotting traz cenas inéditas

O clássico dos anos 90 "Trainspotting: Sem Limites" retorna às telas do cinema com muita novidade e enredo ácido. Já se passaram 20 anos e muitas coisas mudaram. Outras, porém, continuam exatamente iguais - como mostra o novo trailer com cenas inéditas de T2 Trainspotting.

Com direção de Danny Boyle, roteiro de John Hodge e trazendo de volta o elenco original do primeiro filme, T2 Trainspotting retorna o legado com tom crítico sobre a sociedade, relacionamentos e o futuro.

Escolha a vida. Escolha facebook, twitter e instagram e torça pra que alguém se importe. Escolha procurar amores antigos, desejando que tudo fosse diferente. E escolha ver a história se repetir.

Após 20 anos, o protagonista e ex-viciado Mark Renton (Ewan McGregor) retorna ao subúrbio de Edimburgo, Escócia, o único lugar que ele consegue chamar de lar para se reconciliar com seus amigos Spud (Ewen Bremmer), Sick Boy (Jonny Lee Miller) e Begbie (Robert Carlyle), no qual ele passou a perna na trama interior. Todo o sentimento de tristeza, amor, desejo, e claro, de arrependimento e autodestruição reaparecem. 

T2 Trainspotting já estreou no Reino Unido e foi exibido no 67º festival de Internacional de Cinema de Berlim. O filme estreia dia 23 de março de 2017 no Brasil.

Sangue no Gelo | Trailer legendado e sinopse

O detetive Jack Halcombe (Nicolas Cage) está investigando os crimes de Robert Hansen (John Cusack), um serial killer que, há 13 anos, tem espalhado terror pelas ruas da cidade de Anchorage, no Alasca. Hansen só faz vítimas do sexo feminino. Ele já sequestrou mais de 20 mulheres e as deixou na mata, só pelo prazer doentio de caçá-las. Cindy Paulson (Vanessa Hudgens), uma jovem de 17 anos, consegue escapar das garras de Hansen e resolve ajudar o detetive Halcombe a prender o assassino.

O Exterminador do Futuro: A Salvação | Trailer legendado e sinopse

Passado no ano pós-apocalíptico de 2018, John Connor é o homem destinado a liderar a resistência humana contra Skynet e seu exército de Exterminadores. Mas o futuro do qual Connor foi criado para acreditar é alterado pela chegada de Marcus Wright, um estranho cuja última memória é a de estar no corredor da morte.

Connor precisa determinar se Marcus foi enviado do futuro, ou resgatado do passado. Enquanto Skynet prepara seu massacre final, Connor e Marcus embarcam em uma odisséia que os leva até o coração das operações da Skynet, onde eles desvendam o terrível segredo por trás do possível extermínio da humanidade.

Crítica do filme Eu, Daniel Blake | Chá das cinco na fila do INSS

Atire a primeira pedra quem nunca quis soltar os cachorros em cima de um atendente via telefone - seja durante uma chamada de serviço público, seja de companhias telefônicas ou de operadoras financeira. E atire mais uma se você foi tratado como um ser humano todas as vezes que precisou de algum serviço público.

Pois bem, o longa-metragem "Eu, Daniel Blake" é um verdadeiro "cala-boca" para quem acha que morosidade e falta de vontade são exclusividades do sistemas brasileiros. Produzido inteiramente no Reino Unido, sob os olhos do diretor britânico Ken Loach e do roteirista indiano Paul Laverty, o longa-metragem é um verdadeiro retrato da cada vez mais frequente desumanização do atendimento oferecido ao chamado "cidadão comum" nas diferentes esferas públicas.

Depois de sofrer um ataque cardíaco, o carpinteiro Daniel Blake (Dave Johns) vive um conflito. A médica recomenda fortemente que ele não retorne ao trabalho, pois seu organismo ainda está muito frágil e em recuperação. Por conta disso, ele solicita o apoio financeiro oferecido pelo governo britânico a quem não está em condições de trabalhar por problemas de saúde - o famoso ~encostado.

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Acontece que a "profissional de saúde" que faz a perícia de Blake considera que o senhorzinho na verdade é sim capacitado para trabalhar - independentemente da avaliação dos médicos e cirurgiãos que o atenderam - e ele perde o direito à pensão.

E é assim que nosso protagonista cai na fila do seguro-desemprego. O problema é que, para conseguir o benefício, ele precisa primeiro comprovar que vem gastando várias horas de cada dia procurando emprego - emprego este que, caso consiga, ele não poderá desempenhar, pois foi proibido pela médica.

Ou seja, aquela universalmente famosa sinuca de bico. Como desgraça atrai desgraça, em uma das idas e vindas ao equivalente britânico do INSS, Daniel conhece a família de Katie (Hayley Squires), que é tratada pelos órgãos sociais com a mesma falta de respeito e de atenção que ele.

Uma reflexão sobre nossa cruel (des)humanização

Unidos pela desgraça, Daniel e Katie iniciam uma jornada de suporte mútuo enquanto buscam melhorar os recursos para sobreviver com condições dignas. Com todos os seus altos e baixos e idas e vindas entre visitas, procuras, ligações e formulários online, "Eu, Daniel Blake" é um retrato da burocratização dos sistemas e da mecanização das relações humanas.

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Como está claro desde suas primeiras cenas, o longa-metragem se propõe a mostrar um lado que muitos de nós já vivemos: o da fila do SUS, do INSS, do Ministério do Trabalho, a fila de espera de qualquer atendimento por telefone ou internet.

"Eu, Daniel Blake, exijo a data da minha apelação antes que eu morra de fome (e troquem essa merda dessa música nos telefones)".

Com um olhar nostálgico e sotaque britânico, a produção usa de delicadeza e empatia ao mostrar não apenas como estamos cada vez mais humanos no trato com nossos pares, mas como também aqueles que se sobressaem frente à atitude padrão acabam sendo desencorajados ou censurados - a ponto de sofrer sanções.

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Ou seja, sobre como somos desestimulados a atitudes de empatia e apoio aos outros. Com todas as letras, o longa mostra como a solidariedade se desenvolve mais facilmente entre os pares e como a chamada Síndrome da Pequena Autoridade faz com que qualquer oportunidade de humilhação dos "menores" é sempre aproveitada.

Brilliant!

Além de um roteiro extremamente emocionante, capaz de levar o público às lágrimas diversas vezes por sua mera e genial simplicidade, "Eu, Daniel Blake" combina ainda outros fatores que tornam a produção ainda mais cheia de vida.

A principal delas é a atuação de cada um dos atores envolvidos. Dave Johns incorpora Daniel Blake com o coração aberto e parece sofrer de fato com cada uma das desventuras vividas pelo protagonista. Um personagem que claramente tem uma história de vida complexa e relações profundas interpretado com sensibilidade e delicadeza.

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Mas não apenas ele. Hayley Squires arrasa no sofrimento e no desalento de Katie, que não sabe mais o que fazer para alimentar os pequenos Daisy (Briana Shann) e Dylan (Dylan McKiernan). Assim como Daniel, a mãe solteira desafortunada nos leva às lágrimas apenas com seu olhar.

Palmas também para os pequenos, especialmente Briana, que é extremamente talentosa.

A humilhação é silenciosa

Ao contrário de quem se defende gritando, em geral sem grandes domínios de procedimentos e linguajar, quem humilha e abusa do poder sabe o que está fazendo - e o faz com muita precisão e sem grandes alardes.

E sem grandes sonoridades também é a trilha de "Eu, Daniel Blake". Sem músicas, composto unicamente de som ambiente e das falas, salvo uma ou outra exceção, o longa-metragem mostra que é possível emocionar sem musiquinhas a la Disney.

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A paleta de cores extremamente inglesa é um grande destaque e funciona como uma ferramenta na construção da narrativa. Tudo é cinza, a Inglaterra e suas adjacências é nublada e essas cores e tons melancólicos ajudam a escrever a história.

Tudo se encaixa pefeitamente nesse filme incrível e emocionante. É uma pena que poucas pessoas verão essa obra prima de Ken Loach nos cinemas, pois está em cartaz em poucos espaços. Mas, se tiver oportunidade, veja e veja no cinema!

Repo Man - A Onda Punk | Trailer oficial e sinopse

Otto (Emilio Estevez) é um jovem punk suburbano da califórna sem grandes perspectivas para o futuro, até ser recrutado por Bud (Harry Dean Stanton) para trabalhar como retomador (Repo Man), recuperando veículos que não foram pagos para os bancos e financeiras. Entre um trabalho e outro Otto acaba se metendo no meio de uma grande conspiração para recuperar um Chevy Malibu 1964 que transporta corpos de alienígenas retirados da Área 51.