Dan Trunkman (Vince Vaughn) é dono de uma pequena empresa e viaja com os dois sócios (Tom Wilkinson e Dave Franco) para a Europa, onde o trio fechará um grande negócio. Atingidos por acontecimentos inesperados, porém, eles deixam o trabalho de lado e se perdem em paradas não planejadas.
Na sexta aventura da saga Exterminador do Futuro, Arnold Schwarzenegger interpreta novamente o papel icônico de T-800, enquanto Linda Hamilton encarna mais uma vez Sarah Connor.
Uma jovem avó vive com sua filha adolescente e seu neto com certa tranquilidade. Porém, quando sua filha desaparece repentinamente, ela tem que lidar com as dificuldades de criar o neto sozinha e tentar encontrar alguma explicação sobre o que aconteceu com a filha.
Frank (Jim Gaffigan) aparenta ser um pai normal de uma família amorosa, porém, sua vida vira de cabeça para baixo quando seu filho, Phillip (Logan Miller), de 17 anos, descobre que ele tem uma segunda família em outra cidade.
Encarregado de encontrar uma dupla de assassinos de policiais, um polêmico detetive de Nova Iorque (Chadwick Boseman) descobre uma grande e inesperada conspiração. Com apenas algumas horas para capturar os assassinos antes que consigam desaparecer, medidas extremas são tomadas, como o bloqueio das 21 pontes que dão acesso à ilha. Mas à medida que a noite avança, ele não sabe mais se está caçando ou sendo caçado. Produzido por Anthony e Joe Russo (Vingadores: Guerra Infinita) e dirigido por Brian Kirk (Game of Thrones).
Desenvolvido há quase dez anos, "Operação Fronteira" -- em um momento ou outro -- já teve nomes como Tom Hanks, Johnny Depp, Tom Hardy, Chaning Tatum e Mahershala Ali atrelados ao elenco, enquanto Kathryn Bigelow (primeira diretora a faturar um Oscar) era a mais cotada para assumir a direção. Entre as muias chegadas e partidas, o filme finalmente saiu do papel graças à Netlix.
Após cinco anos afastados, o diretor J.C. Chandor (Margin Call - O Dia Antes do Fim) e o roteirista Mark Boal (Guerra ao Terror) retornam para o que soa como uma parceria perfeita para o projeto em questão. Um breve olhar sobre as filmografias da dupla revela como ambos sabem explorar bem a mistura equilibrada de drama e ação.
Na história de conflitos, internos e externos, um grupo de cinco ex-militares tenta executar uma missão ilegal para eliminar um poderoso traficante sul-americano e faturar uma devida restituição financeira por serviços prestados ao governo estadunidense. Mark Boal conhece muito bem o terreno ambíguo dos campos de combate e tenta imprimir a mesma intensidade física da guerra nos conflitos morais de seus personagens, enquanto J.C. Chandor explora um estudo de personagens em um cenário complexo.
Infelizmente, nenhum dos dois consegue alcançar o mesmo sucesso das obras anteriores, mas mesmo assim entregam um bom título no crescente catálogo de originais da Netflix. Com um elenco de peso e alguns bons momentos, Operação Fronteira pode não ser elegante, mas cumpre a missão.
Soldo
Santiago “Pope” Garcia (Oscar Isaac) é um ex-militar que trabalha como consultor de segurança na América do Sul atuando contra narcotráfico. Quando ele descobre uma oportunidade para eliminar o maior traficante da traficante da região, Gabriel Martins Lorea (Reynaldo Gallegos) e roubar US$ 75 milhões escondidos em sua casa, Pope resolve recrutar seus antigos parceiros da Força Delta.
O grupo de ex-integrantes das forças especiais sofre para reajustar a vida fora do exército. Tom “Redfly” Davis (Ben Affleck) é um corretor de imóveis fracassado, Francisco “Catfish” Morales (Pedro Pascal) é um piloto que perdeu a licença de voo após problemas com drogas. Enquanto isso, William “Ironhead” Miller (Charlie Hunnam) realiza palestras motivacionais para outros soldados recém-saídos do exército e seu irmão Ben Miller (Garrett Hedlund) sofre tentando se tornar um lutador de MMA.
Sem perspectivas, o grupo não demora muito para aceitar a proposta de Pope, especialmente por este ter conseguido arrebanhar Tom, o pilar do grupo. Para minimizar o número de vítimas, o grupo elabora um plano eficiente para invadir a fazenda de Lorea, roubar todo o dinheiro e eliminar apenas o traficante e alguns de seus capangas. Todavia, quando a equipe descobre que há muito mais dinheiro escondido na casa do que o esperado a ganância começa a diluir a moral dos soldados.
O interessante aqui é ver desde o início o desenvolvimento dos personagens. O roteiro assinado em conjunto por Boal e Chandor não foca exclusivamente na ação e tenta explorar as motivações dos envolvidos. Mesmo que sem a devida profundidade, a dupla oferece alguns deslumbres dos princípios morais dos personagens, deixando a ação apenas como pano de fundo para uma discussão mais interessante. Todavia essa escolha narrativa segura muito o ritmo do filme, algo criativo, mas que destoa da ação por conta da indefinição da dupla de roteiristas que não ousa o suficiente em nenhum dos lados do pêndulo.
Tropa de elite
A dinâmica do grupo é essencial para a história, e o elenco transparece a naturalidade de anos de convivência com muita propriedade. A unidade possui um vínculo próximo, próprio de irmãos de armas. Com vários nomes de peso é difícil apontar algum destaque maior, mas é fácil dizer que Ben Afleck teve o maior trabalho da equipe. Tom é o personagem que exige mais empenho ao longo do seu desenvolvimento e o ator dá conta do recado, mesmo que cerceado pelos limites do próprio roteiro.
Charlie Hunnam e Oscar Isaac entregam performances sólidas, enquanto Garrett Hedlund está no piloto automático e Pedro Pascal não tem espaço suficiente para mostrar todo seu potencial. Independente disso, o grupo como um todo opera muito bem e, juntos, são o grande destaque do filme.
Quanto vale uma vida?
Operação Fronteira tem seus problemas, mas já pode ser considerada uma das melhores produções da Netflix. Um elenco competente, uma direção inteligente e um roteiro criativo fazem do filme uma aposta segura para quem busca um bom drama de guerra no extenso catálogo da Netflix.
O foco não é a violência, mesmo que a missão em questão seja basicamente um roubo e um assassinato. As ações dos personagens são os meios para um fim e a moral de seus atos é questionada a cada passo. O grande problema do filme é que os pontos mais interessantes da trama não são muito explorados, deixando uma sensação de superficialidade. A ação é bem construída, mas os momentos de reflexão quebram o ritmo e interrompendo a fluidez necessária para a composição eficaz da trama, culminando em um terceiro ato apressado e pouco elaborado.
Apesar de mediano, Operação Fronteira ainda se destaca dentro do catálogo da Netflix
Com tantas mudanças ao longo do desenvolvimento era de se esperar que o resultado final de Operação Fronteira fosse desequilibrado. Mesmo assim, o filme consegue se manter acima da média das produções da Netflix, e é um título interessante para quem procura um filme de guerra/ação que vá além de "recos" trocando tiros.