Crítica do filme Círculo de Fogo

Go Go Power Rangers

por
Edelson Werlish

11 de Agosto de 2013
Fonte da imagem: Divulgação/
Tema 🌞 🌚
Tempo 🕐 2 min

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Robô gigante x Monstro gigante. Não, não é um final de episódio dos Power Rangers. É Círculo de Fogo (Pacifc Rim), novo filme de Guillermo Del Toro, aquele mesmo d’O Labirinto do Fauno, que deixou muitas garotinhas e garotinhos assustados na cena do bicho que tem os olhos na palma da mão.

Fundada e inspirada em anos e anos de Tokusatsu (filmes e seriados japoneses das décadas de 70/80), ao mesmo tempo em que Círculo de Fogo presta homenagem a este consagrado gênero, ele desenvolve seu próprio universo, criando uma saga impressionante de ação e ficção científica. A nova história do diretor mexicano traz à tela uma premissa bem simples, mas que cresce na riqueza de seus detalhes e na qualidade de sua produção.

O filme começa com um breve resumo de acontecimentos. Os Kaiju, monstros da família do Godzilla, saindo de uma fenda bidimensional na região do oceano que dá nome ao longa, começam a invadir diversas cidades do planeta e espalhar o caos geral. É o apocalipse chegando, até que a raça humana tem a brilhante ideia de construir Megazords Jaegers — robôs colossais controlados por pessoas via conexão neural para formar uma resistência frente a ameça Kaiju.

O problema é que, uma só cabeça não consegue suportar a força cerebral necessária para  pilotar um grandalhão, sendo necessário duas pessoas para utilizar um Jaeger. Assim, acontece o desenrolar da trama, na qual os heróis principais vão precisar superar seus medos internos e aprender a trabalhar em equipe para salvar o dia.

Quando digo que o filme se enriquece na qualidade de sua produção, afirmo principalmente em sua imagem e nível de CGI utilizado. Esse, até o momento, é o filme com os melhores efeitos especiais que já vi, chegando quase à perfeição, de tão absurdo. As cenas de combate também são extremamente elaboradas, dignas para qualquer fã de Jaspion e Jiraiya, com direito a “espada do poder” e tudo mais.

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Mesmo tendo alguns clichês de cinema hollywoodiano, Círculo de Fogo consegue, no geral, fugir daquela velha história de que todo ataque extraterrestre tem que acontecer em Nova Iorque. Pelo contrário. O ar oriental é responsável pela riqueza de detalhes, dando harmonia e equilíbrio nas cores e história. Círculo de Fogo é uma verdadeira ode à todos aqueles que passaram a infância vendo séries de TV japonesas, e é mais um colosso de ficção da sétima arte.

Fonte das imagens: Divulgação/
Edelson Werlish

Andou na prancha, cuidado Godzilla vai te pegar!