Crítica do filme Need for Speed

Vruuummmm

por
Edelson Werlish

20 de Março de 2014
Fonte da imagem: Divulgação/
Tema 🌞 🌚
Tempo 🕐 3 min

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Vruuummmm... você vai escutar muito isso em "Need for Speed", filme que adapta a consagrada série de jogos de corrida para as telonas. Nada mais justo para um filme sobre carros e corridas, não é?

O responsável por isso – amantes das quatro rodas vão curtir – é um Mustang Shelby, mas não qualquer um. É o Mustang Shelby original, desenhado pelo próprio Carroll Shelby. A poderosa máquina é um dos astros principais do longa!

O responsável por dirigi-la é o protagonista Tobey Marshall, interpretado por Aaron Paul, nosso inesquecível Jesse Pinkman. Falando nisso, este é o primeiro trabalho de Paul depois do término de Breaking Bad, e o fantasma da série ainda paira sobre o ator.

Confesso que assisti o filme esperando a todo o momento que ele soltasse um “bitch”, mas não foi dessa vez. Saudosismo à parte, Paul dessa vez sai da necessidade de usar metanfetamina para a “necessidade de velocidade” (há, viram o que eu fiz aqui?). 

Voltando a resenha, existem dois modos de se analisar Need for Speed: O Filme. Primeiro, ele é fiel à franquia de corrida da Electronic Arts? Podemos dizer que sim, mesmo porque os jogos não tem uma história definida. O interessante foi encontrar alguns elementos dos games na película, como os diversos supercarros (óbvio né).

Aparecem no racha o Koenigsegg Agera R, Lamborghini Sesto Elemento, GTA Spano, Saleen S7, Bugatti Veyron e McLaren P-1 – mais de 7 milhões de dólares em carros! Além disso, para aqueles que são fãs da série, vão gostar de ver as perseguições policiais ao estilo most wanted e as belas paisagens que formam as pistas de corrida. 

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A segunda forma é olhar para Need for Speed como um filme de corrida. A comparação com Velozes e Furiosos é meio que automática, porém NFS se diferencia. Não foca tanto na ação e carros tunados, e suas corridas são mais naturais, do tipo, você sabe que o carro bateu e pegou fogo de verdade. O posicionamento de câmeras do diretor Scott Waugh ajuda nessas horas. Eu gostei do que vi, talvez porque estivesse com a expectativa lá em baixo, mas o longa tem suas qualidades. Apesar disso, não tem como não comentar sobre suas partes ruins. 

Esse é o tipo de história que, após cinco minutos, você já consegue prever tudo que vai acontecer. Já sabe quem vai morrer, já sabe que o herói vai para a cadeia por um crime que não cometeu, e que quando sair vai atrás de vingança. Já sabe que ele vai ficar com a bela moça no final – palmas para a bela atriz Imogen Poots – e que, depois de mil e uma confusões, ele vai ganhar a última corrida e vencer o mal.  

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Mesmo sendo um filme de puro clichê, "Need for Speed" consegue divertir, tanto nas piadinhas à la Praça é Nossa, quanto na aceleração dos carros. Vruumm Vruuumm.

Fonte das imagens: Divulgação/
Edelson Werlish

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