James Franco - Café com Filme

Artista do Desastre | Trailer legendado e sinopse

Artista do Desastre narra a história real dos bastidores da produção do filme “The Room” (de Tommy Wiseau), conhecido como “o ‘Cidadão Kane’ dos filmes ruins”. O cultuado filme do diretor, produtor e ator Tommy Wiseau tem sido exibido em salas lotadas pelos Estados Unidos há mais de uma década.

Megapix exibe "Especial Fim do Mundo" no dia 07 de outubro

O apocalipse é o cenário enquanto a luta pela sobrevivência é o enredo para o “Especial Fim do Mundo”, que o Megapix exibe neste sábado, dia 7. Os filmes "2012", "Independence Day", "O Dia Depois de Amanhã" e "É o Fim" vão ao ar em sequência, a partir das 16h35.

Em "2012", autoridades de todo o planeta percebem que, apesar de muitas tentativas, não dá mais para reverter os perigos que podem acabar com a humanidade. Em pleno caos, o escritor fracassado Jackson Curtis (John Cusack) descobre na pele os primeiros sintomas do apocalipse.

"Independence Day" deixa o público ainda mais perto do fim, às 19h25. Perto do Dia da Independência dos EUA, o mundo todo entra em pânico com uma invasão alienígena. A humanidade precisa se unir para enfrentar um ataque de extraterrestres que pode acontecer a qualquer momento.

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Logo depois, às 22h, tem "O Dia Depois de Amanhã". Uma série de mudanças climáticas dá início a uma nova era glacial. Enquanto a população do Hemisfério Norte vai para o sul em busca de temperaturas mais amenas, o paleoclimatologista Jack Hall (Dennis Quaid) decide ir na direção contrária até Nova York, para tentar resgatar seu filho, Sam (Jake Gyllenhaal).

"É o Fim" encerra a noite, à 0h20. Os amigos Seth Rogen e Jay Baruchel vão a uma festa na casa de James Franco, que reuniu diversas celebridades. Um grande tremor acontece e o que parecia ser um terremoto pode ser o início do fim do mundo.

Esta é a Sua Morte - O Show | Trailer legendado e sinopse

Qual é o limite do entretenimento? Até onde uma emissora vai pela audiência? Adam Rogers (Josh Duhamel) é um apresentador de um reality show, que busca chocar sua plateia em programas ousados. Ele já é bastante famoso, mas um evento inesperado pode prejudicar um tanto sua imagem — ou quem sabe pode ser a oportunidade perfeita para levar a brincadeira para um nível surreal. Agora, as pessoas querem ver um novo espetáculo, com desafios mortais.

O Instituto | Trailer legendado e sinopse

Baltimore, século XIX. Uma moça deprimida busca ajuda psiquiátrica após a morte de seus pais e acaba descobrindo o mundo de violência que o Instituto Rosewood esconde.

O Último dos Moicanos | Trailer oficial e sinopse

Na América colonial, franceses e ingleses travam uma batalha pelas terras norte-americanas. Hawkeye, um homem branco criado pelos índios nativos, segue os costumes moicanos e defende sua tribo. Seu maior conflito, porém, será travado ao se apaixonar por Cora, filha de um oficial britânico.

Crítica do filme Z: A Cidade Perdida | A aventura está logo ali

Nós aprendemos ao longo da vida sobre a ganância e a desejo infindável do homem em desbravar cada canto do planeta — o que geralmente inclui a necessidade de acabar com inúmeras formas de vida e também a imposição de tirar proveito de tudo e todos.

Neste nosso mundão enorme e cheio de surpresas ainda existem lugares que não foram tocados pelo homem, lugares onde ainda há esperança e paz. Todavia, os exploradores sempre se esforçaram em chegar aos mais remotos cantos para explorar o desconhecido.

Alguns nomes gravados na história ficaram conhecidos pelas barbáries, outros como o de Percy Fawcett, no entanto, foram eternizados pela vontade de conhecer diferentes habitats, variadas culturas e histórias escondidas nas pedras.

O explorador inglês é famoso por suas aventuras pelo mundo lá por meados de 1910 e 1920, mas principalmente pela expedição em busca da Cidade Perdida de Z. O destino em questão ficava no coração da Amazônia e, supostamente, era feito de ouro. Em “Z: A Cidade Perdida”, podemos acompanhar esta jornada para conhecer os segredos da América do Sul.

O grande explorador da natureza

Apesar de ser um soldado e de sonhar com condecorações, Percy Fawcett se destacou por sua destreza em explorar territórios e mapear tudo que via pela frente. Um dos focos do filme é esta mudança na carreira do protagonista, que o levou a deixar a agressividade do campo de batalha para assumir a bandeira da aventura e da compreensão para com o próximo.

Assim, um tanto da história se desenvolve com base na relutância de Fawcett e, depois, outro pelo fascínio que ele desenvolveu pela mata e os diferentes seres humanos que dão vida a tal ambiente. O personagem nos guia de forma empolgante pelos cenários desconhecidos e se mostra aberto às novidades, sempre motivado pelo anseio de realizar uma grande conquista e também de voltar para sua família como um homem de muito orgulho.

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A representação do homem frente às câmeras é muito similar à de um Indiana Jones das selvas, mas com um heroísmo mais controlado, já que o perigo não é tão recorrente. Nesse ponto, a escolha de Charlie Hunnam (que também é o protagonista do novo “Rei Arthur: A Lenda da Espada”) para o papel foi curiosa, mas, após ver o resultado, também foi muito surpreendente.

O roteiro de James Gray foca bastante na personalidade diferenciada de Fawcett, que tenta a todo instante convencer os demais sobre os inúmeros segredos da Amazônia e a necessidade de dar atenção especial aos povos inteligentes do local. Uma mente dessas parecia bastante rara para a época em que o filme é ambientado, já que o homem branco ainda era supremo perante qualquer outro povo.

Em sua simplicidade, o explorador britânico conquista o público ao mostrar parcimônia para com a missão e um trato diferenciado para com aqueles que conhecem a mata. Com muito tato para abraçar o personagem, Hunnam faz aqui um ótimo trabalho, principalmente ao guiar muitos dos coadjuvantes pela jornada inusitada.

O mundo é belo e cheio de surpresas

Ao longo de vários capítulos, temos a oportunidade de embarcar na jangada de Fawcett pelos rios em meio à Amazônia, rumo aos matagais e às belas cachoeiras da fronteira entre a Colômbia e o Brasil. Os cenários permeados por tons de verde guardam inúmeros segredos, incluindo animais, armadilhas e tribos que dão algum tom de perigo à jornada.

Em busca de realismo, a produção “Z: A Cidade Perdida” levou quase oito anos para ser finalizada, sendo que muitos dos ambientes no filme realmente foram gravados na floresta da América do Sul. A fotografia é simplesmente arrasadora. Cada palmo explorado pelas lentes de James Gray nos leva a respirar esse ar de aventura permeado por uma flora de beleza ímpar.

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Apesar do verde predominante, o tom sépia é marcante em muitas cenas, talvez para dar a característica de época ao filme. Com alguns flashbacks e viagens para outros cenários, essa mudança no colorido até acaba fazendo sentido, até para não deixa o espectador cansado diante de tanta natureza.

E o termo “tanta” merece ser grifado, pois este longa-metragem é realmente longo. Ele não precisa de subterfúgios para deixar a história mais interessante, sendo que todo o material apresentado é, de fato, essencial para a composição da história. Todavia, esse aviso é importante para os desavisados que vão buscando um filme mastigado do tipo blockbuster.

Este é um filme histórico e muito investigativo, pautado muito na fotografia e no diálogo, então não espere ação desenfreada. O convite é para uma viagem pela floresta e pelas memórias de um grande explorador, sendo que as descobertas são o grande prêmio. Nesse sentido, temos aqui uma obra muito rica em detalhes e bastante curiosa.

A jornada pensada em detalhes

Nessa missão de descobertas, os nomes que completam a equipe são conhecidos, mas o destaque fica para Robert Pattinson. Com barba volumosa e muito peso na história, ele faz um ótimo trabalho ao complementar as lacunas no roteiro. Sienna Miller e Tom Holland são outros dois grandes personagens que dão um tom diferenciado à história.

Inclusive, Sienna Miller dá vida à Nina Fawcett, esposa do explorador que faz bons questionamentos na obra, principalmente no que diz respeito à questão do papel da mulher na sociedade daquela época — até porque ela era muito participativa nas pesquisas e queria ter seu reconhecimento.

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Contudo, o filme só fica mesmo completo com a participação dos nativos, que não apenas atuam, como dão vida à história. Sem a presença dos índios, certamente o resultado seria muito abaixo do esperado, então é uma vitória ver esse tipo de cuidado. Legal também ter a participação do ator italiano Franco Nero aqui, ainda que só numa pontinha.

Para dar coerência à aventura, o time de produção caprichou muito nas maquiagens, nos figurinos e também nos objetos que dão consistência aos cenários. Tudo foi pensado com cuidado e orquestrado para casar perfeitamente com a trilha empolgante. Apesar do ritmo cadenciado, “Z: A Cidade Perdida” tem um charme incomum no cinema, com uma magia legítima que nos leva a uma experiência bastante gratificante. Recomendado ver na telona!