Jason Lee - Café com Filme

Quais são os indicados ao Oscar 2023?

Confira a lista com os Vencedores do Oscar 2023 aqui

A 95ª edição do Oscar acontecerá no dia 12 de março de 2023. Confira a lista de indicados ao Oscar 2023:

Indicados Melhor Filme Oscar 2023

Indicados Melhor Atriz Oscar 2023

Indicados Melhor Ator Oscar 2023

Indicados Melhor Atriz Coadjuvante Oscar 2023

Indicados Melhor Ator Coadjuvante Oscar 2023

Indicados Melhor Direção Oscar 2023

Indicados Melhor Roteiro Original Oscar 2023

Indicados Melhor Roteiro Adaptado Oscar 2023

Indicados Melhor Animação Oscar 2023

Indicados Melhor Filme Internacional Oscar 2023

Indicados Melhor Documentário Oscar 2023

  • A House Made of Splinters - Simon Lereng Wilmont, Monica Hellström
  • All That Breathes -  Shaunak Sen, Aman Mann, Teddy Leifer
  • All the Beauty and the Bloodshed -  Laura Poitras, Howard Gertler, John Lyons, Nan Goldin, Yoni Golijov
  • Fire of Love -  Sara Dosa, Shane Boris, Ina Fichman
  • Navalny -  Daniel Roher, Odessa Rae, Diane Becker, Melanie Miller, Shane Boris

Indicados Melhor Documentário Curta-Metragem Oscar 2023

  • Haulout
  • How Do You Measure a Year?
  • Stranger at the Gate
  • The Elephant Whisperers
  • The Martha Mitchell Effect

Indicados Melhor Curta-Metragem Oscar 2023

  • An Irish Goodbye
  • Ivalu
  • Le Pupille
  • Night Ride
  • The Red Suitcase

Indicados Melhor Curta-Metragem de Animação Oscar 2023

  • An Ostrich Told Me the World Is Fake and I Think I Believe It
  • Ice Merchants
  • My Year of Dicks
  • The Boy, the Mole, the Fox and the Horse
  • The Flying Sailor

Indicados Melhor Trilha Sonora em Filme Oscar 2023

Indicados Melhor Canção em Filme Oscar 2023

  • “Applause” — Tell It like a Woman
    Interpretada por: Diane Warren
    Letra de: Diane Warren



  • “This Is A Life” — Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
    Interpretada por: Ryan Lott, David Byrne e Mitski
    Letra de: Ryan Lott e David Byrne



  • “Hold my Hand” — Top Gun: Maverick
    Música por: Lady Gaga, BloodPop, Benjamin Rice
    Letra de: Lady Gaga, BloodPop



  • “Lift me up” — Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
    Música por: Tems, Rihanna, Ryan Coogler, Ludwig Göransson
    Letra de: Tems, Rihanna, Ryan Coogler, Ludwig Göransson



  • “Naatu Naatu” — RRR
    Música por: M.M. Keeravani
    Letra de: Chandrabose



Indicados Melhor Direção de Arte Oscar 2023

  • Avatar: O Caminho da Água - Design de Produção: Dylan Cole, Ben Procter; Decoração do Set: Vanessa Cole
  • Babilônia - Design de Produção: Florencia Martin; Decoração do Set: Anthony Carlino
  • Elvis - Design de Produção: Catherine Martin, Karen Murphy; Decoração do Set: Bev Dunn
  • Nada de Novo no Front - Design de Produção: Christian M. Goldbeck; Decoração do Set: Ernestine Hipper
  • Os Fabelmans - Design de Produção: Rick Carter; Decoração do Set: Karen O'Hara

Indicados Melhor Fotografia Oscar 2023

Indicados Melhor Figurino Oscar 2023

Indicados Melhor Maquiagem e Cabelo Oscar 2023

Indicados Melhor Som Oscar 2023

  • Avatar: O Caminho da Água - Julian Howarth, Gwendolyn Yates Whittle, Dick Bernstein, Christopher Boyes, Gary Summers, Michael Hedges
  • Batman - Stuart Wilson, William Files, Douglas Murray, Andy Nelson
  • Elvis - David Lee, Wayne Pashley, Andy Nelson, Michael Keller
  • Nada de Novo no Front - Viktor Prášil, Frank Kruse, Markus Stemler, Lars Ginzel, Stefan Korte
  • Top Gun: Maverick - Mark Weingarten, James H. Mather, Al Nelson, Chris Burdon, Mark Taylor

Indicados Melhor Edição Oscar 2023

Indicados Melhor Efeitos Visuais Oscar 2023

Critica Thor: Amor e Trovão | Desventuras existenciais do viking espacial

No que só consigo descrever como uma "farsa teatral", Taika conduz um filme que não tem medo de ser ridículo. Thor: Amor e Trovão é o proverbial "filme Sessão da Tarde" contemporaneo; leve, divertido e com uma boa dose de ação. A despretensiosidade do título faz com que o espectador não se preocupe com qualquer desdobramento do MCU, das ameaças cósmicas ou do colapso iminente do multiverso; tudo o que importa é que Thor Odinson está em cena!

Extrapolando ao máximo varias ideias com as quais já havia experimentado em Thor Ragnarok, Waititi mistura gêneros, abusa da caricatura e nunca se deixa levar a sério. Thor: Amor e Trovão não é nem perto de perfeito, mas em nenhum momento parece almejar tal status. Taika Waititi e seu elenco embarcam nessa jornada sabendo o destino, mas sem se importar com o trajeto. O diretor e os atores experimentam o tempo todo ao logo da película, mesmo que nem sempre com sucesso.

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O elenco entrega tudo o que se espera de nomes como Christian Bale, Natalie Portman, Tessa Thompson , Chris Hemsworth e Russell Crowe — que beira o ofensivo em uma versão deliciosamente caricata de Zeus. Cada um, com seu estilo, consegue transformar personagens “unidimensionais” em figuras que chamam a atenção o suficiente para preencher algumas lacunas do roteiro.

Muito acaba se perdendo ao logo do caminho, mas o que chega até o final é mais do que suficiente para entreter e mostrar que é sim possível quebrar o molde dos filmes de heróis. Thor: Amor e Trovão não supera seu predecessor na franquia do deus nórdico da Marvel, mas é um filme que entende seu lugar dentro do MCU, ao mesmo tempo em que parece não se importar com isso.

Ana Raio e Zé Trovão

Sem perder tempo, Waititi nos joga direto na ação seguindo diretamente após os eventos de Vingadores: Ultimato, vemos Thor acompanhando os Guardiões da Galáxia em missões espaciais enquanto busca pela sua verdadeira essência. Logo a trupe do viking espacial encontra o rastro de morte deixado por Gorr, um vilão em busca de vingança contra todos os deuses do cosmos.

Para impedi-lo, Thor e Korg, seu trovador, partem para Nova Asgard para recrutar o auxílio da Valquíria, apenas para descobrir que o Mjölnir (seu ex-martelo) foi restabelecido e agora é empunhado por Jane Foster (sua ex-namorada), ou melhor a Poderosa Thor. Odinson acredita que a força combina dos três guerreiros não será suficiente para parar Gorr, e resolve tentar a sorte convocando outros deuses de outros panteões para ajuda-lo nessa batalha.

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Apesar de estar permeado de temas e personagens interessantes, o roteiro nunca deixa folego suficiente para estes possam se desenvolver. O humor sempre preenche os vazios e qualquer conflito pessoal interno acaba invariavelmente se transformando em uma risada.

A grande verdade é que as piadas funcionam, mesmo que de um jeito infantil, e fazem com que ninguém precise falar de assuntos mais sérios. Porém, entre uma piada e outra, e são muitas, Amor e Trovão tenta entender a essência do herói e até apresenta uma delicada história sobre pessoas procurando por um sentido na vida, seu lugar no universo, sua mortalidade e até mesmo seu relacionamento com o divino. 

Deus está morto... talvez

Adaptando, muito livremente, os arcos das histórias em quadrinho Carniceiro dos Deuses (2012) e A Poderosa Thor (2014), o filme nunca alcança todo o potencial das sagas comandadas por Jason Aaron. Waititi parece ter entendido muito bem a essência de ambos os quadrinhos, haja vista a forma competente como o diretor contrapõem Gorr e a Poderosa Thor.

Todavia, a avalanche de piadas e pressa narrativa rouba muito do desenvolvimento de ambos personagens. O pouco que vemos de Gorr é trabalhado mais pelo talento de Christian Bale do que pelo desenrolar natural da trama. Uma criatura incrivelmente complexa que injeta temas niilistas em um filme de ação cujo super-herói é uma divindade garantiria por si só uma longa exposição e desdobramentos filosóficos que certamente chamariam a atenção do público.

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Enquanto isso, a luta de Jane Foster, vulgo a Poderosa Thor, tenta transformar sua dor em esperança. Sem deixar de evocar conceitos teológicos, de mortalidade, do divino e como humanos e deuses lidam com a vida e a morte, o filme tenta trazer isso a tona, mas sem muita profundidade. 

Assim como Christian Bale, Natalie Portman extrai o máximo da sua Jane Foster, porém, o ritmo acelerado do filme não deixa muitas conexões se estabelecerem e no final, todas as subtramas não expõem toda sua capacidade. Fica um sentimento anticlimático de que algo está faltando, que havia muito mais por detrás das cortinas e demos apenas uma espiadela por entre os panos.

Se você não espera vislumbres fenomenológicos heideggerianos sobre o Ser-aí-no-mundo, Amor e Trovão vai te agradar em cheio!

Os problemas de Thor: Amor e Trovão derivam todos de um mesmo ponto, a sua pressa. Parece haver uma ansiedade generalizada que não permite que o roteiro tenha seus momentos mais lentos, que os personagens possam desenvolver suas emoções e que o espectador possa respirar.  Toda essa celeridade ajuda em muito a manter o ritmo elevado, e entregar piadas com muita suavidade, mas sem dúvida prejudica a dramaticidade de toda a história.

O Soldado que Não Existiu | Trailer legendado e sinopse

Para mudar o rumo da Segunda Guerra Mundial e salvar milhares de vidas, dois oficiais da inteligência tentam acabar com o domínio de Hitler na Europa com a ajuda de um agente secreto inusitado: um homem morto. A estratégia bizarra para enganar os nazistas alterou o curso da Segunda Guerra Mundial. Baseado numa história real de desinformação.

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso - Parte 1 | Trailer legendado e sinopse

Quando Miles Morales é inesperadamente abordado por Gwen Stacy, sua melhor amiga e interesse amoroso interdimensional,para completar uma missão para salvar todos o "aranhaverso" de um novo vilão misterioso que pode causar um desastre catastrófico, o jovem Homem-Aranha está pronto para o desafio.

Ele e Gwen viajam juntos pelo Multiverso e encontram seus protetores, um grupo de Heróis-Aranha conhecido como Força-Aranha. No entanto, Miles se encontra em desacordo com a Força-Aranha e Gwen sobre como lidar com a ameaça.

Bater ou Correr | Trailer oficial e sinopse

 Em 1800, uma princesa (Lucy Liu) sequestrada na Cidade Proibida, na China, e levada até o Velho Oeste americano. Na tentativa de salvá-la parte Chon Wang (Jackie Chan), que se depara com uma cultura completamente diferente da sua. Ao ser atacado por cowboys armados, Wang responde com acrobáticos golpes de kung fu que deixam os americanos de cabelo em pé.

Os Pequenos Vestígios | Trailer legendado e sinopse

Os vencedores do Oscar Denzel Washington (“Dia de Treinamento”, “Glória”), Rami Malek (“Bohemian Rhapsody”) e Jared Leto (“Clube de Compras Dallas”) estrelam o thriller policial Os Pequenos Vestígios. John Lee Hancock (“Um Sonho Possível”, “Walt nos Bastidores de Mary Poppins”, “Fome de Poder”) dirigiu o filme a partir de seu próprio roteiro original.

O delegado adjunto do condado de Kern, Joe “Deke” Deacon (Denzel Washington), é enviado a Los Angeles para o que deveria ser uma rápida coleta de provas. Em vez disso, ele se envolve na busca por um assassino em série que está aterrorizando a cidade. À frente do caso, Jim Baxter (Rami Malek), delegado do Departamento de Polícia de Los Angeles, impressionado com os instintos de Deke, designa o policial, extraoficialmente, para ajudá-lo. Mas enquanto eles rastreiam o assassino, Baxter não sabe que a investigação está desenterrando ecos do passado de Deke, revelando segredos perturbadores que podem ameaçar mais do que seu caso.

O elenco principal traz ainda Natalie Morales (“A Guerra dos Sexos”), Terry Kinney (“22 Milhas”, a série “Billions”), Chris Bauer (“Sully: O Herói do Rio Hudson”, a série “The Deuce”), Joris Jarsky (a série “Bad Blood”), Isabel Arraiza (a série “Pearson”) e Michael Hyatt (a série “Crazy Ex-Girlfriend”).

Os Pequenos Vestígios tem produção de Mark Jonhson (“Breaking Bad”, “Rain Man”), vencedor do Oscar e do prêmio Emmy, do diretor Hancock, com Mike Drake e Kevin McCormick na produção-executiva.

John Lee Hancock reuniu na equipe de produção colaboradores de longa data, incluindo o diretor de fotografia, indicado ao Oscar, John Schwartzman (“Seabiscuit: Alma de Herói”, “Walt nos Bastidores de Mary Poppins”, “Fome de Poder”), o designer de produção, indicado ao Oscar, Michael Corenblith (“Apollo 13”, “Fome de Poder”, “Um Sonho Possível”), o editor Robert Frazen (“Fome de Poder”) e o figurinista Daniel Orlandi (“Fome de Poder”, “Um Sonho Impossível”). A música é de Thomas Newman (“1917”, “Ponte dos Espiões”, “Walt nos Bastidores de Mary Poppins”), compositor com quinze indicações ao Oscar em sua carreira.