Mary Elizabeth Winstead - Café com Filme

Crítica do filme Scott Pilgrim Contra o Mundo | Filme criativo, mas para poucos

Quando a estética game mais História em Quadrinhos se unem, temos uma perfeita mistura de paradas dramáticas com aceleração narrativa intensa, referências constantes aos gibis e à produção de signos que lembram os games clássicos e de luta nos fliperamas; enfim, junte tudo isso a uma pegada completamente geek e temos "Scott Pilgrim Contra o Mundo".

A influência de Scott Pilgrim não é à toa, ela vem também da HQ homônima, lançada em 2004 e finalizada em 2010. Grande parte do Story board será produzida em cima da história da própria HQ, como já visto nas produções Sincity (2005) e 300 (2006). Assim, uma espécie de sincretismo de tendências (com a adição de signos derivados do universo gamer) é observado em Scott Pilgrim.

Perfeito mix de HQ com Games

Michael Cera conhecido pela atuação em Arrested Development (série cômica ganhadora inclusive de um Globo de Ouro), na época com 22 anos, interpreta Scott, um rapaz universitário, baixista de uma banda universitária em ascensão. Até aí nada de mais. No entanto, a narrativa começa quando ele decide namorar uma garota colegial, de 17 anos, chamada Knives Chau.

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Perturbado por um rompimento recente, ele tenta recomeçar essa relação com um tom mais ingênuo, leve. No entanto, em uma festa universitária, ao conhecer a encantadora Ramona Flowers (interpretada por Mary Elizabeth Winstead, famosa por Final Destination, no Brasil, "Premonição"), ele deverá passar por uma série de provas, incluindo enfrentar os namorados anteriores de Ramona Flowers.

É a partir desse mote que a narrativa ganha a dimensão bem-humorada e Geek que foi mencionada anteriormente, pois todo o plano de expressão da narrativa ganha contornos da linguagem de HQs e dos videogames, os quais dão sustentação para o plano de fundo das batalhas de Scott com os “exes” de Ramona Flowers.

A montagem, nesse quesito, é um show à parte, pois as conexões entre as cenas nem sempre são lógicas. O lado sarcástico e humorístico rompe as fronteiras da cinematografia, por meio de enquadramentos com ligações rápidas, dinâmicas, como se a própria expressão acelerada dialogasse com a versatilidade da linguagem dos games (nos efeitos sonoros de máquinas de fliperama, nas barrinhas de saúde dos jogos de luta, estilo Street Fighter).

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Isso também é visto na organização da linguagem das HQs e até mesmo de RPGs (os diálogos inseridos em cena, as explicações dos handicaps – níveis de saúde, vantagem e desvantagem – dos personagens e suas características sociais, físicas e emocionais, os xps, experience points ganhos nas lutas). Enfim, tudo encaixa muito bem na estética em questão.

Scott Pilgrim vs the World é um filme de nicho mesmo?

No entanto, essa qualidade parece também ser um ponto fraco para o seguimento de público que não representa o nicho a que o filme se destina. Explico. Como a linguagem no enunciado global desse filme constrói signos sobre os quais é preciso fazer a referenciação correta, nem sempre o público menos nerd ou que não pertence ao universo dos HQs e games fará a ligação desejada do que o personagem está querendo dizer ou para quais signos está querendo apontar.

Vemos o reflexo nesse sentido, pois o filme teve um investimento de 60 milhões de dólares e lucrou na casa dos 48 milhões. Acredito que o filme tenha se pagado ao longo desses dez anos do seu lançamento, pois agora faz parte de um seguimento mais cult, por isso, é constantemente referenciado quando se diz respeito aos recursos de montagem cinematográfica, em diálogo com a estética mais gamer.

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Em suma, voltando à narrativa, toda a intertextualidade com essa geração geek é expressa nas batalhas de Scott com os antigos namorados ciumentos de Ramona Flowers. Participações especiais, como as de Anna Kendrick e Chris Evans (o Capitão América), este interpretando um famoso ator de cinema e aquela interpretando uma engraçadíssima irmã literalmente onipresente, são marcantes.

A naturalidade com que a relação de Scott e Ramona vai se desenvolvendo também faz o público torcer para que o romance dê certo. Será que Scott derrotará os supostos vilões e ficará com a mocinha no final?

Scott Pilgrim Contra o Mundo apresenta um show de montagem e edição, que nos pega de surpresa

Indico este filme por ser diferente dos filmes universitários. Acredito ser tão diferente quanto "Regras da Atração", produção de 2002 que já analisei neste site.

A novidade em "Scott Pilgrim Contra o Mundo" está propriamente na edição e organização dos signos fotográficos, por vezes, tão acelerada e dinâmica, que é preciso pausar e voltar a cena. Em outros momentos, o filme desacelera e nos volta a pegar de surpresa quando faz outras montagens completamente malucas. Isso me agradou muito, mas pode desagradar o seguimento de público que prefere um tipo de filme mais convencional, com montagens menos mirabolantes.

Confira também a crítica de Scott Pilgrim Contra o Mundo em vídeo:

Kate | Trailer legendado e sinopse

Após ser envenenada, uma criminosa implacável tem menos de 24 horas para se vingar de seus inimigos. Nesse período, acaba desenvolvendo uma inesperada amizade com a filha de uma de suas vítimas.

Laços de um Crime (2019) | Trailer legendado e sinopse

Após um tiroteio violento em uma cidade pequena, um criminoso (Aaron Paul) escapa do local e parte em fuga. Ou partia, até ser encontrado por Wesley (Danny Murphy), um garoto surdo de 10 anos, que decide ajudar o criminoso o escondendo no celeiro abandonado da família. À medida que a investigação policial se desenvolve, essa dupla improvável acaba passando por diversos apuros, fazendo com que Wesley se pergunte: "Quem é o verdadeiro inimigo?" Dos produtores de Breaking Bad e com um elenco incrível, incluindo Mary Elizabeth Winstead e Scoot McNairy, The Parts You Lose é um suspense policial chocante que mostra uma lealdade perigosa entre uma criança e um fugitivo.

Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa | Brota no telão pro desespero do seu ex!

Depois de um começo infeliz, com a trindade da imbecilidade — Batman Vs SupermanEsquadrão Suicida e Liga da Justiça — a Warner parece ter encontrado a maneira adequada para trazer os heróis da DC para o cinema. Mesmo que ainda não esteja claro qual será o futuro do DCEU, o sucesso de Mulher Maravilha, Aquaman e Shazam! recuperaram a fé dos fãs, que encontraram em Aves de Rapina algo mais equilibrado e coerente, muito maior do que o "filme da muié do Coringa”.

Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, também conhecido como “Arlequina em Aves de Rapina” ou ainda pelo título não oficial, “como podemos colocar a única coisa realmente boa de Esquadrão Suicida em mais filmes para alavancar as bilheterias”, consegue equilibrar o tom, mesmo carregando o fardo de adaptar uma personagem incrivelmente complexa. Christina Hodson e Cathy Yan, que assinam o roteiro e a direção, respectivamente, criam um filme ágil e divertido que não compromete a visão dos fãs de quadrinho, ao mesmo tempo em que se mostra acessível para novatos da franquia.

A história simples, mas eficiente, dá espaço suficiente para o elenco brincar com seus personagens, mesmo que todos deem um passo para trás na presença marcante de Margot Robbie. Aves de Rapina pode parecer como um grande palanque para a Warner exibir a personagem título, mas não é só isso. Divertido e consistente, a produção entrega o que promete, muita ação e humor, com um temperinho de empoderamento.

É hoje que ele paga todo o mal que ele te fez

Sem entrar em detalhes cronológicos, mas evidentemente após os eventos de Esquadrão Suicida, o relacionamento tóxico do Coringa com Arlequina finalmente chega ao fim. Sozinha e disposta a provar sua independência, financeira e sentimental, a vilã muda o visual, adota uma mascote — uma carinhosa hiena (batizada de Bruce Wayne) — entra para um time de roller derby e manda um grande recado para o seu ex explodindo a "Ace Chemicals", o lugar onde o relacionamento dos dois começou.

Causando pela cidade, a Arlequina conquista uma série de desafetos que, por medo de uma retaliação de seu, até então consorte, nunca levantaram um dedo contra a moça. Mas agora, com o anúncio catártico do término com o Sr. C, Harleen Quinzel coloca um grande alvo em suas costas e agora todo mundo está atrás dela, e é aqui que as coisas começam a ficar interessantes.

Quando a história parece pronta para se prender totalmente na jornada de auto-descoberta de Arlequina, o filme abre espaço para as outras estrelas da produção, as verdadeiras Aves de Rapina. Com a ajuda da própria Harleen Quinzel que conta a história de diferentes ângulos, somos apresentados a Caçadora, a Canário Negro, a Detetive Montoya e Cassandra Cain (que nos quadrinhos já assumiu o manto da Batgirl) e descobrimos como cada uma também busca o seu espaço.

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Cabelo ok, marquinha ok, sobrancelha ok, a unha tá ok...

Margot Robbie segue brilhante como a Arlequina. Se destacando como único ponto redentor do pífio Esquadrão Suicida, a atriz conseguiu transformar a vilã ensandecida em uma anti-heroína carismática e empoderada. Ao lado de um elenco igualmente impactante, a história reforça a luta das mulheres para marcar seu território em um mundo real ou fictício controlado por homens (heróis ou vilões).

Mary Elizabeth Winsted insere a dose certa de humor na perturbada Caçadora, enquanto Rosie Perez, na pele da frustrada Det. Renee Montoya, representa uma ancora de realismo dentro do universo fantástico de vingadoras mascaradas e superseres. Ella Jay Basco traz uma boa diversidade ao elenco como a pequena Cassandra Cain, que inadvertidamente se torna o MacGuffin da trama, que também conta com Ewan MacGregor em excelente forma na pele do deliciosamente odioso Máscara Negra.

Vale também um destaque muito especial para Jurnee Smollett-Bell que completa a equipe das Aves de Rapina como a heroína Canário Negro (famosa por seus poderes advindos da sua voz). A atriz canta (de verdade) e encanta com uma versão suave do clássico de James Brown, "It's a Man's Man's Man's World”, além de dar chutes bem altos.

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Tudo Ok

Sem sombra de dúvida, o grande feito de Aves de Rapina é o de dar espaço suficiente para todas as personagens. Mesmo que Arlequina seja a protagonista e narradora, o filme sabe que a luta não é só dela. Mesmo com as liberdades poéticas da anti-heroina ensandecida, a história de cada uma dessas mulheres tem seu espaço na tela, conferindo muito dinamismo ao roteiro que, apesar de simplório, é muito eficiente.

Cathy Yan não perde o foco, mesmo tendo que acompanhar várias histórias ao mesmo tempo, e ainda entrega cenas de ação de alta qualidade. Com ótimas coreografias, que remetem diretamente ao excelente John Wick: De Volta ao Jogo — muito por conta da participação do próprio Chad Stahelski e sua companhia de dublês 87eleven —, a diretora equilibra bem a violência variando o estilo entre o puro exagero, a comicidade e momentos de alta tensão.

Os aspectos técnicos de Aves de Rapina são bem executados. A fotografia é suficientemente criativa para misturar o já característico clima sombrio metropolitano de Gothan City com uma explosão de cores, confete e purpurina próprios da cabeça da Arlequina. A extravagância visual da personagem se contrapõe aos cenários lúgubres, desfilando com figurinos exagerados e disparando tiros de confete, a Arlequina define seu lugar em um mundo normativo que tanto tenta enquadrá-la.

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Se ele te trombar vai se arrepender

Apesar da ótima ideia de mostrar heroínas empoderadas, fica evidente que tudo começou como plataforma para a excepcional Arlequina de Margot Robbie. O acerto vem na construção do filme que, graças aos esforços de Christina Hodson e Cathy Yan, fortalecem o elenco como um todo e não se prendem somente a personagem titulo.

Diferentemente do que alguns podem pensar, não se trata do filme da “muié do Coringa”. As Aves de rapina se sustentam por si só, não dependem de ninguém, mas reconhecem a força na sororidade da equipe, e essa é toda a premissa do filme,  mesmo que o conceito de mulheres fortes e independentes ainda pareça como pura fantasia para alguns.

Aves de Rapina não é o "filme da muié do Coringa", é filme de todas mulheres que tem que lutar pelo seu lugar no mundo

Sem cair em um grande rompante feminista, o filme entrega uma mensagem e de quebra um bom filme de ação. Mesmo com o futuro incerto do universo cinematográfico da DC, Aves de Rapina consegue se posicionar dentro da franquia e mostra algumas possibilidades do que está por vir, especialmente porque Christina Hodson, roteirista do filme também está atrelada ao filme do Flash, previsto para 2022, lembrando ainda que em 2020 já temos confirmados os lançamentos de Mulher-Maravilha 1984 e para o ano que vem estão engatilhados a nova iteração do Batman, do Esquadrão Suicida e o derivado de Shazam!, Adão Negro (focado no tradicional vilão do herói mágico).

Crítica do Filme Projeto Gemini | Um maluco em pedaços

Sob a batuta de Ang Lee, diretor oscarizado de O Segredo de Brokeback Mountain, estrelado pelo multipremiado Will Smith, e sob os cuidados do mega-produtor arrasa-quarteirão e manjador mor dos paranaue, Jerry Bruckheimer , Projeto Gemini parece destinado ao sucesso... Certo?

Apostando em efeitos especiais de alta qualidade e uma nova tecnologia de cinematografia de altíssima definição, o filme entrega o que promete, mas não coloca nenhum adereço na embalagem. O roteiro raso (e um tanto datado) e a direção receosa de Ang Lee não exploram todo o potencial da película, que mesmo assim ainda agrada sem fazer muito esforço.

Com o perdão da brincadeira, em um mar de filmes clones sem qualquer inovação real, qualquer vestígio de criatividade deve ser celebrado e em Projeto Gemini existe muita criatividade por trás das câmeras, infelizmente nem todas essas ideias aparecem na frente das lentes, o que reduz toda a produção a mais um filme de ação. Sem qualquer demérito ao gênero, fica a ressalva de que, mesmo sendo um bom filme de ação, Projeto Gemini não alcança todo seu potencial.

Um maluco no encalço

Rodando por Hollywood desde 1997, a trama de Projeto Gemini parecia muito mais interessante na época em que foi concebida pelo roteirista Darren Lemke do que agora, mais de vinte anos e algumas revisões depois. Como era de se esperar de uma obra que foi reescrita por diferentes mãos, incluindo David Benioff (de Game of Thrones), o produto final sofre de uma esquizofrenia narrativa que afeta em muito o desenvolvimento da história.

Em Projeto Gemini acompanhamos Henry Brogan (Will Smith) um operativo de elite de uma agência de inteligência governamental. O problema é que a idade chega para todo mundo e Henry, um cinquentão, já não conta com os mesmos reflexos da sua juventude. Ciente de suas limitações, ele resolve entrar com o pedido de aposentadoria (antes que a reforma da previdência coloque ele na linha de tiro).

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Infelizmente, o trabalho de Henry não conta com muitos direitos trabalhistas e um de seus ex-comandantes, Clay Verris (Clive Owen) não aceita muito bem a ideia de ter uma “ponta solta” como Brogan andando por ai sabendo o que ele sabe sobre o submundo da espionagem internacional, desencadeando assim uma série de tentativas de eliminar essa ameaça.

Agora, com um assassino de elite em seu encalço, Brogan, acompanhado de Danny Zakarweski (Mary Elizabeth Winstead), uma agente infiltrada, ele sai fugindo mundo afora acionando seus velhos contatos e antigos amigos de profissão.  A coisa fica ainda mais confusa quando Brogan descobre que a pessoa que está em seu encalço é, na verdade, seu clone.

Apesar de apresentar conceitos interessantes, tudo parece desprovido de personalidade, derivativo.  Na década de noventa poderia ter sido muito mais original vermos a história de um assassino veterano sendo caçado/traído pelo seu empregador/governo/parceiro. Atualmente, mesmo com a adição da reviravolta do oponente ser uma versão mais jovem de si, pouco se acrescenta ao extenso elenco de produções do gênero.

Uma pena, haja vista o potencial do elenco, direção e tecnologia por trás de Projeto Gemini. O talento de Ang Lee certamente poderia explorar o alcance dramático de Will Smith levando o que seria um mais um filme de ação em um título mais denso, cativante e até mesmo introspectivo.

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Olho no lance

Poderíamos falar por horas a fio do feito tecnológico por trás de Projeto Gemini.  Apostando em um salto tecnológico, o diretor Ang Lee, que já havia flertado com o cinema de altíssima definição com A Longa Caminhada de Billy Lynn — rodado em 4K e 3D com uma taxa altíssima de quadros por segundo — entrega um filme com efeitos filmados a impressionantes 120fps (no que foi batizado de 3D+).

Essa técnica deixa toda a experiência cinematográfica muito mais fluída, além de oferecer uma sensação de profundidade mais nítida aos efeitos 3D. Se esta tecnologia é, o não é, o futuro da fotografia no cinema ainda vamos ver, mas Projeto Gemini certamente se beneficia desse trunfo.

Além disso, também merece destaque o rejuvenescimento digital de Will Smith. O construto, totalmente virtual, é impressionante e só apresenta defeitos quando superexposto. Em outras palavras, se você pretende ver Projeto Gemini faça isso em uma sala que suporte o 3D+.

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Big Willie Style

Ang Lee não acrescenta os efeitos e tecnologia apenas pela extravagância técnica. O diretor explora o sistema, experimentando novas possibilidades e estilos possibilitados pela ferramenta. Com um personagem protagonista totalmente digital criado a partir da captura de movimentos, o diretor consegue colocar o ator frente a frente com sua contraparte rejuvenescida de maneira muito convincente.

A ressalva quanto à direção de Ang Lee é justamente por conta do que ele nos apresenta como possibilidade, mas não engaja o suficiente dentro do filme. Tecnicamente, o diretor comanda o filme de maneira inteligente, mas não explora seu maior recurso, Will Smith e o resto do elenco.  Mary Elizabeth Winstead tem um grande momento no filme, mas é pouco utilizada dentro da trama, enquanto Clive Owen entrega uma atuação descompromissada e extremamente caricata. Por sua vez, Will Smith age no piloto automático, entregando uma atuação consistente, mas pouco elaborada.

Parece que dois Will Smith não são suficientes para carregar um filme inteiro

O alcance dramático de Will, que já lhe rendeu duas indicações ao Oscar poderia explorar até mesmo uma faceta existencialista dentro do filme, vereda que acrescentaria muito mais consistência ao título, que se contenta em entregar releituras de filmes de ação dos anos 90. Projeto Gemini tem boas cenas de ação — com destaque para a sequencia nas ruas de Cartagena e o "bike-fu" de Will Smith — e para expremer todo o suco é melhor assistir em uma grande tela com o sistema 3D+

Duro De Matar 4.0 | Trailer legendado e sinopse

Os Estados Unidos sofrem um novo ataque terrorista, desta vez através da informática. Um hacker consegue invadir a infra-estrutura computadorizada que controla as comunicações, transporte e energia do país, ameaçando causar um gigantesco blecaute. O autor do ataque planejou todos os passos envolvidos, mas não contava que John McClane (Bruce Willis), um policial da velha guarda, fosse chamado para confrontá-lo.