50 Cent - Café com Filme

TNT lança primeiro Festival de Curtas com Seminário em São Paulo

A TNT será a casa de uma nova geração de cineastas do Brasil em 2016. O canal lança o FESTIVAL DE CURTAS TNT, projeto que visa abrir espaço para a revelação de novos talentos na indústria do cinema e oferecerá os recursos necessários para tirar um roteiro do papel, transformá-lo em realidade e exibi-lo na grade de programação do canal.

A iniciativa, encabeçada pelo vice-presidente dos canais de Entretenimento da Turner, Rogério Gallo, tem parceria de realização com a Casa Redonda e coprodução da Movie&Arte.  

Para dar início ao projeto, a TNT promoverá um Seminário de Lançamento, na Cinesala, em São Paulo, no dia 12 de abril (terça-feira) a partir das 17h30. Com o tema “Os desafios da criação, produção e distribuição de curtas-metragens no Brasil”, o evento mediado por Marina Person vai colocar a produção de curtas-metragens no centro do debate e reunir profissionais do setor audiovisual, estudantes e jovens talentos.

“Há muitos roteiristas e diretores pelo Brasil com talento e grandes ideias, mas que ainda não tiveram a oportunidade de realizar seus projetos ou não conseguiram espaço para exibi-los. Nosso objetivo é abrir uma janela para que esses trabalhos saiam do papel e ganhem visibilidade no canal que é um dos líderes em audiência no País”, afirma Rogério Gallo.

As inscrições dos roteiros poderão ser feitas entre 18 de abril e 18 de maio pelo site do Festival. A partir daí, um júri formado por respeitados profissionais muito respeitados da indústria cinematográfica analisará os projetos inscritos e selecionará os vencedores.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain| Trailer e Sinopse

Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

Crítica do filme Decisão de Risco | Dilemas na guerra ao terror

Todos os dias, inocentes em várias regiões do mundo sofrem – e muitas vezes pagam com suas vidas – nas mãos de extremistas que praticam o terrorismo. As motivações são as mais absurdas possíveis, as consequências de ações brutais são irreparáveis.

Neste mesmo cenário, do outro lado da história, temos a presença dos governantes e militares que, geralmente, de forma cruel tentam pagar na mesma moeda e evitar que os atos inconsequentes dos terroristas acabem com ainda mais vidas.

Casos como a história do filme “Decisão de Risco” já são bem comuns, quando vemos os bonzinhos encurralados por armadilhas cruéis. Neste longa-metragem, acompanhamos a história da Coronel Powell (Helen Mirren, de “A 100 passos de um Sonho”), que se vê em um beco em saída.

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Após anos perseguindo alguns dos terroristas mais perigosos, ela finalmente tem a oportunidade de capturá-los. Acontece que a história muda completamente quando ela percebe que os criminosos podem estar se preparando para um atentado. A cada segundo, a situação fica mais tensa, o que piora quando a vida de uma garotinha está em jogo.

Uma visão diferente da guerra

Em tempos que filmes com Gerard Butler dominam as telonas com corridas desenfreadas, tiroteios insanos e tramas mirabolantes, a chegada de um longa-metragem como “Decisão de Risco” acaba, com o perdão do trocadilho, caindo como uma bomba na cara do espectador.

A perspectiva aqui não é a do herói salvador da pátria, que enfrenta uma multidão e sai ileso do combate, mas da guerra à distância, se aproveitando de inúmeras tecnologias recentes para conferir os movimentos do inimigo sem precisar colocar soldados em risco.

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O nome original do filme (“Eyes in the Sky” ou “Olhos no Céu”), inclusive, denota essa questão diferenciada na abordagem. Usando um veículo pilotado remotamente (que sobrevoa a região de uma altura considerável) com câmeras da mais alta qualidade, o exército americano consegue monitorar as atividades dos terroristas e, claro, ainda possui armas para tomar providências em casos de ameaças.

Só que a guerra não é protagonizada apenas a distância. O cenário principal desta história é uma pequena cidade na África, onde vemos outra perspectiva da guerra ao terror. O local habitado por um povo que passa por muitas necessidades e oprimido por milícias é o palco para mostrar como o povo se sente em meio a tal conflito. São duas formas diferentes e válidas de abordar o tema.

O filme ainda ressalta a questão dos soldados em campo que dedicam suas vidas para um serviço arriscado. Aqui temos apenas personagens (como Jama Farah, interpretado por Barkhad Abdi), mas na vida real teríamos pessoas de verdade, que, apesar de apresentarem valor imensurável no cumprimento da missão, são apenas peças num jogo de tabuleiro para grandes nações.

Vidas em jogo nas mãos de políticos

Apesar de o roteiro andar sob o comando de Helen Mirren, o filme é bem cadenciado, alternando cada pauta entre vários personagens. Ainda entre os chefes do exército norte-americano, temos a presença do General Frank Benson (o saudoso Alan Rickman em uma de suas últimas performances).

Rickman é peça-chave no desenrolar da história e mostra que nem tudo está nas mãos do exército. Na verdade, “Decisão de Risco” vem para mostrar que, muitas vezes, a resolução das guerras está nas mãos de políticos, que apenas dão a autorização para executar as missões. O resultado é um joguinho de vai e vem com opiniões de pessoas que não fazem ideia do que se passa em campo.

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Há sim aqui alguns especialistas que se importam com a questão dos direitos humanos, dos danos às nações mais fracas, das questões de não deixar transparecer a fraqueza frente ao terror, mas o filme esclarece que nem tudo é tão simples quanto parece e ressalta que a politicagem apenas brinca com a vida de inocentes.

Decisão de Risco” é um filme tenso em vários momentos, com uma trilha sonora competente, elenco de ponta (incluindo Aaron Paul, de “Need for Speed”), direção competente e um roteiro que acaba sendo bem dramático, tanto pela história fictícia quanto pela representação de cenários reais. É uma visão diferente, mas que vale ser conferida para averiguar outras perspectivas desse assunto delicado.

Crítica do filme Invasão a Londres | Uma grande propaganda da guerra ao terror

Assassinos... vamos matar todos eles!

"O mundo nunca mais foi o mesmo depois do 11 de setembro". Você já deve ter escutado isso em algum filme de ação/drama hollywoodiano nos últimos tempos. Isso porque a afirmação do terrorismo extrapolou a abordagem dos governos e mídia, entrando também na cultura cinematográfica. Invasão a Londres, continuação do sucesso de 2013, Invasão à Casa Branca, e dirigido pelo iraniano Babak Najafi, é mais um produto desse mercado, que se afirma na apelação sentimental do público para se reverter em bilheteria. 

Não é por menos. A paranoia dos atentados do lado ocidental do globo nunca foi tão forte como nos últimos tempos. Os casos mais recentes, como no teatro Bataclan em Paris, ou no aeroporto de Zaventem na Bélgica, parecem justificar esse período para lançamento de um filme sobre a capital da Inglaterra sitiada por guerrilheiros do oriente médio.

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Sobre o filme em si, uma história bem fantástica. Após a misteriosa morte do Primeiro-Ministro do Reino Unido, diversos chefes de estado são convidados para seguir até Londres e participar do funeral do político. Porém, isso nada mais é do que um grande e mirabolante plano dos terroristas para reunir os líderes mundiais em um único espaço e matá-los aos olhos da grande imprensa. Para o presidente dos EUA, interpretado por Aaron Eckhart, cabe ao seu fiel amigo e escudeiro, Gerard Butler, no papel de um agente do serviço secreto, planejar toda sua segurança pessoal durante a expedição até a Europa. E é obvio que essa ideia não ia dar nem um pouco certo. 

Com boas cenas de ação e Gerard Butler ao melhor estilo "Chuck Norris" de ser - o personagem não sofre um único arranhão ao longo da história toda, e não é por falta de tentativa dos terroristas - Invasão a Londres é uma boa pedida para quem gosta de filmes desse gênero, com muito tiro, porrada, bomba, e frases de impacto dos protagonistas reafirmando suas importâncias e habilidades. Em uma cena tensa entre Eckhart e Butler, o presidente afirma: "Se eles [os terroristas] me pegaram, quero que você me mate, e não deixe eles acabarem comigo para colocar um vídeo no youtube". Essa é uma perfeita explicação da imagem do país que tem orgulho em demasia. 

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Butler personifica o famoso espírito do herói solitário, um exército inteiro em um homem só, que fará de tudo para proteger o sonho americano. Muitas horas parece que você está assistindo uma partida de Counter Strike, tornando o final um grande “counter terrorist wins”. Há, o filme tem o Morgan Freeman também, como aquele vice-presidente que serve para esclarecer e fundamentar a confusão toda em uma cena ou outra.  

Em termos de mensagem, Invasão a Londres é uma grande propaganda da guerra ao terrorismo norte-americana, o que mostra a qualquer um, com um pouco de análise e reflexão, que política e guerras são questões de perspectivas, as quais dependem de qual lado do planeta você mora. Quem tem o direito de soltar a bomba? Fica pendente esse questionamento.

Crítica do filme Voando Alto | O pouso da águia é inspirador

Filmes biográficos estão cada vez mais comuns e, vez ou outra, acabamos tendo a oportunidade de conferir a história de alguém que superou todas as expectativas e conquistou o mundo com muita insistência.

Entre tantas adaptações desse tipo, aquelas que revelam as batalhas de vida de desportistas certamente chamam muita atenção, já que há um longo caminho entre sonhar e começar a voar.

É provável que você nunca tenha ouvido falar no nome Eddie “The Eagle”, até porque se trata de um desportista britânico que participava de eventos pouco comuns aos brasileiros, mas a história dele realmente tem muito para mostrar e inspirar ao público.

Tudo começa quando ele ainda era um garotinho, sonhando com a possibilidade remota (para não dizer quase impossível) de chegar às Olimpíadas. O filme então aborda resumidamente algumas fases da infância, passando pela juventude, mostrando as frustrações, os obstáculos e outros perrengues.

Nem é preciso dizer como essa história acaba, afinal se estamos falando de uma biografia que virou filme, você deve ter noção do final. Só que a graça do filme não está na vitória, mas no caminho trilhado. Temos aqui um filme interessante para motivar atletas e pessoas comuns que miram sonhos impossíveis. Vamos falar um pouco sobre os rasantes desta obra que tem Taron Egerton e Hugh Jackman nos papéis principais.

Superação e insistência são importantes

A forma como o filme aborda a história de Eddie Edwards é bem linear. Tudo começa quando ele ainda era uma criancinha, mostrando já o desejo do garoto em conquistar uma vaga nas Olimpíadas. Toda criança tem um sonho, mas sempre tem aqueles pais que não botam fé quando o sonho é algo muito grandioso ou difícil de alcançar. E o filme bate insistentemente nesta tecla.

Nem todo mundo que sonha em ser um atleta vai levar essa ideia pra frente. Às vezes, por limitações físicas, outras por questões de oportunidades, mas, além de mostrar que é possível superar essas barreiras, a história de Eddie The Eagle dá ênfase para a dificuldade que é sonhar alto sem ter o apoio dos pais e encarando um ambiente hostil com muitas pessoas que parecem não querer fazer o mínimo de esforço para incentivar novos atletas.

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O roteiro segue legal a história de Eddie Edwards, mostrando ele se adaptando a novas modalidades, bem como sendo insistente em seu sonho. E a história fica mais interessante ainda quando o caminho do jovem cruza com o do treinador Bronson Peary (Jackman), que, no começo, é apenas um beberrão que teve um histórico interessante nos esportes.

O relacionamento dos dois se dá de forma convincente e claro que Hugh Jackman rouba a cena várias vezes. Ele continua com seu jeitinho Wolverine de ser. O personagem dele aqui novamente é um cara beberrão e talvez até um pouco arrogante. Combina perfeito. Só que o ator não se sai bem apenas nesse sentido. Seu porte físico e sua presença em cenas radicais acabam colaborando muito para a construção da história.

Adrenalina para encarar os desafios

Em questão de fotografia, o longa dirigido por Fulaninho simplesmente dá um show em imagens. Naturalmente, os cenários deste esporte são de tirar o fôlego, então era de se esperar que os visuais nas montanhas e nas redondezas acabassem deixando a película incrivelmente elegante.

Contudo, o filme “Voando Alto” não se destaca apenas neste quesito. A montagem do filme é caprichosa, intercalando as frustrações com informações importantes e deixando a história bem fácil de digerir.

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As cenas de salto na neve são muito empolgantes. A ideia de construção com visões em primeira pessoa, combinando com algumas movimentações de câmera bem próxima dos personagens deixa o resultado empolgante. Apesar de ser uma descida muito rápida, o filme faz pausas dramáticas para mostrar a tensão do esporte e também para deixar a adrenalina tomar conta da telona.

No fim das contas, o importante aqui não é a vitória mesmo, mas toda a jornada e a possibilidade de poder participar de algo tão inspirador. Você talvez não saia dando grandes risadas, emocionado ou mesmo chocado com a história de Eddie The Eagle, mas certamente a vontade e a coragem do rapaz vai deixar você mais confiante quanto os desafios futuros. Bom filme pra ver no cinema.

Capitão América: Guerra Civil | Diferenças entre os quadrinhos e o filme

Em 2006, a Marvel Comics lançou um arco que envolve os maiores personagens em um evento mundial conhecido como Guerra Civil. Buscando fugir do velho tema “mocinho batendo nos bandidos”,  essa é uma história dramática, emocional e repleta de dilemas morais que se extendem por todas as publicações da época, dividindo os heróis em dois grupos.

Nenhum dos lados está totalmente certo, pois ambos tem argumentos válidos, seguindo ideologías diferentes. As soluções não parecem tão óbvias, e você não vai vibrar porque um dos lados venceu, mas chorar porque um deles teve que perder. E todos esses elementos tornam a história muito atraente.

Dez anos depois, "Capitão América: Guerra Civil" será baseado nessa mesma premissa. Mas como toda adaptação, possui elementos diferentes dos quadrinhos em que foram inspirados. E para quem quer saber mais sobre esse evento mas não tem paciência para ler todos os quadrinhos, apontaremos as principais diferenças desse filme que promete ser tão grandioso quanto a história original.

Recapitulando...

No primeiro filme do Homem de Ferro, Tony Stark revela sua identidade ao mundo, todos sabem que Steve Rogers se tornou o Capitão América e não é mistério para ninguém que Bruce Banner é o Hulk. Além disso, personagens como Viúva Negra e Gavião Arqueiro nem mesmo usam máscara! Então podemos concluir que as identidades secretas não são tão relevantes assim. Porém, heróis como Homem-Aranha e Demolidor, contam com esse segredo para proteger pessoas que amam.

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De qualquer forma, esse provavelmente não será o foco do filme, não existirá “A Lei de Registro de Super-Humanos”, cujo objetivo nos quadrinhos é acabar com as identidades secretas. O foco do filme é o “Tratado de Sokovia”, um documento que visa controlar as atividades dos Vingadores, mediante as leis das Nações Unidas.

Capitão América é contra o Tratado, pois em “Capitão América 2 - O Soldado Invernal”, Steve vê a organização secreta que ele mais confiava (S.H.I.E.L.D) ser destruída por dentro pela HYDRA, além de querer proteger seu velho amigo Bucky “Soldado Invernal” Barnes, entendendo que ele foi apenas mais uma vítima da HYDRA.

Por outro lado, Tony Stark ainda sente-se culpado e responsável por proteger o mundo após a falha tentativa de criar Ultron para essa tarefa, e entende que deve assumir a culpa de seus atos e evitar que eventos como esse aconteçam novamente. Vamos aos detalhes e diferenças:

O Incidente Inicial

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Nos quadrinhos, tudo começa quando um grupo de jovens heróis bem secundários conhecidos como Novos Guerreiros tentam prender um vilão muito acima do nível deles, chamado Nitro. Os Novos Guerreiros descobrem o esconderijo de Nitro e sua gangue, e decidem que é uma boa ideia tentar prendê-lo enquanto gravam um reality show, porque é isso que jovens fazem.

Nitro é perseguido por um dos integrantes e acaba utilizando seus poderes e gera uma enorme explosão a partir de seu próprio corpo, que se espalha por muitos quarteirões e mata 600 pessoas, incluindo os Novos Guerreiros. A população se revolta contra os super-heróis e força o governo a monitorar e treinar pessoas com superpoderes, para evitar que brincadeiras irresponsáveis como essa se repitam.

Como os Novos Guerreiros não existem no Universo Cinematográfico da Marvel, os eventos que culminam na Guerra Civil são iniciados pelos efeitos colaterais das missões da equipe Vingadores. Após a Batalha de Nova York e a destruição da nação Sokovia (visto em Vingadores 1 e 2, respectivamente), Thaddeus Ross é responsável por apresentar o Tratado de Sokovia aos heróis, gerando a primeira divisão de opiniões.

Personagens Envolvidos

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Nas HQs, o Registro afeta praticamente o mundo todo. Todos os super-humanos, inclusive vilões, precisam escolher de que lado ficar, mesmo que não participem ativamente da Guerra, e isso é explorado com mais detalhe nas edições individuais de cada herói.

No cinema, sabemos que apesar da quantidade impressionante de personagens em um só filme, nem se compara a infinitude dos quadrinhos. Vale apontar que por motivos de direitos autorais da Fox, o Quarteto Fantástico não está presente. Reed Richards, o Senhor Fantástico, possuí um papel bem significante na história, ficando ao lado de Tony Stark o tempo todo.

Não se sabe ainda se esse papel será substituído por Bruce Banner (Hulk), mas tudo indica que ele continuará desaparecido e fará ponta no próximo filme do “Thor: Ragnarok”. Thor está em Asgard e só aparece bem mais tarde, por isso é improvável que participe do filme.

Por que o Capitão América é contra?

Na história original, os motivos são mais claros. Rogers acredita que a escolha de manter a identidade secreta é um direito que cabe ao indivíduo e não ao governo, pois cada um tem seus motivos para escondê-la. Além disso, a S.H.I.E.L.D pretende perseguir e prender aqueles que escolhem não se registrar, e esperam que o Capitão lidere essa missão.

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Como o filme segue os eventos de O Soldado Invernal, vemos Bucky Barnes retornando. Ele sofreu uma lavagem cerebral que o transformou na máquina assassina que vimos no filme anterior, mas pelo que foi revelado até agora Bucky conseguiu recuperar pelo menos parcialmente seu controle e memórias, com ajuda do seu amigo Steve. Acontece que Bucky está foragido e sendo procurado por tudo que fez. Capitão América acredita que ele não deve ser responsabilizado por suas ações, já que estava sendo controlado pela HYDRA.

Escolha o seu lado

No filme, o time antiregistro é composto por Capitão América, Falcão, Soldado Invernal, Gavião Arqueiro, Feiticeira Escarlate e Homem-Formiga. A paixão do Capitão, Sharon Carter ou Agent 13, também está junto. O time pró-registro é formado por Homem de Ferro, Máquina de Combate, Viúva Negra, Visão e o novo herói que promete roubar a cena, Pantera Negra. Não podemos esquecer do Incrível Homem Aranha, que até então está do lado do Tony Stark.

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Nos quadrinhos, os grupos são basicamente os mesmos, só que com muitos outros integrantes. Algumas diferenças são Gavião Arqueiro e Feiticeira Escarlate, que não participam ativamente da Guerra, e Visão, que está do lado do Capitão. Além disso o Pantera Negra, regente da nação Wakanda, é contra o registro nos Estados Unidos, mas mantêm-se afastado da luta.

A Lei do Registro

Na história original, a nova lei é conhecida como “A Lei de Registro de Super-Heróis”, fomentada pela ativista Miriam Sharpe, uma furiosa e amargurada mãe que perdeu seu filho no incidente com os Novos Guerreiros. Ela aponta sua raiva e tristeza para Tony Stark, que se sente solidário e responsável em evitar que algo assim aconteça por um mau uso de superpoderes, o que reforça sua decisão próregistro.

Enquanto que no filme o Registro é substituido pelo “Tratado de Sokovia”, nomeado após o incidente na nação que sediou a batalha contra Ultron ao custo de diversas vidas inocentes. Possivelmente Tony se sente responsável por isso, principalmente por Ultron ser uma criação que saiu do controle. 

Quem apoia o Tratado?

A S.H.I.E.L.D. reforça a ideia da Lei de Registro nos quadrinhos, usando a imagem e inteligência  de heróis como Homem de Ferro e Senhor Fantástico. Apesar da organização ter acabado após os eventos de O Soldado Invernal, nota-se uma organização com cara de S.H.I.E.L.D. no quartel general dos Vingadores no final do último filme.

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Porém, em Guerra Civil, o Tratado de Sokovia é feito por um grupo governamental liderado pelo General Thadeus Ross, que havia aparecido anteriormente no filme de 2008 “O Incrível Hulk”. Ele é o pai de Betty Ross, por quem Bruce Banner era apaixonado, e um dos principais responsáveis pela transformação do gigante verde.

E onde estão os vilões?

Em determinado momento da Guerra Civil original, o governo resolve contratar os piores vilões capturados (exatamente como no Esquadrão Suícida da DC) para caçar os heróis que estão resistindo ao registro. É irônico ver os vilões terem a lei ao seu lado para acabar com seus inimigos mortais, e um herói em particular sofre um ataque brutal dos supervilões, e mesmo assim eles acabam se safando.

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Tudo indica que esse momento não será retratado nas telonas, por motivos diversos. Primeiramente o filme tem apenas duas horas pra contar uma história relativamente complexa, e o Universo Cinematográfico não possui vilões suficientes para isso. Temos os grandes vilões como Loki e Thanos, enquanto os que são do mesmo nível que os heróis estão quase todos mortos, como Caveira Vermelha e Whiplash. Contudo, sabe-se que o vilão Ossos Cruzados estará no filme, e podemos contar com a presença surpresa do Barão Zemo, ambos notórios inimigos do Capitão América.

O papel do Aranha

Juntando-se recentemente aos Vingadores nas HQs, e com isso ganhando uma armadura aranha maneira de Tony Stark, Peter Parker fica do lado próregistro. Tony convence Peter a se revelar publicamente em uma conferência de empresa, em uma tentativa desesperada de mostrar que os heróis próregistro estão fazendo a coisa certa.

O problema é que Peter mantém sua identidade secreta para proteger as pessoas que ama, como sua Tia May, Mary Jane e seu emprego no Clarim. E essa revelação muda sua vida completamente (para pior, claro), e enquanto a escala dos conflitos aumenta, Peter resolve passar para o lado do Capitão América.

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Nos cinemas, os direitos de imagem do cabeça de teia são da Sony, e para o delírio dos fãs, a Marvel conseguiu um acordo para usar o Aranha no filme. Devido essa limitação, ele não deve ter um papel tão vital assim (será?). E diferente dos quadrinhos, aqui o Aranha ainda é um adolescente, enquanto no original ele está mais velho e até já casou.

A Prisão

Reed Richards é conhecido por ser uma das mentes mais brilhantes dos quadrinhos, e é dele a ideia de construir uma prisão de segurança máxima para encarcerar os supervilões e heróis não registrados. Segurança máxima é um termo apropriado, já que a prisão é feita com tecnologia ultra futurística e se localiza em outra dimensão, conhecida como Zona Negativa.

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Como já foi apontado, Reed Richards é propriedade da Fox e não faz parte do Universo Marvel nos cinemas. Por essa razão, e por buscar algo mais pautado na realidade, a prisão é uma estrutura no meio do oceano.

Onde está o Thor?

O Deus do Trovão retorna a Asgard para impedir o Ragnarok, basicamente o fim do mundo da mitologia nórdica. Em sua ausência, Homem de Ferro precisava de alguém para ser a força bruta dos próregistro. Então as mentes geniais (Tony, Hank Pym, Reed) resolvem clonar o Thor e implantá-lo em um corpo ciborgue, para poder controlá-lo.

Dá tudo muito certo, a ciência prevalece e os três estão orgulhosos pelo excelente experimento, mas esquecem de inserir coisas insignificantes em um herói com poder divino, como ética e compaixão. Então o Thor clonado acaba matando um héroi do outro time.

Felizmente, a possibilidade de algo assim aparecer nos cinemas é praticamente nula.

Personagens mortos

Nos quadrinhos, os primeiros mortos são os Novos Guerreiros. E como já citado, o clone do Thor acaba matando um Vingador chamado Golias, cujo poder é crescer até ficar gigante. Outro personagem bem importante acaba assassinado, e como isso pode ser refletido no filme não citaremos o nome. Mentira, falaremos sim: é o próprio Capitão América.

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Rumores apontam para outras mortes nas telonas, desde Máquina de Combate, que aparece bastante ferido nos trailers, até Feiticeira Escarlate. Provavelmente o Capitão América também acabe sofrendo esse destino, pois o filme é dele e o desfecho seria apropriado. Porém, não se preocupe, pois Chris Evans assinou com a Marvel para mais dois filmes, então se ele morrer, de alguma forma ele volta.

E como a Guerra acaba?

Com o desenrolar da Guerra Civil, muitos heróis acabam se aliando ao Capitão América, principalmente pelas táticas abusivas dos que são próregistro. O lado do Capitão está prestes a vencer a Guerra, quando ele percebe todo o dano causado em Nova York pelas batalhas, e acaba se rendendo pelo bem da população.

Ele então é assassinado enquanto está sob custódia da S.H.I.E.L.D. Como Homem de Ferro vence a guerra, ele se torna o diretor da S.H.I.E.L.D. e implementa juntamente com seus aliados a “Iniciativa dos 50 Estados”, que coloca uma equipe de superheróis em cada um dos 50 estados dos Estados Unidos.

Como o Universo Cinematográfico é significativamente menor do que os quadrinhos, não podemos esperar nada tão grandioso quanto isso, embora os diretores prometam algo que irá causar um impacto massivo nos filmes, ainda maior do que a S.H.I.E.L.D. sendo desmantelada. Eles dizem que os espectadores devem esperar "um final muito dramático que parecerá controverso para muitas pessoas”.

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É fácil notar que as diferenças entre as duas mídias são enormes, mas ainda podemos esperar uma história excelente. Lembrando que sabemos só o que foi mostrado nos trailers e em entrevistas, então tudo o que foi dito aqui pode mudar. Quais são suas apostas e expectativas?