Stan Lee - Café com Filme

O Programa | Trailer legendado e sinopse

Um jornalista esportivo irlandês torna-se convencido de que as performances de Lance Armstrong durante as vitórias do Tour de France são alimentados por substâncias proibidas. Com esta convicção, ele começa a caça por indícios que irão expor Armstrong.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar | Novo trailer legendado e sinopse

O jovem Peter Parker (Tom Holland), que fez sua sensacional estreia em "Capitão América: Guerra Civil", começa a descobrir sua nova identidade como o herói escalador de paredes em "Homem-Aranha: De Volta ao Lar".

Animado por sua experiência com os Vingadores, Peter retorna para casa, onde vive com sua Tia May (Marisa Tomei) sob a supervisão de seu novo mentor, Tony Stark (Robert Downey Jr), mas conhecido como Homem de Ferro.

Peter tenta retornar a sua antiga rotina, dividido entre sua vida de adolescente estudante e o amigo da vizinhança Homem-Aranha. Mas quando Abutre (Michael Keaton) surge como um novo vilão, tudo o que é mais importante para Peter será ameaçado.

Crítica do filme Doutor Estranho | Esqueça tudo que você sabe e divirta-se

O Universo Marvel continua expandindo a cada novo filme, e finalmente é a vez da magia entrar nessa história. Doutor Estranho, como o próprio nome sugere, tem uma história bem peculiar e talvez não seja um nome familiar para aqueles que não acompanham os quadrinhos.

Atenção! O texto contêm diversos spoilers!

Dr. Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) é um renomado neurocirurgião, conhecido por operar casos considerados impossíveis dentro de sua area profissional. Infelizmente sua motivação em remover tumores cerebrais inoperáveis e consertar espinhas dorsais irreparáveis é menos altruísta do que parece. Na verdade o Doutor gosta mesmo é da fama e da fortuna que seu trabalho proporciona, não se importando tanto com os pacientes quanto seu status.

Tudo isso fica bem claro logo na primeira parte do filme, sua arrogância e prepotência são equivalentes apenas a seu talento nas operações. Nesse momento conhecemos a enfermeira Christine Palmer (Rachel McAdams), que trabalha com as emergências do hospital e que além de ser extremamente competente no que faz, havia trabalhado lado a lado com Strange no passado, quando eles tiveram um relacionamento que acabou devido às “qualidades” egoísticas do Doutor.

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Em seguida, dirigindo uma Lamborghini em uma estrada nas montanhas e decidindo se vai pegar um caso que envolve um militar em uma armadura experimental que sofreu um acidente que danificou suas costas (Máquina de Combate em Guerra Civil?), Strange acaba perdendo a direção e é arremessado colina abaixo, mutilando suas mãos na queda. Meses se passam, milhões de dólares são gastos com procedimentos experimentais, mas nada consegue curar seus instrumentos de trabalho.

Em um último esforço para reparar suas mãos e recuperar a fama de habilidoso neurocirurgião, Strange viaja para Kamar-Taj, no Nepal. Lá ele descobre que a Terra vem sendo protegida por séculos por uma sociedade secreta de magos, homens e mulheres responsáveis por manter a ordem natural do mundo e protegê-lo de ameaças sobrenaturais.
Eles são liderados por uma figura que se chama apenas Anciã (Tilda Swinton), que entre outros diversos aprendizes é auxiliada por Barão Mordo (Chiwetel Ejiofor).

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É revelado para Strange, e consequentemente para o público, que o mundo não é tão óbvio quanto parece, e que diferentes planos de existência podem ser acessados para alterar a realidade. Porém, um antigo aluno corrompido pelas forças do mal retorna para ameaçar os portais que protegem a Terra, e Strange precisa decidir se vai usar seus novos conhecimentos a seu favor e voltar a sua vida antiga, ou tomar parte numa guerra interdimensional que provavelmente o levará a servidão e auto sacrifício.

Ampliando um grande universo para o infinito

Acompanhei diversos comentários e críticas a respeito do filme, acusando-o de seguir a “Fórmula Marvel”. Bem, estamos falando de uma sequência de filmes que se propõe a unir heróis distintos da Marvel em um universo compartilhado, iniciado com “Homem de Ferro” em 2008. A razão para seguir essa fórmula é porque ela funciona, e essa familiaridade que ela proporciona ajuda a explorar os conceitos particulares de cada herói sem precisar explicar cada ideia básica em todos os filmes, servindo então de base para contar cada história particular do herói em questão. Então adivinha só, já que é para falar o óbvio: é um filme da Marvel, por isso segue a “fórmula Marvel”.

Sim, é bem fácil traçar um paralelo entre “Doutor Estranho” e o primeiro “Homem de Ferro”. São histórias de origem, explicando como eles viraram heróis. Ambos são bilionários, playboys e gênios, o que os torna arrogantes e egocêntricos. Um acidente faz com que saiam de suas vidinhas perfeitas, exigindo um recomeço.

Stark baseia-se na tecnologia e ciência, Strange descobre a magia e faz o favor de ampliar o já grandioso universo Marvel para dimensões infinitas e poderes cósmicos. Não por acaso, esse é o primeiro filme solo da fase III, contando a origem, introduzindo novos conceitos e preparando o que virá a seguir, que não é pouca coisa.

O diretor Scott Derrickson conseguiu criar uma experiência visual única e personagens cativantes, e apesar das referências aos outros filmes do Universo Marvel, consegue se sustentar tranquilamente como filme solo.

No quesito humor, diversas piadas podem parecer forçadas ou em momentos inoportunos, mas isso também está previsto na supracitada “fórmula”. O carisma de Cumberbatch pode ser novamente comparado ao de Robert Downey Jr, pois ambos possuem um estilo descontraído e natural para seus respectivos personagens, às vezes parece até que eles nem estão interpretando.

Visualmente, esse é sem dúvida o mais interessante até agora. Os efeitos psicodélicos de viagens interdimensionais, cidades sendo distorcidas enquanto as lutas acontecem, um mundo paralelo espelhado em um caleidoscópio e mandalas de energia sendo utilizadas como escudos contra espadas feitas de ar, para falar o mínimo.

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É fácil comparar aos filmes de Christopher Nolan, como Inception e Interstellar, mas Derrickson foi muito além e revelou em sua conta no Twitter que se inspirou em O Gabinete do Doutor Caligari (1920), Viagem Alucinante (2009), 2001 - Uma Odisseia no Espaço (1968) e Viagens Alucinantes (1980) para criar esses efeitos, algo que os cinéfilos vão sacar de cara e agradecer a referência, ou apenas entrar junto na loucura.

As cenas de luta acontecem de diversas formas, nada de armas de fogo ou gente se acotovelando. Aqui vemos verdadeiras danças coreografadas com efeitos de luz surreais. E para sustentar a mágica, diversos apetrechos místicos são apresentados, o que é praticamente parte do conceito do Doutor Estranho nos quadrinhos.

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O famoso Manto de Levitação, que possui vontade própria e acaba proporcionando diversos momentos cômicos, o Olho de Agamotto, que já é importante na história original e se revela ainda mais relevante dentro dos filmes, entre diversos outros itens com nomes fantásticos e funções incríveis, tudo isso servindo para enriquecer ainda mais a história.

E por falar em enriquecer, por ser uma história de origem os coadjuvantes acabam ficando meio de lado, mas nem por isso eles são menos geniais. Karl Mordo (Chiwetel Ejiofor), Christine Palmer (Rachel McAdams), e Wong (Benedict Wong) são personagens que ainda serão explorados nos próximos filmes, por isso acabaram servindo só de suporte.

Já o antagonista Kaecillius (Mads Mikkelsen) conta com a interpretação desse incrível ator, apesar de ser um personagem fraco, assim como diversos vilões dos filmes Marvel (a fórmula, pois é…) ele é apenas uma versão sombria do protagonista. Mas é inegável que ele possui motivações reais, seus atos são sinceros e me pareceu uma ameaça muito maior do que o verdadeiro vilão do filme, e todas as suas cenas são bem cativantes.

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Tilda Swinton como Anciã (em inglês é Ancient One, sem gênero definido), causou muita polêmica entre os fãs puristas, pois o personagem original é masculino e tibetano. Pessoalmente achei o papel impecável, Swinton já é uma atriz consolidada, além de quebrar o modelo de “velho sábio da montanha”, é interessante ver uma mulher num papel de destaque, lutando e manjando dos paranauês sem ser objetificada de nenhuma forma. Além de quebrar a arrogância e ensinar todos os conceitos mágicos para o Doutor Estranho, ela é responsável por diversas lições e até momentos de dúvida moral durante o filme.

O terceiro ato possui o famigerado buraco negro que vai engolir o mundo (sim, a fórmula, não vamos mais falar sobre isso!). Porém, novamente Derrickson distorceu esse conceito e conseguiu utilizar o poder do tempo para recriar a cidade ao invés de destruí-la.

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Apesar de ser uma solução inventiva e um dos momentos mais cômicos do filme, a luta final contra Dormammu me decepcionou um pouco. É um personagem que tem um design bem maneiro, mas virou apenas mais uma cabeça flutuante no espaço, tipo o Zordon dos Power Rangers, ou se quiser mesmo revirar o lixo: Galactus e Parallax, dos filmes Quarteto Fantástico e Lanterna Verde, respectivamente. Entendo que são entidades cósmicas e que não tem como vencê-los no soco, mas não consigo aceitar essa solução visual.

Mas não acredite apenas em minhas palavras, se você não assistiu ainda, junte suas economias e veja em IMAX, pois a experiência visual vale muito a pena. Até o 3D, essa “tecnologia” realmente estranha que tentam nos empurrar goela abaixo está incrível.

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Por fim, é um ótimo filme que deixa o gosto de “quero mais”, de saber o que vai acontecer daqui pra frente ou só vê-lo fazendo alguma coisa que distorça a realidade com um efeito lisérgico. E como já é uma regra (a fórm… ah, parei), o filme possui duas cenas extras.

A primeira é no meio dos créditos, com o Doutor se inserindo de vez no Universo Marvel entrando em contato com um dos Vingadores, e a que passa depois dos créditos de fato mostra o futuro de um personagem aliado se tornando um vilão. Pra quem acompanha os quadrinhos, não é uma grande novidade, mas é interessante ver que não será subaproveitado.

Em tempo, a presença obrigatória de Stan Lee sempre divertida, aqui é um easter egg a parte. Ele está lendo "As Portas da Percepção" de Aldous Huxley, sobre estados alterados de consciência que abrem a percepção para o infinito, e o próprio Stan Lee ri sobre essa loucura. Então esqueça tudo que você sabe e vá praticar sua visualização de portais!

Crítica do filme Assassino a Preço Fixo 2 | Ele voltou e continua a socar...

Quem gosta de filmes de ação certamente curte o ator Jason Statham. Ele é aquele cara da Carga Explosiva, da Adrenalina, da Corrida Mortal, da Redenção, da Espiã que Sabia de Menos...

Falando assim parece que ele é só um atorzinho, mas é bom esclarecer que ele é especialista em escalar montanhas, andar de helicóptero, queimar coisas, descer prédio correndo, andar de moto, entrar no rio, andar de barco, atravessar a ponte, metralhar o inimigo, atirar com a bazuca, atirar com a bazuca de novo.

É claro que você já viu tudo isso em “Assassino a Preço Fixo”, filme lá de 2011 que conta um pouco da especialidade de Arthur Bishop (Statham), um sujeito bem peculiar que mata geral e ainda finge que a pessoa morreu por acidente. Tem um serviço sujo e quer se dar bem? Bishop é o profissional que você precisa. Basta entrar em contato via WhatsApp...

Pois é, só que (OLHA O SPOILER AÍ GENTE) ele morreu no fim do primeiro filme ou ao menos fingiu para sair da visão de uns figuraças que queriam arranjar mais encrenca. Em “Assassino a Preço Fixo 2 - A Ressureição”, Bishop se escondeu no Brasil. Depois de umas aulas de português (sim, ele até arrisca umas palavras), ele ficou aqui curtindo as belas praias, o churrasco, o samba.

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Só que em tempos de internet, não dá pra ficar escondido e claro que alguém achou esse assassino tirando umas férias. Aí que ele recebe uma missão ainda mais complexa: liquidar três chefões do crime em pouquíssimas horas. Para piorar, a vida de uma mulher que ele acaba de conhecer está em risco, o que torna tudo ainda mais difícil e emocionante.

Transpirando testosterona

Se você já viu um filme do Jason Statham, certamente você já manja o que vai rolar em “Assassino a Preço Fixo 2 -  A Ressurreição”. É soco, porrada e muito tiro pra todo lado. É correria pra todo lado. É perseguição que não acaba mais. É tiro de pistola, de metralhadora, de rifle, de escopeta, de arpão. É explosão com granada, com bomba, com muita sensualidade.

Falando assim parece até brincadeira, mas o ritmo do filme é frenético. Do começo ao fim, Statham mostra toda sua virilidade para arrebentar muito bandido feio, salvar os inocentes, trabalhar no computador, armar arapucas, dançar, bater um papo, curtir a bela vista da praia, jogar um charme.

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O roteiro também ajuda muito para toda essa ação desenfreada, afinal, enfrentar três chefões do crime significa ter que dar porrada em muito capanga. O pau come solto no restaurante, na praia, no barco, nas docas, na prisão, no prédio. A receita é óbvia: escolha um cenário e coloque Jason Statham para detonar. E olha, que belos locais, até parecem papéis de parede do Windows.

O filme é insano, mas ainda bem que tem cenas em que dá para respirar um pouco. No meio dessa missão perigosa, Bishop conhece Gina (Jessica Alba) e aí como já dizia o Art Popular: “Jason Statham é um cara bem legal, pena que não pode ver mulher”. Se você pensa que ele vai se apaixonar e salvar essa garota indefesa (que na verdade era uma sargenta do Exército), você tem toda razão!

Statham mostra toda sua virilidade para arrebentar bandido feio e salvar a princesa

Jason Statham talvez não esteja em sua melhor forma, já que ele já assumiu papéis bem mais interessantes, mas até que tentaram dar alguma personalidade adicional para o personagem nesta continuação. É claro que isso não importa muito pra quem quer ver pancadaria, então o filme acaba acertando legal nesse tom de adrenalina sem fim. Como dizem, é um filme bom pra quem curte…

Falta fôlego e novidades

Dito tudo isso, acho que ficou bem claro que “Assassino a Preço Fixo 2 -  A Ressurreição” é mais um filme de ação com muitos clichês. A história é bastante simples, a narrativa é de fácil compreensão, há muitas conveniências para facilitar o desenvolvimento das cenas e não há grandes novidades.

Tudo isso é óbvio num filme desse tipo, mas nem todos os aspectos colaboram para o andamento das tantas cenas de ação. O filme acerta na maioria dos casos, porém algumas cenas podem ficar um pouco difíceis de entender. Talvez o problema seja mesmo o excesso de vilões ou pode ser que o diretor não tenha conseguido entregar exatamente o foco nos movimentos necessários.

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De forma geral, a produção dá a devida atenção aos mínimos detalhes, o que incluem um bom trabalho de figurino e maquiagem. Acontece que há também descuidos em outros pontos, como é o caso dos efeitos especiais, bastante recorrentes, mas que nem sempre entregam toda a realidade esperada. Não é algo gritante, mas uma produção desse nível poderia ter um capricho a mais.

As atuações do elenco são compatíveis com o roteiro, mas é claro que o destaque fica para a aparição de Tommy Lee Jones, que chega para dar uma revigorada num roteiro um tanto monótono e sem grandes perspectivas de comédia. Jessica Alba faz o papel de moça bonita, mas não vai além disso, algo que se deve também ao papel já cansativo de donzela em perigo.

A ação é incessante em cenários paradisíacos, mas o roteiro é tomado por clichês

Assassino a Preço Fixo 2 - A Ressureição” é um bom filme de ação e nada além disso. Se você quer ver lutas de qualidade, muita explosão e arrebentação, então esse é o título para você conferir neste fim de semana. Agora, se você quer história de verdade e boas atuações, vale optar por um título de ação mais diferentão, como “Sete Homens e um Destino”.

Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith | Trailer legendado e sinopse

Anos após o começo das Guerras Clônicas, os nobres cavaleiros Jedi lideram um exército maciço de clones em uma batalha galáctica contra os separatistas. Quando os sinistros Sith revelam uma trama de mil anos para dominar a galáxia, a República desmorona e de seus escombros surge o tirânico Império Galáctico.

O herói Jedi Anakin Skywalker (Hayden Christensen) é seduzido pelo lado sombrio da Força e se torna o novo aprendiz do imperador: Darth Vader. Os Jedi são dizimados, com Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) e o Mestre Jedi Yoda forçados a se esconder. A única esperança da galáxia são os próprios filhos de Anakin, gêmeos nascidos em sigilo, que se tornarão heróis.

Star Wars: Episódio II - Ataque dos Clones | Trailer legendado e sinopse

Dez anos após a invasão de Naboo, a galáxia está à beira de uma guerra civil. Sob a liderança de um Jedi renegado chamado Conde Dookan (Christopher Lee), milhares de sistemas solares ameaçam se separar da República Galáctica.

Após uma tentativa de assassinato contra a senadora Padmé Amidala (Natalie Portman), a antiga rainha de Naboo, o aprendiz Jedi Anakin Skywalker (Hayden Christensen), de 20 anos de idade, é designado como seu protetor.

No decorrer de sua missão, Anakin descobre seu amor por Padmé, além de seu próprio lado sombrio. Logo, Anakin, Padmé e Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) se envolvem no cerne do movimento separatista e no começo das Guerras Clônicas.