Stan Lee - Café com Filme

O mal ressurge em Derry com o início das filmagens da 2ª parte de It: A Coisa

Se você também está se perguntando quando é que sai a segunda parte do filme IT: A Coisa, então saiba que o diretor Andy Muschietti já reuniu o Clube dos Otários – jovem e adulto – no retorno à cidade de Derry!

Começaram agora as filmagens de IT: A Coisa – Capítulo 2, thriller da New Line Cinema que conta com a volta de Andy Muschietti na direção depois do sucesso mundial "IT – A Coisa" que faturou mais de US$ 700 milhões globalmente. Redefinindo e transcendendo o gênero, "IT – A Coisa" se tornou um fenômeno cultural, e o filme de terror de maior bilheteria de todos os tempos.

Como a cada 27 anos o mal revisita a cidade de Derry, Maine, "IT: A Coisa – Capítulo 2" traz os mesmos personagens – que há muito tempo seguiram seus próprios caminhos – de volta como adultos, quase três décadas depois dos eventos do primeiro filme. Bill Skarsgård retorna no papel de Pennywise.

James McAvoy ("Fragmentado", ainda inédito "Glass") estrela como Bill, a indicada ao Oscar Jessica Chastain ("A Hora Mais Escura", "Mama") é Beverly, Bill Hader (série de TV "Barry", "Irmãos Desastre") interpreta Richie, Isaiah Mustafa ("Caçadores de Sombras") é Mike, Jay Ryan ("Mary Kills People") interpreta Ben, James Ransone (série de TV "The Wire") estrela como Eddie, e Andy Bean ("A Série Divergente: Convergente", série de TV "Power") como Stanley.

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Reprisando seus papéis como os membros originais do Clube dos Otários estão Jaeden Lieberher como Bill, Wyatt Oleff como Stanley, Sophia Lillis como Beverly, Finn Wolfhard como Richie, Jeremy Ray Taylor como Ben, Chosen Jacobs como Mike e Jack Dylan Grazer como Eddie.

Muschietti dirige a partir do roteiro de Gary Dauberman ("IT – A Coisa", "Annabelle: A Criação do Mal") baseado no romance de Stephen King. Barbara Muschietti, Dan Lin e Roy Lee produzem o filme. Marty Ewing, Seth Grahame-Smith e David Katzenberg são os produtores executivos.

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A equipe criativa dos bastidores inclui o diretor de fotografia Checco Varese ("Os 33"), o designer de produção vencedor do Oscar Paul D. Austerberry ("A Forma da Água"), o editor Jason Ballantine ("IT – A Coisa", "Mad Max: A Estrada da Fúria") e o figurinista indicado ao Oscar Luis Sequeira ("A Forma da Água", "Mama").

A produção é filmada em Toronto, no Canadá. Com lançamento previsto para os cinemas brasileiros em 5 de setembro de 2019, IT: A Coisa – Capítulo 2 é uma produção da New Line Cinema. O longa será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment Company.

A Câmera de Claire | Trailer legendado e sinopse

Manhee (Kim Min-hee) é agente de filmes e foi demitida por sua chefe sem explicações. Claire (Isabelle Huppert) é uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua polaroid. As duas se encontram por acaso durante o Festival de Cannes e desenvolvem uma amizade quase instantânea. Através das fotografias de Claire, pequenos detalhes sobre a vida de ambas começam a ser revelados.

Crítica do filme Vingadores: Guerra Infinita | Equilíbrio é tudo

Como ordenado por Thanos, essa crítica não contém spoilers, mas se ainda não assistiu pare de perder tempo e assista o filme o quanto antes. #ThanosDemandsYourSilence.

Tudo começou em 2008 com o primeiro filme do "Homem de Ferro", uma década de histórias interligadas culminaram no 19º filme dos estúdios Marvel, o terceiro filme dos maiores heróis, “Vingadores: Guerra Infinita”.

Desnecessário dizer que sem os filmes anteriores, "Guerra Infinita" não fará sentido algum. Graças a uma estratégia de marketing a longo prazo, o filme já é esperado desde 2012, com a primeira aparição do Titã Louco Thanos e sua iminente ameaça aos Vingadores. Durante os filmes seguintes, a trama a respeito das Jóias do Infinito foi ficando clara, e como Thanos se tornaria ainda mais poderoso quando reunisse todas as seis, chegando ao ponto de ameaçar o universo todo.

A direção é dos irmãos Russo, responsáveis também por “Capitão América: Guerra Civil”, que sabem como respeitar cada particularidade dos personagens dos outros filmes. O clima vibrante e descontraído de “Guardiões da Galáxia” e”Thor: Ragnarok” estão presentes, assim como a grandeza representada em “Pantera Negra”, é visível que todos estão muito confortáveis em seus papéis sem parecerem homogêneos ou sem suas características únicas.

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Infelizmente pelo tempo limitado e a quantidade absurda de personagens, alguns acabaram sendo utilizados apenas nas cenas de ação, mas isso só seria um problema se todos eles fossem desconhecidos do público. Todos tem pelo menos uma participação relevante, mas a gente sempre quer mais dos personagens que aprendemos a amar tanto.

Os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely conseguiram realizar a proeza de manter tanta gente superpoderosa ocupada durante todo o filme, numa dinâmica que lembra bastante a mídia que originou essa trama toda.

Quem gosta apenas dos filmes e não liga muito para os quadrinhos, vai assistir uma obra cinematográfica muito bem executada e que provou estar à altura de todas as expectativas. Mas para os fãs das hqs, as referências, o cuidado e carinho expressado pelos personagens é quase palpável. Por toda a dedicação investida no universo Marvel, a recompensa é essa película.

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Os filmes Marvel são conhecidos pelo tom descontraído, cheios de graça até mesmo em momentos inadequados. Mas os trailers mostraram um tom mais sério, cenas sombrias e diversas dúvidas sobre como essa história iria se desenrolar com esse tom sombrio. O humor está presente sim, e muito bem aproveitado durante a interação dos personagens que acabaram de se conhecer.

Thor e os Guardiões da Galáxia possuem a química perfeita, enquanto Tony Stark e Doutor Estranho são tão parecidos que o conflito é inevitável, e tudo isso é muito interessante e divertido mas quem rouba a cena é Thanos (Josh Brolin). O clima mais sério e ameaçador dos trailers é emanado do Titã Louco. Thanos pode ser considerado o personagem principal, não mais sentado em um trono no espaço enviando seus súditos para cumprir sua missão, mas botando a manopla e partindo com toda sua fúria em busca do objetivo de reunir as Jóias.

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Um dos pontos mais criticados dos filmes Marvel é o quanto os seus vilões são mal aproveitados, com um desenvolvimento muitas vezes superficial. Do meu ponto de vista, Killmonger em “Pantera Negra” já quebrou essa “falha”, e Thanos segue logo atrás. É interessante notar que de seu ponto de vista, ele é um herói. Uma de suas falas é a seguinte:

“Você pode pensar que isso é sofrimento, não é. É salvação”   

Seu objetivo é nada menos que exterminar metade do universo para que a outra metade possa prosperar. Essa missão é explicada calmamente por ele em diversas situações, e ele está tão convencido de que isso é o certo que em certo ponto você vai quase torcer para que ele consiga. Mas é claro que isso é loucura, e por essa razão todos os heróis precisam se reunir para impedi-lo. E tem tanta coisa em jogo que fica quase inacreditável as consequências dos atos realizados em Guerra Infinita.

Thanos não é mal “por que sim”, ele sofre, chora, pesa suas escolhas mas não deixa nada atrapalhar seus objetivo final. Essas nuances são muito bem representadas, em grande parte pelo excelente trabalho de Josh Brolin, mas também pelos efeitos visuais incríveis.

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Eu gostaria de dizer que o filme é perfeito, mas para ser justo alguns efeitos visuais pareceram bastante deslocados, até mesmo destoando do resto do filme. Nada comparável a um bigode removido digitalmente, é claro. Já que nos momentos dramáticos e cenas realmente relevantes, eles estão perfeitos. São detalhes que passam tranquilamente dentro da obra completa.

O compositor Alan Silvestri é o responsável pela trilha sonora. Ele havia trabalhado anteriormente no primeiro "Vingadores", sendo o criador da icônica trilha de abertura que é facilmente reconhecível por qualquer um. Seu trabalho não foi simples, pois orquestrar tantas trilhas diferentes, sem falar de momentos que vão do riso ao choro em pouquíssimo tempo, não é uma tarefa fácil. De qualquer forma, grande parte da tensão fica por conta de seus efeitos sonoros, então vale a pena destacar esse excelente trabalho.

Sem dúvida um divisor de águas

Após essa montanha russa de emoções, o sentimento que prevalece é ansiedade pelo próximo filme. Mesmo com suas duas horas e meia não há tempo de contar os minutos, apenas degustar cada momento absurdamente angustiante e saciável ao mesmo tempo, torcendo para que tudo acabe bem e que os próximos filmes sejam feitos com o mesmo cuidado e carinho. Se ainda não viu, largue tudo e corra assistir, se possível em Imax, já que o filme foi todo feito para esse formato.

Eu gostaria de discorrer mais sobre o filme, mas nada que for dito vai se comparar a assistir. Quanto menos informação você tiver sobre a trama, mais será aproveitado. E como já é tradição, há uma cena pós crédito que serve apenas para aumentar ainda mais a vontade de assistir os próximos capítulos dessa trama.

Nascido para Matar | Trailer legendado e sinopse

Um fantástico elenco foi convidado para estrelar a brilhante saga de Stanley Kubrick sobre a Guerra do Vietnã e o processo desumano que transforma homens em assassinos treinados. Joker (Matthew Modine), Animal Mother (Adam Baldwin), Gomer (Vincent D'Onofrio), Eightball (Dorian Harewood), Cowboy (Arliss Howard) e muitos outros são jogados em um campo de treinamento, onde enfrentam D.I. (Lee Ermey), um sargento linha dura que os considera menos que vermes. Com ação de tirar o fôlego, uma história dramática, diálogos cáusticos, humor corrosivo e o treinamento rigoroso ao pesadelo do combate em Hue City, fazem de Nascido para Matar um marco do cinema.

Monstros (2010) | Trailer oficial e sinopse

Há seis anos a NASA enviou uma sonda espacial para coletar amostras de uma possível vida extraterrestre em nosso sistema solar. Ao retornar ela caiu na América Central, provocando o alastramento de formas de vida alienígena. Metade do território mexicano foi então colocado em quarentena e rotulado como Zona Infectada. Numa missão arriscada, o fotojornalista Andrew Kaulder (Scoot McNairy), enviado ao México a trabalho, é encarregado de escoltar Samantha Wynden (Whitney Able), a filha de um figurão, de volta aos Estados Unidos. Só que um imprevisto ocorre e eles são obrigados a atravessar o território hostil da Zona Infectada.

Crítica do filme Rampage – Destruição Total | O grande encontra o enorme

O que acontece quando Dwayne “The Rock” Johnson encontra um monstro maior que ele? Tenta salvar o mundo com seu enorme carisma! “Rampage – Destruição Total” é baseado em um aclamado jogo de 1986, mas a adaptação é bem livre, então não adianta muito se prender a detalhes. A história ensinou que não se pode esperar muito de filmes vindos dos game e “Rampage” não é a exceção.

Importante ressaltar que a adaptação é bem livre, já que existem pouquíssimas coisas que remetem a obra original. Aliás, apenas a ideia de três monstros gigantes detonando uma cidade foi utilizada, e mesmo isso não é fiel. Mas isso não é nem um pouco importante, já que a premissa do jogo já era bem simples.

No game, as criaturas não são animais. George, o Gorila, Lizzie o Lagarto e Ralph o Lobo são humanos que sofreram mutação após um experimento de laboratório dar muito errado. A escolha de evitar  O diretor Brad Peyton tomou a decisão de usar animais ao invés de humanos mutantes, porque se fosse pra fazer um filme de um lobisomem gigante destruindo a cidade, seria tudo muito diferente.

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Em “Rampage – Destruição Total”, o primatologista Davis Okoye (Dwayne Johnson) é um homem solitário que tem uma amizade inabalável com George, um gorila albino extremamente inteligente que está sob os seus cuidados desde o seu nascimento. Porém, quando um experimento genético não autorizado dá errado, este primata gentil é transformado em uma criatura feroz e de tamanho descomunal.

Para piorar as coisas, descobre-se que há outros animais que sofreram mutações similares. À medida que estes superpredadores atravessam os Estados Unidos, destruindo tudo em seu caminho, Okoye se une a uma geneticista desacreditada para desenvolver um antídoto, abrindo caminho em um campo de batalha em constante mutação, não só para impedir uma catástrofe mundial, mas também para salvar a temida criatura que já foi seu amigo.

Não é bom, mas também não é péssimo

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Rampage entrega exatamente o que promete. Tem muito tiro, explosão, destruição e monstro saindo da jaula. Só que durante isso tudo, os roteiristas fizeram questão de tentar explicar toda a situação o tempo todo. A origem dos monstros vem de um experimento realizado pela corporação Energyne, cheia de objetivos escusos, que desenvolveu um patógeno em uma estação espacial para fins militares. A geneticista Dr. Kate Caldwell (Naomie Harris) vai ajudar Okoye, pois também tem um passado relacionado a essa empresa e sabe que existe um antídoto para os bichões infectados. 

E como o governo não pode ser deixado de fora, eles enviam Agente Russell (Jeffery Dean Morgan) para controlar minimamente a situação, que claramente são totalmente do controle. Mas o agente Russel é um cowboy muito sensato e faz de tudo para ajudar o nosso herói Okoye a salvar seu amigo George, além de tentar evitar que a cidade de Chicago seja totalmente destruída.

Os três possuem uma boa dinâmica, Okoye e a Doutora Caldwell não são o clichê de heróis que salvam o mundo e encontram o amor de suas vidas no processo, enquanto o agente Russel rouba a cena com seu jeito bastante peculiar toda vez que resolve aparecer.

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Vale destacar o design das criaturas, os efeitos visuais estão incríveis e apesar do roteiro não ser aquela maravilha, consegue carregar a história de forma natural. Basicamente é um filme para sentar, olhar a destruição e não pensar em nada, pois não há muito o que entender. Desnecessário dizer que o 3D é totalmente dispensável, principalmente durante as cenas de ação.

Ao tentar se levar a sério e explicar tudo o que está acontecendo para existir um certo senso de realidade em meio ao caos, “Rampage” quer se levar a sério demais e isso é um pouco frustrante. O filme todo tenta desviar nossa atenção dos monstros, focando bastante nos personagens humanos e chatos. Pelo menos até o terceiro ato, onde os bichões devoram helicópteros, derrubam prédios inteiros e não parecem sofrer danos com os tiros constantes de diversos veículos militares. 

Infelizmente a loucura não dura muito. Brad Peyton fez um ótimo trabalho de direção nas cenas de ação, mas não sai do básico. A maioria das cenas remetem a filmes já consagrados, como Godzilla e King Kong, e onde Rampage poderia aproveitar o absurdo inerente da coisa toda, prefere jogar no fácil por medo de perder.