Angelina Jolie - Café com Filme

"Tomb Raider: A Origem" é a aventura da Tela Quente desta segunda (10/08)

E a Rede Globo continua investindo pesado no entretenimento para levar as melhores novidades em filmes para a galera que tá seguindo firme na quarentena. Desta vez, a emissora transmite o filme "Tomb Raider: A Origem" na Tela Quente desta segunda (10/08), um filme cheio de aventura lançado em 2018 e que já chega detonando nesta sessão noturna.

Quem é fã de filme sabe que este não é o primeiro filme com o título Tomb Raider, já que havia outra franquia anterior protagonizada por Angelina Jolie e que levava o mesmo nome. A verdade é que todas essas obras são baseadas no video game de mesmo nome, sendo que a nova versão cinematográfica vem para compactuar com os jogos mais recentes que colocam o jogador no controle da personagem Lara Croft.

Diferente dos antigos títulos da franquia Tomb Raider, o novo filme "Tomb Raider: A Origem" vem para mostrar quem é esta aventureira e como ela de herderia milionária optou por seguir um caminho de autodescoberta — daí o subtítulo sobre a origem.

Além disso, o filme leva a protagonista para um caminho de investigação sobre o quebra-cabeças da morte de seu pai, que teve um final infeliz quando Lara ainda era uma adolescente. E se ela sobreviver aos perigos dessa aventura, ela pode enfim encontrar um propósito para sua vida e tornar-se digna do nome Tomb Raider.

Se você gosta de aventura e ação, certamente "Tomb Raider: A Origem" é um ótimo programa para esta segunda-feira com um cafezinho ou uma pipoquinha. O filme tem aproximadamente 1 hora e 50 minutos de duração e a classificação indicativa é recomendada somente para maiores de 12 anos.

Confira o trailer legendado do filme Tomb Raider: A Origem:

Lara Croft: Tomb Raider - A Origem da Vida | Trailer legendado e sinopse

A arqueóloga Lara Croft (Angelina Jolie) precisa encontrar a Caixa de Pandora, famosa por conter em seu interior todos os males do mundo. O objeto está escondido em um local conhecido como Origem da Vida, localizado no continente africano. Porém em sua jornada Croft terá que enfrentar o dr. Jonathan Reiss (Ciarán Hinds), um cientista ganhador do Prêmio Nobel que também está atrás do objeto.

Malévola: Dona do Mal | Novo trailer legendado e sinopse

Em "Malévola: Dona do Mal", uma sequência do sucesso de bilheteria global de 2014, Malévola e sua afilhada Aurora começam a questionar os complexos laços familiares que as prendem à medida em que são puxadas em direções diferentes por casamentos, aliados inesperados e novas forças sombrias em jogo.

Lara Croft: Tomb Raider (2001) | Trailer legendado e sinopse

Lara Croft (Angelina Jolie) é filha de Lord Henshingly Croft (Jon Voight), um célebre arqueólogo que desapareceu em 15 de maio de 1985. Lara trabalha como fotojornalista e foi criada na aristocracia britânica, até que um dia ouve o som de um relógio na sua mansão e o localiza em um compartimento secreto.

Na verdade este relógio é "O Olho Que Tudo Vê", que começou a funcionar sozinho na primeira fase do alinhamento dos planetas, algo que só acontece a cada cinco mil anos. Este "relógio" anda regressivamente e é a chave para se encontrar os dois pedaços do "Triângulo da Luz", que em virtude do seu imenso poder foram escondidos em partes bem distintas do mundo (uma parte está no Camboja e a outra está na Islândia).

Se estes dois pedaços se unirem na hora do realinhamento, dará ao seu dono poder para controlar ou destruir o planeta e um grupo chamado de "Illuminati" quer ter este poder, custe o que custar. Manfred Powell (Iain Glen) é o principal interessado, assim Lara decide enfrentar esta sociedade secreta.

Crítica do filme Tomb Raider: A Origem | Um recomeço para Lara Croft

A maldição das adaptações de jogos de videogames para o cinema já é um tópico bem conhecido entre os gamers. Acredito que a maldição ainda está presente, mas com “Tomb Raider: A Origem” estamos caminhando para algo que acabe definitivamente com essa uruca. A crítica não contêm spoilers, então leia com tranquilidade.

Pra começar, essa adaptação bebe diretamente da fonte, o jogo de 2013 ,que deu uma reformulada na heroína Lara Croft. Sem dúvida grande parte do sucesso se deve a atriz Alicia Vikander, que talvez não tenha um físico tão semelhante a heroína dos games (você sabe EXATAMENTE do que eu estou falando) mas compensa e até sobrepõem esse detalhe durante as quase duas horas de um filme repleto de ação desenfreada e muito sofrimento.

Como o título sugere, essa é a história de origem de Lara Croft, antes de sair por aí dando piruetas segurando duas pistolas, então pode esquecer aquela versão com a Angelina Jolie. Lara Croft é a independente filha de um excêntrico aventureiro que desapareceu quando ela mal tinha chegado à adolescência. Agora, uma jovem de 21 anos sem nenhum foco ou propósito na vida, Lara faz entregas de bicicleta nas caóticas ruas de Londres, ganhando apenas o suficiente para pagar o aluguel. Essa escolha do diretor Roar Uthaug busca uma identificação maior com o público jovem feminino.

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Em entrevista ao Uproxx, Roar disse: “Isso foi muito importante para nós. Tínhamos que contar essa nova origem antes de mandá-la nessa aventura. Era importante que ela não fosse rica, e que não morasse em uma mansão. No filme, Lara é apenas uma entregadora e vive em um bairro de classe média em Londres.” Ele afirmou também que gostaria que o público feminino veja a Lara e pense que é possível ser como ela um dia.

Determinada a forjar seu próprio caminho, ela se recusa a aceitar que seu pai está morto, mesmo após sete anos sem notícias dele. Por isso ela rejeita a ideia de receber sua herança, que envolve diversas empresas e muito dinheiro. Tentando superar de vez a perda, Lara busca resolver o misterioso quebra-cabeças da morte de seu pai, mesmo sem saber exatamente o que procura.

Um dos pontos mais interessantes na personagem é o fato de que ela ainda está explorando seu potencial, mesmo falhando ela tenta novamente. Ao contrário da adaptação anterior, o foco não é no corpo ou na aparência de Lara, mas na sua coragem e inteligência em resolver enigmas e desafios. Inclusive, os quebra cabeças são uma peça chave nos jogos Tomb Raider, e esse elemento também está presente no longa, e por incrível que pareça não é nada muito forçado ou inacreditável.

Todo herói precisa de um ajudante

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Lara resolve deixar tudo para trás e partir em direção ao último destino de seu pai: uma ilha misteriosa localizada ao longo da costa do Japão. Para chegar até lá ela precisa de um barco, e baseada nas anotações de seu pai ela tenta achar um marujo chamado Lu Ren (Daniel Wu). Não por acaso, Lu Ren também perdeu seu pai, então resolve ajudar Lara porque precisa de dinheiro, mas ao decorrer do filme fica claro que ele só quer ajudar a moça mesmo. Lu Ren é o típico ajudante que dá até a vida para a protagonista conseguir atingir seus objetivos. Aliás, caso isso não tenha ficado claro ainda, durante todo o filme é necessário ter uma enorme suspensão de crença, porque as situações são absurdas mesmo, mas faz parte da diversão.

"Tomb Raider: A Origem" conta com diversas cenas de ação bem impressionantes, mas em determinados momentos a sensação de que você está vendo alguém jogar videogame enquanto você só assiste é bem forte. Vemos Lara caindo de grandes alturas, sendo empalada, apanhando de diversas formas, mas levantando a cabeça e seguindo em frente, correndo e escalando como se sua vida dependesse disso. Mas sabemos que essa é apenas uma história de origem, então as situações não soam tão perigosas assim, já que ao contrário dos jogos aqui não há como ela perder uma vida.

A trilha sonora é bastante comum aos diversos filmes de ação, mas parece que os efeitos sonoros tentaram dar um drama a mais as cenas. É fácil dar uns pulos de susto por conta de tiros, explosões e jump scares desse tipo, o que pessoalmente acho bem desnecessário, mas nada que atrapalhe a experiência geral.

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Como sempre, é preciso assistir com baixas expectativas para não ter uma grande decepção, mas o longa está longe de ser ruim, mostrando um caminho interessante para as futuras adaptações dos games para o cinema.

Podcafé 037: Boicotar ou não boicotar? Como lidar com o legado dos agressores?

Se você é mulher, provavelmente conhece muito bem a sensação de ser "convidada" para um "compromisso" profissional fora do seu horário e local de trabalho, por uma pessoa em posição de autoridade. Certamente já recebeu também os famosos "elogios" de colegas de trabalho ou chefes, sempre com conotação sexual. E a sensação de alguém passando a mão em você, então, nem se fala. Aquela massagem não solicitada durante o expediente, porque você, afinal, anda muito tensa. Aquele toque indesejado no braço, na barriga, o braço sobre os ombros enquanto o moço gentilmente explica algo que você já sabe e/ou não perguntou.

Não sei vocês, mas eu já passei por toda e cada uma dessas situações. Escolha pelo menos uma, toda mulher já vivenciou algo similar. Por quê será que as pessoas imaginavam que em Hollywood seria diferente - justo lá, onde se reúnem algumas das mulheres mais lindas e ~cobiçadas~ do mundo - e alguns dos homens mais poderosos?

Demorou foi muito para essa bucha toda estourar e eu quero mais é ver o circo pegar fogo. Mas, agora que estourou, ninguém mais sabe muito o que fazer, não é mesmo? E foi por isso que a gente decidiu trazer esse tema aqui no Podcafé de número 37: como é que que a gente lida com uma indústria que está totalmente corrompida por um sistema machista de seleção de papéis, por um processo construído sobre assédios, constrangimentos e até mesmo violências?

Denúncias estão aí. Casos seguem em investigação. Desabafo? Tem todo dia um no Twitter. Mas o Woody Allen tá aí lançando filme novo. O Johnny Depp tá aí fazendo filme da Agatha Christie. A The Weinstein Company segue lucrando e mandando a parcelinha pro Harvey e pro Bob.

E você, como se posiciona no meio disso tudo? Continua garantindo sua contribuição pra financiar essa merda? Boicota? Mas será que adianta boicotar? E o que sobra pra ver se a gente for boicotar tudo que tiver dedo de agressor agora que até a J.K. Rowling foi comprometida? O cinema não vai sobreviver só de flme da Greta Gerwig - e olhe lá!

Se você também quer saber se agora é proibido gostar do Frank Underwood, se faz diferença ou não deixar de ver filmes com agressores e assediadores e o que diabos você faz agora com aquela sua coleção de Piratas do Caribe, então dá o play nesse Podcafé desconstruidão e bora bater um papo com a gente sobre isso!

Depois é só deixar aqui seu comentário, porque a gente realmente quer saber sua opinião sobre esse tema!