Jason Momoa - Café com Filme

Duna | Novo trailer legendado e sinopse

Duna conta a história de Paul Atreides (Timothée Chalamet), um jovem brilhante e talentoso nascido para ter um grande destino além de sua imaginação e que deve viajar para o planeta mais perigoso do universo para garantir o futuro de sua família e seu povo. À medida que forças malévolas iniciam um conflito sobre a oferta exclusiva do recurso mais precioso existente no planeta – uma mercadoria capaz de desbloquear o maior potencial da humanidade – somente aqueles que podem conquistar seu medo sobreviverão.

Crítica do filme Uma Aventura Lego 2 | Nem tudo é incríveeel!

Cinco anos se passaram desde “Uma Aventura Lego”, um filme que superou todas as expectativas, indo muito além de um comercial de brinquedos de uma hora e meia para se tornar uma animação irreverente com personagens cativantes e uma música que grudou no seu cérebro para sempre. Mas talvez nem tudo seja incrível para sempre.

Uma Aventura Lego 2” começa exatamente do ponto em que o primeiro acabou, seguindo a invasão das peças Duplo, Blocópolis tornou-se um lugar desolado e agressivo, chamado agora de Apocalipsópolis, bem no clima de “Mad Max”. Lucy “Megaestilo” (Elizabeth Banks / Priscila Amorim) não tem problemas em se adaptar, enquanto Emmet (Chris Pratt / Renan Freitas) continua o mesmo ingênuo otimista de sempre.

Mas o mundo deixou de ser gentil com os de coração mole, e a pressão para se tornar mais “durão” abala o relacionamento entre Emmet e Lucy. Para piorar a situação, os Duplos invadem e sequestram Lucy, assim como Batman (Will Arnett / Duda Ribeiro), Benny o Astronauta (Charlie Day / Léo Martins), Barba de Ferro (Nick Offerman / Jorge Vasconcellos) e Princesa Unigata (Alison Brie / Marisa Leal), levando-os até o Sistema Maná.

TUDO É INCRÍVEEEEEL!

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No primeiro filme fica claro que toda a história é parte da imaginação do garoto Finn (Jadon Sand / André Luiz Marcondes) e sua relação com o seu pai e as peças de Lego. Nessa segunda parte o universo é expandido para o Sistema Maná, também conhecido como o quarto da irmãzinha de Finn, Bianca (Brooklynn Prince). Da mesma forma, Apocalipsópolis é apenas uma manifestação de um adolescente que não gosta mais de coisas coloridas, enquanto Bianca introduz peças diferentes, brilho, adesivos e tudo puder encontrar para enriquecer sua brincadeira.

Phil Lord e Christopher Miller saem da direção para dar lugar a Mike Mitchell, mas continuam como roteiristas. Deixando de lado a comédia desenfreada e as limitações dos bonecos para focar mais na metalinguagem, grande parte do encanto da aventura Lego desaparece. O iminente “Ar-Mama-geddon” que paira sobre a história atormenta os dois personagens humanos, toda a vez que os irmão brigam a Mãe (Maya Rudolph) ameaça colocar todas as peças Lego num baú.

Outro ponto que acaba falhando é essa utilização de trocadilhos para os nomes. Apesar da excelente dublagem brasileira e do trabalho de localização, muitos nomes ficam forçados, como da Rainha “Tuduki Eukiser’ Ser” (no original Watevra Wa'Nabi dublada por Tiffany Haddish). Não é nada que comprometa a animação, mas fica parecendo uma solução simplista demais para um filme desse porte.

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Compre mais brinquedos

O grupo sequestrado encontra a Rainha Tuduki Eukiser e descobrem que ela é composta por blocos mais simples, mas muda de forma a cada 5 segundos. Seu plano é casar-se com Batman, fazendo uma espécie de lavagem cerebral para tornar todo mundo muito mais brilhante e feliz. Brincando com o sucesso do primeiro filme, há uma canção chamada “Essa Música Vai Grudar Em Você” (ouça a versão em inglês aqui) para mostrar que a vida no Sistema Maná não é tão ruim assim.

Emmet tenta resgatar Lucy, e conta com a ajuda de um personagem novo chamado Rex Perigoso, que possui uma espaço-nave populada por velociraptors e representa exatamente tudo que Emmet quer ser para tentar agradar Lucy. As piadas com os dinossauros remetem bastante ao humor do primeiro filme, uma pena que são momentos pontuais mas que garantem gostosas risadas.

Assim como muitas sequências de filmes infantis, “Uma Aventura Lego 2” é sobre amadurecimento, mas aqui ela aparece com uma versão distorcida de maturidade. Finn está se tornando mais pragmático e parecido com seu pai, enquanto Bianca está explorando os limites de sua imaginação, misturando brinquedos novos com os mais tradicionais, além dos já citados Duplos. Ela não quer coerência, só quer construir um bolo de casamento gigante, ter uma piscina de purpurina e um Batman branco e brilhante, mantendo a essência do que o primeiro filme representava.

Crescer é parar de se divertir

O roteiro é repleto de piadas com referências hollywoodianas voltadas para os adultos, como Bruce Willis morando nos dutos de ventilação, enquanto que cenas como uma banana que vive escorregando sozinha e a Mãe pisando em peças de Lego, comparando com a dor do parto.

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Com exceção de poucas cenas engraçadas de verdade, são sacadas que pecam pela falta de criatividade para tentar garantir uma piada. “Uma Aventura Lego 2” tenta manter o nível de seu antecessor e expandir seu universo, mas acaba sendo mais do mesmo. Não é um fracasso como “Lego Ninjago” mas também não é divertido como “Lego Batman”, sendo um meio termo morno. O pouco que resta de Lego acaba sendo impedido pelos personagens live-action, já que a animação continua linda, mas nada é tão incrível quanto antes.

Na crista da onda! Aquaman domina bilheterias mundiais

A Liga da Justiça se separou temporariamente para dar vez aos filmes dos heróis solos. E, ao contrário do ditado que conta que "uma andorinha não faz verão", um certo peixão cabeludo parece conseguir fazer um agito no oceano.

A épica aventura do Aquaman ainda nem estreou em alguns países de grande audiência - nos EUA, a obra só chega às telonas no dia 21 de dezembro -, mas ela já fez um sucesso estrondoso em várias localidades, inclusive no Brasil, em que conquistou o primeiro lugar nas bilheterias com mais de R$ 31,446 milhões somente no primeiro fim de semana.

O filme dirigido por James Wan e estrelado por Jason Momoa chegou às telonas brasileiras em 12 de dezembro com sessões noturnas antecipadas, e no dia 13 de dezembro em circuito nacional, levando mais de 1,7 milhão de fãs para as salas de cinema somente neste curto período.

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O final de semana de abertura, incluindo a bilheteria das sessões antecipadas do dia 12 de dezembro, também foi marcado pelos recordes:

  • Aquaman é a maior abertura da Warner Bros. Pictures em 2018;
  • O filme do Aquaman também é a 2ª maior abertura de 2018 no Brasil;
  • Além disso, o longa-metragem do Aquaman é a 4ª maior abertura de todos os tempos para a Warner Bros. Pictures no Brasil;
  • E, surpreendentemente, o filme do Rei dos Mares é a maior abertura de um filme solo de super-herói no país.

“Os resultados deste fim de semana provam que o Aquaman é o rei das bilheterias, assim como dos Sete Mares. Estamos felizes com esses números extraordinários e animados para ver o grande público formado por fãs de cinema, apaixonados por filmes, aficionados pela DC e pelas famílias enchendo os cinemas nessas férias. Acreditamos que o boca-a-boca positivo sobre o filme levará esses resultados fantásticos para o próximo ano”, afirma Patricia Kamitsuji, diretora-geral da Warner Bros. Pictures no Brasil.

Critica do filme Aquaman | Os peixinhos do mar vêm na areia sambar

Aquaman pode não ser o filme que você quer, mas é o filme que a Universo Estendido DC precisa. Seguindo o caminho aberto por Mulher Maravilha, a nova empreitada da Warner parece se distanciar dos “fracassos” anteriores mudando o tom e estilo dos seus filmes de herói de uma maneira muito simples, abraçando a galhofa!

Parece paradoxal, mas a idéia funciona. O personagem Aquaman é um alvo fácil para piadas, como visto ao longo de todo o seriado Entourage. Não reconhecer a metalingüística do humor inerente ao personagem seria incorrer nos mesmos erros que minaram o sucesso de Liga da Justiça. Assim, James Wan entende que há espaço sim para piadas, e não apenas piadas típicas de filmes de ação, mas também um humor autodepreciativo, que brinca com o próprio personagem

Aquaman acerta onde os outros filmes da DC erram e por isso ele é tão essencial para o Universo Estendido da DC. Como um todo a produção ainda é inferior a Mulher Maravilha, mas graças a direção competente de James Wan e um roteiro fechado, o Rei dos Mares também se torna o rei da DC Entertainment.

Um tubarão de voz grossa vinha cantando a moda da roça

A estrutura narrativa do monomito (ou jornada do herói) funciona nos mais diferentes cenários, seja na Grécia antiga, em uma galáxia muito distante ou nos abissais oceânicos. Em Aquaman, James Wan e os roteiristas Will Beall e David Leslie Johnson-McGoldrick fazem um checklist exato da já consagrada estrutura narrativa marcando todas as caixas. Do chamado à aventura, passando (literalmente) pela barriga da baleia e o abismo, até a travessia do limiar e a consagração como senhor de dois mundos.

Com uma trama modelada em cima do aclamado arco dos quadrinhos O Trono da Atlântida (de Geoff Johns), a equipe entrega um filme fechado que funciona tanto como aventura solo e história de origem. Mesmo que um pouco atrapalhada, e obviamente nada inovadora, a jornada de Arthur Curry (Jason Momoa) até o Trono de Atlântida é exatamente o que o espectador espera encontrar no cinema, ao mesmo tempo em que não desaponta os fãs dos quadrinhos.

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Sem perder tempo contextualizando com os eventos de Liga da Justiça, James Wan entre direto na ação e não se prende nas várias narrativas paralelas emergentes, fato que abre margem para novos parágrafos em futuras edições da franquia, ao mesmo tempo em que deixa todos os personagens coadjuvantes extremamente rasos e sem desenvolvimento.

Mas como dito anteriormente, esse não é o filme que você quer, é o filme que o DCU precisa, assim, Aquaman faz algumas concessões para acerta o alvo, mesmo que não seja um tiro preciso no centro.

Um siri todo patola dedilhava na viola

Apesar de contar com visuais assinados pela Industrial Light & Magic e pela Weta Digital, entre outras, o filme apresenta várias inconsistências em seus efeitos especiais. Se as grandes tomadas de Atlântida são deslumbrantes, repletas de cor e vida, algumas cenas menores sofrem com efeitos pouco inspirados. Ao todo não há do que reclamar, mesmo que haja uma distinção muito grande de qualidade em diferentes cenas.

Além disso, a direção de arte acerta em cheio no visual da maioria dos personagens, apresentado versões idênticas aos quadrinhos — com destaque para o Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II), cujo design poderia facilmente cair no ridículo, mas é muito bem executado. Salvo algumas escolhas questionáveis de figurino, especialmente os relacionados à Mera (Amber Heard), a produção acerta ao conferir dignidade a um dos personagens mais satirizados dos quadrinhos.

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Um peixe espada grã-fino que tocava violino

O futuro do Universo Estendido DC nos cinemas ainda é incerto, com Shazam! confirmado para 2019, Aves de Rapina (E a Fantabulosa Emancipação de Uma Arlequina) e Mulher Maravilha 1984 previstos para 2020, ainda é cedo para afirmar que a Warner encontrou um estilo eficiente para suas adaptações, mas Aquaman pavimenta o caminho aberto por Mulher Maravilha e prova que existe esperança, mesmo que ela esteja no fundo do mar.

A direção de James Wan pode não ser incrivelmente inspirada, se apoiando inclusive em seus tradicionais jump scares (traduzidos aqui como explosões surpresa), mas é sintética. Muito bem equilibrado, o diretor mede bem seus momentos e ainda entrega algumas boas cenas de ação.

Aquaman promove uma piracema cinematográfica e garante pesca abundante no futuro da DC

Sem se destacar em nenhum aspecto, Aquaman é uma espécie de autocrítica da DC Entertainment que repensou seus conceitos e agora tenta encontrar uma linguagem mais dinâmica para traduzir seus quadrinhos para o cinema. O elenco recheado de talentos apresentam atuações interessantes que brincam com os personagens caminhando entre a canastrice e a dramaticidade, enquanto isso, James Wan conduz a ação com muita habilidade entregando cenas ágeis e empolgantes. Aquaman é sem sombra de dúvida um dos melhores filmes desse novo universo da DC nos cinemas, e mostra que o futuro da franquia pode respirar mais aliviado, mesmo que debaixo d'água.

Aquaman | Novo trailer legendado e sinopse

Metade humano e semi atlante, Arthur Curry (Jason Momoa) parte em uma jornada junto de seus aliados Mera (Amber Heard) e Vulko (Willem Dafoe) para encontrar o tridente do rei, uma arma mítica capaz de controlar os sete mares. O trio precisa cumprir seu objetivo antes de Orm (Patrick Wilson), meio-irmão de Arthur que pretende derrubá-lo e tomar o trono de Atlântida.

Perigo Na Montanha | Trailer legendado e sinopse

Quando Joe (Jason Momoa) e seu pai Linden (Stephen Lang) chegam até sua cabana, eles esperam apenas um fim de semana tranquilo e relaxante na floresta. No entanto, o que eles acabam encontrando é uma grande quantidade de heroina, que foi escondida na cabana por um grupo de traficantes, e quando os criminosos decidem recuperar seus "suprimentos", Joe e seu pai entram no modo de sobrevivência.