Moises Arias - Café com Filme

Samaritano (2022) | Trailer dublado e sinopse

Suspeitando que seu misterioso e recluso Sr. Smith (Sylvester Stallone) é na verdade uma lenda escondida à vista de todos, o jovem Sam Cleary (Javon Walton) começa a investigar a verdadeir identidade do seu vizinho. Vinte anos atrás, o vigilante superpoderoso de Granite City, Samaritano, foi dado como morto após uma batalha no armazém com seu rival, Nemesis.

A maioria acredita que o Samaritano morreu no incêndio, mas alguns na cidade, como Sam, têm esperança de que ele ainda esteja vivo. Com o crime em ascensão e a cidade à beira do caos, Sam assume como missão persuadir seu vizinho a sair do esconderijo para salvar a cidade da ruína.

A Arte de Ser Adulto | Trailer legendado e sinopse

Scott (Pete Davidson) é um caso típico de “síndrome de Peter Pan” desde a morte do seu pai, bombeiro, quando tinha 7 anos. Agora, com 20 e poucos, e tendo alcançado pouco ou nada, ele tem o, aparentemente inalcançável, sonho de se tornar tatuador. A sua ambiciosa irmã mais nova (Maude Apatow) vai para a Universidade, mas Scott continua a viver com a sua exausta mãe (Marisa Tomei), enfermeira, passando os seus dias ficando chapado, na rua com os amigos e em encontros secretos com Kelsey (Bel Powley), sua amiga de infância. No entanto, quando a sua mãe começa a namorar com Ray (Bill Burr), um bombeiro que não mede palavras, o relacionamento dos dois desencadea uma série de acontecimentos que forçarão Scott a enfrentar a sua dor e andar para a frente com a vida.

Critica do filme A Cinco Passos de Você | A distância entre nós

Caminhando sem medo sobre a fina linha que separa o romance do dramalhão, A Cinco Passos de Você traz para as telonas o romance homônimo de Rachael Lippincott. Abusando de clichês, o roteiro de Mikki Daughtry e Tobias Iaconis derrapa em alguns momentos, mas encontra seu caminho na direção dinâmica de Justin Baldoni e elenco afinado comandado por Haley Lu Richardson e Cole Sprouse.

Equilibrando o tom da narrativa com muita habilidade, o filme mistura leveza, sensibilidade e drama, com uma linguagem que expressa bem o  desafio de viver com uma doença crônica e incurável. Dialogando com naturalidade com o espectador, A Cinco Passos de Você não se desprende demasiadamente da realidade - afinal, o amor não cura tudo – preferindo tocar as pessoas com a sua sinceridade.

Tão perto e tão longe

Stella (Haley Lu Richardson) é portadora de fibrose cística - uma doença genética que afeta principalmente os pulmões - e passou sua vida inteira em hospitais por conta de seu tratamento continuo. Totalmente adaptada a uma vida presa em hospitais, a garota não se entrega a melancolia e no melhor estilo geração Z usa a internet para ventilar suas frustrações e compartilhar sua rotina em vídeos sobre sua rotina controlada.

Como era de se esperar, tudo muda com a chegada de um novo paciente. Will (Cole Sprouse) também sobre é portador de fibrose cística, mas diferente de Stella, seu comportamento rebelde e descaso com o tratamento agravam ainda mais a doença. Stella é obsessiva-compulsiva, algo que a ajuda na organização do seu tratamento, totalmente planejado e executado a risca. Enquanto isso, Will é totalmente alheio a tudo isso, aparentemente resignado a sua condição, o jovem não se importa em manter o penoso tratamento apenas para adiar o inevitável.

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Obviamente as diferenças entre os dois os colocam em rota de colisão e em tempo um aprende com o outro as alegrias de viver e a brevidade da vida como um todo. Entretanto, uma das particularidades da doença é a limitação de contato com outros portadores de fibrose cística, para evitar a contaminação cruzada – pacientes da doença são extremamente suscetíveis a transmissões bacterianas – forçando os dois a manterem no mínimo a seis passos de distância um do outro.

A premissa batida do romance adolescente ganha corpo no contexto da doença. Com momentos leves e outros carregados de dramaticidade, o diretor Justin Baldoni lança mão de vários artifícios para imbuir dinamismo a narrativa, equilibrando bem a realidade e a fantasia romântica. O roteiro tem algumas falhas e apesar de contar com um didatismo inteligente, a narrativa se alonga demais em momentos desnecessários, tornando o segundo ato um tanto arrastado.

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Cole Sprouse pode ser o maior chamariz, mas o destaque inegável é a Lu Richardson. O carisma da atriz consegue arrancar lágrimas e fazer sorrir. Outro destaque é a presença de Moises Arias, na pele de Poe, melhor amigo de Stella, o jovem tira um pouco do peso do segundo ato que, como dito anteriormente é desnecessariamente alongado.

Cinco espaços entre todas as coisas do mundo para recordar

Difícil não comparar A Cinco Passos de Você com A Culpa é das Estrelas, Um Amor para Recordar e outros romances adolescentes que combinam amor e limitações de saúde. Mesmo assim, A Cinco Passos de Você consegue entregar um filme interessante, mesmo com uma premissa nada inovadora.

O estilo dinâmico e o elenco carismático fazem o filme se destacar mesmo em um subgênero saturado

Mesmo com falhas, o filme se sustenta como uma das boas pedidas para fãs de romances adolescentes. Sem apelar para o dramalhão e sem se deixar levar pela fantasia, A Cinco Passos De Você emociona com sua leveza ao mesmo tempo em que apresenta o lado difícil de viver com uma doença incurável.

A Cinco Passos de Você | Novo trailer legendado e sinopse

Stella Grant (Haley Lu Richardson) tem quase dezessete anos de idade, vive conectada ao seu laptop e ama seus melhores amigos. Mas ao contrário da maioria das adolescentes, ela passa grande parte do seu tempo vivendo em um hospital como paciente com fibrose cística.

Sua vida é cheia de rotinas, limites e autocontrole - tudo isso é testado quando ela encontra um paciente incrivelmente charmoso chamado Will Newman (Cole Sprouse). Há um flerte instantâneo, embora as restrições determinem que eles devem manter uma distância segura.

À medida que a conexão se intensifica, aumenta a tentação de jogar as regras pela janela e abraçar essa atração. Para complicar ainda mais, Will desenvolve uma rebelião potencialmente perigosa contra seu tratamento médico. Stella gradualmente inspira Will a viver a vida ao máximo, mas ela poderá salvar a pessoa que ama mesmo quando um único toque ultrapassa os limites?

Crítica do filme Alien: Covenant | O perigo está lá fora!

A busca do ser humano por vida alienígena é incessante, incansável e inerente. Faz anos que tentamos fazer contato com os extraterrestres, muitas das vezes de formas incompetentes.

No cinema, a perseguição começou faz décadas e um dos marcos foi o próprio “Alien, O Oitavo Passageiro”, lá de 1979. Das mentes de Dan O'Bannon e Ronald Shusett, os xenomorfos vieram para dominar a raça humana — na telona e fora dela também.

As criaturas escabrosas ganharam outras adaptações ao longo dos anos e tiveram sua história ampliada. Todavia, demorou muito até resolverem contar um pouco do começo de tudo. Foi só em 2012 que a Fox liberou a produção de “Prometheus”, com a volta de Ridley Scott para mostrar não apenas como surgiram os Aliens, mas também a suposta origem dos humanos.

Com pedaços do roteiro levados pela força de um buraco negro, o filme dividiu opiniões, mas é inegável que a produção aguçou o imaginativo com novas evidências dos monstros espaciais. Agora, numa continuação quase direta, temos a oportunidade de retornar a este universo e entender melhor a lacuna entre o “O Oitavo Passageiro” e “Prometheus”.

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Em “Alien: Covenant”, somos convidados a embarcar na nave Covenant para uma viagem até os confins da galáxia, onde há um planeta suspostamente habitável, perfeito para a raça humana destruir e colonizar. Acontece que a viagem pode levá-los a um mundo escuro e perigoso, com uma ameaça além da imaginação — tá, todo mundo sabe o que tem lá, né?

Isso é tão Prometheus!

A história de “Alien: Covenant” é bastante simples. Estamos numa nave gigantesca, onde há quinze tripulantes, duas mil pessoas para colonização, um computador inteligente (que você já conhece de outros filmes) e, claro, um androide astuto — sim, você já viu esse rostinho em “Prometheus”, mas só para lembrar que existem vários similares, tá?

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A viagem vai bem, todos dormem, o novo planeta está logo ali. Até que dá tudo errado. Aí que a tripulação acorda para resolver os pepinos e pinta uma brilhante ideia. Nessa, de ir na contramão do plano e não ouvir a voz da sabedoria (que vem da senhorita Daniels — lembra da Ripley?), é que o barco corre o risco de afundar.

Sem entrar em detalhes, vale mencionar como a humanidade continua estúpida até num futuro distante. Claramente, temos aqui uma das piores equipes de todos os tempos reunida numa nave para “salvar” a espécie. É um sarro do começo ao fim, de tanta patetada. Então, se prepare, pois as chances de eles conseguirem sair vivos não é das grandes, viu?

Não consegue, né, Moisés?

É absurdo como novos roteiristas — e olha que estamos falando de John Logan, que escreveu “Jornada nas Estrelas: Nemesis”, e Dante Harper — conseguiram repetir as mesmas ideias de “Prometheus”, não no sentido amplo da história, mas nesse ponto de inserir personagens muito burros, que só têm a capacidade de acabar com todas as esperanças.

O clima similar ao do filme antecessor também faz sentido, já que a ideia era justamente dar continuidade à história. No todo, a história vai bem, mas há alguns exageros que dão até um desânimo na plateia. Ainda bem que, noutros casos, tem cenas chocantes que dão o impacto devido e mostram que Alien não é filminho para poupar violência ou sangue.

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Além disso, não posso deixar de comentar que, assim como já aconteceu em outros títulos da franquia, o roteiro de Covenant também prefere focar em cenas de exploração pouco relevantes do que em esmiuçar partes importantes. Nada fica desconexo, mas sabe aquela sensação de que poderia ser melhor? Então... Não é de se admirar se este filme começar a dividir opiniões, pois parece que os caras não aprendem com os erros mesmo...

O universo é escuro e cheio de terrores

Felizmente, os tropeços no script não ofuscam a grandiosidade desta produção. Quer dizer, em partes, a própria fotografia reforçada na penumbra faz este trabalho de obscurecer algumas cenas importantes, o que deixa os espectadores irritados pela falta de clareza nas imagens. São muitas sequências de ação, muitos personagens em tela e aí esse deslize é prejudicial.

Apesar disso, o design de “Alien: Covenant” é surpreendente. Não é de se admirar se ele for indicado em várias premiações — até porque merece todos os prêmios! O visual é coerente com os filmes antigos e a concepção aqui é perfeita, com cenários, naves, personagens e Aliens que surpreendem pela riqueza de detalhes. Efeitos de outro mundo mesmo!

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Agora, falando em bichos, o que são os novos monstrengos deste longa? Nunca antes na história do cinema pudemos ver tantas criaturas sinistras e zangadas numa só vez. Os Aliens ganharam mais força, dinamismo e motivação. Certamente, eles dão o tom perfeito para o terror. Os inimigos da trama são bem diversificados e as surpresas são excelentes.

Da mesma forma, a trilha de Jed Kurzel chega para embalar as cenas num tom bem sombrio. O filme é tenso do começo ao fim, com leves sons de ventania ao fundo, tambores que ecoam pela sala e notas intensas que lembram muito as músicas de Jornada nas Estrelas. A pegada dos sons mais clássicos também se faz presente no decorrer da trama. Boas ideias aqui!

O elenco desta continuação até tem nomes de peso, mas com personagens zoados, fica bem difícil conseguir se expressar e roubar a cena. Não é fácil desvincular ator e personagem, logo a impressão que fica é de que os protagonistas não conseguiram fazer um trabalho muito bom. No entanto, vale os créditos pelo esforço, tem que ser bom para abraçar um papel tão ruim. Os aplausos ficam mesmo para Michael Fassbender, um genious!

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E vamos combinar que se tem alguém que não tem a mínima culpa de inconsistências nos filmes dos Aliens é Ridley Scott. O cara é um maestro da ficção científica e mostra novamente em “Alien: Covenant” que sabe o que está fazendo. O diretor faz um incrível trabalho de exploração no planeta e reaproveita alguns conceitos de filmagem espacial. Esplêndido!

Com tantos pontos negativos, talvez ficou a impressão de que o filme é fraco, mas não é bem assim. O resultado de “Alien: Covenant” é bem positivo. Há conveniências e mancadas ao longo da trama, porém isso não impede o climão de tensão ao encarar os Aliens! Se você é um fã de SciFi ou de terror, a diversão é garantida.

Crítica do filme Ben-Hur | Nem todo épico vira clássico

A história de Judah Ben-Hur vem sendo contada pelo cinema há tanto tempo que já tem gente que acredita que o personagem fictício criado por Lew Wallace para o livro “Ben-Hur: A Tale of the Christ”, lançado em 1880, seja real ou faça parte da Bíblia. 

Adaptada para o cinema primeiro em 1925, pelo diretor Fred Niblo, e depois em 1959, na premiada versão dirigida por William Wyler, a saga do judeu Judah Ben-Hur agora retorna aos cinemas, desta vez sob o comando do diretor Timur Bekmambetov ("Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros", "O Procurado").

Com roteiro adaptado por Keith R. Clarke, "Ben-Hur" conta a história épica de um príncipe de Jerusalém, vivido pelo novato Jack Huston (conhecido por "Boardwalk Empire"), que cresce muito próximo do irmão adotivo Messala (Toby Kebbell). Depois de um desentendimento com a família de Judah, Messala se envolve com os romanos, em uma época na qual Roma está determinada a dominar o mundo inteiro, sai para lutar na guerra pelo lado romano e retorna a Jerusalém como um oficial de alto escalão desse exército. 

Envolvido sem querer com os zelotes, grupo de resistência à dominação romana, Judah Ben-Hur acaba acusado de um crime que não cometeu, condenado à escravidão por conta do ressentimento do irmão e outras mazelas que levam ao desenvolvimento de sua saga em busca de vingança contra o irmão.

Remake, né! ¯\_(ツ)_/¯

Nessa era de remakes, até que demorou pra um filme tão clássico entrar na lista de produções a serem refilmadas. E convenhamos, a galera que idealizou e conduziu este novo projeto foi bem corajosa. Vejam, estamos falando de um longa-metragem épico que não necessariamente se beneficia tanto das evoluções tecnológicas do cinema.

E não é qualquer filme, é um verdadeiro marco na história do cinema que, em 1959, já havia se consagrado com 11 estatuetas do Oscar e como uma produção de altíssima qualidade, inovando em vários aspectos.

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Assim, a equipe comandada pelo Timur Bekmambetov arriscou e muito quando decidiu refazê-lo. Levando isso em consideração, “Ben-Hur” consegue ser surpreendentemente bom. Não se trata de uma superprodução impressionante, porém, confesso que mordi minha língua quando subiram os créditos, pois o filme tem uma pegada bem diferente da esperada. 

Me acompanhe no passo-a-passo de porque isso acontece!

Um bom arroz com feijão

Um grande mérito do Timur e seus coleguinhas é que eles não foram muito ambiciosos, ou seja, não se propuseram fazer uma coisa incrível e transformar um remake em um novo clássico, nem nada disso. Em nenhum momento essa parece ser a pretensão nem na sua divulgação, nem no decorrer do filme, mesmo. É isso, um filme legal, sem inventar moda, fazendo bem o feijão com arroz antes de sair inovando.

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A impressão que fica para quem assiste o longa no cinema é de que o objetivo é simplesmente recontar a história de um outro jeitinho, pra quem ainda não existia quando a última versão foi lançada.

Assim, com recursos que antes não eram viáveis e com um outro olhar, “Ben-Hur” revela cenários modestos, mas caprichados, com uma bela fotografia, apesar de ficar devendo bastante para o filme de 1959 nesse sentido.

Se compararmos recursos dos dois filmes, o antigo foi muito mais imponente, com cenários bastante ousados e bonito, principalmente as construções. Enquanto o novo traz tudo de uma forma modesta e que às vezes até parece de baixo orçamento.

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O que compensa a simplicidade nos cenários, no entanto, é a trilha sonora, que é bastante adequada à proposta, com sons épicos e instigantes para as cenas mais agitadas. A trilha inclusive faz toda a diferença para as cenas mais agitadas de lutas e corridas com as bigas. E que corridas! Essa parte é um dos destaques do filme, que investe bonito nas cenas de ação, que mantêm o público com olhar preso na tela enquanto os esportistas competem.

Outro ponto positivo para o remake foi a escolha do elenco, que, com exceção de Morgan Freeman, opta por atores e atrizes novatos, o que traz um frescor para quem assiste. A não opção por galãs para incorporarem Ben-Hur e Messala permitiu muito mais verossimilhança e é um dos fatores que contribui para a simplicidade que faz de “Ben-Hur” um filme legal.

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Apesar disso, nenhum ator deixou a desejar a ponto de prejudicar o andamento da história. Jack Huston dá conta tranquilamente do papel, assim como Toby Kebbell. O resto é resto, já que a trama acaba ficando muito em torno dos dois. Ainda assim, vale mencionar a sempre bela atuação de Morgan Freeman no papel de Deus Sr. Ilderim e a participação bastante positiva do brasileiro Rodrigo Santoro como Jesus.

Falta um tanto pra ser épico de verdade

Nesse conjunto de boas atuações, trilha bacana, cenários modestos, porém ok, são dois os principais pontos negativos de “Ben-Hur”. O primeiro deles é a caracterização dos personagens, principalmente no que diz respeito ao figurino. 

Em algumas cenas, os personagens parecem estar vestidos para um passeio no clube, e não caracterizados para um filme que se passa contemporâneo a Jesus Cristo.  Parece que na maior parte do tempo o figurino está um pouco fora do lugar.

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O segundo ponto é a adaptação do roteiro, que tenta ser bastante fiel ao original. O problema é que nem tudo que funcionava na década de 1950 funciona atualmente, então alguns aspectos mais dramáticos não fazem muito sentido. Falo especialmente do final, embora não queira entrar em detalhes para não trazer muitos spoilers. 

Mas o fato é que em um determinado ponto o filme se perde um pouco e parece esquecer que é um filme épico, e não religioso, tornando o fechamento da história um pouco forçado. 

Apesar desses dois pontos, “Ben-Hur” é um filme interessante e que consegue prender a atenção do público por mais de duas horas sem deixar o espectador cansado. O tempo passa rápido, a história é interessante. Vale a pena ver, especialmente para quem gosta de épicos com essa pegada mais religiosa e não é lá tão exigente com estes detalhes épicos. Uma surpresa positiva frente a tantos remakes bem ruins que vêm sendo feitos.