Charles Dance - Café com Filme

O novo filme do Batman medieval, “Drácula: A História Nunca Contada”, mostra a já batida lenda do mais famoso vampiro de todos os tempos. A diferença é que a história é contada pela perspectiva do Príncipe Vlad Tepes (Luke Evans), e mostra todos os motivos que o fizeram se transformar de herói em monstro. O enredo é pautado totalmente nas lendas e mitos e praticamente em nenhum fato histórico.

Logo no início somos apresentados a Vlad, o Impalador, sobre seu passado no exército Turco e como ele ganhou seu apelido, enfiando a lança nos seus inimigos e inundando de medo o coração dos sobreviventes. Dessa forma ele conquista a segurança de seu povo e seu reino na Transilvânia do século XV. Acontece que a segurança e relativa paz é ameaçada pelo Sultão do Império da Turquia, exigindo mil garotinhos juvenis do reino para se juntar ao seu exército e conquistar a Europa.

Como o número é absurdo para os padrões transilvânicos, o nobre príncipe Vlad se desespera e parte em busca de mais poder, numa caverna escura e demoníaca. Lá ele encontra Tywin Lannister Caligula (Charles Dance), no único momento de suspense/terror do filme. Ele é um vampiro macabro que passa a maldição para Vlad, dando seu sangue para ele beber. Então o Impalador ganha os poderes e fraquezas dos vampiros, ficando impossibilitado de ser tocado pela luz do sol, tendo a pele queimada ao contato de prata pura e ao se entregar a sede de beber sangue no período de três dias, a maldição se tornaria eterna e irreversível.

Os diálogos são muitos superficiais e com exceção do próprio Drácula, não existe um desenvolvimento suficiente dos personagens. Eles aparecem, falam algumas coisas e morrem.
O filme todo é meio atropelado, a passagem do tempo não é muito clara e demora um pouco pra perceber se está de dia ou de noite. Por exemplo, o chefão do filme é o Sultão Mehmed II, que é descrito como alguém tão próximo quanto um irmão para Vlad, mas não vemos essa relação nas telas então não dá tempo pra se importar como isso. Outro exemplo é um personagem que aparece do nada e começa a chamar Vlad de “mestre”, some e volta a aparecer em uma cena da parte final do filme.

As locações são muito bem escolhidas e todas são espetaculares, assim como os efeitos especiais e a trilha sonora dramática. Aliás, se você assistiu os trailers e ficou empolgado com todas as cenas épicas, é bom saber que não vai ver muito mais que aquilo, e as batalhas não são tão legais quanto parecem. Os poderes vampíricos de Drácula vão sendo descobertos durante o filme, a força de mil homens, uma velocidade impressionante, e até mesmo controlar as nuvens com magia negra para não sofrer queimaduras de sol. Tudo se explica dessa forma, magia negra.

Mas o principal poder de Vlad é controlar os morcegos, além da capacidade de se transformar em uma nuvem de morcegos para voar e bater nos seus inimigos. Todos os seus problemas poderiam ser resolvidos dessa forma, mas por razões que só o clímax explica, ele escolhe usá-los como último recurso.

No final, tudo que ele fez foi para se proteger seu reino, sua esposa e principalmente seu filho. Então a supracitada transformação em “monstro” não é tão visível assim, ele tenta ser um herói até o final e acaba falhando em alguns pontos chaves. Mas nada monstruoso ou terrível, apesar do final desnecessário e pseudo romântico. Vale assistir pra ver os morcegos matando gente, mas é um filme bem meia boca.

Depois de nos impressionar com seu brilhantismo na série Sherlock, o ator Benedict Cumberbatch promete conquistar o mundo com uma atuação digna de Oscar em “The Imitation Game”.

Algumas cenas do filme foram divulgadas ontem no canal oficial da Weinstein Company. O primeiro trailer mostra um punhado dos atores que farão parte do elenco e dá uma noção da história.

A sinopse é a seguinte:

Benedict Cumberbatch estrela como Alan Turing, o gênio matemático britânico, lógico, criptologista e cientista da computação que recebeu a incumbência de quebrar o “Enigma code” dos alemães para ajudar os aliados a vencerem a Segunda Guerra Mundial. Depois da guerra, Turing ajudou no desenvolvimento de computadores da Universidade de Manchester, mas foi processado pelo governo do Reino Unido, em 1952, por conta de atos homossexuais, que o país considerava ilegais.

Esta biografia/drama de Alan Turing ainda conta com outros grandes nomes no elenco, incluindo Keira Knightley, Matthew Goode, Charles Dance (o Tywin Lannister de Game of Thrones) e Mark Strong.

“O Jogo da Imitação” (tradução literal do original, sendo um título que ainda pode mudar) tem estreia prevista para novembro de 2014 na Inglaterra e em outros países. Não há data programada para a chegada do filme aos cinemas brasileiros.

A aventura épica, que conta com Luke Evans (de "O Hobbit: A Desolação do Smaug") como protagonista e coestrelada por Sarah Gadon, Dominic Cooper, Diarmaid Murtagh e Samantha Barks, narra a história original de Vlad Tepes, o homem que se torna o Drácula.

"Nascido na época em quem a Índia se liberta. Algemados para a história."

No curso da meia-noite de 15 de agosto de 1947, quando a Índia proclama a independência da Grã-Bretanha, dois recém-nascidos são trocados por uma enfermeira em um hospital de Bombaim. Saleem Sinai, o filho ilegítimo de uma mulher pobre, e Shiva, o filho de um casal rico, estão fadados a viver o destino feitos um para o outro. Suas vidas se entrelaçam misteriosamente e estão intrinsecamente ligadas a jornada de um turbilhão de triunfos e desastres da Índia.

Quando humanos descobrem sobre a existência dos clãs dos vampiros e dos Lycan, começa uma guerra para erradicar as duas espécies. A vampira guerreira Selene consegue escapar da prisão e assume o comando dos dois clãs nesta guerra que terá um fim inesperado.

Thadeous é um príncipe preguiçoso, que prefere passar seu tempo fumando, bebendo e seduzindo donzelas, ao contrário do seu irmão mais velho, que enfrenta grandes aventuras e perigos mortais. Agora, ele precisa levantar o traseiro para ajudar seu irmão a defender o seu reino contra o bruxo Leezar.