Clint Eastwood - Café com Filme

Empoderadas | Conheça filmes com protagonistas mulheres cheias de conteúdo

Todos os anos, quando chega o Dia da Mulher, é aquele festival de indicações de clássicos da sessão da tarde com infinitos filmes água com açúcar, romancinhos e longas com protagonistas pouco consistentes ou que têm toda a sua história girando em torno de um grande amor.

Não tem nada errado com histórias de amor - muito pelo contrário, a gente também gosta muito. Mas, por quê estamos tão habituados a assistir apenas filmes sobre isso quando a protagonista é mulher?

Por isso, nesse ano o Café com Filme decidiu comemorar o 08 de Março trazendo algumas dicas de filmes com pratagonistas femininas cujas histórias desviam um pouco do caminho mais comum. Aqui vão ser desde relatos da vida real até ficções e desenhos animados - filmes que mostram que é possível criar uma trama interessante, inteligente e empoderada tendo mulheres no comando.

O próprio Oscar desse ano provou isso, com indicação a longas como "Estrelas Além do Tempo" em diversas categorias, além das animações "Zootopia", que levou a estatueta, e "Moana - Um Mar de Aventuras", e dos filmes "20th Century Women", "A Chegada", "Elle", "Jackie", "Florence - Quem é Essa Mulher", entre outros.

Demais, né? Embarque nessa onda e veja nossas sugestões!

Histórias Cruzadas

Por Lu Belin

Emma Stone acaba de ganhar o Oscar de Melhor Atriz por “La La Land: Cantando Estações”, mas ela já fez papéis bem mais profundos do que o da jovem e sonhadora Mia. E um dos exemplos disso é a aspirante a jornalista e escritora Skeeter Phelan, de "Histórias Cruzadas".

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Decidida a não casar-se apenas para reproduzir um padrão social e depois de se recusar a esconder seu brilhantismo atrás de um homem só porque a sociedade diz que sim, ela rompe com um padrão social - mas não para por aí. Skeeter decide contar o lado das mulheres negras que trabalham como empregadas domésticas no Mississipi durante os anos 60 - interpretadas por Viola Davis, Octavia Spencer, Carol Sutton . Quando começam a escrever uma coluna juntas, elas constroem uma improvável amizade e abalam as regras da sociedade.

De sua inesperada aliança, surge uma incrível irmandade, criando em todas elas a coragem para transcender os limites que as definem e a conscientização de que às vezes esses limites existem para serem ultrapassados, mesmo que isso signifique fazer com que todas as pessoas da cidade encarem os novos tempos.

Uma belíssima e necessária história, que todo mundo deveria conhecer, sobre mulheres que fizeram a diferença. “Histórias Cruzadas” é baseado no romance escrito por Kathryn Stockett e foi indicado ao Oscar em quatro categorias - melhor filme, melhor atriz principal, para Viola Davis, e Melhor Atriz Coadjuvante, para Jessica Chastain e Octavia Spencer, que inclusive levou o prêmio.

Logan

Por Thiago Moura

Apesar de estar classificada como coadjuvante no filme "Logan", Dafne Keen é uma jovem de apenas 12 anos que demonstra um potencial enorme, e certamente é a alma do primeiro filme do Wolverine que é realmente bom. Ela interpreta Laura Kinney, também conhecida como X-23 e clone do próprio Wolverine. Assim como seu "pai", ela possui uma rápida regeneração, maestria em combate corpo-a-corpo, duas garras de adamantium que saem de suas mãos, além de uma garra em cada pé.

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Laura representa a esperança em um mundo devastado onde nenhum mutante nasceu há 20 anos, e apesar de Logan relutar em aceitar a conexão entre eles, acaba aceitando o papel de pai e tutor. Claro que isso soa como algo cotidiano, mas é preciso lembrar que Wolverine é basicamente um animal furioso que é perseguido o tempo todo por pessoas que querem utilizar seu poder como uma arma para benifício próprio ou governamental, e a situação não é diferente com Laura.

Os enormes olhos castanhos de Dafne Keen e sua aparente fragilidade emprestam o tom de inocência de uma criança comum para X-23, mas é inegável que existe uma certa estranheza em seu olhar, e essa estranheza fica escancarada quando ela explode em fúria e massacra diversos soldados com as próprias mãos. Ela é basicamente muda, foi criada em um laborátório que a treinou para não possuir nenhum sentimento além de raiva e ainda assim é extremamente cativante e expressiva.

Ao contrário do que se espera, Logan não é quem salva, ensina e protege Laura mas justamente o oposto. Além disso, é um ótimo exemplo de heróina para todas as meninas que gostam de super-heróis e não tem uma boa representante ainda. Se a Fox quiser passar o manto do Wolverine para alguém, estaria em excelentes mãos.

Mad Max: Estrada da Fúria

Por João Gabriel

O fortemente premiado longa dirigido por George Miller, “Mad Max: Estrada da Fúria”, é o quarto filme da franquia que acompanha a saga do personagem Max Rockatansky (anteriormente vivido por Mel Gibson, e agora interpretado por Tom Hardy). Agora, ele está situado em um deserto insano e pós-apocalíptico, onde há a falta de água e gasolina. Os suprimentos são armazenados por um líder cultista denominado Immortam Joe (vivido por Hugh Keays-Byrne), que vive com um grande exército de serviçais dentro de um caminhão tanque.

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Okay, João. Acompanhamos a trajetória de mais um cara machista por aí em um filme de bombardeio e loucura? É aí que você se engana. O longa nos apresenta uma nova personagem que rouba a cena pro restante do filme. Seu nome? Furiosa (Interpretada por Charlize Theron)! A dominadora da Estrada da Fúria, que acaba se tornando a protagonista, possuindo as cenas mais bonitas e pesadas do filme.

George Miller consegue trazer um filme abarrotado de ação de altíssimo nível unido a fortes questionamentos sociais relacionados ao gênero feminino. Além de demonstrar muita força e inteligência, Furiosa é a personagem que mais representa a determinação e a união feminina na luta por um mundo melhor e igual entre homens e mulheres. Na minha humilde opinião, esse filme deveria se chamar “Mad Max - Estrada da Furiosa”

Menina de Ouro

Por Mike Ale

Quem disse que boxe é coisa de homem? Existe uma longa linha de filmes do ‘gênero’: "Touro indomável", "Rocky, O Campeão"… Todos com personagens masculinos se enfrentando nos ringues. Isso até 2004, quando Clint Eastwood resolveu contar a história de Maggie Fitzgerald (Hilary Swank). E a protagonista não fica devendo nada pra ninguém.

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A jovem determinada já começa o filme enfrentando sua primeira luta fora dos ringues: o machismo. Frankie Dunn (Clint Eastwood), um treinador durão e boxeador aposentado não aceita treinar a entusiasta pelo simples fato dela ser uma mulher, e pelo fato da moça já ser “velha demais”. Mas a persistência e a força de vontade de Maggie fazem Frankie perceber que ele está diante de uma grande lutadora (em todos os sentidos da palavra).

No decorrer da história a gente começa a conhecer mais de Maggie, sua família difícil, seu relacionamento conturbado com a mãe, e sua gana de vencer na vida. E em todos os aspectos, a gente torce por ela.

Um grande mérito do filme é justamente as cenas de luta. Nada de amaciar só porque são mulheres no ringue. Muito pelo contrário. A crueza e ferocidade dos golpes dão o realismo bárbaro de uma luta de verdade.

As motivações de Maggie são tão simples quanto complexas, ela quer simplesmente ser reconhecida por aquilo que faz de melhor: Lutar.

E ela luta. O tempo todo. A vida toda. Como toda mulher.

O Labirinto do Fauno

Por Carlos Augusto Ferraro Miorim

Em "O Labirinto do Fauno", Guillermo del Toro apresenta a sua “versão empoderada” de um conto de fadas. Subvertendo o estilo tradicional das donzelas em perigo e princesinhas indefesas, o filme traz três personagens femininas de destaque (Ofelia, Carmen e Mercedes) que lutam contra um mundo que tenta oprimir e subjugar a sua natureza independente.

Inclusive, se você prestar atenção, o filme passa no Teste de Bechdel (que é isso mesmo, clica aqui que a Lu te explica).

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Se você acha que "O Labirinto do Fauno" é apenas um conto de fadas está na hora de rever essa pérola do cinema. Por sinal, o filme foi indicado a seis Oscars e faturou três. Correndo o risco de entregar algum spoiler não posso deixar de falar um pouco das três heroínas do filme.

Primeiro temos a pequena a Ofelia, a protagonista da história. Ela pode ser uma princesa de um mundo fantástico e pode estar em perigo - seja nas garras dos monstros que encontra em sua jornada mística ou pelas mãos do seu terrível padrasto (nada de madrasta aqui, Cinderela), o Capitão Vidal -, mas em nenhum momento ela precisa de ajuda de alguém para encontrar o seu caminho neste labirinto.

Enquanto isso, Carmen, a mãe de Ofelia, é uma mulher forte. Um olhar mais atento revela que ela não é um objeto sem vontade própria, ela está ciente de suas escolhas e principalmente de seus desejos. Ela deixa bem claro que está com o Capitão porque se sentia solitária, e aí está a beleza da leitura do filme, que em nenhum momento a julga por ser humana e ter desejos sexuais e afetivos.

Por fim temos Mercedes. A guerrilheira espiã mostra o que acontece quando você subestima uma mulher. A mente machista do Capitão Vidal impede que ele perceba a força de Mercedes. A guerrilheira não luta apenas contra um regime fascista, mas contra toda uma cultura patriarcal misógina que oprime as mulheres.

Valente

Por Fábio Jordão

Baseados em uma triste realidade, muitos filmes com mulheres empoderadas apresentam histórias de violência, em que protagonistas sofrem algum tipo de agressão ou abuso e se libertam para revidar e reivindicar sua dignidade. Apesar das ações um tanto questionáveis (alô direitos humanos!), não há como negar que é gratificante ver a retribuição na mesma moeda — até porque a canalhice impera faz tempo.

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Entre tantos títulos com essa pegada, há um longa-metragem em particular que me chama a atenção pelas dúvidas que surgem na cabeça de uma mulher após passar por um episódio um bocado traumático. Em “Valente” (não é o filme da Disney), acompanhamos a história de Erica (Jodie Foster), uma radialista que vê seu noivo ser brutalmente assassinado, situação em que ela quase também virou uma vítima fatal.

Após tal ocasião, ela descobre dentro de si uma pessoa que lhe é totalmente desconhecida. Ela vaga pela cidade à noite, armada e em busca de vingança, em conflito consigo mesma. O roteiro é bastante comum, mas ainda é necessário para relembrar dos perigos, que são estampados diariamente em jornais do mundo todo. Recomendado para quem gosta de um suspense ousado e com muita ação.

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E aí, gostou das sugestões? Tem mais alguma para acrescentar? Conta pra gente nos comentários!

Crítica do filme Sully: O Herói do Rio Hudson | Preparar para impacto!

Fato: o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo. Fato: nem por isso nos sentimos extremamente seguros ao entrar numa aeronave.

Também, não é para menos, com o estardalhaço que a mídia faz em torno dos acidentes, é normal que as pessoas fiquem receosas cada vez que embarcam rumo aos céus.

Por mais seguro que seja, um avião não é infalível e está sujeito a defeitos mecânicos, interceptações da natureza, erros humanos e outros tantos problemas. Foi por conta de um incidente desses que, no dia 15 de janeiro de 2009, a aeronave comandada pelo Capitão “Sully“ (Tom Hanks) sofreu uma queda inesperada e colocou 155 vidas em risco.

No entanto, este caso teve um final feliz, pelo menos para os passageiros e tripulantes. O evento conhecido como “O Milagre do Hudson” marcou a história quando Sully pousou o avião danificado sobre o Rio Hudson. Ele virou um herói, mas também teve sua carreira ameaçada quando a companhia iniciou uma investigação sobre sua manobra arriscada.

O fardo do heroísmo

Ok, dá pra saber toda a história de Sully e sua manobra insana antes mesmo de entrar nos cinemas. O roteiro embasado numa história verdadeira, complementado com notícias de jornais e incrementado com depoimentos de pessoas que viveram o drama no famoso caso é um tanto evidente, então talvez não seja uma grande surpresa para alguns da plateia.

Só que é justamente o desvio do óbvio que faz “Sully: O Herói do Rio Hudson” ganhar a atenção nos primeiros minutos. A montagem do roteiro não se dá de forma linear, por isso você não vai sentar na cadeira e apenas assistir uma reconstrução dos fatos. Negativo, o filme segue por um caminho em que as peças do quebra-cabeça são apresentadas aos poucos.

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Mas se o filme não vai direto ao ponto, qual é a sacada para cativar o público? Não vou entrar em detalhes, porém é válido comentar a abordagem de temas controversos que envolvem situações milagrosas como as deste caso. O ponto principal é justamente o pós-acidente, em que começam investigações sobre o avião, o capitão, as condições, os riscos.

Enquanto o mundo todo olha para o milagre, a indústria e a mídia focam nas hipóteses, nas dúvidas e nas possibilidades. Para a população americana, Sully foi um verdadeiro herói, porém a companhia aérea precisa verificar a culpa dele no caso, já que simulações apontam para situações que poderiam ser muito menos perigosos.

É com base nessas pautas que o script joga uma série de possibilidades para o espectador refletir sobre casos similares. O entrelaçamento dos fatos com delírios, pesadelos e dramas de Sully deixam a trama ainda mais emocionante, uma vez que acompanhamos a perspectiva do protagonista de perto e vemos um lado mais pungente.

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O drama vivido por Sully também só funciona graças ao excelente trabalho de Tom Hanks, que simplesmente dá o seu melhor na interpretação de um homem com inúmeras dúvidas e que talvez tenha colocado tudo a perder ao arriscar tanto. A face de alguém em estado de choque, a insegurança em alguns momentos, a certeza em determinadas situações.

Hanks foi a escolha perfeita e novamente nos surpreende do começo ao fim. E o complemento de Aaron Eckhart na cabine deixa tudo ainda mais intrigante, pois o ator também se mostra extremamente cauteloso ao complementar os diálogos e dividir a carga de drama com o protagonista. Uma ótima dupla, que leva a plateia por uma verdadeira montanha-russa de emoções.

Tensão nas alturas

Em muitos momentos, Clint Eastwood nos leva para um lado mais sensível do acidente, mas há outra abordagem, bem mais estressante, recheada de aflição, que faz o coração bater no ritmo do perigo. Quando somos levados para dentro da cabine do capitão e recebemos o choque de realidade, a experiência cinematográfica muda completamente de figura.

As cenas internas no avião são muito reais e deixam o espectador muito apreensivo. O filme não precisa sequer se apoiar em trilha sonora. A música aqui é o pânico que sai de poucas palavras pronunciadas no microfone do avião. Quando a plateia ouve os recados nos alto-falantes logo acima das poltronas, não há nada mais que garanta a tranquilidade.

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Em uma sequência de quase dez minutos, Eastwood nos leva a compreender um pouco do medo, da nossa insignificância diante de eventos incontroláveis, de como tudo pode perder o sentido com uma facilidade indescritível. Ainda que sejam imagens num filme, quando experimentado no IMAX, as cenas internas do acidente são chocantes e tensas ao extremo!

Sully: O Herói do Rio Hudson” é um filme ousado, pesado, complicado, impactante, inacreditável. Definitivamente, é uma amostra de como o cinema pode mexer com a gente, ainda mais com eventos recorrentes e toda a amplitude da tragédia. Não é um filme para muitos, porém é uma ótima pedida para quem busca um choque de realidade e tensão.

Sully: O Herói do Rio Hudson | Novo trailer legendado e sinopse

Do diretor vencedor do Oscar Clint Eastwood (“Sniper Americano”, “Menina de Ouro”) chega o drama da Warner Bros. Pictures, "Sully: O Herói do Rio Hudson", estrelado pelo vencedor do Oscar Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”, “Forrest Gump - O Contador de Histórias”) no papel do Capitão Chesley “Sully” Sullenberger.

Em 15 de janeiro de 2009, o mundo testemunhou o “Milagre no Hudson”, quando o Capitão “Sully” planou com seu avião danificado até cair nas águas geladas do Rio Hudson, salvando as vidas dos 155 passageiros a bordo. Contudo, apesar de Sully ser saudado pelo público e pela mídia por seu feito sem precedentes na história da aviação, inicia-se uma investigação que ameaça sua reputação e sua carreira.

"Sully: O Herói do Rio Hudson" também é estrelado por Aaron Eckhart (“Invasão à Casa Branca”, “Batman – O Cavaleiro das Trevas”) no papel do copiloto de Sully, Jeff Skiles e a indicada ao Oscar Laura Linney (“A Família Savage”, “Kinsey – Vamos Falar de Sexo”, da série de TV “The Big C”) no papel da esposa de Sully, Lorraine Sullenberger.

Dia do Café | 5 filmes com cenas que envolvem essa bebida maravilhosa!

O que une todas as pessoas que colaboram escrevendo textos aqui para o Café com Filme é algo que foi pensado desde o início do projeto: fazer e falar sobre aquilo que gostamos. Por isso é que o idealizador batizou o site com duas das coisas que ele mais aprecia e nós não poderíamos deixar que justamente o Dia do Café passasse em branco.

É fácil se sentir estimulado a falar dessa bebida saborosa e que frequentemente é estudada por cientistas que apontam aspectos positivos e negativos sobre seu consumo. Amargo ou adoçado, o cafezinho possui vitamina B, antioxidantes naturais e minerais, além da cafeína, que atua no sistema nervoso central agindo como um tipo de calmante. Basta que, como tudo na vida, ele não seja consumido em excesso!

No cinema, a bebida aparece nos mais variados momentos e listamos cinco filmes em que ela ela aparece como um elemento de destaque na trama. 

Sobre Café e Cigarros (2003)

Uma comédia com onze curtas-metragens compostos por diálogos envolventes intercalados com muito café e tabaco. Os assuntos são variados: desde o modo como deve ser preparado um chá inglês até o uso da nicotina como insecticida para as pragas.

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Destaque para o elenco que conta com Roberto Benigni, vencedor do Óscar de melhor ator com o filme A Vida É Bela. A participação do cantor Iggy Pop também é destaque num dos diálogos mais engraçados do filme. Clique aqui para conferir esse trecho no YouTube.

Não Por Acaso (2007)

Sabe aqueles filmes que parecem uma colcha de retalhos, com histórias distantes que acabam se encontrando num único acontecimento? Com enredo semelhante à lógica dos consagrados Magnolia (1999) e Crash – No Limite (2005), o brasileiro Não Por Acaso reúne personagens com vidas muito diferentes.

Rodrigo Santoro faz o papel de Pedro, um jogador e dono de uma marcenaria especializada na construção de mesas de sinuca. Em certo ponto da trama ele acaba se encontrando com Lúcia (Letícia Sabatella), uma barista de grande sucesso.

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É interessante perceber que, segundo conta a própria atriz, Lúcia é uma personagem com ritmo bem acelerado, talvez por influência do cafezinho.

Impacto Fulminante (1983)

Sugestão do Fábio Jordão, esse filme é uma verdadeira relíquia dos filmes policiais da década de 80. Sem falar na admirável atuação do ator Clint Eastwood mantendo um típico perfil durão que caracteriza os principais heróis do gênero.

A cena mais divertida do filme é um tiroteio que acontece logo após o policial experimentar um café mais doce que rapadura. Embora seja meio brochante assistir à outra representação do herói branco e de olhos azuis que coloca ordem no gueto.

Café com Amor (2011)

No oeste da Filadélfia existe um café chamado Philly Grounds, onde a garçonete chamada Claire (Jennifer Love Hewitt) dá conselhos de amor, vida e assuntos variados para clientes do lugar. Com o tempo ela se apaixona pelo seu colega de trabalho Todd (Daniel Eric Gold) e ao mesmo tempo, novos problemas exigem sua atenção.

Trata-se de um drama que envolve uma paixão bem adolescente, mas contém uma história que se desenvolve com algumas surpresas.

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Um Parto de Viagem (2010)

Do mesmo diretor de Se Beber, Não Case, o filme mostra a aventura de Peter Highman (Robert Downey, Jr.) para chegar a tempo de acompanhar o nascimento de seu filho. Uma das cenas mais engraçadas do filme é quando ele e Ethan Tremblay (Zach Galifianakis) experimentam um café horrível!

E você, conhece mais filmes em que o cafezinho aparece com destaque? Mande sua sugestão nos comentários ;)

 

As casas escandalosamente caras dos nomeados ao Oscar

Somos educados a não sentir inveja e a estar satisfeitos com o que temos, mas às vezes é complicado não querer ter a vida dos atores de Hollywood, os autênticos privilegiados.

Como prova, esse post que elaboramos no qual você poderá ver 16 casas espetaculares de atores que este ano foram nomeados aos prêmios do Oscar e de outros que foram protagonistas em edições anteriores.

Se ler este post, quando acabar não só irá querer ter suas vidas, mas suspirarás por suas casas. De qualquer forma, não se pode ter tudo na vida e provavelmente a vida pessoal deles seja um verdadeiro desastre. Isso é pura estatística.

#1 Meryl Streep

É a atriz que tem mais indicações ao Oscar na história, nem mais e nem menos do que 19, e esse ano consegue a preciosa estatueta por sua interpretação no filme Into the Woods (Caminhos da Floresta), irá se igualar a grande Katharine Hepburn ao ter 4 delas em mãos. Seu êxito na vida profissional vem acompanhado de uma grande visão imobiliária.

É considerada por muitos como a grande dama do cinema e vendeu recentemente essa espetacular casa de 1.000 m² localizada em Hollywood pelo modesto preço de 4,5 milhões de dólares.

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Vía: Latimes y 1514risingglen

#2 Ethan Hawke

Existem celebridades que preferem as mansões ostentosas de Hollywood, e outras preferem casas antigas e com personalidade. É o caso do ator Ethan Hawke que comprou recentemente, por 4 milhões de dólares, uma casa geminada no Brooklyn que data do século XIX.

A casa, que esta cuidadosamente restaurada e de personalidade evidente pelos quatro cantos, possui 5 chaminés com revestimento de mármore e um grande pátio traseiro. O ator concorre na categoria de melhor ator coadjuvante pelo seu trabalho em Boyhood - Da Infância à Juventude filme que foi gravado durante 12 anos.

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Vía: Variety

#3 Julianne Moore

Se a justiça existe no mundo de Hollywood, Julianne Moore conseguirá este ano seu merecidíssimo Oscar. A atriz foi nomeada em 5 ocasiões e sempre tem ido para sua casa sem nada. Eu acho que perder não deve doer tanto se possui essa incrível casa no West Side de Nova York, na qual possa afogar as mágoas em grande estilo.

É um edifício de apartamentos do século XIX, avaliado em 13 milhões de dólares, que foi convertido em uma casa monumental. Moore concorre na categoria de Melhor atriz por seu papel no filme Still Alice (Para sempre Alice) no qual vive em primeira pessoa a doença de Alzheimer.

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Vía: ElleDeco y Sola en Nueva York

#4 Bradley Cooper

Ao contrário de muitos de seus colegas de profissão, Brandley Cooper prefere morar em um apartamento em Venice Beach, uma região residencial e um tanto boêmia da Califórnia, do que viver nas colinas de Hollywood. O apartamento, que mede 200m², é bastante minimalista e a decoração revela uma identidade masculina marcante.

Cooper enfrenta sua terceira candidatura ao Oscar como melhor ator por American Sniper (Sniper Americano), no qual trabalhou sob a direção de Clint Eastwood. Se para você a casa de Cooper parece pequena comparada a de seus companheiros, espere ver essas pequenas casas que medem 1 m².

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Vía: Urbansplatter

#5 Reese Witherspoon

Já tem um Oscar em seu poder, mas, parece que com um ainda não tem o suficiente. Reese Witherspoon é uma das favoritas para ganhar o prêmio de melhor Atriz graças ao seu papel no filme Wild (Livre), desde que permita a sua companheira Julianne Moore, a eterna candidata.

Witherspoon tem uma das casas mais acolhedoras de Los Angeles que por curiosidade possui mais banheiros do que quartos, um total de 6. Dizem os fofoqueiros de Hollywood que foi vendida por 10 milhões de dólares, mas a atriz não confirmou. Neste vídeo você pode vê-la mostrando sua casa espetacular.

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Vía: PopSugar

#6 Benedict Cumberbatch

Embora no Brasil ainda seja um grande desconhecido, o ator Benedict Cumberbatch é muito famoso no Reino Unido, seu país natal onde triunfou com a série Sherlock e com seus papeis nos filmes Cavalo de guerra, Star Trek: Além da escuridão ou Quinto poder, onde ele entrou na pele do ativista Julian Assange.

Agora que foi nomeado por sua interpretação do matemático Alan Turing em The imitation Game (O Jogo da Imitação) dizem que quer se mudar para Los Angeles onde esta interessado em comprar uma mansão toscana avaliada em 16 milhões de dólares e que possui 7 quartos.

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Vía: Dailymail y Jordan Cohen

#7 Keira Knightley

Apesar da fama que o cinema proporciona, existem aqueles que não renunciam suas origens. Keira Knightley é um bom exemplo disso. A atriz abre mão de viver em Los Angeles ou Nova York, centros potenciais do mundo hollywoodiano e mora em Londres junto com seu parceiro.

Faz somente um ano, a atriz comprou por 6,5 milhões de dólares essa casa de estilo muito britânico que possui quatro andares, adega própria e jardim bucólico. Knightley esta concorrendo ao prêmio de melhor atriz coadjuvante com Meryl Streep, entre outras atrizes, graças a sua interpretação no filme The imitation Game (O Jogo da Imitação).

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Vía: Curbed

#8 Robin Williams

A cerimônia do Oscar deste ano terá um momento em memória do ator Robin Williams que faleceu no verão passado. Williams ganhou em 1997 o Oscar de melhor ator coadjuvante por seu papel no filme Good Will Hunting (O Gênio Indomável) e foi nomeado em mais três ocasiões na categoria de melhor interprete.

O ator tinha no Vale de Napa (Califórnia) a Villa Sorrino, uma mansão com suas vinhas próprias, sala de cinema, piscina, casa de hóspedes e todas as comodidades que você pode imaginar.

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Vía: Pop Sugar

#9 Matthew McConaughey

Matthew McConaughey viveu na pele não ser valorizado pela academia de cinema americana. Não era até o ano passado, quando o ator alcançou sua primeira estatueta e ganhou por seu brilhante papel em Dallas Buyers Club (Clube de Compras Dallas), no qual trabalhou com o também vencedor do Oscar Jared Leto. Antes disso, foi durante anos considerado como o ator livre por excelência.

Não tinha residência fixa e vivia em sua caravana com a qual percorria a costa americana para surfar e seguir vivendo até as rodagens. Agora que é pai de família colocou a cabeça no lugar e comprou uma casa para criar raízes, mas não esquecemos seu antigo e peculiar estilo de vida. Este ano ele vai apresentar o prêmio de melhor atriz.

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Vía: AD

#10 Jared Leto

Existem os atores excêntricos e depois esta Jared Leto. O ganhador do ano passado do Oscar de melhor ator coadjuvante por Dallas Buyers Club (Clube de compras Dallas) entregará este ano a estatueta para a melhor atriz coadjuvante e é o ator que tem a casa mais estranha. Leto comprou uma ex – base militar, e como não poderia ser de outra forma, esta em Hollywood, possui 8 quartos e 12 banheiros.

A instalação foi construída nos anos 40 e funcionou durante 20 anos como estúdio de cinema de projetos militares. O ator “abraça árvores” levaria o prêmio da casa mais hipster. Ele a comprou por 5 milhões de dólares.

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Vía: El País y Pop Sugar

#11 Jennifer Aniston

A grande surpresa desta edição foi a nomeação de Jennifer Aniston como melhor atriz por sua interpretação no filme Cake - Uma Razão para Viver, fato que muitos qualificam como um desprezo. Na verdade o nome de Aniston soava com força em todas as apostas antes das nominações se tornarem publicas, mas se vê que a academia não chega a levar a sério o trabalho da californiana. Pelo menos a atriz pode se gabar de ser uma boa agente imobiliária.

Em poucos anos ela geriu 5 propriedades até que a pouco tempo conseguiu essa mansão de Bel Air e pagou por ela 21 milhões de dólares. A casa dispõe de 4 dormitórios, 3 chaminés e 6 banheiras. A namoradinha da américa sabe como fazer negócios.

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Vía: Homedsgn

#12 Leonardo DiCaprio

Se te chamou a atenção o desprezo da academia por Jennifer Aniston, mais escandaloso é o desprezo por Leonardo DiCaprio, que apesar de ser um dos atores mais talentosos e produtivos (já protagonizou mais de 20 filmes) só foi nomeado em 4 ocasiões e em todas elas foi para casa sem nenhum prêmio.

O interprete de O Lobo de Wall Street poderia ostentar o título do Lobo imobiliário de Hollywood porque é um dos atores que mais realizou compra e venda de casas no setor. Uma de suas últimas aquisições é essa casa em Palm Springs com uma clara identidade retrô e que foi desenhada em 1963 pelo arquiteto Donald Wexler. Esta avaliada em 5,23 milhões de dólares.

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Vía: Curbed

#13 Anne Hathaway

Você imagina ver o horizonte de Manhattan e a ponte do Brooklyn da sua sala, cozinha ou quarto? Anne Hathaway pode ver diariamente do seu apartamento, mas por incongruências da vida a atriz parece que não gosta. Se você se apaixonou pelo apartamento e se corrói de inveja, ainda tem a oportunidade para convertê-lo em sua casa, já que a atriz o colocou a venda. Para isso, terá que desembolsar 4,25 milhões de dólares.

Quase nada. Além de possuir esse lar incrível, Hathaway (de Interestelar) guarda em casa a estatueta que ganhou em 2012 pelo filme Os Miseráveis. Mas, como não se pode ter tudo, também será lembrada pela sua chata apresentação da festa de Gala do Oscar em 2011, uma das piores da história.

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Vía: Pop Sugar
Visto também em: Elle Decor

#14 Sarah Jessica Parker

Apesar de ser a atriz que já atuou em uma das séries mais icônicas e com mais seguidores de Hollywood, Sarah Jessica Parker não tem atraído muito êxito em suas apostas cinematográficas. Ainda assim cada vez que assiste a festa de gala de entrega do Oscar a atriz se destaca por seu estilo, por isso nos damos a ela o prêmio de melhor figurino.

Como seu álter ego na telinha Carrie Bradshaw, Parker possui uma casa no bairro de Greenwich Village em Nova York, que não a deixa invejar a casa do seriado: 5 dormitórios, banheira de design e closet dos sonhos. Esta a venda por 22 milhões de dólares.

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Via: ElleDecor

#15 Ashton Kutcher

Dizem que para ganhar um Oscar é preciso interpretar um papel em que o ator deva se transformar fisicamente de maneira extrema. Exemplos disso existem muitos, como Charlize Theron, Adrien Brody ou Matthew McConaughey. Mas esta suposição nem sempre é verdadeira e que não digam isso para Ashton Kutcher.

O ator acabou na sala de emergência durante as filmagens sobre a vida de Steve Jobs por seguir a mesma dieta do empresário da informática, e depois seu nome não apareceu nem entre os nomeados. Sorte que para consolar-se ele possuía uma mansão em Los Angeles capaz de cortar o soluço e que na época disputou com Justin Bieber. No final Kutcher levou a melhor. Agora que é pai a vendeu por 10 milhões de dólares.

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Vía: Pop Sugar

#16 Will Smith

Uma casa diferente, mas não por isso menos especial é a que tem Will Smith (de Golpe Duplo) e sua mulher Jada Pinkett em Malibu. Com o desejo de recuperar o natural e orgânico o casal apostou em construir uma casa que permitisse estar em comunhão com a natureza.

A casa, que abriga um estúdio de gravação, combina em sua decoração influências árabes, latino – americanas e persas. O ator, que é um dos fixos que todo ano vai à cerimônia de entrega dos prêmios, foi nomeado em duas ocasiões pelos filmes Ali e The Pursuit of Happynes (Em Busca da Felicidade).

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Vía: AD