Clint Eastwood - Café com Filme

Sniper Americano | Trailer legendado e sinopse

Membro das Forças de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos, Chris Kyle é enviado para o Iraque com uma única missão: proteger seus irmãos de armas. Sua precisão salva inúmeras vidas no campo de batalha e as histórias de suas corajosas façanhas se espalham até que ele receba o apelido de "Lenda”.

No entanto, sua reputação também está crescendo por trás das linhas inimigas, colocando sua cabeça a prêmio e tornando-o alvo principal de insurgentes. Ele também está enfrentando um tipo de batalha diferente à frente de seu lar: se esforçando para ser um bom marido e bom pai mesmo estando do outro lado do mundo.

Apesar do perigo e do preço pago pela sua família deixada em casa, Chris serve por quatro angustiantes vezes no Iraque, personificando-se no lema "não deixar ninguém para trás" nas Forças Especiais da Marinha. Mas ao retornar para sua esposa, Taya Renae Kyle (Sienna Miller), e para as crianças, Chris descobre que é a guerra que ele não pode deixar para trás.

Cinema: confira as estreias do dia 26 de junho

Olá cinéfilos e viciados em café de plantão. Adivinha que horas são. É hora de estreias!

Isso mesmo, para você que já viu todos os filmes que estão em cartaz ou que acha que tudo que está passando não é bom o suficiente para seu gosto apurado, saiba que novos filmes de alto nível estão chegando às telonas de todo o país.

Lembrando que nem todas as cidades e salas vão receber todos os filmes, então é sempre bom você consultar a programação local do seu cinema favorito.

3 Dias Para Matar

Kevin Costner é o novo Liam Neeson. Em “3 Dias Para Matar”, Costner é Ethan, um cara que manja de matar pessoas (assim como o mestre Neeson em Busca Implacável), mas que não está mais na vibe de ficar no emprego, porque ele quer dar atenção a sua família.

Só que os caras que pagam ele pra matar não vão deixá-lo abandonar a profissão tão fácil — e dão um jeito de fazê-lo ficar à beira da morte. Agora, Ethan vai ter 3 dias para cumprir uma última missão e conseguir um remedinho do bão pra conseguir realizar o sonho de ficar com a família.

Se a história não te convencer, o tiroteio e a pancadaria devem valer o ingresso.

Amazônia

Finalmente, chegou o grande momento de conhecer as aventuras do macaco Castanha. O que? Você não sabe quem é esse simpático macaquinho? Ele é o protagonista do filme-documentário “Amazônia”, que é um tipo de screensaver que vai mostrar a nossa floresta belíssima em 3D.

O editor Rafael Gazzarrini já conferiu o filme e disse que é bem bacana pra criançada. Leia a crítica completa de “Amazônia”.

Jersey Boys: Em Busca da Música

Clint Eastwood é o homem na direção e por trás do roteiro deste filme sobre a banda The Four Seasons. O longa foca na história do vocalista, mostrando como ele conheceu os demais integrantes e como, juntos, fizeram uma banda de grandes sucessos. Por tratar de música, pode saber que o filme tem muitas canções, ainda que não seja um daqueles musicais chatos, ele é voltado mais pra quem curte os hits do grupo.

O editor Douglas Ciriaco já conferiu o filme, então clica aqui pra ler a crítica completa de “Jersey Boys: Em Busca da Música”.

Muppets 2 - Procurados e Amados

E finalmente, depois de adiar inúmeras vezes, a Disney vai lançar a continuação dos Muppets no Brasil. No novo filme, os Muppets estão fazendo muito sucesso, mas acabam numa cilada quando um sósia do Kermit (aliado a um vilão terrível) resolve incriminar a turminha.

Paixão Inocente

O que acontece quando uma jovem (e sexy) estudante de intercâmbio se muda para uma pequena cidade e vai morar na mesma casa com um cara que está louco para fazer merda? Merda acontece! “Paixão Inocente” é o tipo do filme tenso que mostra as complicações que Keith (Guy Pearce) terá para lidar com essa garota e as situações calientes entre os dois.

E nossa lista de estreias acaba aqui. Então, qual filme você verá no cinema?

Crítica do filme Jersey Boys: Em Busca da Música | Uma boa história musicada

Musical não é o meu estilo de filme favorito, pois vi poucos e gostei de um número menor ainda. “Jersey Boys: Em Busca da Música” não é um musical de fato, apesar de tratar de música, aí sim um tema sobre o qual eu me interesso bastante, e consegue dar embalo à história de uma das bandas mais famosas das décadas de 60 e 70 em todo o mundo.

Inspirado no musical da Broadway de mesmo nome, a película é dirigida e produzida por ninguém menos do que Clint Eastwood e conta a história do grupo The Four Seasons, focando especialmente em seu vocalista, Frankie Valli (John Lloyd Young). O filme começa destacando as origens de Valli e Tommy DeVito (Vincent Piazza), seu amigo e futuro parceiro de banda, em meados dos anos 1950.

DeVito é um vigarista envolvido com a máfia e praticante de inúmeros delitos, o que acaba tendo influência direta no futuro do grupo. A dupla se junta a Nick Massi (Michael Lomenda) em um trio que, diante da decadência desse formato de banda, se vê obrigada a ir atrás de um quarto membro, é quando aparece Bob Gaudio (Erich Bergen) e a sorte dos quatro rapazes de Nova Jersey começa a mudar.

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A música, obviamente, é tema constante da película, e o filme está repleto de boas apresentações, o que ajuda a dar um bom ritmo à história. O roteiro, a cargo de Marshall Brickman e Rick Elice (também autores do livro no qual o musical é baseado), falha ao tratar de forma superficial da vida particular de seus dois principais personagens (Valli e Gaudio), deixando algumas lacunas que acabam “forçando” a emoção em certos momentos — por exemplo, quando Gaudio apresenta a Valli composição de “Can’t take my eyes off you”.

As atuações são muito competentes e ver o quarteto sobre o palco ou diante das câmeras convence o espectador de que ali estão mesmo os The Four Season, especialmente pela reprodução das dancinhas típicas do grupo. Nesse ponto, destaque para a ponta de Christopher Walken em Jersey Boys, no papel do padrino mafioso Gyp DeCarlo. Suas aparições são raras, mas marcantes, dando um toque de comédia séria à produção de Eastwood.

Aliás, o trabalho de Clint Eastwood por trás das câmeras na direção é também um dos destaques do filme. Isso porque ele consegue transpor um musical sem deixá-lo cansativo, criando um filme interessante, leve e gostoso de se assistir, equilibrando bem os momentos de comédia, drama e tensão. Jersey Boys mistura bem os atos musicais, as sacadas de composição de Bob Gaudio e capta também as tensões envolvendo o dia a dia de uma banda, com problemas de ego, ganância, inveja e, é claro, a convivência de um grupo em turnê. Eis aqui o ponto alto do roteiro.

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O figurino do filme é outro destaque, especialmente porque os trajes utilizados pelo grupo  mudam bastante conforme a sua ascensão, indo do paletó e calça social típicos da máfia ítalo-americana aos blazers clássicos dos quartetos que povoaram a cena pop-rock dos anos 60 e 70. Para se ter uma ideia da variedade, John Lloyd Young teria trocado de roupa 60 vezes durante as gravações de Jersey Boys.

Enfim, uma excelente direção e boas apresentações musicais acabam compensando a pobreza de detalhes do roteiro na hora de construir uma vida no plano de fundo da banda para cada um dos personagens ali descritos. Sem dúvida, o filme é uma boa opção para aquele dia em que o ingresso do cinema está mais barato, mas nada além disso.

Jersey Boys: Em Busca da Música | Trailer legendado e sinopse

O filme conta a história de quatro jovens que moram no subúrbio de Nova Jersey e se unem para formar o icônico grupo de rock dos anos 60 "The Four Seasons". A história de seus ensaios e seus triunfos é acompanhada das músicas que influenciaram uma geração, incluindo "Sherry", "Big Girls Don't Cry", "Walk Like a Man", "Dawn", "Rag Doll", "Bye Bye Baby", "Who Loves You" e muitas outras.

Esses sucessos clássicos são agora adotados por uma nova geração de fãs através do espetáculo musical que está em cartaz na Broadway há mais de oito anos e realizou turnês de sucesso por todo o mundo.

Curvas da Vida | Novo trailer legendado e sinopse

Gus Lobel (Clint Eastwood) tem sido um dos melhores olheiros de beisebol durante décadas, mas apesar de seus esforços para esconder isso, a idade está começando a afetá-lo. No entanto, Gus — que pode identificar um bom arremessador apenas pelo barulho da rebatida -- se recusa a ir para o banco de reservas no que podem ser os últimos innings (entradas) da sua carreira.

Ele pode não ter escolha. A diretoria do Atlanta Braves está começando a questionar seus critérios, especialmente com a mais disputada seleção de promissores rebatedores se aproximando. A única pessoa que pode ajudá-lo é também a única pessoa a quem Gus nunca pediria: sua filha, Mickey (Amy Adams).

Crítica do filme J. Edgar

John Edgar Hoover. Eis um nome que você provavelmente nunca tinha ouvido falar antes de ver alguma notícia sobre o mais recente filme de Clint Eastwood. O longa-metragem J. Edgar trata sobre a história do homem que deu início ao Bureau de Investigação Americano, ou seja, o FBI.

J. Edgar (DiCaprio) narra os acontecimentos importantes de sua carreira no FBI. De início, vemos Hoover em busca de um homem capaz de escrever sua biografia. Conforme ele vai detalhando os momentos importantes de sua vida para os diversos escritores, os espectadores vão acompanhando as situações que deram origem ao Bureau.

A história é contada de forma não-linear, característica que faz o público ficar atento a todo momento. O foco do texto de Dustin Lance Black parece ser as mudanças bruscas entre o passado e o presente de Hoover. Alguns momentos mais reveladores são lançados aos poucos, quebrando um pouco o ritmo biográfico e ajudando o filme a se manter impactante.

Durante essas transições de passado e presente entra uma técnica que não foi muito bem aplicada: a maquiagem. Ela convence em boa parte do filme, mas algumas cenas revelam certo descuido nesse quesito. Tanto Leonardo DiCaprio quanto Armie Hammer (Clyde Tolson) parecem ter rostos de borracha em alguns momentos. Na imagem abaixo, você pode entender do que estou falando.

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Para compensar esse “desleixo”, o filme apresenta uma fotografia de qualidade. Muitas cenas se passam em gabinetes ou ambientes fechados, porém, o longa não parece algo cansativo nesse aspecto. Os tons da película são voltados para cores mais frias, recurso que parece ser utilizado para denotar a época e a seriedade da história.

A musicalidade do filme é fantástica. A trilha sonora ainda não está disponível para compra, mas se você ficar atento ao áudio do trailer, tem ideia do capricho aplicado nesse aspecto. Só por curiosidade, o compositor da trilha é o próprio Clint Eastwood.

As atuações, de forma geral, são muito boas e, na minha opinião, Leonardo DiCaprio teve um desempenho exemplar. Ele interpreta um Hoover cheio de peculiaridades, parte delas vindas da mãe, outra provenientes de situações amorosas. E o Oscar? Bom, não vou nem comentar sobre isso, porque a Academia tem critérios que fogem à lógica

J. Edgar pode não ser o melhor filme de Clint Eastwood, porém, é um título bem construído que deve agradar até aos mais exigentes. O diretor/produtor do longa conduziu muito bem a trama e conseguiu mostrar um Hoover diferente. Particularmente, eu gostei muito do filme, por isso, recomendo para todos que gostam de tramas surpreendentes e bem desenvolvidas.