Eva Green - Café com Filme

A Cabana | Trailer legendado e sinopse

Depois que sua filha é assassinada durante uma viagem em família, Mack Phillips entra em depressão profunda e passa a questionar todas suas crenças. Em meio a uma crise de fé, ele recebe uma carta misteriosa ordenando que ele vá até a cabana na qual o corpo da sua filha foi encontrado. Apesar de suas dúvidas, Mack segue para o meio da mata do Oregon onde encontra três pessoas enigmáticas que mudarão para sempre a sua vida.

Crítica do filme O Lar das Crianças Peculiares | Bizarrices de Tim Burton

Qualquer título que venha acompanhado de "Dirigido por Tim Burton" já desperta a curiosidade. Seu estilo é icônico, marcado por uma estética sombria, personagens esquisitos e deslocados que sempre acabam tocando os sentimentos dos espectadores.  Peculiar, talvez seja uma palavra que o descreva bem. E ninguém melhor do que esse ser estranho para adaptar a obra "O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares", primeiro livro de uma trilogia escrita por Ransom Riggs.

Bem, "O Lar das Crianças Peculiares", é praticamente uma versão ainda mais bizarra de “X-Men”. Aliás, se os mutantes tivessem filhos com “A Família Adams”, seriam essas as crianças geradas. Elas não se encaixam no padrão, pois tem particularidades que não permitem que vivam normalmente em sociedade.

Mas ao contrário dos mutantes da Marvel/Fox, eles não possuem necessariamente superpoderes, e sim peculiaridades, como precisar de sapatos especiais feitos de chumbo para evitar sair flutuando para a atmosfera ou luvas especiais que evitam que tudo que entre em contato com sua pele pegue fogo.

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Uma curiosidade sobre a criação do livro, é que todos os “Peculiares” foram inspirados na coleção de fotografias vintage do autor, e a proposta inicial era que esse livro fosse apenas um compilado desses achados, mas a editora encorajou Ransom Riggs a criar uma história para essas fotos, e o resultado é bem interessante. Mas vamos nos ater ao filme.

Um mundo vintage a ser explorado...

Antes de sabermos do que se trata o tal Lar, somos apresentados a Jake (Asa Butterfield), o típico adolescente deslocado e sem amigos, mas que é bem próximo de seu avô, Abe (Terence Stamp). Desde criança, ele conta histórias inacreditáveis para o menino, e por mais que Jake queira acreditar, todos ao seu redor dizem que são apenas contos inventados.

Logo no começo e em uma circunstância improvável, Jake encontra Abe ferido, com os olhos removidos. Seu avô acaba morrendo na sua frente, após balbuciar coisas aparentemente sem sentido, mas que vão levar Jake até "O Lar das Crianças Peculiares”. Durante esse evento traumático, ele enxerga um monstro gigantesco que aparentemente seria o responsável pela morte de Abe, e o garoto passa a ser considerado louco, inclusive acreditando em sua loucura.

Em busca de respostas e para se recuperar do trauma, Jake parte com seu pai para uma ilha onde supostamente o Lar se encontrava, baseado em mapas e histórias de Abe. Lá, ele descobre que todos os contos eram verdadeiros, e encontra a casa onde vivem Srta. Peregrine (Eva Green), Emma (Ella Purnell), Claire (Raffiella Chapman) e outras crianças ainda mais esquisitas que ele, todas exatamente como nas histórias de sua infância.

Um mundo bizarro e imperfeito

Peculiaridades a parte, a atuação de quase todos os atores deixa um pouco a desejar. Descontando os atores mirins, muitos estão ali aparentemente a contragosto. De qualquer forma, Eva Green é sempre um deleite, e toda a sua caracterização a lá Tim Burton dão o toque especial para a personagem. Destaque também para Ella Purnell, que sabe exatamente o que fazer em todos os momentos. Há ainda o vilão Barron (Samuel L. Jackson), que não tem lá motivações muito fortes, mas que entrega o prometido.

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Os problemas de adaptar uma obra para outra mídia são imensos, mas independente das escolhas necessárias para a história funcionar, algumas falhas poderiam ser evitadas. As partes visualmente interessantes demoram muito para acontecer, e nesse tempo a relação entre Jake e seu avô poderia ser melhor explorada, algo bem relevante no original.

O interesse pela vida de Abe e o relacionamento dos dois é o que motiva toda a história, mas isso é pouco explorado. Ao invés, temos um garoto que não tem amigos e pensa estar maluco indo para uma ilha distante para talvez provar que tudo aquilo existe. Acaba ficando tudo bem superficial, focando nas partes onde os efeitos gráficos podem ser explorados no lugar de um desenvolvimento da história em si.

E por falar nos efeitos, em determinados momentos eles deixam muito a desejar, mas compensam em momentos chave. Os “Hollowgast”, seres invisíveis que caçam os “Peculiares” para devorar seus olhos, são criações dignas de Tim Burton, parecendo algo saído dos pesadelos direto para o Halloween, mas em determinados momentos a animação não convence, e isso tira um pouco da magia necessária para o filme funcionar.

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Além disso, o roteiro aposta em soluções simples e diretas, indo direto ao ponto e utilizando os personagens apenas em momentos chaves. Por exemplo, uma das crianças tem uma boca monstruosa na nuca, e sua participação é comer uma coxa de frango gigantesca e morder o braço de uma das vilãs na parte final, apenas isso. Nesse sentido o filme é de uma forma geral bem infantil, o que não é de forma alguma ruim.

A possibilidade de explorar um mundo novo e fantástico, assim como Harry Potter fez, é sempre fascinante. Mas nesse caso é apenas um reflexo pálido. O filme é divertido dentro das particularidades de Tim Burton, mas poderia ser algo bem mais grandioso. De qualquer forma, vale a pena conferir essa bizarrice e tirar suas próprias conclusões, que ao meu ver é uma esperança de retorno de Tim Burton a projetos que combinam muito com o estilo que os fãs aprenderam a amar, e que vem sido lentamente deixado de lado nos últimos anos.

Crítica do filme O Convite | Há convites que não devem ser aceitos

Ineditismo é uma coisa um tanto rara em filmes de suspense, já que muitos se aproveitam de velhos roteiros, bem como clichês, e apenas trocam alguns elementos para surpreender o público, que, muitas vezes, nem se toca das similaridades.

Não é por acaso que “The Invitation”, filme que chegou há pouco tempo no Netflix, vem despertando a atenção de muita gente. Apesar de ter uma história bastante simples, o longa-metragem de Karyn Kusama consegue prender a atenção do espectador com pequenas coisas.

A história do filme trata de uma situação um tanto bizarra, mas talvez aceitável para muitas pessoas.  Will (Logan Marshall-Green) recebe um convite de sua ex-esposa, Éden (Tammy Blanchard), para participar de um jantar entre amigos na casa onde viviam.

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Sem entender direito do que se trata a reunião, Will decide aparecer, junto com sua atual esposa, Kira (Emayatzy Corinealdi), para o tal jantar. Chegando lá, ele revê a ex-esposa após dois anos do término do relacionamento, bem como conhece o novo marido dela, David (Michiel Huisman).

Uma reunião dessas já não seria muito amigável em situações normais, mas o passado trágico dos divorciados deixa tudo ainda mais esquisito. Todavia, Will logo suspeita do comportamento da ex-esposa e de alguns convidados. A noite promete ser longa e qualquer atitude parece fora do normal.

Torta de climão com cobertura de tensão

Como você pode ver pelo resumo acima, a história de “The Invitation” não é extraordinária. A trama se apoia sobre um argumento simples, que é a questão da dificuldade em superar um antigo relacionamento. Contudo, o grande trunfo é a intensificação da tensão, com vários acontecimentos que deixam o espectador cada vez mais curioso e na defensiva.

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Ao chegar na casa para o jantar, Will é induzido a cair numa teia de mistérios. Ele conhece vários personagens peculiares, principalmente o novo marido de sua ex-esposa, e logo começa a suspeitar de que tem caroço nesse angu há muitos segredos guardados na sua antiga casa. Por trás de cada feição, o protagonista enxerga uma série de possibilidades que o deixam encucado.

Os diálogos são, em alguns casos, vagos e, noutros, um tanto esquisitos. Todos que estão ali parecem suspeitos e cada ação tomada nos leva a fazer várias perguntas em segundo plano. Será que essa reunião é uma história de vingança? O que aconteceu para Will e Éden se divorciarem? Quem são as novas pessoas que não fazem parte do círculo de amizades?

Sabe aquela pulga atrás da orelha? Então, ela não sai dali o filme todo...

São muitas indagações e o climão só aumenta. Curiosamente, o texto é de Phil Hay e Matt Manfredi, dupla que já escreveu coisas como “Fúria de Titãs” e “R.I.P.D. - Agentes do Além”. Desta vez, contudo, eles acertaram, pois não ficaram nos clichês e montaram uma história de suspense bastante interessante. O clima do filme é mais ou menos o que você vê no trailer, mas o roteiro toma rumos inesperados, o que é bastante positivo.

Paranoia constante

A história de “The Invitation” é o ponto principal do filme, porém parte do mérito se deve às boas ideias na execução. Primeiramente, temos um elenco bastante convincente, que, além de combinar com a trama, se mostra competente na hora de criar as discussões e embolar o espectador no meio da teia de mentiras e joguinhos sujos.

Os destaques mesmo ficam para Logan Marshall-Green (Will), Tammy Blanchard (Éden) e Michiel Huisman (David), que são os principais e, obviamente, são mais constantes nos diálogos. Logan mostra seu talento ao transparecer desconfiança em cada olhar e ação tomada. O ator — que já mostrou seu talento na série Quarry — é misterioso e combina perfeitamente com o personagem.

Bom, mesmo sem ter muita conexão com o restante da história, a primeira sequência do filme já acerta na dosagem de suspense, de modo que o espectador fica curioso para saber o que vai acontecer na sequência. A produção abusa de cenas desfocadas, aproximação de objetos e uma movimentação apertada em cenários internos. Tudo isso incomoda, mas no sentido positivo, já que a ideia é passar a sensação de desconforto.

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A fotografia do filme, ainda que bastante restrita, também colabora para a montagem da história. A casa isolada, os ambientes internos, a iluminação, a presença de penumbras e outros recursos contribuem para incrementar o suspense. Nunca se sabe o que há no outro cômodo, nem que segredos a casa guarda.

Agora, se tem uma coisa que funciona bem demais é a trilha sonora. Cada nota é introduzida com cautela, dando tempo para o espectador prestar atenção nos demais sons e aguardando o momento certo para apresentar uma continuidade que deixa a respiração cada vez mais ofegante. A música do trailer dá uma boa ideia do que é apresentado ao longo do desenvolvimento da trama.

Com tudo isso dito, fica o conselho para conferir de perto “The Invitation” na sua telinha em casa. É a pedida perfeita para ver no escurinho, com uma boa xícara de café e o som em alto volume. Só não pense em chamar ex-namorado para essa sessão.

Lea T vem ao Brasil para o Festival de Cinema do Rio

Celebradíssima na comunidade LGBTT, a modelo Lea T vai pisar em terras brasileiras em outubro para participar – e ser homenageada – durante o Festival de Cinema do Rio. Lea T. receberá o "Prêmio Suzy Capó - Personalidade Felix do Ano", que premia personalidades de destaque e que faz alusão à atriz e produtora cultural Suzy Capó, atuante na temática LGBT, que morreu ano passado. 

O prêmio será entregue a Lea T junto com o "Prêmio Felix", que seleciona os melhores filmes de temática LGBT. O Festival acontece entre os dias 06 e 16 de outubro e incluir diversas mostras competitivas, experimentais e com temáticas variadas, além do Rio Market, uma área de negócios que engloba um completo panorama do mercado de audiovisual da América Latina.

Neste ano, a programação desta área será dividida em quatro mercados segmentados: RioMarket TV, RioMarket Film, RioMarket Fashion & Film e RioMarket Advertising.

Mostra competitiva de documentários

Diversas faces do país estão na Mostra Competitiva de Documentários da Première Brasil. Em 2016, os seis filmes que concorrem ao Troféu Redentor na categoria apresentam temas atuais como ecologia, sexualidade, fama, música, drogas e esporte. 

A trajetória da primeira geração de artistas travestis do Brasil é o fio condutor de "Divinas Divas", de Leandra Leal. O grupo, que se apresentava na década de 1970 em Cinelândia repleta de cinemas e teatros, volta a se reencontrar para uma apresentação. Nos bastidores, elas trazem à tona memórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época. 

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Qual o poder de um fenômeno midiático? Beyoncé inspira uma legião de super-fãs dispostos aos maiores sacrifícios para ver sua diva de perto. O documentário "Waiting for B". mostra dezenas de pessoas que acamparam em frente ao estádio Morumbi durante dois meses, fizeram rodízios para guardar lugares e enfrentaram sol e chuva por um lugar na primeira fila. 

A música também está presente em "Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos", documentário sobre a big band que marcou os bailes de Pernambuco e que ainda se apresenta até os dias de hoje em datas comemorativas. No filme de Sérgio Oliveira, um retrato do sertão contemporâneo.

O diretor baiano Sérgio Machado, que acompanhou a rivalidade entre os pugilistas Luciano "Todo Duro" Torres e Reginaldo "Holyfield" nos anos 1990, vai atrás da dupla e reconta suas histórias em "Luta do Século". De infâncias miseráveis aos sucesso dos ringues, como ambos perderam tudo depois do auge e como uma revanche, mais de duas décadas depois, pode trazer de volta o brilho dos anos de glória.

O esporte não evitou que Marco Archer optasse pela vida de traficante internacional. Preso com 13.5 kg de cocaína escondidos em sua asa delta, ele ficou preso por 11 anos na Indonésia, antes de ser fuzilado. Em "Curumim", de Marcos Prado, reflexões sobre suas escolhas, seus últimos meses no corredor da morte e a esperança de ser libertado.

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Depois da grande seca que acabou com os estoques de água nos reservatórios da região do sudeste, a documentarista Eliza Capai resolveu investigar as faraônicas obras de reservatórios na região da floresta Amazônica. No boat movie "O Jabuti' e a Anta, ela colheu depoimentos da população ribeirinha, os pescadores e os indígenas que habitam as margens do rios Xingu, Tapajós e Ene. 

Sobre o Festival do Rio

O Festival do Rio foi criado em 1999 a partir da junção entre a Mostra Banco Nacional e o Rio Cine Festival, eventos que faziam parte do calendário cultural da cidade desde os anos 1980. De lá para cá, o Festival de firmou como um dos mais importantes do mundo e destino obrigatório para os principais destaques cinematográficos do ano.

O evento é realizado pelo Cinema do Rio e pelo Cima - Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente, responsáveis pela produção do Festival, realização da Première Brasil e pelo RioMarket, maior mercado do audiovisual da América Latina.

Alguns dos nomes mais importantes do cinema mundial já passaram pelo Festival apresentando seus filmes. Foram diretores como Roman Polanski, Costa-Gavras, Tom Tykwer, Dario Argento, Leos Carax, Im Sang-soo, João Pedro Rodrigues, Masahiro Kobayashi, Louis Malle, Carlos Saura, John Waters, Peter Greenaway, Stephen Frears, François Ozon, Todd Solondz e os irmãos Paolo e Vittorio Taviani; além de atores como Jeanne Moureau, Samuel L. Jackson, Marisa Paredes, Jeremy Irons, Forest Whitaker, Kylie Minogue, Willem Dafoe, Charlotte Rampling, Ricardo Darín, Danny Glover, Harvey Keitel, Helen Mirren, Isabelle Huppert e Jane Birkin, entre muitos outros.

Filmes da seleção de Cannes chegam à Netflix

Boa notícia para quem acompanha os festivais e costuma lamentar a ausência (ou a demora para chegar) dos títulos nos cinemas brasileiros! Alguns dos mais aclamados filmes do último Festival de Cinema de Cannes entrarão no catálogo da Netflix.

E um dos mais aclamados e comentados no Festival de Cannes 2016, “Divines”, já será disponibilizado com exclusividade para os assinantes Netflix da maior parte do mundo ainda no final deste ano. 

Vencedor da Câmera de Ouro, “Divine” sobrepõe drama, comédia e suspense ao acompanhar a trajetória de Dounia, uma garota forte, porém ingênua, que está disposta a enriquecer a qualquer custo. 

Vivendo em um bairro parisiense dominado pelas drogas e pela religião, Dounia está determinada a conseguir sua fatia de poder e sucesso. Com a ajuda de sua melhor amiga, ela decide seguir os passos de uma respeitada traficante até conhecer um dançarino, cuja sensualidade vira o jogo.

A estreia de Houda Benyamina na direção recebeu elogios da crítica e foi homenageada com a Câmera de Ouro, o prêmio concedido ao melhor primeiro longa de um diretor em uma das seleções do Festival de Cannes. A incrível atuação de Oulaya Amamra como Dounia também foi aclamada pela crítica.

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"Nós assistimos a 'Divines' antes de o filme ser premiado, elogiado pela crítica e ovacionado em Cannes. Percebemos imediatamente que estávamos diante de um filme extraordinário, e o adquirimos logo de cara", disse Ted Sarandos, chief content officer da Netflix. "É um grande prazer levar filmes incríveis para os nossos assinantes do mundo todo, e estamos muito felizes em poder apresentar o filme de estreia de Benyamina para todos os nossos assinantes."

"As emoções aproximam as pessoas e são um reflexo da sociedade. Graças à Netflix, 'Divines' atravessará fronteiras e o mundo poderá ver esta história universal de amor e amizade", disse a diretora Houda Benyamina. "Estou muito feliz com essa parceria com a Netflix." Assinantes Netflix do mundo todo, exceto da França, vão poder assistir a "Divines" no final deste ano. 

Veja outras aquisições confirmadas da Netflix em Cannes:

Wheelman

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Um dos títulos que mais gerou burburinho em Cannes foi Wheelman, filme do diretor Jeremy Rush estrelado por Frank Grillo, com estreia mundial na Netflix já anunciada para 2017. Joe Carnahan (The Grey, The A-Team) está produzindo o filme com a The Solution Entertainment Group, de Myles Nestel, e Grillo, que está fazendo sua estréia produzindo. Wheelman é escrito e dirigido por Jeremy Rush.

The Wheelman é Grillo - um motorista de fuga na corrida contra o tempo depois de um assalto a banco dá errado. Com um carro cheio de dinheiro e sua família na linha, o relógio está correndo para descobrir o que o traiu, e a única pessoa em quem pode confiar é sua filha de quatorze anos de idade. 

Mercenary

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Outro filme premiado em Cannes que os assinantes Netflix poderão ver Mercenary (Mercenaire), da diretora francesa Sacha Wolff. O filme acompanha a vida de Soane, um jovem wallisiano da Nova Caledônia que decide se tornar jogador de rugby contra a vontade de seu pai autoritário. Sobrevivendo por conta própria do outro lado do mundo, ele descobre em sua jornada à vida adulta que o sucesso tem seu preço.

Aquarius

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Quem também entrou na lista foi o brasileiro "Aquarius", do diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho. A má notícia para nós brasileiros é que o filme não entrará no catálogo brazuca da Netflix – até porque ainda não passou nem nos cinemas –, então teremos que esperar um pouco mais para conferir no streaming. 

Enquanto isso, a galera da América do Norte, Austrália, Nova Zelândia, Ásia, Reino Unido e do restante da América Latina poderão ver em breve a história de Clara, uma viúva de 65 anos, crítica musical aposentada e residente do edifício Aquarius, um prédio de dois andares construído nos anos 40 na Avenida Boa Viagem, em um bairro nobre do litoral do Recife. Todos os outros apartamentos já foram adquiridos por uma construtora que tem outros planos para o terreno, mas Clara se recusa a deixar o local.

The Day Will Come 

Este drama dinamarquês do diretor Jesper Nielsen tem criação e roteiro de Søren Sveistrup, conhecido por séries de sucesso como "The Killing". Ambientado nos anos 60, "The Day Will Come" conta a história de dois irmãos inseparáveis, Elmer e Erik. Aprisionados em um lar para meninos, eles travam uma batalha contra o tirano diretor Heck para conseguir a liberdade. 

Very Big Shot 

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Filme de estreia do diretor libanês Mir-Jean Bou Chaaya, esta comédia conta a história de Ziad e Joe, dois irmãos que mantêm um pequeno e lucrativo ponto de tráfico de drogas em sua pizzaria em Beirute. Com seu irmão caçula prestes a sair da prisão, eles decidem andar na linha, mas terão que enfrentar a ira de seu fornecedor.

Journey to Greenland 

Comédia francesa dirigida por Sébastien Betbeder. Dois atores parisienses na casa dos 30 anos decidem deixar a cidade e partir para Kullorsuaq, uma das ilhas mais remotas da Groenlândia. Em uma comunidade inuíte, eles aprendem os costumes locais e sua amizade é colocada à prova.

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No suspense do diretor indiano Anurag Kashyap, um assassino em série fascinado por um psicopata dos anos 60 trava uma batalha impiedosa contra um jovem policial. Mas nesse jogo de gato e rato, quem realmente está sendo perseguido?

E estes não são os únicos! Outros títulos exibidos no Festival de Cinema de Cannes ainda estão em fase de negociação com a Netflix. Aguardemos para saber o que mais vem por aí.

Pais e Filhas | Trailer legendado e sinopse

Nova York, 1988. Novelista mentalmente instável e viúvo (Russel Crowe) tenta criar sozinho a filha de cinco anos. Vinte anos depois a garota, já adulta (Amanda Seyfried), cuida de crianças com problemas psicológicos e ainda tenta entender sua complicada infância.