Felicity Jones - Café com Filme

Suprema | Trailer legendado e sinopse

A história de Ruth Bader Ginsburg (Felicity Jones), uma juiza da Suprema Corte. Ginsberg foi nomeada para o Supremo Tribunal no ano de 1993 pelo presidente Bill Clinton e, assim, sendo a segunda juiza mulher, depois de Sandra Day O'Connor.

Crítica do filme Rogue One | Cara, isso é tão Star Wars!

“Rebeliões são construídas em cima da esperança”

Com a chegada de Rogue One, nesta quinta-feira (15), a Lucas Film abriu a porteira para a produção dos filmes derivados da saga Star Wars. Com o rótulo “Uma História Star Wars”, o estúdio tem o plano de explorar os cantos nunca antes mostrados desse universo, se afastando da família Skywalker e dos Jedi, para exibir grandes casos e batalhas que aconteceram em segundo plano. 

Uma ideia ousada, visto que a franquia se construiu em cima dos guerreiros de sabre de luz e da família problemática que sempre anda pelos dois lados da força. 

O primeiro longa-metragem dissidente da contagem principal (Rogue One não é titulado como episódio, e até seu letreiro inicial é diferenciado) conta com a seguinte ideia: mostrar o roubo dos planos para a destruição da Estrela da Morte pela Aliança Rebelde, pouco antes do início do Episódio IV. 

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Sem cavaleiros Jedi, ele é apenas um conto sobre guerra nas estrelas, abordando vários personagens e planetas, até então secundários ou até mesmo nunca antes vistos. 

Então esqueça um pouco de O Despertar da Força, Rey, Finn e companhia. Vamos voltar alguns anos e falar sobre todos os pontos que fazem Rogue One o mais novo querido membro dessa família que todos nós amamos e que talvez possa ser o melhor feito até hoje.  

Há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante...

Primeiro vamos nos situar em que ponto da trama estamos exatamente. Rogue One se passa alguns dias antes do Episódio IV, Uma Nova Esperança, o primeiro filme feito em 1977. O roteiro gira em torno da fugitiva Jyn Erso, papel de Felicity Jones, a qual é recrutada pela Aliança Rebelde para ajudar a encontrarem seu pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen), engenheiro responsável pela construção de uma arma de destruição em massa para o Império. 

Aqui vai aquele “spoiler”: a arma em questão é a própria Estrela da Morte, que está na iminência de ser ativada e dizimar os primeiros planetas. 

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O rebelde responsável por conduzir a protagonista nessa missão é Cassian Andor, interpretado por Diego Luna. Juntos, a dupla forma ao longo da tarefa um time com demais veteranos, em destaque para Chirrut Îmwe e Baze Malbus, feitos por Donnie Yen e Jiang Wen, respectivamente. Forest Whitaker como Saw Guerrera e Riz Ahmed como Bohdi Rook completam o diversificado elenco. 

A força está tinindo e trincando 

Para analisar Rogue One é preciso começar falando sobre seu design de produção e efeitos especiais, antes mesmo de seu roteiro e direção – vou explicar o porquê: Não é tão simples quanto parece, nos dias de hoje, se criar um filme como Uma Nova Esperança, de 77. O cinema mudou muito, e todos aqueles efeito práticos de cena, como a própria Estrela da Morte feita em maquete, são pouco ou quase nem utilizados pelos grandes estúdios atualmente. 

Eles deram lugar aos efeitos digitais, criados diretamente em softwares. Ou seja, como você faz um filme agora para se parecer semelhante àquele feito há 40 anos? 

Esse desafio foi acertado em cheio pela equipe de produção da Lucas Film, a qual soube perfeitamente produzir esse longa para ele se conectar não apenas em história, mas também visualmente aos seus predecessores, se tornando um verdadeiro tributo aos filmes mais antigos. 

Aquela “tecnologia velha” e pouco usual, como as telas dos computadores que parecem jogo de Atari ou robôs quadrados, são predominantes nesse longa. 

O diretor Gareth Edwards, do remake de Godzilla, conseguiu um produto final digno de se chamar Star Wars. Seu trabalho de escalonamento e profundidade de objetos são espetaculares. Tanto as naves, planetas, os imensos Destroyers Imperiais e a Estrela da Morte são encaixados de forma natural e intensivas, dando a grandiosidade do filme ao espectador. 

Gareth Edwards não utilizou-se apenas de um amontoado de fan service – o que há bastante, diga-se de passagem – mas focou na proposta de criar um longa-metragem de guerra, misturado com drama, aventura e ficção científica que não ficasse refém da obrigatoriedade dos demais capítulos da saga. Se você chegou agora nesse universo, pode entrar e fica à vontade para assistir esse filme. 

Outros pontos de destaque são fotografia e trilha sonora. Greig Fraser, responsável pela reprodução visual, deu uma identidade única para Rogue One. Ele utiliza-se de planos bem abertos, sem medo de mostrar as paisagens ermas. O emaranhado de tons escuros se encaixam perfeitamente na trama, enaltecendo os tempos sombrios em que o Império Galáctico tem o poder, ou mesmo quando parte da Estrela da Morte aparece desfocada no horizonte, dando aquela sensação de medo e tranquilidade ao mesmo tempo.

Já nas primeiras cenas é possível confirmar a premissa. A busca do grande vilão principal Orson Krennic, feito por Ben Mendelsohn, para encontrar Galen Erso, mostram não apenas o começo do conto, mas principalmente a proposta visual, com o vazio reinando e a mesclas de cores frias com vento e chuvas interagindo com as personagens. Um início que deixaria o mestre Kurosawa orgulhoso.

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A música de Michael Giacchino dá a cadência aos fatos e, no grande terceiro ato, torna a batalha espacial um momento único, deixando todos na sala de cinema afoitos com as naves girando e atirando lasers para todos os lados, em conjunto com os bons e velhos X-Wings voando em sintonia.   

O Esquadrão Suicida que “deu certo”

Se o Episódio VII ficou com a dupla responsabilidade de rebootar a franquia e começar uma nova nos cinemas, é Rogue One que presta uma maior homenagem à trilogia clássica de George Lucas. Sem tirar todos os méritos de O Despertar da Força (leia a crítica aqui), o primeiro derivado é completo em termos de filme, e o fato de já ter uma (ou não precisar de uma) continuação está diretamente ligado ao seu sucesso. 

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O longa tem uma proposta simples e objetiva, a qual é executada com maestria. E, mesmo situado dentro do cânone já estabelecido, o filme guarda diversas surpresas e emoções, muito além do mero fan service. Seu terceiro ato, novamente, é o exemplo perfeito. Mesmo sabendo da conclusão daquela história, é possível se empolgar com a execução em tela, e/ou vibrar com apenas o retorno de Darth Vader, imponente, saindo das sombras em meio ao vapor.

É interessante notar que, mesmo sem os grandes Jedis e duelos de sabre de luz, esses elementos pouco fazem falta, e o filme se sustenta na equipe de desajeitados e suicidadas. Porque na hora que você tem um exército de Stormtrooper atirando em você, vale até rezar para a Força te ajudar a concluir a missão. 

Crítica do filme Inferno | Um símbolo despretensioso para a sua época

Quando foi lançado há 13 anos, o romance policial do escritor norte-americano Dan Brown, O Código Da Vinci, se tornou um marco na literatura mundial, e virou um best-seller em poucos meses. 

A temática ficcional que mistura suspense com religião chocou a comunidade cristã por propor uma história diferente de Jesus Cristo e de segmentos do cristianismo presentes na bíblia sagrada. Além disso, a linguagem fácil e estrutura de capítulos pequenos, divididos em duas ou três páginas, colaborou para propagar a fama do trabalho, tanto para bom, quanto para ruim. 

Após três anos, em 2006, tivemos a adaptação cinematográfica da obra, pelo diretor Ron Howard e grande elenco. A grande bilheteria, embalada pelo sucesso (e polêmica) do livro garantiu logo em 2009 a primeira sequência nas telonas, Anjos e Demônios – segundo livro sobre as aventuras do professor Robert Langdon – e também mais continuações literárias da franquia pela mão de Dan Brown. 

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Após esse salto de sete anos, Ron Howard e sua equipe de produção retornam para a terceira adaptação, dessa vez de Inferno, que é na verdade o quarto livro da saga, pulando o capítulo O Símbolo Perdido. De acordo com o próprio diretor, a escolha foi pela facilidade de adaptar o roteiro de Inferno, ao contrário de seu antecessor. 

A vida de Robert Langdon vira um Inferno

Se você não está familiarizado com o tema de Inferno, aqui vai uma breve sinopse. Ele é basicamente o mesmo dos outros filmes, focando na caça por segredos e antiguidades raras, porém com leves mudanças nos enigmas e obras de arte. 

Dessa vez sai o retrato da Mona Lisa e a andança no Vaticano pela correria por Florença e Istanbul. Os vilões também mudam: saem Opus Dei, Cavaleiros Templários e os illuminati para a entrada de... milionários ultrarradicais terroristas?!

O suspense integra a obra literária Inferno, do il sommo poeta da língua italiana, Dante Alighieri. Robert Langdon acorda num quarto de hospital em Florença, sem memória do que aconteceu nos últimos dias. A partir daí o professor se envolve em uma séria de confusões e planos mirabolantes para exterminar a raça humana com um vírus mortal, o qual só ele pode parar com seus conhecimentos sobre a obra magistral de Dante e sobre as entradas secretas nos museus italianos. 

Mesmo sem ter grandes nomes do circuito comercial, o filme tem uma boa equipe de atores. Tom Hanks retorna para o papel principal, ao lado de sua fiel companheira feminina, que dessa vez é interpretada por Felicity Jones. Os atores Omar Sy, Ben Foster e Irrfan Khan completam o rol de atuação principal. 

É interessante notar que o começo do filme empolga mais que o final. Ele busca se distanciar dos outros capítulos da franquia adicionando um ritmo frenético com cenas de ação sem explicação nenhuma, com a ideia de te puxar para o inferno próprio, sem fôlego e com muito suor. A mescla de cenas no presente com flashbacks aterrorizantes e obscuros do passado intensificam a proposta. E consegue o seu resultado, mas por pouco tempo. O início ‘quente’ dá lugar a um desenrolar e conclusão frios ao longo de 2 horas. 

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O inicial impactante vai se perdendo ao passar dos minutos, e logo se encontra na estrutura original das histórias de Dan Brown. Assim, a descoberta dos segredos do mapa do Inferno pintado por Sandro Botticelli acaba se tornando banal pelo desinteresse do próprio filme em si. 

O Inferno não é tão ruim assim

Salvo uma ou duas cenas de aula de história do prof. Langdon, na qual ele explica que o conceito atual de inferno vem diretamente da obra artística de Botticelli ou que o significado de quarentena remete à peste negra em Veneza, o longa não se encontra como suspense baseado em fatos históricos, ficando se balançando entre um blockbuster de ação e aventura de sessão da tarde. 

Se você é fã das aventuras do prof. Robert Langdon e de Dan Brown, Inferno é uma boa sugestão de entretenimento. Porém, para uma franquia que começou com a polêmica de questionar a divindade de Cristo e misturar religião com ciência, trazendo vários debates interessantes à tona, o terceiro filme da trilogia passa longe de se tornar qualquer ponto de discussão. Essa é uma história rumo ao ostracismo ideológico. 

Inferno | Novo trailer legendado e sinopse

Quando Robert Langdon acorda em um hospital italiano com amnésia, ele se reúne com a doutra Sienna Brooks para correr contra o relógio pela Europa para salvar o mundo de mais uma ameaça. 

Sete Minutos Depois da Meia-Noite | Novo trailer legendado e sinopse

Com uma vida cheia de problemas, Connor (Lewis MacDougall) tem a mãe (Felicity Jones) com câncer, a avó (Sigourney Weaver) que não gosta muito dele, um pai (Toby Kebbell) ausente e os colegas de escola não o deixam em paz. Seu único amigo é um monstro-árvore (Liam Neeson) com quem se encontra todas as noites para contar e ouvir histórias.

Rogue One: Uma História Star Wars | Trailer legendado e sinopse

A LucasFilm apresenta o primeiro filme derivado de Star Wars. Rogue One: Uma História Star Wars é uma aventura épica e totalmente nova. Em um período de conflito, um grupo de heróis improváveis se reúne em uma missão para roubar os planos da Estrela da Morte, a arma de destruição definitiva do Império. Esse evento chave na linha do tempo de Star Wars aproxima pessoas comuns que escolheram fazer coisas extraordinárias e que, ao fazê-las, tonaram-se parte de algo maior do que elas mesmas.