Stan Lee - Café com Filme

Diretor Scott Derrickson foi escolhido para o filme da Marvel, Doutor Estranho

Scott Derrickson, diretor de "O Exorcismo de Emily Rose" foi o escolhido para dirigir o filme do Doutor Estranho para Marvel. Ele já estava entre a lista de candidatos há algum tempo, juntamente com Mark Andrews (Valente), Nikolaj Arcel (O Amante da Rainha), Dean Israelite (Welcome to Yesterday) e Jonathan Levine (50/50)

 Derrickson confirmou com uma foto no twitter, dizendo "Meu próximo filme será Estranho", enquanto segura um quadrinho do herói.

Boatos de que Derrickson quer modificar o roteiro, embora ainda não se saiba quem vai escrever. 

E rumores maiores dizem que a Marvel se interessa que o herói Stephen Strange seja interpretado por Jared Leto, vencedor do Oscar por "Clube de Compras Dallas". Outros candidatos ao papel seriam Johnny Depp, Joseph Gordon-Levitt e Mads Mikkelsen.

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Todos estão com um pé atrás com os candidatos, mas apenas o tempo dirá quem está certo.

A Marvel está querendo expandir seu universo, e dessa vez com magia. Nos quadrinhos, criado por Stan Lee e Steve Ditko em 1963, o Doutor é um cirurgião arrogante que, depois de perder o uso das mãos em um acidente de carro, parte em busca de uma cura e acaba encontrando a redenção como o maior mago do universo Marvel. O filme deve explorar essa origem, e apesar de já existir magia nos filmes atuais, como o cajado de Loki e a Manopla do Destino, a explicação que os filmes passam é apenas "uma tecnologia avançada que os humanos não entendem". 

Mas o Doutor Estranho lida com magia de verdade, lutando contra demônios e seres de outras dimensões, além de se referir a artefatos e termos mágicos o tempo todo. A chance de ser algo tosco é bem grande, pois um cara gritando "PELO OLHO DE AGAMOTTO" pode ser bem estranho para o público mais leigo. A Marvel  vai introduzir a Feiticeira Escarlate “Os Vingadores 2: A Era de Ultron”, uma mutante que tem poderes de alterar realidade (ou, em outras palavras: magia). Mas a Marvel fez um acordo com a Fox e a palavra "mutante" não pode ser usada no filme, então a origem dos seus poderes será a magia mesmo. Resta esperar para ver como isso tudo vai ficar na telona. 

Crítica do filme Need for Speed | Vruuummmm

Vruuummmm... você vai escutar muito isso em "Need for Speed", filme que adapta a consagrada série de jogos de corrida para as telonas. Nada mais justo para um filme sobre carros e corridas, não é?

O responsável por isso – amantes das quatro rodas vão curtir – é um Mustang Shelby, mas não qualquer um. É o Mustang Shelby original, desenhado pelo próprio Carroll Shelby. A poderosa máquina é um dos astros principais do longa!

O responsável por dirigi-la é o protagonista Tobey Marshall, interpretado por Aaron Paul, nosso inesquecível Jesse Pinkman. Falando nisso, este é o primeiro trabalho de Paul depois do término de Breaking Bad, e o fantasma da série ainda paira sobre o ator.

Confesso que assisti o filme esperando a todo o momento que ele soltasse um “bitch”, mas não foi dessa vez. Saudosismo à parte, Paul dessa vez sai da necessidade de usar metanfetamina para a “necessidade de velocidade” (há, viram o que eu fiz aqui?). 

Voltando a resenha, existem dois modos de se analisar Need for Speed: O Filme. Primeiro, ele é fiel à franquia de corrida da Electronic Arts? Podemos dizer que sim, mesmo porque os jogos não tem uma história definida. O interessante foi encontrar alguns elementos dos games na película, como os diversos supercarros (óbvio né).

Aparecem no racha o Koenigsegg Agera R, Lamborghini Sesto Elemento, GTA Spano, Saleen S7, Bugatti Veyron e McLaren P-1 – mais de 7 milhões de dólares em carros! Além disso, para aqueles que são fãs da série, vão gostar de ver as perseguições policiais ao estilo most wanted e as belas paisagens que formam as pistas de corrida. 

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A segunda forma é olhar para Need for Speed como um filme de corrida. A comparação com Velozes e Furiosos é meio que automática, porém NFS se diferencia. Não foca tanto na ação e carros tunados, e suas corridas são mais naturais, do tipo, você sabe que o carro bateu e pegou fogo de verdade. O posicionamento de câmeras do diretor Scott Waugh ajuda nessas horas. Eu gostei do que vi, talvez porque estivesse com a expectativa lá em baixo, mas o longa tem suas qualidades. Apesar disso, não tem como não comentar sobre suas partes ruins. 

Esse é o tipo de história que, após cinco minutos, você já consegue prever tudo que vai acontecer. Já sabe quem vai morrer, já sabe que o herói vai para a cadeia por um crime que não cometeu, e que quando sair vai atrás de vingança. Já sabe que ele vai ficar com a bela moça no final – palmas para a bela atriz Imogen Poots – e que, depois de mil e uma confusões, ele vai ganhar a última corrida e vencer o mal.  

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Mesmo sendo um filme de puro clichê, "Need for Speed" consegue divertir, tanto nas piadinhas à la Praça é Nossa, quanto na aceleração dos carros. Vruumm Vruuumm.

Conheça um pouco mais de Peter Parker e seu relacionamento com Gwen

Afinal, como é ser o Homem-Aranha? Poucas pessoas viveram o papel desse herói tão idolatrado e certamente aqueles que tiveram a oportunidade realizaram um grande sonho. Atualmente, o ator Andrew Garfield atua como Peter Parker (e spiderman) nos cinemas.

A Sony Pictures Brasil aproveitou a temática para divulgar um vídeo que mostra uma entrevista rápida com ele e alguns momentos na caminha de Garfield rumo ao estrelato como Homem-Aranha. O featurette mostra desde a época em que ele foi escolhido para representar o personagem até o mais recente projeto do Aranha para os cinemas.

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O vídeo ainda conta com a opinião de alguns famosos, incluindo Stan Lee (criador do Spiderman) e Jamie Foxx (o Electro do novo filme). Andrew Garfield comenta que ele vive isso como um fã e sabe da importância do Spiderman para as crianças e os adultos que cresceram lendo as histórias em quadrinhos.

Peter e Gwen

Além do vídeo do Andrew Garfield, a Sony liberou um featurette com entrevistas e detalhes sobre a personagem Gwen (atual namoradinha do Aranha). No vídeo abaixo, você pode conferir a opinião de alguns envolvidos no projeto, incluindo o próprio Garfield.

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Stan Lee também comenta sobre a personalidade de Gwen e comenta que ela e Peter Parker sempre tiveram uma relação pitoresca. No fim, o drama dos dois se deve a vida dupla de Parker, o que dificulta o relacionamento. Será que eles vão continuar juntos por muito mais tempo?

O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro tem estreia prevista para o dia 1º de maio.

Crítica do filme Clube de Compras Dallas | Lidar com a adversidade é difícil

Ah... A vida. Essa cretina que nos prega algumas peças e nos coloca em cada cilada. A verdade é que mesmo sabendo dos infortúnios, vez ou outra, acabamos caindo nos encantos da vida e nos dando mal. O filme "Clube de Compras Dallas" vem justamente para contar o caso dramático de um homem que acabou abusando demais da sorte.

Baseado na história real de Ron Woodroof, um eletricista texano que é diagnosticado com o vírus da AIDS, o longa dirigido por Jean-Marc Vallée vem para mostrar a difícil aceitação e os problemas que permeiam este complicado quadro clínico. O tema não é novo, mas as situações no decorrer dão ineditismo à proposta. Adianto que a obra é espetacular!

Conheça o Ron

Ron Woodroof (Matthew McConaughey) é o típico machista que vive sua vida de eletricista, drogado, beberrão, pilantra e comedor. Tudo vai quase bem, mas é perceptível que a saúde dele vai de mal a pior. Logo, o protagonista descobre que é soro positivo e o filme que poderia ter um viés festivo acaba virando um drama daqueles.

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O primeiro choque vem quando ele recebe a notícia sobre a doença. Como outras tantas pessoas, o protagonista da história se recusa a acreditar e logo cogita que houve algum engano médico, ainda mais porque — estamos na década de 1980 e — isso era coisa de homossexual. A coisa piora quando ele recebe a perspectiva de que tem apenas mais trinta dias de vida.

Em uma época em que os tratamentos ainda estavam em testes, a mente de um paciente com esse tipo de condição fica turva e logo o desespero bate à porta. É interessante que Clube de Compras Dallas vem também para mostrar — e abrir espaço para discussão sobre — a questão da influência do governo, da medicina e da indústria farmacêutica na vida das pessoas.

É interessante que, presumo eu que, poucas pessoas de fato têm contato com esse tipo de situação, o que deixa o filme mais curioso. Mesmo tendo visto e ouvido coisas sobre a AIDS, o público talvez não tenha noção sobre os pormenores (ajuda médica ineficiente, amigos que não apoiam, o preconceito, as crises, as infelicidades) que dificultam a vida do portador.

É pra aplaudir de pé!

Matthew McConaughey está em seu melhor momento. Quer dizer, o currículo do ator texano é bem diversificado, mas parece que, de uns tempos para cá, McConaughey acertou em tudo que fez. Bom, mesmo que eles não levem o Oscar, é bom lembrar que a dupla protagonista deste filme (McConaughey e Leto) já faturou os prêmios no SAGA e no Globo de Ouro.

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Depois de participar em “O Lobo de Wall Street” (Hum hum...) e dar alma à série True Detective, ele conseguiu se superar e ir muito além do esperado. Sério. É difícil assistir ao filme sem pensar o quanto o cara teve de incorporar e aprender para conseguir se colocar na pele de um personagem de tamanha complexidade.

A começar pela aparência, que evidencia o quanto McConaughey teve de se esforçar para entrar “em forma” para fazer uma representação fiel e convincente. Quanto à atuação, não tenho a menor dúvida de que o ator tenha se superado e esteja apto a conseguir a estatueta da Academia — o problema é que o páreo está complicado com DiCaprio e Ejiofor na parada.

As primeiras cenas não são tão difíceis, mas ao descobrir sobre sua condição McConaughey nos convence de que estamos acompanhando um caso real. Ele consegue passar o drama, a tensão, as incertezas, o medo, a inconstância e a coragem de alguém que está na pior. Mesmo sendo um personagem dramático, o ator consegue tirar risadas dos espectadores.

Ainda que não conduza a maior parte das cenas, Jared Leto rouba a atenção em diversos momentos do filme. Interpretando o homossexual Rayon (amigo e parceiro de negócios de Woodroof), Leto abraça a causa de tal forma que é difícil acreditar que estamos tratando de uma atuação para um longa-metragem.

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A maquiagem e as roupas de Rayon são perfeitas, mas o que deixa o personagem chamativo é a incrível versatilidade de Leto em encenar e mudar sua voz para combinar com o papel. Ele está quase irreconhecível de tão convincente e dedicado. Não há dúvidas de que os prêmios concedidos foram merecidos e não fique surpreso se ele ganhar o Oscar.

O improvável deixa a história ainda melhor

A justificativa para o nome do filme só vem depois de um bom tempo, quando Ron Woodroof resolve abrir um Clube para ajudar (pela modesta quantia de 400 dólares mensais) a outros milhares de portadores do HIV. O nome do local é apenas uma faixada para que ninguém desconfie dos negócios de Ron e Rayon.

É engraçado pensar que não se trata de um filme, mas sim da história de alguém que fez muitos trambiques na vida real para conseguir drogas ilícitas. Contrabando de remédios provenientes do México, negociação com médicos de outros países, falsificação de prescrições e outras ideias malucas deixam o filme inusitado e divertido.

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Toda a trama é acompanhada de boas músicas. A trilha foca mais nas canções comerciais, portanto não há realmente qualquer razão para que o filme seja indicado em alguma categoria do tipo. Em alguns casos, aquele silêncio absoluto fala tudo e deixa a película dramática.

Quanto à direção, devo dizer que gostei de ver a variação de efeitos e tomadas que deixam o ritmo do filme diversificado. A escolha de alguns ângulos de câmera mais ousados também são bem-vindos, pois eles não causam estranheza e dão identidade própria ao longa. O figurino é fantástico. Jeans apertados, saias abaixo dos peitos, chapéus e outros elementos foram bem aproveitados e deixam o filme de acordo com a época.

É difícil comparar filmes e não é meu intuito dizer que um é melhor que outro. Assim, posso dizer que Clube de Compras Dallas é tão bom quanto outros títulos aclamados que estão nos cinemas. Ele é diferente e muito convincente.

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Temos aqui uma obra que é impactante e muito bem executada. Novamente, os elogios são para Matthew McConaughey e Jared Leto que dão vida ao filme. "Clube de Compras Dallas" é altamente recomendado para quem está cansado das porcarias comuns de Hollywood e quer ver o drama pelo qual muitas pessoas ainda passam.

O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro | Trailer legendado e sinopse

Todos sabem que a batalha mais importante do Homem-Aranha é a que ele trava consigo mesmo: o conflito entre as obrigações cotidianas de Peter Parker e as responsabilidades extraordinárias do Homem-Aranha. Mas em "O Espetacular Homem-Aranha™ 2: A Ameaça de Electro", Peter Parker descobre que um conflito ainda maior está à sua espera.

É ótimo ser o Homem-Aranha. Para Peter Parker (Andrew Garfield), não há nada melhor do que se balançar entre arranha-céus, ser um herói e passar o tempo com Gwen (Emma Stone). Mas ser o Homem-Aranha tem um preço: apenas ele pode proteger os nova-iorquinos dos inacreditáveis vilões que ameaçam a cidade.

Com o surgimento de Electro (Jamie Foxx), Peter precisa confrontar um inimigo muito mais poderoso do que ele. E com o retorno de seu velho amigo Harry Osborn (Dane DeHaan), Peter percebe que todos os seus inimigos têm uma coisa em comum: a OsCorp.

Trem Noturno Para Lisboa | Trailer legendado e sinopse

Raimund Gregorius (Jeremy Irons), afetuosamente chamado de 'Mundus' por seus alunos, é um professor de latim do ensino médio e um especialista em línguas antigas. Sua vida é transformada depois de um encontro misterioso com uma jovem portuguesa na antiga ponte de Kirchenfeld, na bela cidade suíça de Berna, que ele consegue impedir que salte para a morte nas águas geladas do rio.

Raimund fica intrigado, mas a mulher desaparece, deixando seu casaco para trás. Dentro de um bolso, ele descobre um livro de um médico português chamado Amadeu de Prado, com uma passagem de trem no miolo. Ele decide usá-la espontaneamente, partindo para uma jornada de aventura em Lisboa. Enquanto procura pelo autor, Raimund revisita um capítulo sombrio da história do país e desvela um trágico triângulo amoroso.

Ele é atraído para dentro de um misterioso quebra-cabeças onde os riscos são extremamente altos, cheio de intrigas políticas e emocionais. Por fim, sua jornada transcende o tempo e o espaço, tocando questões da história, da filosofia e da medicina, encontrando o amor e evoluindo para uma busca libertadora pelo verdadeiro sentido da vida.